De onde menos se espera - Cap 4

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 5895 palavras
Data: 13/10/2015 17:26:10
Última revisão: 13/10/2015 17:46:01
Assuntos: Amizade, Gay, Homossexual

Estou amando os comentários e espero que gostem desse capítulo... grande abraço a todos aos leitores....por favor comentem mais...é um grande incentivo... vlw..;)

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— bom dia garoto. — ele disse me abraçando.

— bom dia garoto. O que está acontecendo? — eu estava de queixo caído. O que você está fazendo aqui?

— seu pai me convidou pra ir com vocês pra chácara. Ontem, enquanto você dormia ficamos conversando e ele ligou pros meus pais. Ele pediu que eu não te falasse nada só pra ele ficar curtindo a sua cara de tristinho... — ele disse rindo.

— nossa pai, que maldade isso, mas gostei da surpresa, obrigado.

— de nada filho.

Fomos pra garagem e meu pai me fez um sinal pra ir atrás com o Cleyton. Eu estava meio sonolento e me deitei no banco.

— coloca a cabeça aqui amor. — o Cleyton disse e meu pai olhou pra trás sorrindo pra mim.

— você vai gostar de lá, é um lugar tão bonito.

— seu pai estava me contando ontem. — ele dizia me fazendo carinho no rosto.

A chácara não era muito longe e levava mais ou menos uma meia hora de carro. No caminho meu pai parou o carro num mercado onde se vende só produtos caseiros, ele desceu e perguntou se eu queria alguma coisa, pedi que comprasse uma compota de doce de abóbora com coco que eu adoro e o Cleyton pediu chiclets.

— você já fumou hoje?

— hoje não, mas fumei um ontem depois que saí da sua casa. — ele beijou minha testa e eu meio que torci o nariz.

— foi só um o dia todo. Eu estava tenso, seu pai é meio doido. Eu poderia ter mentido e falado que não fumei.

— tudo bem, não deve ser fácil deixar de uma hora pra outra.

— até que não é difícil, eu compro os chiclets e da pra se virar bem. Problema é que eu estou comendo mais.

— se alimentando direito você quer dizer, porque de certo nem comia, só fumava.

— era bem isso. Agora vem aqui que eu to doido pra te dar um beijo.

Nos beijamos e ele segurou forte minha cintura. Quando ele apertou eu soltei um gemido baixo. Ele beijou meu pescoço e passei minha mão por trás dele e levantei sua camisa.

— seu pai pode chegar.

— eu estou cuidando... — disse e dei uma conferida pra ver se ele estava duro.

— garoto levado, veio conferir se eu to de pau duro. Já conferiu, safado.

Eu sorri e coloquei a mão por dentro do shorts dele e senti que ele se ajeitou afastando as pernas. Fiquei com a mão lá dentro e ele relaxou o corpo. Ele estava entregue e desci minha mão até sua bunda, ele deixou que eu colocasse a mão por baixo e deslisei meu dedo até seu ânus. Fiquei massageando e beijando seu pescoço.

— pensei que não gostasse. — disse e ele abriu os olhos me olhando.

— gosto, continua, mas cuida o seu Jorge.

— uhum, está gostoso?

— está, gostoso demais. Enfia o dedo...

— quer?

— quero muito.

— seu gostoso. — disse e ele me beijou.

Dei mais beijo nele e pedi que ele se ajeitasse, meu pai estava voltando e entregou o chiclets pro Cley. Eu estava deitado com a cabeça na perna dele e levei meu dedo até o nariz. Estava cheirando sabonete, ela tinha tomado banho antes de sair de casa. Eu olhei pra cima e ele pegou minha mão levando meu dedo até meu lábio.

— chupa. — ele disse bem baixinho.

Chupei e ele fez uma cara de tesão.

Eu vi que ele estava cuidando o retrovisor pra ver se meu pai não estava olhando. Nunca pensei que ele fosse tão safado e eu tão fetichista. Ele tirou um chiclets do pacote e colocou um na minha boca. Lambi seus dedos e ele ficou doido. Vi ele sussurrando pra eu parar e fiquei quieto, acabei cochilando. Acordei com a voz do meu pai dizendo que tinhamos chegado.

Descemos e cada um pegou suas coisas levando até a casa. Vi o seu Alaor vindo, o caseiro, e nos ajudou a levar tudo pra dentro. Levamos o isopor com as carnes pra cozinha e a Dona Glória, a esposa do caseiro já estava passando um café fresco. Nos sentamos e meu pai disse que havia comprado um cavalo Manga Larga pra que eu pudesse montar. Fiquei maluco, fazia tempo que conversamos sobre o cavalo e ele me fez uma supresa.

