What If - Primeiro Capítulo

Um conto erótico de Hugo Strauss
Categoria: Homossexual
Contém 4893 palavras
Data: 20/10/2015 00:24:26

#WHATIF - Comentários do Autor.

Oi galera, então, amei saber que você estão curtindo a história. Eu acabei de chegar de viagem, e vou tentar sempre postar capítulos com mais freqüência.

Sobre a história ser verídica ou não, fica a critério de cada um. Não vou opinar sobre isso, mas posso dizer que vocês vão se surpreender muito com muita coisa que vai acontecer. Pessoas que já contei sobre a história, ficaram chocados. Então espero que esse conto atenda as expectativas de todos vocês, ou chegue pelo menos próximo a isso.

Aproveitem a leitura, espero de verdade que vocês gostem desse capítulo.

Não esqueçam de comentar sua opinião, e votar - é muito importante.

Mais uma coisa, eu gosto muito de mídias sociais. Quem puder, se não tiver problema, bota ai seu instagram. Vou amar conhecer um pouquinho mais de vocês, beijos.

Primeiro Capítulo

“…qualquer um de nós já amou errado, já odiou errado.”

A semana tinha chegado, e com ela, a faculdade. Só de pensar que eu teria que aguentar olhar para cara do Rafael, já ficava com uma maldita dor de cabeça. Vocês devem estar se perguntando o que aconteceu com o Diogo, e eu lhes respondo que eu mesmo não sei. Depois da gente ter transado, no dia seguinte de manhã eu acordei com um bilhete na mesa da sala, dizendo:

“Hugo, espero que você não fique bolado comigo, mas precisei dar uma saída. Abraços, Diogo.”

Sim, ele fez isso. E o pior de tudo foi que, nós transamos na sexta, e hoje já era segunda-feira, e ele não respondeu nenhuma das minhas mensagens, tampouco as minhas ligações. Não preciso dizer que nessa altura do campeonato, eu já tinha feito da minha relação com ele, cinzas. Pois bem então, é como diz o ditado… eu esqueci o ditado, mas isso não importa, ele é um babaca, e eu sou um otário por ter transado com ele. Eu só espero que ele não me venha com a desculpinha que estava doente, ou que então, alguma pessoa da família dele faleceu.

Levantei da cama, fui para o banheiro tomar meu banho, e fazer minha higiene matinal. Coloquei o som bem alto, e claro que dei play naquela música performática, “End of time - Beyoncé”. Não que eu goste de dançar no chuveiro, mas é bom colocar músicas que te animem, para seu dia ficar menos pior do que já é. Sai do banheiro, coloquei minha roupa básica - camiseta branca com várias âncoras, e bermuda caqui acima do joelho. Além de finalmente poder usar meu sapato que eu comprei, mas nunca tinha uma roupa legalzinha para usar.

Uma coisa que eu gosto de exagerar muito, são nos acessórios, eu amo colocar pulseiras e colares, pega muito bem, além de ser muito estiloso.

Peguei minha mochila, e fui para a minha querida faculdade.

Minha primeira aula seria sobre Gestão de Comunicação Integrada, mas a única coisa que eu queria que ficasse integrada de verdade, era a minha vida. Sentei bem lá trás, pois gosto de mexer ás vezes no celular, e acho muito desrespeitoso o professor ver. Enfim, a aula tava começando, e de repente quem entra? Exatamente, Diogo. Eu resolvi ignorar a presença dele, mas eu vi uma coisa que não dava para desver. Ele tava de mão dado com uma garota novata. Assim, eu fiquei em choque. Não sabia o que fazer, como reagir, ou o que falar. Acho que um tiro doeria bem menos, porque ele estava solteiro sexta-feira, e agora na segunda-feira está namorando. Curioso isso.

