Luciana era casada com João há quatro anos. Não tinham filhos, pois pretendiam se estabelecer profissionalmente e só depois pensariam em aumentar a família. Médica, especializada em clínica geral, prestou concurso público estadual e foi aprovada. Acabou sendo lotada em um município do interior do estado, cerca de 200km da capital. João trabalhava no escritório de advocacia do pai e não poderia acompanhá-la. Assim, acertaram que ela iria sozinha, mas voltaria pra casa nos finais de semana ou João iria até ela. Nos primeiros meses, esse plano deu muito certo, porém o cansaço acabou por dificultar as coisas. Luciana trabalhava a semana inteira e ainda teria de encontrar energia para pegar um ônibus na sexta-feira e viajar cerca de três horas para casa e mais três no domingo para voltar. Assim, os encontros semanais foram ficando quinzenais. Logicamente, ela começou a sentir os efeitos da distância. Matavam a saudade pelo telefone ou por chamadas de internet com webcam. Porém, não é a mesma coisa. Luciana sentia falta de beijos, carinhos, abraço e, claro, de sexo. Tentava compensar com masturbações no chuveiro, na banheira e na cama, mas era difícil.
Uma das tarefas do posto era fazer pequenas viagens para os distritos próximos em campanhas de vacinação, doação de sangue ou mutirões de exames. Era feito um rodízio entre os profissionais do posto e, como ela era casada e precisava viajar nos finais de semana, raramente era escalada. No entanto, uma das médicas teve um problema naquele final de semana e Luciana se ofereceu para substituí-la. Seria uma campanha de vacinação. Com ela, viajariam o motorista da topic, um enfermeiro e outro médico, doutor Alcides, 40 anos, casado e na mesma situação de Luciana, ou seja, a esposa morava na capital com os três filhos. Saíram na sexta-feira bem cedinho, chegando antes do almoço. Trabalhariam na tarde de sexta e durante o sábado todo, voltando no domingo. O primeiro dia de trabalho foi tranquilo. A cidadezinha compareceu em bom número ao posto montado na praça principal e não houve incidentes. No final do dia, exaustos, foram para o motel em que estavam hospedados. Havia reservado três quartos, o enfermeiro e o motorista optaram por dividir um. Por volta das oito da noite, Alcides bate no quarto de Luciana. Ela havia acabado de tomar banho e colocado seu pijaminha de seda, calça e camisa. – Oi, Luciana, desculpe aparecer aqui a esta hora. Você estava dormindo? – perguntou. – Não, Alcides. Aconteceu alguma coisa? – falou ela. – Não. Eu estava sozinho no meu quarto, os rapazes saíram, foram pra pracinha curtir a noite e eu pensei se você não gostaria de tomar uma cerveja comigo. Pode ser aqui mesmo – disse ele, mostrando um isopor com algumas latinhas dentro. Luciana estava cansada e aquela proposta não parecia muito correta, mas resolveu aceitar. Estava sem sono e uma cerveja cairia bem.
Alcides entrou e se sentaram em um sofá de dois lugares ao lado da cama. Abriram as primeiras latinhas e brindaram. – Não sei você, mas sexta-feira costuma ser o dia mais difícil pra mim, longe de casa. É quando bate mais saudade dos meus filhos – falou ele. – Eu não tenho filhos, mas pra mim também é difícil. A gente acaba acostumando, mas tem algumas sextas que são mais complicadas que outras – respondeu. – Eu sou casado há quinze anos. Dormir sozinho pra mim é a parte mais difícil. Às vezes, eu penso se vale a pena continuar nesse emprego, isolado aqui, sem companhia. Já tentei fazer minha mulher vir pra cá, mas ela não quer nem ouvir falar no assunto – disse. – Eu sei bem como é isso. Não sou casada há tanto tempo, mas dormir sozinha é horrível. Eu tenho uma amiga que, às vezes, convenço a passar a noite lá em casa pra me fazer companhia – falou Luciana. Os dois continuaram conversando e bebendo. Já entravam pela terceira lata e o clima foi esquentando. Alcides se aproximava de Luciana e começava a acariciar seu braço e seus cabelos. – Alcides, acho melhor nós pararmos por aqui antes que façamos algo que nos arrependamos depois – pediu Luciana com a voz trêmula de excitação. – Luciana, eu sei que nós somos casados, mas estamos ambos solitários aqui, carentes de afeto e companhia. Ninguém precisa saber, mas eu estou muito atraído por você. Você é linda. Quero te beijar, Luciana – disse Alcides, se aproximando cada vez mais dela.