— ele é manso?

— é sim. Está lá na baia.

— mandou construir uma baia só pra ele?

— claro.

— muito obrigado pai.

— de nada.

A dona Glória veio nos servir o café e o Cleyton não tomava café preto. Peguei uma lata de Nescal que eu havia levado pra mim e comecei a fazer um leite pra ele.

— quer gelado amor?

— quero. Quer que eu faço?

— já estou acabando, ta bom?

Percebi que ela ficou prestando atenção no modo que eu e o Cleyton nos tratávamos e fingi que não vi. Ela serviu os pães, os bolos e umas rosquinhas de coco que ela fazia e eu amava.

— amor, se sirva.

— vou pegar aquela rosquinha.

Meu pai tomava café quando terminou, chamou o seu Alaor pra ir com ele pegar os venenos pra carrapatos que ele havia pedido pro meu pai no começo da semana. A dona Glória me avisou que ia fazer pamonhas a tarde e se a gente queria ajudar. Disse que ia levar o Cley pra conhecer a chácara antes e que depois do almoço, se ela quisesse, a gente ia buscar o milho. Ela fez que sim e saiu. O Cley não parava de comer e lógico que era pela abstinência do cigarro.

— onde já se viu um rapaz tão bonito fumando desse jeito. — disse e ele mordia uma fatia de pão.

— Luquinha, come isso amor, que pão mais gostoso.

— seus pais não tem caseiros não?

— dificilmente vamos pra lá. Meu pai não gosta muito de mato, já minha mãe adora. A chácara foi herança do meu avô. Tem um caseiro que toma conta de tudo, mas meu pai nem liga muito. Minha mãe só não vai tanto por causa do restaurante.

— meu pai adora vim pra cá. Ele gosta de cuidar de tudo. Quando o seu Alaor não pode ir até a cidade buscar o que precisa, meu pai pede pra alguém entregar ou ele mesmo leva, se não tiver trabalhando.

— seu pai é muito atencioso. Ele gosta de cuidar das coisas de perto, inclusive a gente. — ele disse e rimos.

Ele pegou mais uma rosquinha de coco e saimos pra fora. Ficamos caminhando pela chácara. Fomos na baia ver meu cavalo e ele era lindo, preto e muito bem cuidado. Pedi pro Alaor celar o cavalo.

— eu não vou montar nesse bicho.

— claro que vai, ou vá a pé.

— adoro quando você fala assim. — ele disse baixo e disfarçando pro seu Alaor não ouvir.

— então monta comigo.

— e você sabe guiar?

— tenha dó, lógico que eu sei.

Meu pai pra assuatar o Cleyton disse a ele que eu não montava uns cinco anos. Aí que ele ficou mais preocupado. O Alaor celou o Thor, eu havia acabado se batizar o cavalo e perguntou se o Cleyton queria dois pelegos. Falei que não precisava pois a cela dava pra nós dois, vantagem de ser magrelo. Eu subi e meu pai ajudou o Cley.

— e se eu cair?

— não vai cair amor. Segura na minha cintura. Está pronto?

— não... droga!

Sai e ele se agarrava em mim desesperado. O cavalo era muito calmo e obediente, manso como um cordeiro. Fomos mais devagar para podermos aproveitar mais a paisagem. Levei o Cley até o pomar e ele se encantou com tantas frutas. Realmente era lindo ver a maioria dos pés carregados com frutos frescos. Quando passamoa perto de uma macieira eu parei o cavalo e o animal pegou um fruto.

— que cavalo esperto. — o Cley disse e demos risada.

— quer descer um pouco amor?

— quero, minha bunda está doendo.

— e eu nem fiz nada com essa bunda.

— engraçadinho. — ele disse rindo.

Amarrei o Thor na macieira e ele adorou, ficou comendo as maçãs enquanto o Cley e eu fomos dar uma volta. Estavamos longe da casa principal e logo mais a frente havia um lago de onde era retirada a água para molhar o pomar. Tinha uma pequena casa de madeira onde a bomba d'água ficava. Demos a volta pela casinha e ficamos sentados um pouco abaixo da porta na beira do rio. Do outro lado só se via mato e nada além disso. Como não era fundo onde estávamos dava pra ver os peixes nadando. Havia um bando de garças sobre a copa de uma árvore. Era um pequeno pedaço do paraiso. Me sentei e o Cley se sentoi atrás de mim. Fiquei entre suas pernas e ele beijava meu pescoço.

— adorei ter vindo. — ele dizia e me beijava a nunca.

