A seca foi o pior momento! (1)

Um conto erótico de Cristian
Categoria: Homossexual
Contém 1757 palavras
Data: 02/10/2015 21:42:38

Olá amigos leitores! Tudo bem com vocês? BOM, sobre o primeiro capítulo do conto, vi que alguns de vocês não entenderam se era alguma continuação do conto passado ou era um conto novo. Pois bem, digo a vocês que lêem meus contos, que aquilo foi um "Prefácio" do conto que irei começar hoje. Como todos os meus outros contos, esse também se baseado na minha vida real! Eu o queria deixar guardado apenas nas minhas memórias, mais, outra vez o sentimento de que eu deveria voltar atrás e rever essa história falou mais alto. Peço que os leitores que o lêem, comentem. Não precisa de um cometário enorme, mais sim pelo menos uma palavra sobre o que está achando do conto. Levo muito em consideração tudo o que vocês me dizem. E, sem mais delongas, vamos lá?

A seca foi o pior momento.

Eram 7 horas da noite, e eu estava deitado sozinho em meu quarto. Meus dias e noites eram praticamente assim todos os dias, morava sozinho, e não estava trabalhando. Então, passava horas e horas assistindo a seriados, filmes e, ou apenas ficava vagando pelo facebook, vendo a monotonia das vidas cotidianas. Nesse dia, 18 de junho de 2014 não foi diferente disso. Lembro-me que era uma noite em que o vento estava presente. Na minha cidade é extremamente comum ventar a noite, afinal, estamos situados no terceiro planalto. De repente meu celular vibra e vou ve-lo.

_ Daí cara, tudo bem? Quase te atropelei estes dias na frente da igreja haha acho que era você.

Bem, eu não me lembrava de nada sobre esse ocorrido, então, nem dei muita moral, pra não engrossar a conversa.

_ Eu?

_ Sim! Você! Lembrava que já tinha visto teu rosto aqui do face, mais não sabia seu nome. Tava você e mais um pia atravessando a rua.

_ Pior que não lembro.

Nesse tempo fui ver o face dele, e Deus! Ele era lindo! Pelo menos nas fotos, e na única que havia. Ele estava sentado na praia, com uma regata cinza, e de óculos. Os cabelos feito um topete. Bem, poderia ser um fake, afinal, o face havia sido criado a poucos dias, não tínhamos amigos em comum e ele não havia muitas postagens. Resolvi conversar até ver aonde iria dar.

Ele disse: Bom, era só isso mesmo, só te contar, para você prestae mais atenção na rua.

_ Deveria de ser eu mesmo, porque eu estava estes dias com um amigo meu e passamos pela igreja.

_ Haha viu como eu sabia que era voce!

_ Bom, mais não atropelou, isso que importa.

_ Verdade. Urgh! Atropelar conhecido, desconhecido, animal, ou sla, nunca é bom haha

_ Obrigado por não ter me atropelado! Prazer! Eu sou o Cristian!

_ De nada seu Cristian! Que mal educado eu ne? Não me apresentei hahahahahah

_ Bem que eu vi!

_ Eu sou o Edenilson, o cara que quase te atropelou, mais que não te atropelou!

_ Haha Obrigado!

_ Mais se da próxima vez vou te oferecer uma carona! Pra você ver que não sou do mal!

_ E eu não vou aceitar! Minha mãe falou que não posso aceitar carona de estranho!

_ Mais eu não sou um estranho! Mais ta bom! Agora da próxima vez eu te acerto e dou a ré para você sofrer mais! Hahahahahah

_ Ta bom! E vou aceitar, mais só se eu te conhecer antes ne? Quem sabe um dia saímos tomar alguma coisa.

_ Isso foi um convite?

_ Bem, pode ser. Quando você puder. Quero lhe agradescer pessoalmente por não ter me matado hahahahahah

_ Gostei da ideia. Em relação à quando eu poderia, bem, posso hoje! Você pode?

Bom, não estava em meus planos sair com ele naquele dia, e muito menos a noite. Seria pelo fato de que nem o conhecia, e vai que ele fosse um estripador?

_ Hoje? Sei lá!

_ É, hoje. Se não tiver problemas para você é claro.

Bem, acho que por um impulso, eu pagaria pra ver. Combinamos o horário e passei a ele meu endereço. A hora que marcamos eram apartir das 21:00. Fui tomar banho, meio com um pé atrás, e pensando, se ele não chegar até as 21, eu pego, fecho a casa e vinjo que não tem ninguém.

As horas se passaram, o relógio quase apontando as 21, e eu com o coração na boca. Eram 20:45 e começa aquela sensação de que não teria sido uma boa ideia. Bom, pelo menos era " meio" cedo da noite, pior seria se fosse madrugada.

O relógio marca 21:00. Nesse mesmo momento ouço palmas no portão. Quase tive um AVC, ele havia chego no horário! E bem pontual. Vou ou não vou? Já que estava ali, o melhor seria ir, pelo menos assim eu pensei. Palmas de novo. Abri a janela e dei de cara com uma sombra de costas. Logo que ouviu o barulho da janela ele se virou.

Apenas falei que já iria e fechei a janela. "Só Deus para me salvar agora" foi o que pensei antes de abrir a porta que saia pra rua.

