MEU PAI, um homem de muitos negócios. [parte um]

Um conto erótico de Nicollas C. Killiam
Categoria: Homossexual
Contém 1964 palavras
Data: 16/10/2015 17:53:24

BREVE EXPLICAÇÃO

Essa é uma história complicada. Vocês saberão o que povoa os pensamentos dos personagens principais, porém não usarei o recurso da narração em terceira pessoa para contar tal história, farei diferente. Narrarei essa história em primeira pessoa, para que possa saber o que se passa na cabeça dos personagens principais, por isso é preciso que prestem atenção, para compreender quando é o Nicollas ou o pai dele que está falando, pensando ou fazendo algo. Eu farei o máximo para deixar explícito quando é um ou quando é o outro. ESPERO QUE GOSTEM!

NICOLLAS

E lá estava eu todo engomadinho mais uma das festas de cortejo organizadas pelo meu pai, a fim de mostrar aos amigos que seu candidato não era só mais um. Eu detestava aquelas reuniões. Elas começavam e terminavam sempre do mesmo jeito. Assim que desci as escadas em direção a sala de nossa casa, avistei meu pai... falante, charmoso, envolvendo a todos que faziam um círculo a sua volta, prestando atenção em cada palavra que ele dizia. Já a minha mãe, largada no canto com mais três dondocas, com certeza comentando o último capítulo da novela das nove, ou falando sobre bolsas e sapatos; era tudo que sabiam fazer. Revirei os olhos e segui até meu pai, eu precisava bancar o bom samaritano, nada poderia sair errado naquela noite, ou meu pai ficaria furioso.

– Oi pai! – Disse, interrompendo alguma coisa que ele discutia com os homens a sua volta. Contudo, antes mesmo que ele me respondesse, me voltei aos outros no local. – Boa noite, senhores! – E sentei ali perto, com cara de paisagem, fingindo rir das piadas do meu pai, e me esforçando para ser agradável com os demais.

SR. KILLIAM

– Só espero que Osvaldo ganhe nada mais senhores. – Ergui meu copo de Uísque para saudá-los e em seguida tomei o líquido em várias goladas rápidas, minha íris, no entanto não se mantinham focadas nos homens a minha frente e sim digitalizavam o local, eu não era exatamente conhecido por relaxar em eventos públicos, ainda mais estes sendo repletos de inimizades. – Com o seu financiamento na campanha Killiam é claro que ele ganhará, ninguém ousará concorrer contra ele tendo você como suporte. – Disse Liam, um dos meus maiores puxa-sacos, um filho da puta persistente nos meus calcanhares, talvez o porre que eu tive enquanto fodia a mulher dele e ele me assistia tenha sido o pivô de eu tê-lo convidado esta noite. Ou, só porque a vadia dele sugava um pau como um vácuo.

– Oi, pai! – Ouviu a voz de seu filho Nicollas e virou a cabeça em direção a ele acenando enquanto o menino cumprimentava os demais.

– Vejo que resolveu sair da toca. – Murmurei em tom severo, como sempre Nicollas nunca estava por perto desde o início e eu não podia evitar ficar puto com isso. – Senhores, licença. Siga-me Nicollas! – Não o olhou, apenas caminhou pelo salão de sua casa que como tudo que sua querida esposa fazia questão de ter era enorme. Passei por uma porta lateral próximo as escadas que davam para o primeiro andar, quando a porta bateu atrás de mim cerrei o maxilar e levei a mão sobre a fronte de minha face, acariciando-a lentamente para tentar aliviar a tensão.

NICOLLAS

Nada está tão ruim que não possa piorar. Ao ouvir a voz do meu pai me pedindo para segui-lo, gelei. Eu tinha me atrasado poucos minutos, não era possível que ele me daria um esporro por causa daquilo. Fiquei congelado na cadeira enquanto ele saia do local. Apenas quando ele já estava pegando o acesso ao primeiro andar, fora que ouvi a voz do sr. Liam, um dos colegas do meu pai. “Nicollas, não ouviu seu pai?” E então levantei e corri para alcançá-lo. Confesso que estava meio receoso por outro motivo também. “Será que ele descobriu o que eu aprontei na escola?” Eu me perguntava. E como eu não o via desde o dia anterior, podia muito bem ser isso. Despois que a porta bateu atrás de nós, me aproximei dele.

– Oi pai, fiz algo errado? – Perguntei, na defensiva.

SR. KILLIAM

Tento acalmar minha respiração antes de virar abruptamente para encarar meu filho, porém continuo com o maxilar cerrado, a mão não mais em minha face, deixo ambas as mãos abaixadas ao lado do meu corpo.

