❖ AGRADECIMENTOS:
Oi galera da CDC! Antes de iniciar o ÚLTIMO CAPÍTULO, quero deixar o meu MUITO OBRIGADO a todos vocês que acompanharam essa história por CINCO MESES. Vocês foram essenciais na minha vida, vocês serviram de motivação para eu poder continuar não só aqui na Casa dos Contos, mas também no WATTPAD.
E aos meus leitores fiéis, que são meus amigos Tiago, Gabs, Ruanito, Isztvan, Senpai, Prireis, Marcelo, Coelhinho, LC..pereira, Ramom, Vitinho, Danny e entre outros, MUITO OBRIGADO pelos comentários de cada um de vocês, pelos debates e pelas vezes que vocês me faziam rir. Me perdoem se esquecer de algum de vocês leitores, qualquer coisa podem comentar na área de comentários que eu irei responder. Me desculpem desde já das pessoas que esqueci.
Enfim, eu sei que a história foi bastante morna, sem muitos acontecimentos comparado a minha outra história, mas eu contei a história exatamente como aconteceu, tanto é que muita gente se identificou com os gêmeos. Algumas atitudes, trejeitos e entre outros que tinham nos nossos gêmeos queridos, alguns leitores chegaram a se comparar com os personagens, o que significa que a história pode-se também passar no nosso dia-a-dia. Sem falar que a história ajudou a muita gente, sim, já recebi várias mensagens de agradecimentos por esse feito. Sol de Verão foi uma história que me fez melhorar bastante na escrita, se algum leitor antigo meu que leu O PACTO e está lendo Sol de Verão, com certeza ele irá notar como eu subi de nível HAHAHA e isso me deixa bastante orgulhoso. Claro que ainda tem muitos erros que passam despercebidos na revisão, mas acredito que ninguém é perfeito, e outra, eu escrevo esses livros só por diversão, nada mais que isso. Não tenho intensão em lança-lo em livro físico, vende-lo ou qualquer coisa parecida. Então nesse ponto eu pego leve comigo mesmo. Perfeito só Deus e Beyoncé HAHAHAHA (Brincadeira, só Deus mesmo).
Bom galera, é isso. Estou cumprindo a missão MAIS UMA VEZ em encerrar esta bela história, agradeço pela paciência e espero que vocês não deixem de ler meus livros. Conto com vocês!
Sobre o novo livro, ele se chamará POR AMOR. Ainda estou analisando se eu irei posta-lo aqui na CDC, mas independente de qualquer decisão que irei tomar, eu convido a vocês a fazerem uma conta no WATTPAD, é de graça e super prático. (Não estou recebendo NADA pela propaganda HAHAHA). Enfim, qualquer coisa eu irei avisa-los.
E mais uma vez, MUITO OBRIGADO! De coração mesmo.
Agora eu vou dormir que estou morto de cansado HAHAHA. Beijos!
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ATENÇÃO!
(+18) CENAS INADEQUADAS PARA MENORES DE 18 ANOS
"Incondicional, incondicionalmente, vou te amar incondicionalmente, não há medo agora, liberte-se e seja livre, vou te amar incondicionalmente" (Unconditionally – Katy Perry).
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Passou um mês do fatídico dia da morte do Stênio e eu ainda não conseguia dormir direito. Custava a pegar no sono porque sempre vinha à imagem do meu irmão sorrindo e depois ensanguentado, morrendo em cima da calçada. Meu Deus, eu acho que estou pagando por algo que eu fiz, eu vou lembrar-me dessa tragédia em todos os meus aniversários. Isso não é nada legal! Foi pensando nessas coisas que resolvi abrir o site do projeto de Intercâmbio do banco que no qual eu tinha uma conta e faculdade tinha convênio. Eu me inscrevi há alguns meses atrás sem esperanças que eu iria ser selecionado, mas eu levei uma "tapa na cara" quando abri a página com os nomes já selecionados para embarcar em Agosto para Portugal, eu tive um susto ao encontrar meu nome completo no meio das pessoas selecionadas.
— Meu Deus! Eu passei na seleção – Falei alto
— Eu vou estudar durante um ano e seis meses em Portugal – Comemorei.
— Que gritaria é essa? – Minha mãe apareceu.
