Mona está de volta - Parte II
A enfermeira lésbica esteve algum tempo fumando no escuro, de costas para Mona, temendo ser reconhecida por esta. Estava apreensiva. Não esperava ser flagrada no ato pela paciente, depois de tanto tempo desacordada. Se a direção do hospital soubesse que ela andava molestando enfermos, seria demitida na hora. Terminou de fumar o cigarro, entrou no banheiro da suíte e jogou a ponta no vaso. Deu descarga, lavou as mãos com sabonete e voltou para perto de Mona. Esta ressonava tranquila, sob efeito do tranquilizante que lhe aplicara pouco antes.
Pegou o celular do bolso da bata e teclou um número. Pouco depois, alguém atendia. Foi rápida no recado:
- Mano? A paciente acordou. Tive que aplicar-lhe um sedativo, mas não muito forte. Traga um mais eficiente. Aqui, te explico.
Desligou o aparelho e ficou pensativa, olhando para a moça adormecida. Deu-lhe um beijo carinhoso na vagina, como se fosse um gesto de despedida. Um rapaz loiro entrou no quarto, trazendo uma valise em uma das mãos. Só de olhar para o casal de enfermeiros, a semelhança tornava fácil advinhar que eram irmãos. No entanto, ele tinha um sorriso sacana no rosto, enquanto ela tinha o senho carregado.
- Acordou bem na hora que você fazia suas safadezas com ela? - Indagou o cara de jaleco verde sobre as roupas.
- Não se faça de engraçadinho. Sei que anda usando-a também. Eu, ao menos, tenho o cuidado de desligar a câmera do quarto, quando venho para cá. Você se arrisca muito - disse a loira entredentes.
O enfermeiro abriu cada pálpebra de Mona e, com uma pequena lanterna, dirigiu um foco de luz para cada olho. Sorriu satisfeito.
- Ela está apagada. Mas não vai demorar muito tempo desacordada. O que faremos? - perguntou o rapaz que deveria ter no máximo uns trinta anos.
- Despeça-se dela e dê-lhe o sedativo que mandei trazer. Depois, temos que achar uma maneira de tirá-la da clínica e deixá-la em algum lugar fora daqui.
O enfermeiro empalideceu. Se dessem pela falta da paciente em seu turno, ele estaria complicado. Era o responsável pelo quadro de enfermeiros naquele dia e teria que inventar uma desculpa inteligente, se não quisesse estar em apuros.
- Dê-me as chaves do seu carro. Assuma meu posto e ligue as câmeras de todos os corredores. Avise-me se alguém se aproximar daqui do quarto.
- Veja bem o que vai fazer - disse a loira entregando um molho de chaves - pois não quero ficar encrencada se o virem sair com a paciente no MEU carro.
- Deixe também seu celular comigo. Posso precisar de você quando estiver fora da clínica e você bem sabe que não possuo telefone - rebateu o rapaz.
A contragosto, a enfermeira com pinta de lésbica jogou o aparelho em direção ao irmão. Este o pegou, agilmente, no ar.
- Deixe-me chegar primeiro à sala central de vigilância da clínica, para poder sair com ela. Só assim saberei se alguém se aproxima de vocês - disse ela.
O rapaz fez um sinal de concordância e voltou-se para a paciente. A loira abriu a porta e saiu, sem acender a luz do quarto. Caminhou sem pressa para a sala onde o irmão trabalhava. Não queria despertar desconfiança das outras enfermeiras que trabalhavam em seu turno. Mas suava muito, nervosa. Quase todos os dias, quando estava em seu turno, molestava a paciente que estava desacordada havia mais de um ano.
- Justo naquela boa hora, a desgraçada tinha de sair do coma? - pensava agitada.
Cumprimentou um paciente que estava no corredor e pediu que ele voltasse à sua cama. O senhor aparentava uns setenta anos de idade e demonstrava ter problemas mentais. Este afirmou que estava esperando a dona da clínica chegar, pois ela estava atrasada. Caminhava pra lá e pra cá, pelo corredor, impaciente. Era verdade. A doutora Maria Pompeu, dona da clínica, vinha todos dias, àquela hora da manhã, visitar seus pacientes. Falava com cada um, quarto por quarto, perguntando como haviam passado a noite desejando-lhes um bom dia. Estava atrasada, mas não era de faltar com sua rotina. Seu irmão teria que ser rápido, se não quisesse cruzar com a médica nos corredores.
Desistiu de fazer o doente voltar pro seu quarto e apressou os passos em direção à sala onde o irmão trabalhava. Ligou o circuito de TV e esperou as imagens aparecerem na tela. Cada aparelho sintonizado correspondia a um ambiente da clínica, mas não havia imagem do quarto onde o jovem estava. A tela correspondente estava escura, como se estivesse com defeito. A loira soltou uma imprecação. Pegou um microfone, ajustou para um determinado número de um dial na mesa e falou:
- Ei, seu merda. Descubra a câmera do quarto. Eu quero ver o que você está fazendo com a putinha...
