Deitada na cama, pulsos e tornozelos amarrados por lenços de seda, exausta, melada de suor, urina, esperma, vinho, ainda ofegante, ela abriu os olhos e fixou o olhar no homem que ressonava com a cabeça recostada em seu peito. Sentiu vontade de acariciar seus cabelos negros, nos quais começavam a despontar os primeiros fios prateados.
Fechou os olhos e começou a rememorar os acontecimentos que a levaram até ali. Pouco antes de conhecê-lo sentia-se exaurida e decepcionada, os últimos relacionamentos a tinham decepcionado e machucado. Não sentia mais desejo, na verdade não sentia mais nada. E foi em meio a esses estranhos sentimentos de abandono e rejeição que ela o conheceu.
Estava num barzinho, era sexta-feira e saíra com uma amiga para um happy hour. Vestida casualmente, vestido leve, tamancos de salto, ambas sentaram-se numa mesa na calçada e começaram a beber. Já tinha bebido bastante, mas não o suficiente para deixar de nota-lo. Ele a olhava insistentemente, as duas conversavam, mas ela não deixava de sentir os olhos dele sobre ela. Por acaso ou obra do destino a amiga recebeu um telefonema urgente e teve que ir, mas ela preferiu ficar. Assim que a amiga saiu, ele se aproximou e lhe estendeu a mão.
“Boa noite, meu nome é Ludwig”.
“Boa noite, Martina”.
Ele sentou-se e começaram a conversar. Martina não percebeu as horas passarem entretanto percebia o corpo dele cada vez mais próximo dela. Uma de suas mãos pousou em seu joelho e começou a acaricia-la de forma firme, mas suave, causando-lhe arrepios. Já não sabia se estava zonza pela bebida, pelo perfume másculo que ele exalava ou por aquela caricia insinuante.
Ela disse que precisava ir para casa, tentativa débil de fugir dos encantos dele, não tinha a intenção de ir para a cama com um estranho, pelo menos não aquela noite. Ele perguntou se ela estava em condições de dirigir e ela disse que tinha ido de táxi e voltaria da mesma forma. Ele colocou o dedo indicador sobre os lábios dela silenciando-a delicadamente e disse que a levaria. Pagou a conta e a conduziu para uma ruazinha sem saída aonde deixara o carro.
Martina deixou-se conduzir, não estava acostumada a isso, não era de se deixar conduzir, mas seja pelos encantos daqueles olhos escuros ou amolecida pelo excesso de bebida segurou a mão daquele homem.
Ao chegarem ao carro ele a encostou no capô prensando-a com seu corpo e a beijou. Um beijo molhado, quente, sensual, ela sentia o mundo girando e mais uma vez não sabia se era por ele ou pela bebida, mas isso não a impediu de retribuir. Ela cravou as unhas na nuca dele e sentiu o contato com a pele quente e macia, com os cabelos sedosos. A medida que a língua dele lhe invadia a boca ela sentia o corpo arrepiar, a buceta melar, como há muito tempo não sentia. Parecia que ficaria sem ar naquele beijo mas isso não lhe importava, puxou-o mais para junto de si enquanto sentia as mãos dele lhe tateando a pele, apertando, alisando e era como se elas tivessem fogo e a marcassem como uma queimadura.
Ele a libertou daquele beijo vagarosamente e Martina sentiu suas pernas falharem se ele não a tivesse segurado certamente teria desabado no chão. Ludwig abriu a porta do carona e a praticamente a depositou lá dentro. Entrou no carro e arrancou. Enquanto dirigia, com uma das mãos afastou a alça do vestido de Martina deixando um de seus seios desnudo e o ficou acariciando, ora apertando o bico ora apenas o alisando. Martina sentia um misto de torpor e excitação que nunca tinha sentido antes, quase quinze minutos depois se deu conta que não dissera a ele o seu endereço, e teve um pequeno sobressalto. Antes mesmo que expressasse sua preocupação ele sorriu divertido e sedutor “não se preocupe minha pequena tempestade, não vou fazer nada que você não queira, nem vou te molestar a não ser que você me peça”.
Mesmo sem saber nada dele ela confiou e mais uma vez se entregou nas mãos dele. Pouco tempo depois, ela não lembrava mais quanto, talvez tenha cochilado ou desfalecido por alguns instantes, chegaram a um condomínio, ele acionou o portão eletrônico, conduziu por mais alguns metros e estacionou na garagem de uma casa.