– Eu tenho que avisar sua mãe sobre manter o decoro porque ela é uma cadela fútil, mas você Nicollas? Não poderia estar cedo o suficiente para receber os convidados? – Minhas palavras saem muito mais ásperas do que eu pretendia, mas não me importo, o garoto precisa de um pulso forte, se não ele apenas andaria por aí e ia fazer o que quisesse.

NICOLLAS

A sensação que alívio por saber que ele não sabia nada sobre a escola veio triunfante, contudo, ela logo fora substituída pelo nervosismo assim que notei o tem ríspido do meu pai. Eu fazia de tudo, pelo menos na frente dele, para parecer o melhor filho que um homem como ele poderia ter, mas nem sempre isso era uma tarefa fácil.

– Pai, eu só me atrasei quinze minutos. Me desculpe, isso não vai se repetir, eu prometo. – Disse, olhando para o homem que eu tanto venerava.

SR. KILLIAM

– Quando eu falar a hora exata você tem que estar lá, entendido?

NICOLLAS

– Mas o senhor tem que entender que esses coquetéis são... – E antes que eu pudesse falar sobre o quanto eu detestava tudo aquilo, ele retirou o celular do bolso, e eu podia apostar que era mais uma vadia dele. Meu pai não fazia questão de esconder de mim que era infiel a minha mãe, contudo, eu não ligava, pelo menos não por ela. As vezes sentia ciúmes, só que não era ciúmes porque ele estava traindo minha mãe, na verdade o que eu tinha medo era que ele nos deixasse por alguma dessas vadias. Nunca suportei a ideia de perder a presença do meu pai, meus que para isso eu tivesse que ser totalmente submisso a ele.

SR. KILLIAM

Sinto meu celular vibrar contra minhas calças nesse momento e puxo-o do bolso, destravo a tela e há uma mensagem de Louise, quando abro a mensagem imediatamente vem a tela uma boceta lisa e rosada, arqueio minha sobrancelha para mensagem seguinte:

“Quanto tempo vai me fazer esperar, Killiam?”

– Merda! – Digo um pouco alto, provavelmente o maldito coquetel iria até tarde e por ser o anfitrião teria que ficar até o final.

NICOLLAS

– Aconteceu alguma coisa? – Perguntei após a sua expressão de irritação.

SR. KILLIAM

Ouço as delongas de meu filho, mas sei que são só desculpas de adolescente. Ergo meus olhos escuros do celular, travo a tela e o guardo de volta no bolso, cruzo meus braços sobre meu tórax e olho com irritação em direção ao garoto.

– Eu odeio essas festas sociais tanto quanto você, sabe o que eu preferia estar fazendo? Estourando alguns miolos ou fodendo alguma boceta e rabo apertado, agora mesmo eu mataria por um boquete, mas não, estou aqui reclamando disso e do quanto sua mãe se tornou inútil como uma maldita mulher! – Descruzo meus braços e passo ambas as mãos sobre minha face, foda-se, eu estava deixando o negócio fodido do cartel mexicano me tirar do meu controle, estava descontando tudo em meu filho, mas parece que as merdas sempre viam juntas, aquele fodido do Ruan resolveu monopolizar o comércio de anfetamina no lado norte do país e o que diabos eu estava fazendo? Porra nenhuma, não pessoalmente, quando resolvo meus negócios, gosto de estar presente, infelizmente tinha que comparecer a esse coquetel babaca.

NICOLLAS

E ele era sempre daquele mesmo jeito, falava a verdade nua e crua na minha cara sem receio algum por minha idade e muito menos por eu ser seu filho. Eu já estava acostumado com esse jeito dele, mas sempre era pego de surpresa. Ouvi-lo falar sobre sexo dessa forma mexia comigo. Meu pai era o meu exemplo de homem e eu ainda era virgem. Tinha muitas dúvidas com relação ao sexo e ele aguçava ainda minha curiosidade sempre que falava em “boquete”, “rabo apertado”, “fuder uma buceta”... daria tudo para ver meu pai transando, vê-lo nu, saber se nossos corpos eram iguais.

– Então porque você não termina logo com essa festa pai? Deve ter gente querendo te fazer um boquete nessa festa mesmo, tanto quanto o senhor está querendo receber. – Afirmei, sem pensar, e antes mesmo que ele falasse algo, completei. – E acho melhor irmos, vão sentir nossa falta na sala, ou melhor, a sua falta. – Disse, enfatizado a palavra “sua”.