Foi como um banho de água fria. Minha mãe apareceu e minha alegria acabou na hora que até ela estranhou. Eu não poderia ir para outro continente com minha mãe diagnosticada com depressão.
— Mãe, eu passei na seleção de intercâmbio do Banco Santander – Falei.
— QUE COISA BOA MEU FILHO! – Minha mãe correu para me abraçar.
— PARABÉNS YEGO! Isso é uma oportunidade ÚNICA que você está tendo, você vai fazer intercâmbio! Nem todo mundo tem essa oportunidade meu filho. Qual é o lugar?
— Portugal – Respondi.
— Ai que bom meu filho, eu estou tão feliz – Disse sinceramente.
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— Você não está falando sério, não é? – Yago estava branco feito papel.
— Seríssimo cara! Eu passei na seleção e em Agosto estarei embarcando para Portugal – Falei feliz, mas ao mesmo tempo triste.
— Botou para foder! – Gritou — Vem cá! Me dá um abraço – Me agarrou.
— Parabéns mano! – Yago me deu um beijo na testa.
— Valeu! – Agradeci radiante.
— Porra cara, um ano. Será que eu vou sobreviver? – Brincou – Mas você não está com uma cara tão boa, vai, fala o que aconteceu.
— Na verdade estou bastante preocupado com a mamãe. Será que realmente eu devo ir? Seria uma chance única, mas não pretendo deixar minha mãe sozinha aqui, ainda mais depois do suicídio da Tia Virgínia na prisão – Falei.
— Não, sozinha ela não vai ficar, Yego. Eu vou dar todo o apoio para ela aqui, irei cuidar muito bem dela. Você não pode desperdiçar uma grande oportunidade como essa. Ainda mais quando papai está se aproximando cada vez mais dela, mesmo ele morando em Fortaleza. Outro dia eu a peguei falando animadamente com ele e outra, você acha que a mamãe irá concordar de você não ir? Jamais!
— Você promete que vai cuidar bem dela? – Supliquei.
— Claro que eu prometo – Yago me abraçou.
— Me prometa também que não vai contar para ninguém, principalmente o Rodrigo.
— Oxe, por quê? – Yago perguntou.
— Porque eu quero! – Falei me sentindo incomodado – Promete?
Yago pareceu pensar
— Tá, eu prometo – Falou.
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MAIS TARDE NA FACULDADE...
- Narrado por Yago -
— O que ele tem? – Felipe perguntou.
— Ele quem? – Perguntei confuso;
— Quem seria? Quem está tão estranho ultimamente? O Rodrigo, não é? Eita, falando nele... – Disse apontando para Rodrigo que entrava na faculdade naquele momento.
— Rodrigo! – Gritei.
Rodrigo apenas acenou e foi em direção à sala de aula. Estava claro para mim que isso era algo relacionado ao meu irmão. Será que ele estava sabendo? Acredito que não, já que o Felipe disse que ele estava assim há dias. Eu precisava contar, mesmo que o meu irmão tinha pedido para não dizer.
— Rodrigo! – Chamei o alcançando.
— Yago, na boa, depois a gente conversa. Não estou nos dias melhores – Foi curto e grosso e saiu.
— Eu hein? Então que se foda! Sofra sozinho – Falei para mim mesmo.
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AINDA NA FACULDADE
- Narrado por Yego -
— Para com isso Joabson! – Reclamei envergonhado.
— Parar? Como eu vou parar de chorar sabendo que não vou ver mais você, como eu vou parar de chorar sabendo que não vamos falar de pessoas alheias, mal de preferência, como eu vou parar de chorar sabendo que não vamos comentar os "boys" bonitos desta faculdade, como eu vou parar de chorar...
— PARA! – Interrompi – Primeiro, é feio ficar falando mal dos outros...
— Feio, mas você amava. Principalmente das pessoas que você detestava.
— Segundo – Fingi não escutar – Eu não vou morrer, em mais ou menos um ano estarei de volta, então enxugue essas lágrimas e pare. Pare com esse drama! – Falei.
— Tá bom – Disse enxugando as lágrimas – Eu estou muito feliz por você. Espero que você fique rico e se case com um homem babado, e não com aquele covarde do Rodrigo que por falar nele, você notou que ele anda meio estranho?