— meu pai me surpreende. Ele é demais.

— eu gostei dele, de verdade. Só que eu gosto mesmo é do filho dele.

— gosta?

— gosto muito. Ele é um tesão e bem safado.

— interessante isso.

Ele colocou a mão por dentro do meu short e começou a me masturbar bem devagar. Me virei um pouco e alcancei sua boca e nos beijamos. Meu corpo ardia de desejo e senti seu pênis duro.

— deita um pouco pra trás e abre as pernas.

Fiz o que ele pediu e senti ele descendo os lábios até meu pênis. Meu corpo vibrava e sua língua percorria desde meu ânus até até a cabeça do meu pau.

— delicia. — disse.

— melsinho gostoso.

— bebe tudo, se lambusa.

Ele sugava meu pré-gozo e deixou a mão toda melada. Pediu que eu abaixasse seu short junto com a boxer e ele passou a mão melada no ânus. Eu fiquei maluco e virei ele de costas pra mim, abri suas nádegas e lambi seu ânus melado de pré-gozo.

— que cuzinho gostoso.

— que tesão. Faz amor comigo?

— mas aqui? Assim?

— aqui..e assim. Ou você acha que seu pai vai deixar a gente dormir juntos lá na casa?

— acho que não.

Ele se abaixou e tirou uma camisinha e um sachê de lubrificante da carteira. Foi para trás da casinha pra ver se não havia ninguém e voltou. Eu estava preocupado. Nunca havia transado com ninguém; e se eu fizesse tudo errado? Ele veio até mim e me beijou.

— eu nunca transei com ninguém. Pode rir. — disse.

Ele ficou parado me olhando e se sentou no meu lado.Subiu o shorts e abaixou a cabeça.

— temos um problema então Lucas.

— vai terminar comigo, né?

Ele começou a rir. Ele ria e eu estava morrendo de vergonha. Não sabia o que fazer e queria sumir da frente dele.

— me solta. Você está rindo da minha cara, da licença.

— amor...amor...espere. Eu não estou rindo de você, bom, também, mas eu estou rindo da gente.

— não estou te entendendo.

— na verdade eu estou rindo mais de mim mesmo. Porque pensei: caramba, o que dois virgens vão fazer nesse mato agora?.

— Cley, não brinca comigo. Você ficou com aquele menino.

— e dai? Ele foi o primeiro menino que eu fiquei e nem fiz com ele o que a gente fez lá em casa. Que tipo de pessoa você acha que eu sou?

— tipo que já tinha transado...só isso. Você veio já querendo transar comigo e eu não sei nem onde começa ou termina as coisas, que vergonha.

— imagine... acontece que eu não estou mais aguentando ficar perto de você sem ficar de pau duro e cu piscando. E em casa também está assim, eu começo a pensar em você e olha aqui como ele fica...

Olhei e a calça dele estava marcada. A gente começou a rir e vimos o quanto somos idiotas. Pedi que guardasse as camisinhas e o lubrificante. Ele guardou e nos sentamos de novo do jeito que estávamos, só que sem aquela pregação. De repente escutamos um barulho e quando olhei pra trás era meu pai.

— ah, vocês estão aqui. Eu estava passando pelo pomar e vi o cavalo amarrado sem vocês perto, aí vim verificar a bomba.

— o Cley achou bonito aqui e paramos pra olhar. Senta aí pai.

— não, vou deixar vocês dois. Só não vão pra muito longe a cavalo. Estou na casa.

— ta bom pai.

Quando ele saiu eu fiquei aliviado dele não ter pego o Cley "cavalgando" em mim. Não seria uma cena muito agradável. Meu pai se foi e me sentei no colo do Cleyton de frente pra ele.

— quer dizer que você ia me dar?

— ia, você não quer?

— e se eu te falar que também estava doido pra transar contigo...

— então, eu não sei se consigo ser ativo contigo. Eu não sinto vontade, mas desde quando te vi, nosa, já imaginei você me pegando de jeito.

— você é um puta safado.

Me levantei e deitei ele na grama, abaixei seu short e comecei a cheirar se pênis pela cueca. Seu cheiro me dominava e fui tirando a cueca devagar com a boca. Ele ficou duro de novo e comecei a passar a língua em todo o pênis. Eu cheirava e esfregava meu rosto e delirava com aquele cheiro de suor e mijo que ficava.

— você adora esse cheiro, não adora?

— gosto. Não sei por quê, mas quando senti esse cheiro a primeira vez eu fiquei doido. Vira de bruços, vai!