A aula seguiu normal, o professor falou sobre os trabalhos, que pelo menos disse que poderíamos fazer individual - e quem quisesse, em dupla. Ele deu intervalo, e eu sai em direção a cantina, pois estava faminto. No caminho, senti uns olhares na minha direção, e quando olhei para trás, observei que o Diogo estava com a namoradinha dele, mas não parava de me encarar. Olhei de volta, e fiz cara de nada - sabe aquela cara que você faz quando ouve uma coisa bem nada a ver? Então, essa foi minha cara - continuei até chegar ao meu destino. Pedi meu lanche para tia da cantina, que era um amor de pessoa, e fui me sentar.

Era estranho ficar vendo as pessoas no cenário de faculdade. Muita gente querendo impressionar gente que não tá nem ai, e pessoas que não estão nem ai, querendo apenas viver suas vidinhas miseráveis. Eu estava perdido nos meus pensamentos, quando uma pessoa senta na minha mesa.

- Oi - disse tímido.

- Se você veio se explicar, ou falar qualquer coisa que seja uma desculpa de merda, poupe-me, poupe-se, poupe-nos - falei olhando as pessoas passando. Eu não queria olhar na cara dele. Eu ainda estava estarrecido com a situação, e nada justificaria.

Ele me olhou, e bateu na mesa. Levantou da sua cadeira, puxou a mesma para se posicionar na minha frente, fazendo eu ter que olhar para cara dele.

- Será que você pode me escutar? - suplicou.

- Diogo, você não precisa me dar uma explicação - respirei fundo - foi só uma transa, eu entendi. Não quero que você se apaixone por mim, só que com essa situação, você me provou duas coisas: a primeira, é que você é um covarde. Não admite que está errado, sua índole é duvidosa. A segunda, nós não daríamos certo nem como amigos. Você vai fazer a mesma coisa que fez comigo, com essa garota. Acho que você precisa ser mais sincero com a pessoa que você é, e não com as pessoas a sua volta - terminei levantando e indo para a sala, pois a aula já iria começar. Ele ficou lá com cara de tapado.

Eu queria desabar ali, ninguém consegue entender o quanto para mim é difícil eu ser duro com as pessoas que eu gosto, mas ele pediu por aquilo. Meus olhos começaram a lacrimejar, e eu parei em lugar mais afastado. Decidi voltar para sala, e pegar minhas coisas. Quando entrei, graças a Deus que o professor ainda não estava lá, mas o Diogo estava. Ele percebeu que eu tinha ficado abalado, estava na minha cara, ainda mais que eu estava meio que com vergonha porque eu estava tentando segurar o choro. Peguei minha mochila, e fui em direção ao meu carro. Meu cantinho onde ninguém iria ficar me perturbando. Lá eu chorei, e não foi pouco. Porra, o cara me usou feio. Ele me fez eu me entregar, para depois ele sair e arranjar qualquer garota que quiser ele.

Depois de ter passado uns quarenta minutos lá, liguei o carro e fui embora. Eu estava com a cabeça em outro mundo, e quase atropelei um garoto. Eu consegui freiar antes, mas mesmo assim, levei um susto. Não queria perder o carro, e muito menos ir para a cadeia. Sai do carro, e fui ver quem foi a pessoa que caiu. Nem acreditei que era aquele garoto, o gatinho de engenharia, Gabriel. Ele estava de skate, e o skate de quebrou do meio - não me perguntem como isso aconteceu, porque eu não faço ideia. Ele estava bem, mas tinha ficado no prejuízo.

- Nossa, mil desculpas, eu estava muito desligado - falei morrendo de vergonha, e assustado - você está bem? - perguntei.

- Relaxa cara - falou ele, rindo muito - foi só um tombo.

- Por que diabos você está rindo? - gritei com ele.

- Ei, fica tranquilo, ninguém morreu - terminou de rir, e pegou o skate quebrado.

- Seu skate, me perdoa - disse com pena - eu vou pagar outro, só me dizer quanto você quer.

- Mano, não precisa mesmo, eu nem gostava tanto assim - disse rindo - mas se você quiser me deixar em casa, porque eu ia de skate, mas ele foi partido.