— Ai amigo! – Luíza chegou com sua barriga crescida – Não acredito que você vai nos abandonar.
— Ai Lu, você também? Para com isso – Falei.
— Mas parabéns meu lindo! Isso é apenas o começo do seu sucesso. Encare isso como um grande desafio, você vai ver como esse Intercâmbio vai mudar a sua vida – Disse Luíza com muita sabedoria.
— Obrigado minha buchuda mais linda do mundo – Falei abraçando.
— Ei! Só eu que posso dizer isso – Disse Erick fingindo estar zangado.
— E aí? Preparado para viajar? – Erick perguntou.
— Não! – Eu ri – Às vezes eu sinto até medo do que pode vir.
— Relaxa cara! Vai dar tudo certo. Pensamento positivo – Disse me abraçando de lado.
— E quando que a Débora vai nascer? – Perguntei alisando o barrigão da minha amiga.
— Daqui a dois meses, se tudo der certo – Luíza falou.
— E vai dar – Falei.
De repente me viro e meus olhos se encontram com o do Rodrigo que conversava com uma garota. A mesma tentou beija-lo, mas para a minha surpresa, o melhor amigo do meu irmão virou o rosto recusando e saiu andando para dentro do prédio da faculdade.
❒❒❒❒
CINCO MESES DEPOIS...
- Narrado por RODRIGO -
Eu estava sentado no sofá com a televisão ligada, mas na verdade nem estava prestando atenção na TV, mais uma vez estava pensando na "morte da bezerra" como nos últimos dias. Eu até cheguei a cogitar a procurar um psicólogo para ver o que estava acontecendo. Não, eu não posso estar me apaixonando pelo irmão do meu melhor amigo, aliás, eu já me apaixonei.
Barulho de campainha.
— Yego? – Meu coração bateu mais forte.
— Claro que não bocó, não me reconheces mais? – Estranhou.
— É que você sem barba é idêntico ao Yago, fora que essas roupas mais largadonas é a cara do seu irmão – Falei.
Yago me olhou estranho e sorriu.
— Poxa, não sabia que você conhecia TANTO o meu irmão.
Falou me deixando sem graça.
— Mas enfim, eu vou direto ao ponto – Falou.
— O quê? – Perguntei sem entender.
— O meu irmão deve ser o motivo de você andar cabisbaixo por aí, mesmo você não merecendo, me tratando grosseiramente às vezes, acho que eu tenho esse direito de te contar, que me desculpe meu irmão, mas...
— Mas? – Perguntei.
— O Yego passou num processo de seleção para fazer intercâmbio por UM ANO em Portugal.
— Como é? - Perguntei sem acreditar no que estava ouvindo.
— Isso mesmo! Meu irmão vai para Portugal fazer intercâmbio - Repetiu.
Fiquei sem reação.
— Você vai mesmo deixar isso mal resolvido? - Perguntou-me.
Fiquei em silêncio mais uma vez.
— HEIN? - Balançou meus ombros — ME RESPONDE! Eu sei que você o ama e eu gosto muito de você, por isso resolvi vim te avisar, até porque eu sou seu amigo.
Eu não posso deixar isso acontecer, eu precisava colocar tudo para fora.
— Eu não quero que ele deixe de ir por minha causa, isso se ele fizer isso. Esse intercâmbio é muito importante para ele, Yago. - Falei.
— Rodrigo, o fato não é que você impeça de ele ir, mas sim colocar todos os pingos nos is. Faça isso, eu tenho certeza que fará bem a você e ao meu irmão. Vai lá no meu apartamento, aproveite que meus pais estão ausentes e vá resolver esse assunto mal resolvido. Aproveite que ele está em casa arrumando as malas.
— Arrumando as malas? - Arregalei meus olhos.
— Sim amigo, ele irá embarcar amanhã.
— E você me fala um dia antes? - Perguntei sem acreditar.
— Eu iria te contar, mas você me mandou pastar, lembra? Além do mais se afastou dos amigos, mal olhava na minha cara. – Falou.
Suspirei.
— Cara, eu...
— Vai lá Rodrigo, eu te perdoo – Falou.
Sem falar mais nada, apenas fui à sua direção e o abracei, e foi um abraço apertado.
— Te amo! Eu te amo meu irmão – Falei em seu ouvido.