Ele se virou e eu beijava suas costas desde a nuca até os pés. Subi minhas mãos segurei suas nádegas. As cenas de um filme que assisti vieram na minha cabeça e abri com cuidado passando a língua naquele cu rosado. Ele estremeceu e deu um leve gemido. Eu cheirava e lambia sua bunda como se fosse o doce mais gostoso do mundo. Passei saliva no meu dedo e fui penetrando devagar.

— está doendo?

— não, está gostoso. Vou relaxar mais.

Ele relaxou e fui massageando. Eu percebi que cada vez ia abrindo mais e cuspi direto. Fui abrindo e fechando sua bunda e o meu cuspe ia entrando. Coloquei a ponta da língua e fui empurrando até que entrou um pouco. Que delicia, ele gemia baixo e dizia que me amava.

— me passa a camisinha e o lubrificante?

— ta no bolso do shorts, vai devagar por favor.

— pode deixar amor, nem eu quero te machucar.

Coloquei a camisinha e tirei minha camiseta pra ele poder deitar sobre ela. Ele se ajeitou e continuou de bruços. Despejei o lubrificante em seu ânus e espalhei o resto no meu pênis. Me posicionei sobre ele e fui forçando devagar.

— hummm... está entrando.

— dói?

— doi um pouquinho, mas da pra aguentar.

Senti que ele relaxou e empurrei um pouco mais. Ele prendeu meu pênis e pedi que fosse se soltando aos poucos. Senti a cabeça passar e ele suspirou.

— fica parado amor. — ele pediu.

— fico. Quando achar que dá pra mexer você me avisa.

— aviso. Nossa, parece que estou sem fôlego, mas é bom ao mesmo tempo.

Nos beijamos e ele foi relaxando. Ele chupava minha língua e fiquei doido de tesão. Era gostoso demais o modo como ele fazia e me pediu pra mexer. Comecei devagar e segurei suas mãos com força. Aumentei um pouco mais o ritmo e senti que já estava tudo dentro.

— agora está gostoso. Caramba, seu pau é mais grosso que o meu.

— um pouco mais só.

— quero ficar de barriga pra cima...

Tirei meu pênis devagar e ele se virou. Ele ergueu as pernas e fui entrando novamente, mas dessa vez foi mais fácil.

— mete!

— vou meter...

Comecei a meter e cada vez ficava melhor, ele estava bem relaxado e eu segurava suas pernas pra cima e contemplava seu corpo ali, tão disponível.

Ele começou a se masturbar e vendo ele me deu muito tesão. Puxei ele um pouco mais pra mim e acabei dando uma estocada mais forte e ele gozou. Não resisti vendo ele com o peito cheio de porra soltei suas pernas ficando por cima dele nos lambusando. Lambi um pouquinho que estava em seu peito e o beijei. Ele segurou minha bunda forte e me puxava mais pra ele. Estava tão bom que acabei gozando. Meu corpo perdeu as forças, minhas pernas tremiam e literalmente caí sobre ele exausto.

Eu estava cansado e o Cley fazia carinho em minhas costas. A gente precisava sair dali antes que alguém nos visse e sai de cima dele devagar. Tirei a camisinha, peguei minha camiseta e molhando na água limpei o peito do Cley. Depois me limpei rápido e voltamos para o pomar pegar o cavalo.

— o que foi? — perguntei antes de subir no cavalo.

— e você ainda me pergunta? Que é isso... estou arrombado e ardido.

— te machuquei?

— não... no começo doeu um pouco, mas depois eu relaxei e estava gostoso, mas agora está ardendo. Não é nada de insuportável, mas incomoda. Dá pra gente voltar caminhando?

— pode ser. Só tenta caminhar o mais normal possível, entendeu?

— você não tem pena de mim né? — ele disse rindo.

Coloquei meus braços em volta do pescoço dele e ele segurou minha cintura. Enchi ele de beijos e comecei a rir. Ele estava tão cansado que relaxou o corpo em meus braços. Ficamos abraçados por um tempinho.

— me proteja de você... — ele disse rindo.

— seu bobo... eu não vou mais deixar eu fazer essas coisas feias contigo...pobrezinho.

— não, pode deixar fazer sim...

— toma vergonha Cley. — dei um tapa na bunda dele.

— aiai...faz isso não.

Voltamos o trajeto todo caminhando e eu puxava o Thor. Fomos andando de mãos dadas e antes de chegar na baia vimos o seu Alaor carregando as caixas de veneno que meu pai havia levado. Ele ficou me olhando e perguntou o que o Cleyton tinha. Disse que ele não quis voltar a cavalo por não estar acostumado a andar e estava com as pernas doendo. Depois que deixei o Thor fomos pra casa e assim que entramos a dona Gloria já havia buscado o milho. Pedi desculpas, mas ajudamos a separar as palhas boas pra fazer as pamonhas.