Sai para fora, e ele veio em meu encontro. O primeiro sinal de que ele era real foi o perfume inebriante que envasou pelas minhas narinas. Era um perfume indecifrável, com um tom amadeirado, cheiro de madre-silva fresca. Ele olhou para mim e me cumprimentou. Ele teria lá por seus 1.80 de altura. Vestia uma jaqueta de couro preta, e uma camisa xadrez por baixo. Uma calça djeans clara, e um coturno preto. Ele era encorpado, moreno claro, com uma barba bem feita, usava aparelho, e se é que vocês estejam se perguntando se ele era bonito pessoalmente! Não! Ele não era bonito. Ele era lindo! Ele abriu um sorriso que me deixou meio sem saber o que fazer e disse:

_ Vamos?

_ A-a-aonde? ( fui interrompido do meu análise sem lembrar de mais nada, gaguejando.)

_ Tomar alguma coisa ué.

E fomos andando pela calçada que rodeava minha casa. Ficamos calados. Bem, eu sabia o porque do meu silêncio. Meu silêncio era aquele silêncio que gritava por dentro. Ele era tão lindo, mais, ele não havia me contado se era gay ou hetero. Claro que um hetero não teria aceitado sair assim, de boas e tals, mais era impossível de acreditar que ele era gay ou algo assim, não que os gays não possam manter posturas de homens heterossexuais, mais é que já somos acostumados com uma postura mais informal. Entramos no seu carro, e o silêncio ainda pairava pelo ar. Decidi que deveria conversar com ele, afinal, estavamos sozinhos, e aos poucos minha voz voltava.

E então, você faz o que da vida?

Pergunta mais idiota. Mais para quem não estava tendo nenhuma ideia, essa foi a que mais me serviu para quebrar o gelo.

_Eu sou professor de Inglês.

_ Nossa, que legal. E tá trabalhando?

_ No momento faço trabalhos informais em escolas do estado e em uma particular. E você? Trabalha?

_ Não haha sai do meu emprego faz poucos dias. To só na casa.

_ Você mora sozinho?

_ Moro, na verdade eu moro sozinho, mais to sempre na casa da minha vizinha. Poso lá, como lá, tudo lá.

_ Nossa, e como faz para se manter sem trabalhar?

_ Há, eu sai faz poucos dias do trabalho, então tenho o acerto, tem seguro. Da pra viver por um tempo.

_ Há sim, que legal! Bem, você quer ir aonde?

_ Ixi, sou péssimo em escolher lugares, veja você ai.

Eu olhava para ele as vezes e tentava decifra-lo. Seria ou não seria? Seria apenas um rapaz bonito sendo gentil? Ou ele era gay? Bem, essas respostas vagavam pela mente, e, eu nem conseguia pensar por muito tempo nisso, porque, era tão legal olhar ele de perfil. A luz da rua, e da lua, iluminavam o carro, fazendo com que ele parecesse uma beleza terrível. Eu não sabia aonde estavamos indo, mais sabia que eu queria ir. Queria ir afundo com ele, eu faria tudo o que ele dissesse, se ele o fizesse com as mãos.

Paramos em uma lanchonete, ele estacionou o carro, e logo desceu. Eu fiquei lá, meio perdido com o cinto e sua trava, lutamos um pouco (eu e a trava) até que eu ganhei a disputa. Dei um sorriso agradecendo a Deus por ele ter descido primeiro, e peguei na maçaneta para abrir a porta, quando me surpreendi com ele parado do lado de fora da minha porta. Incrivelmente ele abriu-a e eu sai. Primeiro indício. Sai ao lado dele e fomos andando até a lanchonete. Nos acomodamos em uma mesa do lado de fora e ele pediu uma cerveja. Perguntou o que eu queria, falei que tomaria a cerveja também. Sentamos de frente um para o outro, e ficamos conversando sobre trabalho, escola ( a dele) sobre minha casa, e sobre nossas famílias, além a claro, do quase atropelamento. O que o fez mais uma vez pedir desculpa. Eu, não conseguia manter o foco na conversa olhando para ele, sempre que nossos olhos se encontravam, eu fugia. Não era nada relacionado a vergonha, não! Longe disso! Era mais relacionado a dúvida. Duvidava que alguém lindo daquele jeito estivesse ali na minha frente, na verdade duvidava que "estavamos saindo".

Ficamos um bom tempo lá, jogando conversa fora, eram quase meia noite, e eu não estava entediado. O assunto dele me interessava, as histórias dele eram agradáveis. Fomos embora era 00:30, ele estacionou o carro na rua lateral da minha casa, e eu o convidei para entrar conhecer. De início ele recusou, falou que taça tarde, que não queria incomodar, mais foi cedendo aos poucos.

Entramos, ele sentou na minha cama, e eu abri a janela. Ele brincou com minha cachorrinha, e volta e meia me olhava por baixo. Conversamos um pouco sobre a minha cachorrinha, enquanto ela mordia ele todo (que inveja dela) e eu sentei ao lado deles e fiquei olhando eles brincarem. Ficaram um bom tempo brincando, ele era tão entusiasmado, tão alegre, e tão verdadeiro, que a cachorra grudou nele e não queria mais soltar. Haaaaaa ela deve de ter sentido aquele perfume. Então, sentados um ao lado do outro, janela aberta, a lua super clara, iluminando nos dois, ele beijou o canto esquerdo da minha boca. Olhei para ele, e senti o hálito quente da boca dele próxima da minha. Nos olhamos nos olhos, respirações ofegantes e fomos fechando os olhos lentamente.

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Comentários

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Tay Cris é ele mesmo hahahahahah decidi contar em detalhes essa história :(

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