— Eu também! Agora vai lá e resolve isso – Me incentivou.
❒❒❒❒
LONGE DALI...
Soraya estava parada em frente a sua antiga casa pensando no quanto foi feliz com seu filho durante todos esses anos. A mãe do Stênio chorou ao lembrar quando seu filho chegava morrendo de fome do estágio que ele fazia pela manhã, quando ele se preocupava quando encontrava a sua mãe esperando ele chegar da faculdade tarde da noite no sofá, cochilando.
— Ai meu filho – Disse limpando as lágrimas – Como você faz tanta falta.
— Vamos amor – Geraldo a abraçou.
— Vou sentir falta dessa casa, vivemos tantas coisas boas, apesar dos problemas.
— Eu sei, não se esqueça que eu vi você passando por esses problemas – Falou – Aliás, alguma notícia do pai do Stênio? Do Ricardo?
— No mês passado ele me procurou, conversamos bastante e resolvi pedir desculpas pelo acontecimento lá no velório. Acho que não vale a pena guardar rancor, ele ofereceu me ajudar, mas eu recusei. – Falou – Acho que cada um tem que seguir com a sua vida.
— Com certeza Soraya, você sabe que agora tem a mim, não é? – Disse beijando as suas bochechas.
...
Leia esta parte do capítulo com esta TRILHA;
♫Noites Traiçoeiras – Padre Marcelo Rossi.
...
De repente começou a ventar um pouco mais forte, fazendo os cabelos castanhos da mãe do Stênio balançarem bastante, até que deu um vento mais forte e um papel voou até o rosto de Soraya, a mesma pega o papel e lê.
"Eu te amo Dona Sósó"
Soraya dá uma gargalhada muito alta e começa a chorar.
— Ué, isso é a letra do Stênio – Geraldo sorriu.
— Sim, eu lembro muito bem deste papel, foi num dia que ele estava estudando para uma prova na mesa de jantar e eu estava no sofá, daí ele escreveu isso neste papel e jogou para mim.
Soraya estava em prantos.
— Como isso veio parar aqui? – Geraldo também estava emocionado.
— Não sei Geraldo, só sei que...
Soraya ergue sua cabeça e em seguida olha para o céu, ela sorri e fala;
— Eu também te amo, filho.
— EU TE AMO STÊNIO – Gritou sorrindo olhando para cima.
❒❒❒❒
NO APARTAMENTO...
- Narrado por Yego –
— Droga, cadê a droga do meu casaco novo? – Falei para mim mesmo procurando.
Som de celular tocando.
— Oi Diogo! – Atendi — Tudo bem graças a Deus.
— Muito! Ansiedade me define – Falei.
— Quando eu viajo? – Perguntei — Viajo amanhã Diogo!
— Obrigado cara! Vai dar tudo certo, se Deus quiser – Falei com pensamento positivo.
— Sem bronca, eu te entendo perfeitamente – Disse sinceramente.
Som de campainha tocando.
— Beleza mano, eu ligo sim – Prometi.
— Abraço! Outro! – Me despedi.
— Eita que é hoje – Falei para mim mesmo.
Fui em direção a porta, olhei pelo olho mágico que tive uma surpresa.
— Rodrigo? O que você está fazendo aqui? – Perguntei abrindo a porta com uma certa ansiedade.
Rodrigo estava com uma cara nada boa. Até me deu medo.
— Eu vim para resolver nossas pendências.
Sem eu esperar, Rodrigo me empurra com toda força para dentro do apartamento, tranca a porta do mesmo e em seguida me puxa contra o seu peito e me abraça, mas um abraço desesperado, como se não quisesse soltar mais.
— Que isso cara, para com isso, me solta – Tentei me desvencilhar.
— Shhhhhhh! – Tapou minha boca – Fica caladinho. Eu quero sua boca na minha.
Dito isso, Rodrigo me beija ferozmente. A essas alturas eu não estava mais ligando para mais nada, e aquele beijo doce e ao mesmo tempo selvagem estava me levando à loucura. Mas atingi o ápice da excitação quando ele se declarou;
— Eu te amo meu marrentinho. Eu te amo incondicionalmente! – Declarou-se.
"Oh no, did I get too close?"