— minha mãe comprou de um senhor uma vez, pamonha, mas não gostei muito. — o Cleyton disse e me ajudava.

— eu não gosto dessas compradas. Geralmente colocam fubá para aumentar a massa e não fica legal, mas essa você vai comer e vai gostar, a dona Gloria é a rainha das pamonhas.

Ela ficou sem graça e disse que não era pra tanto. Ela ralava o milho e o Cley disse que já voltava. Fiquei com ela e minutos depois ele voltou e mastigava alguma coisa. Ele se sentou perto de mim e eu cheguei um pouco mais perto.

— amor, você fumou?

— não.

— fumou sim... — disse e soquei o braço dele de brincadeira.

— você não vai brigar comigo na frente da dona Glória né?

— depois a gente conversa.

Terminamos com as palhas e sai pra fora e ele veio atrás de mim. Atrás da casa havia muitos pés de manga e eram enormes. Ficamos atrás de uma mangueira e o encostei com força. Comecei a percorrer seu corpo com as mãos e pedi os cigarros.

— Lucas, não fique bravo.

— não estou bravo. Só me dê os cigarros.

Ele me entregou um dos cigarros que estava dentro do bolso e coloquei entre os lábios. Pedi que ascendece e ele pegou o isqueiro. Dei uma tragada e ele ficou me olhando.

— briga comigo, mas também fuma. Quem é você? — ele disse mordendo meu pescoço.

— eu não fumo, mas sei tragar. Fuma esse comigo, mas só esse.

— por que isso agora?

— porque você merece. E sempre achei excitante dividir um cigarro com alguém depois do sexo, embora eu não fume. — disse rindo.

Coloquei o cigarro em sua boca e ele tragou. Em seguida eu o beijei e ele me puxou pra ele. Ficamos abraçados e dividindo o cigarro. Quando acabou eu peguei os outros e guardei no meu bolso.

— eu não ia fumar todos amor, poxa.

— quando a gente transar de novo, a gente fuma outro. Se eu souber que você andou fumando sem mim eu não te "como" mais, entendeu?

— que isso gente, você é do tipo domimador agora? Que vai ser da próxima vez, vou apanhar?

— se você quiser...

— safado!

Nos beijamos e me lembrei de algo. Pedi que ele abaixasse um pouco minhas calças até o meio da bunda. Ele fez e pedi que mordesse de novo como aquele dia na casa dele. Ele me colocou de costas pra ele se abaixou e mordeu.

— você é doido.

— de novo...morde.

— se eu te morder de novo não vou querer só isso. — ele disse lambendo minha bunda.

Ele subiu meu shorts e me abraçando por trás me virou pra ele. Ele me beijou com força e vontade. Suas mãos me apertavam forte e ele disse baixo no meu ouvido:

— amei ser teu.

— gostou mesmo? Olha o jeito que eu já estou.

— está do jeito que eu gosto, pronto pra entrar em mim de novo...

— caramba Cley, foi muito gostoso.

— eu quero sempre. Pra falar a verdade, eu gostei muito, não me vejo contigo de outro jeito

— sério?

— sério. Desculpa.

— desculpa nada amor, que bobagem. Cada um faz o que mais gosta.

Ele sorriu e tirou dois chiclets do outro bolso. Colocou um na minha boca e ficou com o outro. Ficamos andando pela chácara e encontramos com meu pai indo ajudar o seu Alaor alimentar as vacas. Ficamos conversando um tempo com eles e o Cley disse que queria tomar um banho antes do almoço. Voltamos pra casa e perguntei a dona Glória se a dispensa do banheiro do quarto do Cleyton estava abastecida e ela disse que meu pai já tinha mandado deixar tudo pronto. Ela saiu e eu levei o Cleyton até o quarto que ele ficaria.

Quando entramos dei de cara com minha mochila e a mochila do Cley sobre a cama. Fui até o outro quarto e ele estava vazio. Não havia malas e nem roupas. Então fui até o quarto do meu pai e só estavam suas coisas. Caramba, será que foi meu pai quem havia deixado nossas coisas no mesmo quarto? Meu pai não seria tão compreensivo assim a ponto de deixar que dormissenos juntos. Quando voltei o Cley já estava no banho e aproveitei pra ir falar com meu pai.

Chamei ele de uma certa distância e quando ele chegou perguntou o que eu queria.