Luciana foi esmorecendo, tentando evitar, mas os instintos foram tomando conta de seu corpo e Alcides a beijou. Ao sentir o toque dos lábios dele nos seus, Luciana gemeu baixinho e correspondeu ao seu beijo. Ele a abraçou e a puxou mais para perto de si. Pousou a outra mão em sua coxa e a pressionou delicadamente. O corpo de Luciana reagia, tremendo um pouco e começando a sentir espasmos de prazer. Alcides envolveu a língua dela em seus lábios e a sugou. Luciana gemeu mais alto, sua calcinha encharcou e ela se entregou de vez. Ele aproveitou e subiu sua mão pela coxa dela até espalmar sua boceta por cima do pijama. Sentiu como ela estava molhada e colocou a mão por dentro, massageando seu clitóris. Não demorou muito e Luciana atingiu seu primeiro orgasmo, contorcendo-se toda no sofá e se agarrando a ele. Alcides retirou a mão e pararam de se beijar. Sem resistência dela, sua blusa foi retirada e ela foi conduzida até a cama. Ali, Alcides terminou de despi-la, tirou sua própria roupa e se deitou por cima dela, penetrando-a suavemente. Voltaram a se beijar e se acariciar enquanto ele se movimentava lentamente, sem pressa, entrando e saindo da xoxota apertada e melada de Luciana. Os dois gemiam deliciosamente, ele sugava os seios dela e suas mãos apertavam as carnes macias da garota. Mudaram de posição, com ela ficando por cima, cavalgando. Beijavam-se e ele voltou a chupar seus peitos. Luciana teve mais dois orgasmos nessa posição até perder as forças. Terminaram a transa de ladinho, com Alcides engatado por trás, beijando seu pescoço. Ele perguntou se podia gozar dentro e ela disse que sim. Ele soltou um urro de prazer e encheu a boceta dela de esperma. Dormiram juntos.
No dia seguinte, ele saiu do quarto antes que ele acordasse para os dois colegas não o virem saindo de lá. Foram trabalhar e Luciana evitava ficar a sós com ele. Somente à tarde, Alcides conseguiu se aproximar de Luciana e iniciar um diálogo. Foi rápido e Luciana pediu que ele voltasse ao seu quarto mais tarde que conversariam. Alcides não sabia o que esperar dessa conversa. Porém, no mesmo horário do dia anterior, bateu a sua porta e a encontrou apenas com uma camisa longa e calcinha. Ele entrou e não conseguiu deixar de olhar pra ela naquela vestimenta. Ele quis começar a falar, mas foi interrompido. – Não precisa falar nada e, por favor, não se desculpe. Nós somos adultos e a responsabilidade pelo que aconteceu ontem foi nossa. Nós precisávamos daquilo e foi muito bom. Eu pedi a você que viesse porque eu ainda preciso. Quero dormir com você de novo, mas quero que seja apenas isso, sexo. Se você quiser transar comigo outra vez, sem compromisso, sem sentimentos, apenas físico, podemos dar muito prazer um ao outro. Mas, isso morre aqui, ninguém pode saber, ninguém – disse Luciana. Alcides aceitou, logicamente. Era tudo o que ele queria. Os dois se aproximaram e começaram um beijo tórrido. Abraçaram-se forte e se beijaram com muito tesão. Alcides encostou Luciana na parede e agarrou firme sua bunda com as duas mãos. Tirou sua camisa e caiu de boca nos seus seios. Luciana segurou sua cabeça e a pressionou contra os seios, gemendo alto e se esfregando nele. A boca de Alcides subiu para o pescoço dela e de volta aos lábios. Desta vez, Luciana prendeu a língua dele em seus lábios e chupou deliciosamente.
Os dois foram abraçados até a cama e caíram juntos com ela por cima. Luciana abriu a camisa de Alcides e começou a beijar e morder seu peito, arranhando-o com suas unhas. Ela estava bem diferente do dia anterior, muito mais selvagem e tesuda. Foi descendo com a boca, a língua e os dentes até chegar a sua calça. Abriu o cinto, o zíper e a desceu junto com a cueca. O cacete dele pulou estupidamente duro. Luciana segurou e o cheirou. Em seguida, começou a beijá-lo e lambê-lo, sugar as bolas e esfregar o pau no seu rosto. Punhetava e chupava a cabeça. Alcides gemia e urrava descontrolado, dizendo que ia acabar gozando se ela não parasse. – Então, goza. Ontem, fiquei com vontade de provar teu sabor. Goza na minha boca – disse ela e Alcides gozou, enchendo a boquinha de Luciana de esperma. Os dois transaram até depois da meia noite e dormiram exauridos. Na manhã seguinte, acordaram e resolveram tomar café da manhã no quarto mesmo. – Ontem à noite foi maravilhosa, você é incrível – disse ele. – Você não sabe como eu estava precisando de uma transa como aquela. Fazia tempo que eu não me sentia tão relaxada – respondeu ela nos braços de Alcides. – Pena que nós vamos embora hoje. Queria mais uma noite com você. Mas, podemos ir pra minha casa, o que você acha? – perguntou. – Eu acho que você está indo com muita sede ao pote. Lembra do nosso acordo de que morreria aqui? Agora, nós ainda não fomos embora. Se quiser uma saidera, eu estarei no chuveiro – disse Luciana. Ela se levantou e foi tomar banho. Alcides a seguiu e os dois transaram mais uma vez debaixo do chuveiro. Fecharam o final de semana com chave de ouro. Será que fecharam? Aguardemos.
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