TODA NUA NAS RUAS

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1641 palavras
Data: 18/10/2015 01:23:04
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

Mona está de volta - Parte III

- A doutora Pompeu acaba de chegar. Aplique imediatamente o sedativo que lhe pedi na putinha e saia daí, antes que seja tarde. E vá pelos fundos da clínica, se não quiser ser visto pelo vigilante de plantão.

Ao ouvir a voz imperativa da irmã pelo pequeno alto-falante instalado no quarto, o loiro deu um pulo da cama e vestiu as roupas apressadamente. Jogou o lençol de qualquer jeito sobre Mona e saiu quase correndo em direção ao corredor, ainda fechando o zíper da calça. Voltou pouco depois, empurrando uma cadeira de rodas, e encontrou a paciente já sentada na cama, enrolada desajeitadamente com o cobertor.

- Pretendia fugir antes que eu voltasse, minha putinha? - Cochichou o loiro bem perto do rosto de Mona, temendo ser ouvido lá fora - Nem pense que vai se livrar de mim. Vou levá-la para um lugar onde não seremos nunca incomodados.

Abriu um dos armários do quarto e tirou um pacote de gazes. Cortou um pedaço, fez uma bola e empurrou boca adentro da paciente. Com o restante do tecido, enfaixou todo o rosto da mulher, tendo o cuidado de deixar-lhe as narinas livres para que pudesse respirar. Mas tapou os olhos de Mona, impedindo que ela visse para onde estava sendo levada. Ela ainda tentou se livrar dele, debatendo-se, mas estava sem forças. Foi apressadamente carregada nos braços e quase jogada sobre o assento da cadeira de rodas. Sentiu o enfermeiro acomodando a valise sobre as suas pernas. Teve o corpo coberto com o lençol, jogado de qualquer jeito sobre seus ombros, escondendo-lhe a nudez. Depois o cara saiu empurrando a cadeira de rodas como se a moça estivesse sendo socorrida às pressas. Mas relaxou quando percebeu que o corredor estava livre.

Percorreu mais tranquilo toda uma área que dava para a saída lateral da clínica e depois rumou para os fundos do prédio. Não encontrou ninguém em seu caminho. Parou perto de um Corsa branco que sabia pertencer à irmã e encostou nele a cadeirta de rodas. Retirou as chaves do bolso do jaleco, abriu a porta do lado do carona e voltou a pegar Mona nos braços. Depositou-a suavemente sentada no banco. Colocou de novo a valise sobre suas coxas e deu a volta, entrando no carro. Manobrou, saindo do estacionamento. Estava tenso, mas tinha certeza de que não havia sido flagrado por ninguém da clínica. Apenas sua irmã deve tê-lo visto pelo circuito interno de TV, então também deveria estar tranquila por ele ter conseguido sair do prédio. Pouco depois, trafegava por uma via principal, porém pouco movimentada.

Lembrou-se de que deixara a luva cirúrgica tapando a câmera do quarto, mas isso ajudava no álibi que pretendia usar para justificar o desaparecimento da paciente. Levou um tempo trafegando por uma via de mão única, depois desembocou numa avenida de fluxo rápido, bastante movimentada. Temeu que a paciente tentasse chamar a atenção de algum transeunte, mas ela parecia tranquila, como se estivesse resignada ao seu sequestro. Cerca de quinze minutos depois, quando avistou apenas um mendigo empurrando uma carroça cheia de papéis velhos, parou no acostamento e pegou a valise do colo de Mona. Para sua surpresa, num movimento rápido a paciente enfiou-lhe uma agulha no peito, introduzindo todo o líquido em seu corpo. Ela pegara a seringa depois que ele havia saído em busca da cadeira de rodas e estivera com ela escondida até então. Depois conseguiu abrir a porta do Corsa e ia saindo, quando o loiro segurou-a fortemente pelo braço.

Mona empregou todo o resto de suas forças e puxou seu braço, conseguindo desvencilhar-se do cara. Mas caiu no chão do acostamento, quando ele, já sentindo o efeito do forte sedativo, arriou dentro do carro, soltando-a. A mulher bateu com a cabeça no solo e quase desmaia. As bandagens que a enfaixava, no entanto, amorteceram o impacto. Como não conseguia ver nada, esteve alguns segundos atenta aos sons, para saber se o enfermeiro saia do carro e voltava a agredí-la. Só depois começou a retirar apressadamente a gaze que lhe envolvia os olhos e a boca, decidida a gritar por socorro. Antes que o fizesse, porém, uma mão segurou-lhe o braço.

Mona assustou-se. Tentou fugir, mas caiu novamente. Uma voz desconhecida pediu-lhe para ter calma, pois pretendia ajudá-la. Ela sentiu um forte odor de suor e isso lhe deu a certeza de que não era o enfermeiro estuprador que lhe tocava. Relaxou. Sentiu uma mão retirando-lhe as bandagens do rosto e um clarão intenso ofuscou-lhe os olhos. Dedos sujos tocaram seus lábios, extraindo o tampão de gaze que a impedia de falar. Respirou aliviada. Até tossiu, botando todo o ar preso para fora. Depois abriu lentamente os olhos, adaptando a visão à claridade. Teve que fechá-los e reabrí-los várias vezes até que pudesse vislumbrar seu salvador...