— pai, eu estou estranhando uma coisa. Minhas coisas foram deixadas junto com as do Cley no mesmo quarto.

— acho que o Alaor foi quem deixou. Quando eu disse que a gente vinha, eu também disse que você viria e que estava namorando, mas não falei que...

— não falou que era um cara...

— sim, foi isso.

— que mico pai.

— como assim que mico? Vocês dois se chamam de amor, ficam andando de mãos dadas por aí e se olham com cara de bobo um pro outro... não estou entendendo seu xilique. Ele deve ter imaginado que vocês... bom... já devem fazer as coisas. — ele disse rindo.

— pai, como o senhor pode ser tão brincalhão? E eu aqui preocupado. Que droga isso.

— é mais fácil brincar na minha situação quando você vê e ouve seu filho dizer a um outro homem que o ama nos braços dele. Se eu tivesse outra cabeça, naquela hora, eu teria posto você pra fora de casa. Eu já disse que não entendo, mas disse que te aceito e te respeito do jeito que você é. E pra você ter falado tudo aquilo pra ele e ele dizer que te ama muito, muito mesmo com tanta sinceridade, então, é verdade tudo que vocês sentem aqui. — ele disse apontando meu peito.

— eu amo o senhor pai.

— eu te amo também e me orgulho muito por você ser uma pessoa de caráter. Sobre vocês dormirem juntos, eu não posso ser hipócrita. Se fosse uma garota estaria tudo bem...então, só não andem pelados pela chácara.

— pai, você não existe. Imagine se eu vou deixar meu homem andar pelado por ai...nem morto!

— eu não ouvi isso... não ouvi! — ele disse rindo e me beijou a testa.

Eu fiquei feliz por meu pai ser uma pessoa tão compreensiva e ainda conseguir fazer piada de tudo. Fui falar com o Cley e ele acabara de sair do banho. Estava com os cabelos molhados e sem camisa. Ele vinha secando o cabelo e balançou me molhando. Puxei ele pra um beijo e disse que ele estava lindo.

— lindo é você. Eu ia te falar, mas você saiu. Tua mala está aqui.

— está bem. Vou tomar banho. — disse e fui entrando no banheiro.

— vai tomar banho aqui? Seu pai pode não gostar.

— ei garoto, relaxa.

Entrei no banho e quando acabei pedi que ele me levasse a toalha. Troquei de roupa e me joguei na cama. Ele me olhava com as mãos na cintura. Bati na cama e pedi pra ele deitar.

— é doido que eu vou deitar aí com seu pai lá fora.

— deite logo e deixa de ser medroso.

— não é medo, é cautela. Seu pai pode não gostar. Não quero ele brigando contigo e muito menos comigo.

— deita aqui um pouco comigo até o almoço ficar pronto...

— você é maluco e eu sou mais ainda de ir nessa tua onda, mas fazer o quê, você tem aí o cacete que me fez feliz.

— que puto você! — disse e nos beijamos.

Ele se deitou e puxei um edredon para nos cobrir. Ele se aconchegou em mim e ficamos conversando baixinho. Perguntei se ele ainda estava dolorido, mas ele disse que estava passando e me abraçou.

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— cuida de mim um pouco porque eu estou meio dodoí. — ele disse e me beijou.

— você não está doente, está fudido.

— que rude isso, mas não deixa de ser verdade. — rimos muito.

Acordei com meu pai me chamado pra almoçar. Ele perguntou se podia entrar e disse que sim. Ele abriu a porta e viu o Cley dormindo ao meu lado enquanto eu lia um dos meus livros.

— ele deve estar todo dolorido. — meu pai disse.

— dolorido, como assim?

— por causa do cavalo. Ele não é acostumado.

— ahh sim, o cavalo...acabou com ele pai, por isso voltamos a pé também.

— tem um remédio caseiro que é bom pra dor, pede pra Glória.

— já vou lá e peço. E a Glória e o seu Alaor pai, eles comentaram algo de mim e do Cley?

— não. E nem podem. Lembra do Freddy?

— o Frederico, sim, o filho deles. O que tem?

— mora com um rapaz em São Paulo. O Alaor morre de vergonha e nunca me contou. Hoje ele me disse la na baia.

— por isso que ele nunca mais veio aqui. Lembra que ele sempre vinha pra cá? Agora eu entendo, seu Alaor não o deixou que viesse de vergonha.

— ou pensou que eu não iria gostar. E olha eu aqui, vendo você e esse marmanjo que fingi estar dormindo, deitados na mesma cama.

Quando meu pai disse eu me acabei de tanto rir. O Cley dava risada baixinho e acabou se sentando na cama.