— Não acredito que estava tocando esta música – Surpreso, eu suspirava fortemente
"Oh, did I almost see what's really on the inside?"
— Que borboletas são essas que estão se remexendo dentro mim? – Sorri.
"All your insecurities"
— Sim, descobri que você é que nem eu. Nós somos duas pessoas inseguras.
"All the dirty laundry"
— Meu Deus, de onde está vindo esta música? – Suspirei com a mordida do Rodrigo.
"Never made me blink one time"
Rodrigo tirava sua camisa.
"Unconditional"
Rodrigo me beijava sem pudores.
"Unconditionally"
Ele me beijava e ao mesmo tempo arrancava minha camisa, mordia meu pescoço e se declarava para mim no meu ouvido me deixando extremamente arrepiado.
"I will love you unconditionally"
Tomei as rédeas da situação, e minha mão foi criando vida. Ela passou pelo peitoral do melhor amigo do meu irmão, passando pela barriga e parando no cinto da sua calça jeans preta justa.
"There is no fear now"
Tirei o cinto e o bonitão "arriou" suas calças exibindo sua cueca BOX amarela, e claro, recheado com seu pênis duro, fazendo um volume descomunal para a esquerda.
"Let go and just be free"
De certa forma, eu estava me libertando. Me entregar ao Rodrigo é uma libertação.
"I will love you unconditionally"
Sentir o calor do corpo dele era algo de outro mundo, sentir aquele corpo pesado e quente em cima de mim era algo que me deixava com borboletas no estômago. Fui beijando todas as partes do corpo dele até chegar aos gominhos da sua barriga.
— Que delícia! Continua, desce mais – Suplicou.
Eu nunca tinha feito sexo com pessoa do mesmo sexo, aquilo estava sendo uma novidade para mim. Ao mesmo tempo estava me tremendo de medo e também de excitação. Eu estava gostando, bom, até aquele momento.
— Me chupa, vai – Pediu.
Baixei sua cueca, então veio à surpresa. Eu nunca tinha visto um pênis ereto tão de perto como estava vendo. O pau de Rodrigo era bem branquinho com veias expostas, devia medir mais ou menos uns 20 cm. Não era pequeno. Então me aproximei do órgão e cheirei, também pude observar os testículos que eram enormes, como eu já vi comentários, devia está cheio de esperma e provavelmente eu iria provar isso.
— Vai bebê – Gemeu – Coloca todinho na boca que daqui a pouco e te dou um presente.
— O que você vai me dar? – Perguntei "safadamente" (Se é que esse termo existe)
— Vou te dar leitinho. Você já provou? – Perguntou com uma cara bem safada.
— Nunca! Mas estou aberto a novas experiências – Nem acredito que falei isso.
— Huuuum – Gemeu – E aonde você vai querer que eu despejasse esse leite?
— Onde você quiser.
Para a surpresa dele, coloquei seu pau até a metade na minha boca.
— Pooorra! Avisa – Gemeu alto batendo no colchão.
Apesar da pouca experiência, fui colocando o pênis todo na boca, engasgava-me algumas vezes, mas me acostumava depois. Era estranho! Vocês devem imaginar o quanto é estranho o gosto de um pênis na sua boca, mas era bom. Eu estava curtindo.
— Ai Yego! – Gemeu – Que delícia! Você é muito tesudo – Falou.
Rodrigo tirou o pau da minha boca e ficou de joelhos na cama, ele me puxou para fazer o mesmo e em seguida me abraçou. Era um abraço apertado. Ele me beijava com toda força, alisava o meu rosto, acariciava meu cabelo e isso tudo sentindo o seu pau duro tocar em minhas pernas.
— Estou louco para fazer anal com você – Falou.
— Por favor, vai devagar, você sabe que é a minha primeira vez.
Então o Rodrigo me colocou de QUATRO na cama e também uma almofada de baixo da minha barriga, devia ser para facilitar na hora da penetração. Eu estava muito nervoso. Em seguida, com minha bunda totalmente direcionada para ele, Rodrigo passa algo gelado no meu ânus, até que sou surpreendido por um dedo tentando entrar em mim.
— Calma! Relaxa – Tentou me acalmar alisando minhas nádegas.
— Relaxa Yego! – Falou depositando um beijo em uma das minhas nádegas.