- Claro, justo - falei entrando no carro, e abrindo a porta para ele - entra ai.

Gabriel disse onde era sua casa, que também ficava no Leblon, duas ruas depois da minha. No caminho, ficamos conversando sobre besteiras da vida. Ele falou que morava com dois amigos, e que era divertido, pois não tinha aquela coisa de dar satisfação. Eles eram como se fossem irmãos. Ele era um cara legal, além de ser bem gato. Ele tem 20 anos, está no quarto período. Como descrever ele? Vocês sabem quem é Henri Castelli? Então, a única diferente, é que o Gabriel é mais jovem e mais surfistinha. O corpo dele era uma delícia, não era muito musculoso, mas também não era um saco de osso. Ele tinha um sorriso muito bonito mesmo, acho que o forte dele era o sorriso. Ele veio de Santa Catarina para estudar, e disse que toda sua família é de lá. Eu disse para ele que ele estava no curso errado, pois ele era todo descolado, muito comunicativo, brincalhão e tantas outras coisas que faziam ele uma pessoa maneira. Ou seja, não condizia com as características de uma pessoa de exatas.

- E me diz você, tava matando aula? - perguntei ele.

- Na verdade sim, mas fui no primeiro tempo - disse dando um sorriso.

- E por quê você estava chorando? - perguntou me encarando.

- É complicado, não queria falar sobre isso - disse sem graça.

Eu gostei disso nele, ele respeitava o espaço das pessoas, pelo menos era sensato. A gente já estava parado ali um tempo, na frente da casa dele, até que a gente só se deu conta porque um amigo dele veio falar com ele. Gabriel me chamou para subir, mas eu disse que não, pois tinha compromissos.

Me despedi, e foi engraçado.

- Então tá maneiro cara, a gente se esbarra pelo bairro ou pela faculdade - disse apertando minha mão.

- Sim, claro. Vamos marcar um Bgzinho (é um bar que tem na Gávea, onde todos os alunos da minha faculdade vão para ficar bebendo e conversar. Além de outras utilidades) quem sabe - sugeri.

- Boa!! Vamos sim, por mim seria bem maneiro. A gente vai se falando João - falou rindo, e dando ênfase no nome.

Eu fiquei confuso, mas lembrei que eu tinha me apresentado com esse nome. E ele percebeu que eu tinha ficado meio confuso, mas o pior foi é que ele já sabia que meu nome não era aquele.

- Como você descobriu? - falei com um certo pudor.

- Eu procuro saber das pessoas que eu gosto - riu e piscou pra mim.

Ele entrou, e eu fiquei me sentindo uma garotinha de 15 anos quando é convidada para o baile de formatura. Achei engraçada a situação, pois eu me sinto a Taylor Swift na era Fifteen.

Enfim, liguei o carro, e fui para casa. Chegando lá, eu peguei meu celular do bolso, e vi que tinham muitas ligações do Diogo, e mensagens. Eu não iria me atrever ligar de volta, não queria ficar na bad por alguém como ele. Faria diferente. Disquei o número do meu melhor amigo, ele saberia me entreter.

- Alô? - disse a pessoa do outro lado da linha com maior voz de sono.

Sim gente, era segunda-feira e ele estava dormindo em plena tarde de sol. Eu me pergunto de onde ele tira dinheiro para se manter, porque ele não trabalha, vai para todas as festas da faculdade, e só dorme. Meu melhor amigo, e irmão nas horas difíceis, era o Felipe. Ou como ele se apresenta: Felipe Ghardt. A família dele deixou ele nas minhas mãos, porque ele é o mal encarnado no corpo de um modelo. Gente, ele não quer nada com a vida, mas o que ele tem de vagabundo, ele tem de amigo. Não é atoa que quando eu me assumi para minha família, ele que estava do meu lado. Até quando ele namorava, ele preferia muitas vezes fazer alguma coisa comigo, do que com a namorada. Deve ser porque é como ele diz: “Você não fala sobre futebol, namoro, e coisas chatas o tempo todo. É bom saber ás vezes sobre o que a sua diva pop cantou no show X, do que ficar falando 24 horas sobre mulheres. Cansa.”. A gente se dá muito bem, até se zoando.