— desculpa seu Jorge, eu fiquei com vergonha.

— então perca essa vergonha. Depois que vocês almoçarem, vão lá no celeiro pegar lenha pra gente fazer uma fogueira a noite aqui fora. Vocês dois estão com o lombo muito liso, só sabem namorar e ajudar em algo que é bom, nada.

— pode deixar seu Jorge.

— muito bem. Levantem e vamos comer, senão a comida esfria.

Almoçamos e o Cley repetiu umas três vezes. Meu pai brincou e perguntou a ele se a mãe dele não levava nada pra ele comer em casa.

— ela leva sim, mas é a falta do cigarro. — ele disse sem pensar.

— você fumava? — meu pai fez uma cara de decepção.

— fumava, mas estou parando. O Lucas é bem mandão e praticamente me obrigou a parar, agora eu estou assim, parece que tem um rombo no meu estômago.

— que bom que está parando.

As vezes eu tinha a impressão de controlar o Cley, mas eu não suportaria ver ele doente por algo tão imbecil. Eu não tinha vícios e nunca me fez falta. O trato foi que ele fumasse um cigarro por dia ou sempre depois que a gente transasse, até ele parar de vez.

Terminamos de almoçar e estava tudo delicioso. Como sempre, a dona Glória nos conquista pelo estômago e ainda tinha a sobremesa: compota de morango caseira e compota de figo. Nos deliciamos e o Cley não saía de perto do pote.

— Glória, separa uma de cada pra esse garoto levar, senão é bem capaz dele ter febre só de lembrar. — disse e meu pai falava pra ele comer mais.

O Cley estava estufado e eu não me aguentava em vê-lo comendo como se não houvesse amanhã. Ele terminou de comer e agradeceu. Eu já tinha terminado de comer à algum tempo e esperava por ele. Ele se levantou pedindo licença e eu o convidei para caminharmos pela chácara.

— Cley, você está bem?

— estou. Nossa, que almoço gostoso. A sobremesa então...

— quer ir pegar a lenha agora?

— pode ser.

Fomos até o celeiro pegar a lenha pra fogueira à noite e levamos o máximo que pudemos. Eu estava cansando e o Cley parecia morrer de exaustão. Fui até a cozinha pegar o que beber e depois carregamos mais um pouco de lenha. Meu pai definitivamente estava querendo acabar com a gente. Ficamos imundos e aproveitamos pra ficar andando pela chácara. Voltamos no pomar colher alguns frutos, fomos na horta e depois inventei de querer pescar.

— eu estou morto. — ele disse se sentando à beira do açude.

— nem me fale. Não aguento fazer mais nada. Isso não é vida pra mim.

— nem pra mim, acabou com o meu esmalte. — ele disse fazendo graça.

— bem a sua cara mesmo.

— como assim? Eu estou brincando, não uso esmalte não.

— sei não heim. — disse rindo.

— como você é maldoso, me deixa!

— humm...maldoso? Sou muito mau, bem malvado. — disse derrubando ele na grama.

Fiquei por cima dele e segurei suas mãos acima da cabeça. Ele me olhava e tentava escapar. Beijei seu pescoço e fui descendo a boca de encontro a sua e mordi seu lábio inferior devagar. Ele estava com os braços esticados e suas axilas exalavam uma mistura de suor e desodorante. Não me contive, lambi uma e depois a outra. Eu delirava com o cheiro de suor, era excitante me deixava louco.

— você definitivamente é um fetichista.

— se tivesse uma algema te prenderia.

— e faria o que comigo?

— ia te dar um banho de língua. Bem gostoso, deixar você preparado pra receber, isso aqui.... — ele soltou uma das mãos e segurou meu pênis.

— você é muito safado, quem diria heim? — ele disse me beijando.

— não era isso que você queria?

— era. Tanto quis que acabei conquistando, tudo isso só pra mim.

— só pra você.

Começamos a nos beijar e suas mãos rapidamente tiraram minha camiseta. Ele veio por cima de mim e sugou meus mamilos. Fiquei maluco, ele segurou meu cabelo forte e mordia meu queixo. Olhou pra trás e falou baixo no meu ouvido...

— tenho algo aqui que está cheirando suor e todo melado, do jeito que você gosta, seu safado.

— hummm, posso por na boca?

— pode por a boca, sugar. Tem um melsinho que escorre se apertar bem forte. Quer provar?

— agora!

