- Quando fugirmos, vamos morar numa casa próxima a um lago. Disse Daniel.
Estávamos abraçados próximos ao lago, gostávamos de ficar ali, era um lugar onde ficávamos tranquilos.
- Não temos tanto dinheiro assim, o máximo que conseguimos é uma cabaninha.
- Se não conseguirmos eu construo sozinho uma casa próxima a um lago. - Ele me olhou e deu aquele sorriso lindo. - Vamos ter nossa família, filhos e quem sabe um cachorro.
Capítulo 03: Horrível sensação.
O príncipe Adrian beijava meu pescoço, suas mãos passavam pelo meu corpo meus olhos estavam fechados, nao queria olhar o rosto dele. Quando ele parou de me beijar abri os olhos e encarei seus lindos olhos azuis que agora, eram olhos de um monstro.
Ele riu e começou a rasgar a minha roupa minha camisa e minha calça foram rasgadas brutalmente ele ria de toda aquela cena.
- Sabe o por que me interessei por você? Disse ele saindo de cima de mim. - Você foi o único que se negou a mim.
Ele estava de costas pra mim tirando suas roupas.
- Ate então a única pessoa que tinha feito o mesmo, foi minha esposa Marina.
Pulei da cama e corri ate a porta na esperança de fugir, mas ele foi mais rápido e me puxou de volta. Fui jogado violentamente na cama ele ficou por cima de mim novamente enquanto eu me debatia pra sair.
- Isso garoto resista, eu gosto assim.
Ele colocou minhas pernas em seus ombros quando senti uma dor horrível, estava literalmente sendo invadido. Ele me penetrava com força, tentava me livrar dele mas não conseguia ele era forte demais.
Já não tinha mais forças pra resistir, virei o rosto e desisti de lutar. Ele riu e retirou minhas pernas de seus ombros e me virou de costas.
Jogando seu corpo sobre o meu ele colocou seu pau dentro de mim, a sensação era horrível, como se algo estivesse me dilacerando por dentro. Ele me penetrava com força ate que senti ele urrando e algo quente dentro de mim.
Escutei ele rindo sua respiração estava ofegante, seu corpo suado e ele passava a mão em mim. Saindo de cima de mim ele sentou na beira da cama.
- Não chore, deveria estar orgulhoso de satisfazer um príncipe. Disse ele me dando um tapinha na perna.
- Você é nojento. Disse.
- O que é isso? Nao vamos começar com ofensas, a partir de hoje será assim, você será meu.
- Isso nunca, eu prefiro morrer a ter que me deitar com você novamente. Gritei.
Ele levantou da cama e veio em minha direção furioso, me pegou pelos cabelos e me jogou na parede.
- Como ousa dizer isso a um principe, eu sou muito melhor do que aquele cavalariço inútil. Disse ele.
- Daniel é o homem da qual você nunca será. Cuspi em seu rosto o que o deixou mais bravo.
Ele me bateu, cai no chão bem ferido minha visão estava turva.
- Guardas, guardas...
- Sim senhor!
- Levem ele daqui, já não me interessa mais.
- Devemos leva-lo para as masmorras? Perguntou um guarda.
- Não, se a Marina vê-lo aqui estou perdido, joguem ele no meio da floresta. Disse o príncipe.
Dois guardas me pegaram pelos braços e me arrastaram para fora do castelo foi quando eu desmaiei.
Abri os olhos novamente e senti a mesma sensação de antes, tinha algo pesado sobre mim e aquilo estava machucando foi quando percebi que estava sendo estuprado novamente mas não sabia quem era.
Vi duas botas na minha frente e uma voz grossa falou comigo.
- Não é sempre que temos a chance de ter um garoto tão bonito em nossas mãos. Disse a voz.
Não tive tempo de fazer nada apenas desmaiei novamente, acordei e estava num quarto, aquele quarto se parecia com o meu.
- Meu filho. - disse uma voz suave que eu conhecia - o que aconteceu com você.
- Mãe. Disse ainda sonolento.
- Fique calmo, você esta em casa agora. Disse ela sorrindo pra mim.
- Como eu cheguei aqui?
- Um homem encontrou você desmaiado na floresta.
Meu corpo estava dolorido principalmente meu rosto Passei o dia todo no quarto, na manhã seguinte consegui levantar meu pai não olhava pra mim era como se eu fosse invisível pra ele.