O rapaz sorriu. Não iria retirar a luva opaca com a qual havia tapado a lente da câmera, impedindo que emitisse imagem. No momento, estava lambuzando com cuspe as pregas do ânus da paciente, depois de virá-la de bruços na cama. Havia aberto bem suas pernas e intencionava estuprar-lhe o cuzinho. Sempre tivera vontade de fazer isso, quando dava banho nela, mas tinha medo de ser flagrado. No entanto, sabendo que talvez não fosse mais revê-la, pois pretendia deixá-la bem longe da clínica após aplicar-lhe um sedativo mais poderoso, achava que essa era a sua última chance de comer o rabo daquela mulher.
Depois de untar o orifício rosado de Mona, com bastante saliva, enfiou vagarosamente um dedo em seu ânus. Era bem apertado. Ele forçou bastante, até que conseguiu introduzir totalmente o dedo médio. Mona não reagiu. Estava realmente chapada. Aí o rapaz teve uma ideia ousada. Abriu sua valise de medicamentos e preparou outra seringa, que deixou ao lado da que já troxera pronta para ser aplicada a pedido da irmã. A nova aplicação continha justamente um antídoto para o entorpecente que causava paralisia em Mona. Em seu sadismo doentio, o estuprador queria que ela sentisse que estava sendo enrabada. Aplicou o líquido e esperou um tempo para que ele fizesse efeito. Pouco depois, Mona acordou gemendo, tentando virar-se na cama. Mas ainda estava muito fraca para isso.
O tarado não deu atenção ao que sua irmã repetia ao microfone, pedindo para ele se apressar e retirar o tapume da câmera. Arriou as calças e a cueca, subiu em cima da cama e posicionou-se entre as pernas de Mona. Apontou cuidadosamente a glande para o orifício apertado e forçou a entrada. Mona gemeu, incomodada. Ele se acomodou melhor sobre ela, abriu-lhe o cuzinho enfiando dois dedos e conseguiu introduzir a cabeçorra do pau enorme, teso como uma vara seca. Mona voltou a gemer, tentando se desvencilhar do agressor, mas este pressionava suas costas, espremendo-a contra a cama. Aos poucos, a pica enorme do estuprador foi invadindo as entranhas da mulher, que agora já quase urrava de dor.
Mona abriu penosamente os olhos. Não dava para ver seu agressor, na penumbra do quarto. Fez um esforço e jogou um dos braços para trás, na esperança de atingí-lo. Foi quando ele falou:
- Relaxe, putinha. Não perca esta oportunidade de ter um caralho de macho todinho no seu rabo. Relaxe e procure gozar, pois não vou sair de cima de você até que esteja satisfeito. Então, trate de se satisfazer também! - o jovem dizia isso já iniciando os movimentos de cópula.
Mona continuava tentando atingí-lo, com safanões cada vez mais fortes. Mas aos poucos foi desistindo, com os braços mais cansados a cada esforço. Não conseguia gritar, pois a língua não acompanhava-lhe a vontade. Estava ainda grogue. O estuprador já não encontrava mais dificuldades em penetrá-la. Sua vara entrava e saia escorregadia, às vezes socando bem profundo. Ele ajustou-se às suas costas e empreendeu uma movimentação mais rápida. Mona começou a sentir um arrepio na espinha dorsal. Depois o arrepio transformou-se num fogo intenso, vindo do seu âmago. Um calorão esquentou-lhe as faces, desceu pelos seios, passou pelo umbigo e explodiu na vagina. Parecia que seu corpo todo estava em brasa. Urinou-se toda, e a urina assemelhava-se a óleo fervente.
Começou a estrebuchar, querendo livrar-se daquela sensação. Estava tendo uma convulsão. O enfermeiro percebeu e retirou o pênis de dentro dela. Foi pior. Mona sentia o cu arder como se estivesse em chamas. Gemeu para que ele voltasse a meter em seu rabo. Espantado com a reação da mulher, o jovem rapidamente voltou a possuí-la. Mas fazia isso em movimentos lentos, não querendo gozar logo. Mona revirava os olhos a cada estocada, sentindo o fogo diminuir dentro de si. A pica do agressor parecia agora estar gelada dentro dela e a sensação quente-frio deixava-a mais excitada. Aí, de repente, ele voltou a meter-lhe com mais firmeza, apressando o coito e Mona voltou a mijar a cama novamente, com aquela impressão de que a urina queimava como brasa.
- Apague esse fogo - gemia ela angustiada - Por Deus, apague esse fogo...
O enfermeiro estuprador, cada vez mais excitado, acabou gozando. O forte jato inundou as entranhas de Mona como um bálsamo gelado, e ela sentiu um grande alívio. A sensação era a de que a gozada havia apagado as chamas que lhe incendiava o corpo, destacadamente o seu sexo. O jovem ainda permaneceu ofegante sobre ela, depois desabou ao seu lado, exausto. Mona voltou o rosto para ele, conseguindo vê-lo de perto. Não o conhecia. Mas achou-o bonito, a despeito de tê-la estuprado. Não se lembrava de como fora parar naquela clínica e ele devia ter a resposta. Estava aos poucos recuperando os movimentos do corpo. Deixaria ele descansar, depois faria-lhe umas perguntas pertinentes...
Fim da segunda parte