Desligou o carro, mas não desceu. Tirou o cinto de segurança e fez o mesmo com Martina, se inclinou sobre ela e passou a lamber, mordiscar e mamar o seio desnudo. Aquilo a despertou de seu torpor fazendo com que os mamilos se eriçassem. Ela arfava e gemia baixinho. Ele alternava toques e chupadas rápidos e lentos, lambidas suaves e mordidas doloridas. De repente parou desceu do carro, abriu a porta para Martina ajudando-a descer. Ficou olhando para ela como um lobo faminto e ela não sabia se sentia medo ou tesão. O olhar dele a fazia se sentir nua e era assim que ela queria estar. Era como se o olhar dele lhe transmitisse um comando.
Ele se aproximou e baixou a outra alça do vestido ela o ajudou e deixou que o vestido caísse ao chão. Ele apanhou o vestido olhou para ela e disse “passa o dedo na buceta”, ela o atendeu imediatamente metendo a mão por dentro da calcinha e sentindo a própria umidade, e depois tirando os dedos melados e estendendo em direção a ele que os colocou na boca e sugou devagar até que não restasse mais nada do gosto dela.
“Vem”. E ela foi trôpega pela bebida e pelo tesão. Ele sorriu mais uma vez e a foi conduzindo até seu quarto e praticamente a jogou na cama. Nesse momento ela fez uma careta engraçada “está rodando, faz parar”. “Bebeu demais minha putinha?... não tem problema... não tenho pressa e nós teremos muito tempo”. Enquanto falava ele se despia olhando para ela, o corpo era esguio, a pele levemente bronzeada, e o pau estava escandalosamente ereto. Martina maldisse a cama que não parava de rodar e a impedia de apreciar aquela visão tão tesuda. Sentiu o corpo nu abraça-la por traz e as narinas dele afundadas nos seus cabelos, a última coisa que ouviu foi “adoro o seu cheiro”.
Quando acordou demorou a abrir os olhos, queria se lembrar com detalhes do sonho erótico que tivera com o moreno sedutor... “como era mesmo o nome do seu sonho? Ludwig... nome curioso para um sonho”. A cabeça doía um pouco ...“maldita ressaca”. Abriu os olhos lentamente, se espreguiçando e soltou um grito assustado... “Vai me dizer que estou tão feio assim?” O seu sonho estava na sua frente, nu em pelo, olhando pra ela com um sorriso no olhar. Ela olhou em volta e percebeu que não estava em casa, não fora um sonho... estava nua, na cama dele, instintivamente procurou por algo para se cobrir.
“Não há motivos pra isso, passei quase a madrugada toda te olhando nua na minha cama. E antes que comece a se perguntar, não encostei em você enquanto estava dormindo, quando fizer isso quero você bem acordada sentindo tudo e pedindo mais”.
“E quem te disse que vou te pedir alguma coisa?” Ele soltou uma gargalhada e se aproximou e acariciou seus cabelos e foi descendo com aquelas mãos quentes pelo seu pescoço, seus ombros, fazendo com que Martina se arrepiasse toda e ficasse imediatamente com os mamilos durinhos... “eu sei que vai”. Instintivamente ela fechou os olhos e foi se deitando vagarosamente, ele montou sobre ela “abre os olhos, quero que olhe pra mim enquanto eu estiver te fodendo minha putinha”. Ela abriu os olhos e fixou o olhar nele e ambos se olhavam fixamente enquanto ele lambia seus seios, sua barriga, seu umbigo, suas virilhas e se aproximava deliciosamente da buceta. A essa altura ela já arfava e sentia o líquido encharcando sua buceta. Quando ele encostou a língua nela foi como se uma corrente elétrica percorresse o corpo dela, ele passeava com a língua voraz por toda extensão sem tirar os olhos dela. Nunca tinha sido chupada daquela forma, ela não conseguiu se segurar e começou a pedir, quase implorar, arfando e gemendo “isso me chupa”...as sensações que ela sentiu iam de lambidas suaves a chupões quase doloridos, era como se ele estivesse lhe dando um beijo de língua na buceta, seu primeiro gozo veio forte, intenso e escandaloso, ela gritou como uma vadia, enquanto ele usava e abusava da sua buceta com a boca, com a língua e com os dedos.
Foi o primeiro gozo de vários naquele dia...