- Com certeza foi aquele tratador de cavalos, foi ele quem abusou do nosso filho. Disse ele.
- E por que ele faria isso? Perguntou minha mãe.
- Não sei, no vilarejo as pessoas andam falando que nosso filho é o culpado.
Tapei os ouvidos, Daniel não era o culpado de nada. Voltei a minha rotina ajudando meu pai mas era pior quando eu saia de casa, as pessoas me olhavam torto.
Eu não falei pra ninguém sobe o príncipe ter me estuprado simplesmente porque ninguém iria acreditar em mim. Estava em meus pensamentos quando senti algo batendo em minhas costas, olhei e vi que um homem jogou uma pedra em mim.
- Por que fez isso? Perguntei.
- Não precisamos de gente como você aqui. Disse o homem.
Olhei para meu pai larguei o balde de leite e corri para o meio da floresta, e fui ate o lago onde Dani e eu ficávamos.
Me agachei e comecei a chorar, abracei minhas pernas e fiquei pensando em como eu e o Dani éramos felizes juntos e agora, ele se foi e também a minha felicidade.
Peguei um pedra no chão, ela tinha uma ponta coloquei no meu pulso e fechei os olhos. Tirar a minha vida era a melhor opção, ninguém mais iria me olhar como se eu fosse alguém com uma doença contagiosa.
Senti uma dorzinha no meu braço assim que a ponta da pedra penetrou minha pele ate que sinto alguém me segurando, abri os olhos e me soltei daqueles braços olhei e vi que era o Rei de Midas ele olhava para minha mão machucada e olhava para meu rosto, seu olhar era num misto de felicidade e confusão.
- Por favor não faça isso. Disse ele.
- O que faz aqui? Perguntei.
- É que... Eu estava cavalgando próximo a vila e vi seu pai assustado, ele me pediu ajuda para encontra-lo e... Eu consegui chegar a tempo. Disse ele.
- Saia daqui, não quero ver o rosto de ninguém da sua maldita família na minha frente.
- Sei o que esta sentindo...
- Não, você não sabe de nada. Disse chorando.
- Eu seu o que meu irmão fez a você, do horrível eu sei, mas por favor não tire sua vida. Disse ele retirando a pedra da minha mão.
Ele segurou meu braço e tirou um lenço do bolso e colocou no ferimento. Ele estava bem perto de mim, ele era mais bonito do que eu tinha visto naquele dia, seus olhos eram num tom escuro de azul, era um pouco mais alto que eu, cerca de uns 30 cm a mais. Cabelos castanhos e curtos a barba por fazer, sua voz era grave mas ao mesmo tempo suave e calma.
- Parou de sangrar, so peço que não faça besteiras, por favor. Ele me pedia de uma forma gentil e calma.
- Tudo bem. Disse a ele.
- Venha, vou leva-lo para casa.
Andamos pela floresta ate chegar na minha casa e no caminho ficamos conversando, conheci um pouco dele.
Seu nome era James, ele tinha 22 anos, era o segundo filho do rei, se casou com 16 anos e teve um filho com a rainha de Midas que morreu pouco tempo depois de seu filho nascer.
Também contei um pouco sobre mim, ele era bem simpático diferente do irmão.
- Pronto, esta entregue em segurança. Disse ele.
- Obrigado por, não deixar que eu me suicidasse. Disse.
- Ate!
- Ate.
Fiquei em frente a minha casa e vi ele subir no cavalo e ir embora, meu pai não estava em casa ele estava me procurando.
Já estava anoitecendo quando o Rei James voltou ate minha casa e disse que queria falar com meu pai, fiquei intrigado com aquilo, o que ele queria com meu pai. Meu pai foi conversar com ele e minha mãe e eu ficamos em casa pouco tempo depois meu pai voltou, ele estava serio e apenas sentou na cadeira.
- O que ele queria? Perguntou minha mãe.
- Ele veio confessar. Disse meu pai.
- Confessar o que? Perguntei.
- Confessar que, foi ele que estuprou você.
Continua...
Oi galera estou aqui de volta trazendo mais um capitulo de P&R, espero que estejam gostando da serie, agradeço aos comentários e prometo que vou dar mais detalhes nos capítulos futuros.
E que bom que meu querido Endo esta de volta kkkkkk já falei no whats que senti sua falta mas agora digo aqui, SENTI SUA FALTA SEU GAY kkkkkkkkkkk.
Indo nessa galera curtam o capitulo, beijinhos e bye....