SR. KILLIAM

Arqueio minha sobrancelha pela audácia do menino e balanço a cabeça negativamente.

– Você deveria entender os motivos desse circo, mas prefere viver em seu mundinho, as vezes penso que você puxou a sua mãe.

Depois de atacá-lo com o mesmo tom de voz áspero saio da pequena sala e volto para o salão principal, encontro logo com a minha querida esposa que caminha a passos elegantes em minha direção com aquele sorriso de naja que sempre mantém quando quer algo de mim. Me abraça quando me alcança e beija o canto dos meus lábios, limpando em seguida com o dedo indicador, provavelmente havia deixado alguma marca de batom, ponho minha mão sobre a cintura dela, manter as aparências eram necessárias, sorrio para um casal de senhores que passam e me cumprimenta junto a minha esposa e volto a atenção para aqueles olhos claros manipuladores quando ela diz em um tom baixo e sedutor:

– Quanto tempo mais você ficará sem vir ao nosso quarto? – Ela pergunta.

Bufo, querendo rir quando ela diz "nosso", a cadela estava louca se achava que eu iria ter algo com ela novamente. Baixo meus lábios para a curvatura do pescoço dela como se fosse beijá-la, levo a mão livre e ponho uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha e sussurro:

– Você sabe meu amor, eu gosto de meter meu pau em buracos apertados, não em arregaçados. – Beijo a ponta da orelha dela e a solto, passo pelo seu corpo imóvel, sabia que ela não iria me responder. Primeiro, a vadia não aguentava meu punho; segundo, ela não queria um escândalo.

NICOLLAS

Depois que ele largou tudo aquilo na minha cara, fiquei ali, imóvel, com a resposta presa na garganta. Queria dizer para ele que o que eu queria mesmo era ficar mais perto dele, passar mais tempo com ele, viver a vida que ele vivia; mesmo sabendo que queria aquilo apenas por adoração a ele. Resolvi voltar ao salão antes que ele desse por minha falta e viesse me procurar. Cheguei a tempo de vê-lo cochichando algo no ouvido da minha mãe e pela cara que ela fizera, não fora nada agradável também. “Ele está com a corda toda, hoje.” – Pensei.

Continuei caminhando, ia em direção a minha mãe, procurar saber o que dissera a ela, mas fui interrompido pelo meu primo Maximus. Não podia existir no mundo carinha mais insuportável que ele.

– E aí, priminho? – Ele me perguntou com um sorriso idiota.

– O que você quer, Maximus? – Rebati, irritado, aliás, ele tinha o poder de me irritar. Maximus era o filho mais velho do meu tio Ben (também político), irmão da minha mãe. Ele acompanhava o pai nas reuniões que o meu fazia.

– De você não quero nada, priminho? Mas o Junior deve querer. – Disse, carregando um tom de deboche.

– Então vê se me erra! – Indaguei, enquanto empurrava-o para que saísse do meu caminho. Após isso, peguei um refrigerante com um dos garçons e sentei por ali, esquecendo da minha mãe, mas não do meu pai. Eu o observava todo o tempo, enquanto pensava no que Maximus dissera. Será que ele soube de algo?

– x – x –

Fim da parte um, galerinha. Espero que gostem e comentem. Beijos!

Nicollas C. Killiam.

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Comentários

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LAMENTÁVEL SER UM PAI ASSIM. MAS MUITO MAIS LAMENTÁVEL É ADMIRAR UM PAI ASSIM.

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Galerinha, quero agradecer as críticas feitas ao meu conto é dizer que pretendo continuar sim.

Amanhã mesmo estarei postando o segundo capítulo.

RODRIGOPAIVA & ATHENO

Podem ficar sossegados, ele não topará tudo que o pai quiser.

OZ

Foi justamente essa impressão que eu quis passar.

Quero que vocês estejam perto dos personagens principais.

GUIUP & BDSP

Vocês não têm ideia do quanto o pai dele ainda vai aprontar. Haha

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Favoritado, vou acompanhar gostei muito dessa possível relação de pai e filho

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Adorei. Que cavalo esse cara kkkkkkk!

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Legal, mas concordo com o Rodrigopaiva, espero que não seje aquele clichê do pai querer transformar o filho em machao levando ele pra comer puta . pelo jeito que ele falou ele vai se submeter a tudo pelo papai .

descreve eles

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Um conto de incesto e submissão??? Achei sua narrativa legal. A historia parece boa apesar de nao curtir muito essa devoção toda a esses caras q fazem o q querem e o outro tem q aceitar tudo.

Mas vou acompanhar... Continua 😜👍

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