- Garoto, eu não estou acreditando que você está dormindo - reclamei.

- Ahhhh não - gritou do outro lado da linha - me deixa dormir, você e minha mãe podia fazer uma Seita contra mim. Porra, vocês só me ligam para me atazanar as ideias - resmungou.

- Eu não vou nem me dar o prazer de te xingar, porque eu estou muito na merda mesmo, mas quem sabe na próxima?! - disse.

- O que houve? - perguntou já com uma voz melhor.

- Um boy que vacilou comigo para variar - falei meio triste tentando não chorar.

- Ei, me fala quem é que eu vou matar esse otário - falou sério.

- Eu queria sua companhia - já estava com a voz melancólica.

- Marca ai que eu já vou para ai - disse já desligando.

O Lipe é um anjo mesmo. Ele mora na Barra, mas como vem de carro, é muito mais rápido do que de ônibus. Ele tem uns 1,78 de altura, branquinho, cabelo baixo, cara de pessoa travessa, e olhos castanhos. Ele é muito ostentação, mas gosta de ajudar as pessoas como pode. Acho que é por ele ter esse jeito protetor, que ele é amado por muitas pessoas.

Organizador de vários eventos da faculdade, a popularidade dele é absurda, e eu sou aquele amigo que ninguém tá nem ai, sabe? Mentira gente, eu até sou conhecido por ele, mas me dá preguiça ter que ficar aguentando gente falsa te enchendo o saco, só para conseguir entrar de graça nas festinhas, então prefiro ficar sendo um “who” da vida, e continuar entrando nas festinhas de graça.

Tomei aquele banho dos deuses, coloquei uma roupa tão confortável, e quase peguei no sono por conta do ar que estava muito bom. Só acordei mesmo por conta da campainha que insistia em me perturbar.

“Deve ser o Lipe”, pensei alto. Queria eu que tivesse sido ele, ou melhor, apenas ele. Estavam: Diogo, Lipe e Gabriel. Sim, os três. Juntos. Tipo, os três parados na minha frente, como se fossem cachorros abandonados. Não preciso dizer que eu fiquei sem reação, além de ter ficado vermelho. O Lipe entrou abrindo espaço para o Gabriel também entrar - senti um cumplicidade entre eles, mas ok. Enquanto ao Diogo, ele ficou parado me encarando, não sabia exatamente o que ele queria naquele momento.

- Posso entrar? - perguntou ele.

- Na verdade não, mas como eu não escroto, pode sim - disse um pouco grosso.

- Eu só vim para me desculpar mais uma vez - disse de cabeça baixa.

- Diogo, você sabe o por quê de eu não conseguir te desculpar né? Então, eu não acho que você mereça minhas desculpas - nessa hora um dos meninos chegou na sala e perguntou se estava tudo bem, e logo eu disse que já iria dar atenção para eles.

- A qual foi né Hugo, você fala de mim, mas tu já tá dando mole para o Gabriel - disse já um pouco exaltado.

Se eu fosse você, tomava cuidado com o que eu falo, pois você não está no direito de falar nada, de ninguém - argumentei - e a propósito, eu fico com quem eu quiser. Você não é nada meu… nada!!! - finalizei.

Nessa mesma hora eu fui abrir a porta, mas ele pegou no meu braço.

- Presta atenção no que eu vou te falar, você vai me ouvir, ou eu vou precisar te machucar de verdade? - falou com uma voz muito grossa que chegou me dar medo.

- Me larga - disse seco.

- Você vai me ouvir? - perguntou ainda segurando meu braço com muita força.