Senti o seu dedo do meio me penetrar, era uma sensação esquisita. Até agora não estava sentindo dor, só essa sensação esquisita. Mas sei que quando ele me penetrar com seu pênis não vai ser tão agradável no começo.
— Está sentindo dor? – Perguntou.
— Até agora não, só uma sensação esquisita – Eu ri.
— Ótimo! Vou começar. Qualquer coisa é só mandar que eu paro na hora, tá?
Disse beijando meu pescoço.
Então sinto a cabeça do seu membro tocar no meu "buraquinho" e forçar.
— Você está muito tenso Yego, relaxa – Disse alisando minhas costas.
Rodrigo tentou mais uma vez, mas desta vez ele foi um pouco mais rude fazendo a glande entrar de vez me fazendo ver estrelas, eu nunca senti uma dor tão chata assim.
— Ai que doooor – Gemi muito alto fazendo Rodrigo tirar o pênis rapidamente.
— Calma – Me abraçou por trás – Vai passar! – Beijou meu pescoço.
Rodrigo tentou mais uma vez me penetrar, mas desta vez entrou com sucesso. No começo doeu bastante, mas Rodrigo ia me penetrando cada vez mais até eu sentir seus pelos pubianos raspados encostar-se às minhas nádegas.
— Estou dentro de você – Sussurou bem juntinho ao meu ouvido.
Em seguida Rodrigo começou a sessão do vai-e-vem ficando cada vez mais ágil, até que chega uma hora que o meu parceiro estava feito um animal atrás de mim todo soado e falando muitos palavrões, como se estivesse possuído. Até que ele anuncia seu gozo. Rodrigo tira seu pênis do meu anus me deixando uma sensação esquisita de vazio, em seguida ele tirou a camisinha e me penetrou de uma só vez me fazendo ver estrelas. Não deu 1 minuto e ele começou a gritar dentro do meu quarto e a se contorcer todo, até que eu sinto um líquido quente me inundar. Ele tinha acabado de gozar dentro de mim.
Rodrigo continuou entrelaçado a mim e foi se deitando lentamente, até o cansaço nos vencer e dormimos agarradinhos.
❒❒❒❒
NO DIA SEGUINTE...
- Narrado por Rodrigo -
— Isso só pode ser um sonho! Isso não pode ser real - Suspirei.
— Nunca pensei que isso me fizesse tão feliz - Falei.
Eu tinha acabado de despertar ainda de olhos fechados e totalmente pelado, meu corpo transbordava de alegria quando me lembrava da nossa transa selvagem e ao mesmo tempo recheada de sentimentos. Foi pensando nessas coisas que resolvo passar a mão pelo corpo dele, mas vi que ele não estava ao lado da cama, apenas uma pequena mancha de sangue me fazendo sorrir lembrando-me de ontem. Mas também notei um pedaço de papel, e nele estava escrito uma despedida, uma despedida que na minha cabeça não iria acontecer, mas estava completamente enganado.
Foram muitos xingamentos em minha direção cada vez que eu tirava fino de algum carro, quando passava muito rente de outro veículo. Ou seja, parecia um louco no trânsito, mas eu precisava chegar o quanto antes no aeroporto, eu não poderia o deixar ir sem ao menos dizer que o amo mais uma vez. Precisava o fazer prometer que quando ele voltasse para Recife, o corpo, a mente, tudo dele seria meu. Só meu!
— PRESTA ATENÇÃO MALUCO!
Mais uma vez quase bati, mas acho que Deus estava ao meu lado por não me envolver num acidente grave, eu precisava chegar lá o quanto antes.
Entrei no aeroporto feito uma bala, esbarrando em várias pessoas, tropeçando em malas e escorrendo e caindo no piso molhando, e olhe que estava com a placa de alerta, mas eu precisava dizer nem que seja um tchau para ele.
❒ ❒
NARRADO POR YEGO
— Acorda menino!
Luíza tentou me chamar atenção com a Debinha no seu colo.
— Oi!
— O que você tem? Parece que está no mundo da lua – Luíza desconfiou.
— Sabe? – Suspirei – Às vezes eu acho que a vida não vai muito com a minha cara.
— Oi? Por que você diz isso? – Perguntou confusa.