Ele sentou e ficou com o corpo apoiado com os braços pra trás. Me deitei na frente dele e ele abrindo as pernas me puxou pelo cabelo e esfregou meu rosto por cima do short. O cheiro de suor se misturava com os pingos de urina. Eu cheirava, lambia e mordia seu pênis.

— se acaba de mamar nesse cacete babado. — ele disse me provocando e eu tirei seu pênis pela perna do short.

Naquele momento percebi como as coisas se encaminhariam entre nós dois. Ele tinha maior tesão em ter minha rola na boca e eu adorei meter naquele garoto que parecia tão dono de si e que adorava incomodar os outros, quando na verdade o que ele mais desejava era ter meu pau enfiado nele. Mas também me senti atraído por seu cheiro e gosto suado, fiquei maluco por essa essência e fascinado em beber aquele mel que derramava só pra mim, ele sabia o quanto eu dava valor no seu cacete melado e se divertia me provocando.

— Luquinha, seu safado. Olha, só pra você, parece um bezerrinho. Está gostoso, heim?

— está... sabe esse mel aqui? — disse apertando seu pênis na minha boca.

— sei, fala.

— então, é uma delícia, saboroso e se eu souber que você anda dando o que é meu pra alguém, eu acabo contigo. — disse e ele pincelou o pênis na minha língua.

— seu bobo, acha que tenho coragem? Amo você.

— então prova que me ama e me dá tudo que tem aqui dentro.

Fiquei com a boca aberta e ele se masturbava, quando ele anunciou o gozo agazalhei a cabeça de seu pênis com a boca e matei minha fome. Fui até ele e o beijei. Ele lambeu meus lábios e sugou minha língua.

— você é bem guloso né?

— não consegui segurar, passou direto e não teve jeito, engoli tudo, desculpa.

_ tudo bem amor, estou só brincando. Me deixa deitar em seu peito?

— vem, vai precisar juntar forças pra aguentar isso aqui em você a noite. — apertei meu pênis sobre o shorts e ele ria.

— você é bem pervertido mesmo. Adorou saber que eu adoro isso aí enfiado em mim né?

— adorei, vou começar a te educar pra deixar de ser chato.

— ai como você é abusado garoto.

Rimos muito e ele me fazia tão bem. Todo aquele jeito marrento que ele tinha, se desmanchava quando estava comigo.

Ficamos deitados na grama e vi a vara puxando. Me levantei e chamei ele.

— pega a vara!

— vem aqui de novo, safado!

— de novo o que garoto? Seu viciado em rola. Estou falando da vara de pesca.

— disfarça! O que eu faço agora?

— puxa!

Ele puxou e eu me acabava de rir quando ele viu que tinha pego um peixe. Parecia uma criançinha.

— olha aí macho.

— macho? Você vem com cada uma. Deixe no anzol mesmo, esqueci de trazer um balde.

— não acredito que pesquei.

— pescou. Vem amor, vamos levar pra casa.

Ele se sentia o rei da pescaria. Pior que era um peixe grande e quando chegamos na casa meu pai perguntou quem tinha pescado. Disse que tinha sido o Cley e meu pai pediu pra dona Glória assar pra gente comer a noite.

Disse que ia tomar banho e o Cley ficou com meu pai. Eles ficaram ajeitando a lenha pra fogueira.

Eu estava saindo do banho e o Cley entrou. Veio até mim e me puxou pela toalha.

— você passou meu perfume? — ele disse cheirando meu pescoço.

— bem pouquinho.

— está cheiroso. Vou tomar banho, seu pai é uma figura né?

— ele não existe.

— está me olhando desse jeito por que?

— nada, estou te admirando, só isso.

— você é lindo. Vou tomar banho, me espera aqui?

— espero sim.

Ele saiu do banho e pediu que eu passasse um creme no corpo dele. Pedi que se deitasse e espalhei o creme na minha mão massageando. Eu não resisti e abri sua nádega passando uma pequena porção de creme na parte interna. Eu passava o dedo devagar massageando e ele estava completamente relaxado. Me abaixei e passei a língua em seu ânus devagar.

— pronto, acabei.

— poxa, agora que estava ficando bom.

— vamos ter muito tempo depois

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Continua...

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Comentários

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Perfect!!! Seu conto é romântico e ao mesmo tempo excitante

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Cara seu conto é perfeito! Parabéns é excelente, continue desse mesmo jeito! Adoro como vc é detalhista.

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Ta muito bom o conto mais como sempre tem um ser humano que aparece para estragar. . . Volte logo!

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Ain mto lindo vcs juntos..realmente como disse FASPAN qe nada venha estragar esse lindo romance *.*

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Perfeito. Tomara que não venha nada estragar. rsrs

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