Um moreno imundo, cabelo desgrenhados, puxando uma carroça cheia de papéis sujos. O sorriso dele, porém, revelava dentes alvos e brilhantes, contrastando com a tez bronzeada. Era alto, forte e tinha mãos enormes, além de olhos muito brilhantes, denotando inteligência. Perguntou se ela estava bem, mas não esperou pela resposta. Entrou no carro pelo lado do carona, catou nos bolsos do enfermeiro desacordado e retirou o que encontrou neles. Pegou as chaves do carro e a valise caída no piso. Constatou que o enfermeiro estava apenas desacordado e só então voltou para perto de Mona. Ajudou-a levantar-se, observados por curiosos que diminuíam a marcha dos seus veículos ao perceberem o que se passava alí.

Mona agradeceu e deixou-se amparar. Só então se deu conta que estava totalmente nua. O lençol que a cobria até então estava jogado no banco do carro. O mendigo voltou lá, pegou-o e cobriu cuidadosamente a mulher que se esforçava para permanecer de pé. Mas ela desabou pesadamente, antes que ele pudesse ampará-la. Olhou em redor, assegurando-se de que no momento não havia curiosos por perto e pegou-a nos braços, colocando-a de volta ao banco do carona. Abriu o trinco da porta do lado do motorista e deu a volta no carro, pegando o enfermeiro pelas axilas e arrastando-o para um matagal à beira da estrada. Era um trecho quase deserto, com poucas casas margeando a avenida. Antes que passasse alguém, deu partida no Corsa, deixando para trás a sua carroça cheia de lixo.

Mona despertou sobressaltada numa cama improvisada de caixotes, cobertos por trapos velhos, mas razoavelmente limpos. Acostumou-se à claridade e olhou em volta. Parecia estar num barraco com paredes improvisadas de papelão e pedaços de compensados de madeira. A pouca mobília existente era de diferentes estilos, mas ainda em bom estado de conservação. A entrada da habitação tinha como porta apenas uma cortina velha. Não havia ninguém ali, além dela mesma. Levantou-se com esforço e foi espiar lá fora. O sol estava quase a pino e ela avaliou ser alguma hora próxima ao meio-dia. Estava numa favela formada por várias construções improvisadas iguais a que se encontrava. Foi vista por quatro caras, que jogavam baralho em frente a um barraco perto. Fechou rapidamente a cortina, mas foi tarde. Os homens, tão imundos quanto seu salvador, entreolharam-se libidinosos e levantaram-se dos caixotes onde sentavam quase ao mesmo tempo, rumando em direção a ela.

Dentro do barraco, Mona procurava com que se defender. Também não havia nada que lhe servisse de esconderijo. Estava apavorada. Pensou em correr para fora, mesmo estando nua, e pedir socorro, mas foi barrada na saída pelos mendigos. Estes a pegaram sem dificuldades e a jogaram na cama feita de caixotes. A mulher entrou em pânico, principalmente quando um deles lhe tapou a boca com a mão fedendo a gordura. Enquanto três imobilizavam Mona, segurando-a firmemente pelos braços e pernas, o quarto se livrava apressadamente das roupas em trapos. Não usava cueca e o pau enorme já estava em riste.

Nenhum deles falava nada, como se já estivessem combinados. O que parecia ser o líder do grupo - um grandalhão mau-encarado - cuspiu na mão e lambuzou a pica cheia de sebo. Mona sentiu o cheiro de cio do sujeito. Lutou bravamente, mas foi empalada por aquela pica monstruosa. O membro invadiu sua vagina ressecada, queimando como brasa. Não sabia explicar aquela sensação. Lembrava-se que sempre sentiu prazer em ser possuida. No entanto, seus últimos orgasmos haviam sido penosos, seguidos daquele fogo enorme que sentia na bacurinha.

Agora, dois chupavam-lhe os mamilos, enquanto o terceiro lambuzava-lhe o ânus com saliva. Mona estava apavorada e sufocada pela mão imunda tapando-lhe a boca. Várias outras mãos levantaram-na da improvisada cama, ao mesmo tempo. Pareciam automatizados. Fizeram-na abraçar-se ao cara que lhe metia a rola enorme na buceta. Ele estava ajoelhado sobre os trapos que serviam de colcha. Então, um deles postou-se atrás de Mona, ajeitando a glande em seu buraquinho. A mão tapando-lhe a boca impediu o urro que a mulher emitiria ao ser enrabada brutalmente, de uma só estocada. Desesperada, Mona mordeu aquela mão sebosa que quase a deixava sem ar.

Foi pior. Levou um tapa violento no rosto, sob ameaça de apanhar mais se reagisse. Ainda estava muito fraca para lutar. Resignou-se e tentou ignorar os cacetes que lhe invadiam o cu e a xota. Também tentou esquecer os amassos que lhe davam nos seios. Aí aquele calorão lhe queimou novamente as entranhas. Deu-lhe uma sensação esquisita, entre a dor e o prazer. Sentia-se incomodada com aquele pau invadindo-lhe o ânus, mas, ao mesmo tempo, queria que ele fosse maior e mais grosso. Igual àquele que lhe arrombava a vagina. Sabia que estava delirando, mas ficou feliz quando o cara que metia na sua bOceta deu a vez a outro e postou-se às suas costas, substituindo o que a enrabava. Parecia que tinha adivinhado seus pensamentos. Mas desmaiou logo que sentiu a vara enorme e grossa invadindo seu cuzinho delicado até os colhões tocarem-lhe as beiras, estraçalhando-a toda...

Fim da Terceira parte

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Comentários

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Ehros... Muito boa a continuação!!! Parabéns pelas publicações! Aguardando ansiosamente pelas partes seguintes!

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