— Nada! – Omiti,
— Nada? Você vai me contar agora, e...
Uma voz linda anuncia o meu voo para Portugal fazendo minha mãe chorar.
Despedi-me de todos com um abraço apertado e lágrimas que foram compartilhadas. Abracei a Luíza, meu irmão que estava um pouco estranho, Erick, mamãe e o Joabson. Meu pai também estava lá e me deu um abraço apertado, naquelas alturas eu já tinha o perdoado, e ele provou que havia mudado, então recebi um abraço apertado dele e o vi chorar feito um bezerro desgarrado.
— Se cuida filho! - Disse limpando as lágrimas — Quando chegar liga para a gente.
Beijei sua bochecha e apressei-me para sair dali o quanto antes, mas era tarde demais.
— YEGO! – Rodrigo gritou de longe me fazendo ficar estático.
Rodrigo foi se aproximando cada vez me pegando de surpresa com um abraço.
— Pensou que iria sem se despedir de mim? – Rodrigo brincou.
— Ai Rodrigo – Chorei – Eu não queria que acontecesse isso. Eu não posso desistir desta oportunidade. Desculpa! – Chorei mais uma vez.
— Ei! Shhhhhhhhh! Não fica assim, é claro que eu te entendo Yego. Eu mesmo não permitia se você desistisse. É o seu futuro, é para o seu bem e eu quero isso para você. Eu sei que antigamente eu era um tremendo de um idiota, mas sempre quis teu bem e não é agora que eu vou fazer você pensar ao contrário.
Suspirei.
— Mas só vou te deixar ir se você me prometer uma coisa – Falou olhando dentro dos meus olhos.
— O quê? – Perguntei curioso.
— Que quando você voltar vai me dar uma chance? – Perguntou me fazendo sorrir.
— Acho que não tenho outra escolha, tenho? – Perguntei.
— Claro que não! Mas saiba que irei te esperar o tempo que for, quebrei inúmeras barreiras por causa desse sentimento que está dentro de mim quando vejo você e pretendo levar adiante. Eu te amo Yego! Eu amo você demais!
Última chamada.
— Vai lá, volta logo hein? – Ordenou.
O abracei fortemente como se não houvesse amanhã, como se não tivesse um pingo de pessoas ali. Foi sincero! Foi recíproco.
Como será que eu estarei daqui a UM ANO? Será que esse intercâmbio vai me fazer bem? Eu precisava fazer ele para saber se vai ou não. Mas eu precisava aproveitar, imaginam a quantidade de pessoas que sonham com um intercâmbio? Acredito que Deus guarda o destino de cada um. Se meu destino é ficar com o Rodrigo, pode-se passar um, dois, dez, duzentos anos e ele sempre irá me esperar. Mas a pergunta que não quer calar: E eu? Será que quando voltar, meu sentimento que está começando a desabrochar vai estar ativo? Será que EU iria esperar? Acho que só o tempo nos dar essas respostas.
— Espero que não demore muito – Falei para mim mesmo dentro do avião.
De repente uma pessoa para ao lado da minha poltrona, parecia ser um homem bastante atraente pelo seu porte alto e vigoroso.
— Achei! – Disse comemorando.
Ele tentou colocar alguma coisa no bagageiro superior, mas algo caiu e veio parar bem no meu colo.
— Desculpa! Foi mal aí cara – Pediu perdão todo sem graça.
Foi aí que o notei que era um rapaz bem bonito, ele usava uma camisa vermelha e branca um pouco justa, óculos que não escondia seus olhos verdes, calça jeans azul que valorizava suas coxas bem trabalhadas e um lindo sorriso. Não poderia mentir, o cara realmente era bonito. Ele terminou de organizar suas coisas no bagageiro e logo sentou-se ao meu lado.
— Desculpa o incômodo, é que estou bastante nervoso, primeira vez que eu faço intercâmbio e...
— Sério? – Interrompi – Eu também cara. Vou fazer intercâmbio em Portugal, consegui uma bolsa na Universidade de Coimbra – Falei.
— Então a gente vai se encontrar muito, por que eu também estou indo para lá.
Disse sorrindo me fazendo acompanhar a sua risada.
— Arthur! – Me estendeu a mão.
— Yego! – Apertei sem pestanejar.
❒
FIM