- Fala logo - respondi.

Ele me largou, mas como eu sou branquinho, a marca da mão dele ficou em mim. Só que na mesma hora, o Felipe apareceu na sala, e deu de cara com a marca da mão dele no meu braço. É como dizem: “pra um bom entendedor, um olhar já basta”, e o meu não era bem um olhar qualquer, e sim um daqueles pedidos de ajuda.

Preciso mesmo dizer que o Lipe avançou no Diogo?

- Eu vou te matar seu covarde - disse o Lipe em cima do Diogo já socando a cara dele - você não homem para querer bancar de mais forte? Então banca de forte com alguém do seu tamanho, seu filho da puta - falou ainda socando-o enquanto eu e o Gabriel tentávamos tirá-lo de cima do Diogo.

Acreditem, a força dele era absurda. Quando finalmente conseguimos tirar aquela criatura de cima do outro, só conseguia imaginar a cara do que estava apanhando. Ele realmente fez um estrago, a cara dele estava toda ensanguentada. Ele levantou, e falou que teria volta.

Eu estava me tremendo todo, porque odiava brigas, mas é impossível não dizer que eu gostei um pouco de ver aquilo. Foi bem feito mesmo. Para variar o Lipe me deu um puta de um esporro, dizendo que eu preciso aprender a me defender. Falou pra caralho, enquanto o Gabriel ficava só observando. Eu estava envergonhado, tipo muito mesmo.

Depois de eu ter ouvido muito, resolvi fazer algo para todos comerem. Eu adoro cozinhar, me acalma muito. Os meninos ficaram lá conversando sobre a nova festa do Lipe, e o quanto vai lotar.

Eu fiquei pensando no Diogo. Tudo bem que ele foi um canalha, mas acontecer o que aconteceu, foi o cúmulo. Não que eu tenha achado certo a atitude dele, longe disso. Eu só não gostei de ter visto ele naquele estado.

- Pensando na vida? - perguntou Gabriel, fazendo-me voltar para a minha cozinha, e me tirar dos meus pensamentos.

Sorri.

- Não, só estou pensando que daqui a alguns dias começam as provas - menti.

- Esquece ele - falou parando encostado na pia, na direção oposta a minha.

- Eu não consigo - falei abaixando a cabeça.

- Me deixa então fazer você esquecer ele - falou pegando na minha mão. Eu estava olhando para ele, e rolou quase um beijo, se não fosse pelo fato do Lipe estar na nossa frente rindo. Era engraçado o quanto ele era mente aberta.

- Mano, eu estou indo nessa, tenho que pegar minha mina - falou já abrindo a porta.

- Ei, como assim? Tô fazendo comida pra gente - falei surpreso por ele sair assim. Essa garota realmente manda nele, eu hein.

- Não dá, você sabe que a patroa é brava. Beijo - falou se despedindo - Abraço Biel - disse batendo a porta.

- Abraço Biel? Desde quando vocês se conhecem? - perguntei.

- Ah po, eu sou do quarto período - rebateu - você entrou agora. Muita gente conhece ele, e eu sou uma delas.

A comida ficou pronta, e o Biel disse que estava maravilhosa. Falou que eu já podia ir cozinhar para ele na casa dele.

Sentei no meu sofá e liguei o som numa música ambiente qualquer. Ele sentou do meu lado, me puxando para seu peitoral. Comecei beijando aquela boca carnuda que ele tem, e ficamos um tempo apenas nos beijos. Eu conseguia sentir o pau dele explodindo na calça dele. Era bem grosso, e não muito grande - particularmente eu amo paus assim. Grosso e não muito grande - além de estar quase saltando da cueca dele para fora. Eu acariciava-o por cima do jeans, e fazia com que uns gemidos fossem soltos. Seus gemidos eram grossos, acompanhados por pegadas firmes e fortes.

Ele tirou a camisa, exibindo todo aquele corpo de praia. Diferente do Diogo, ele não tinha cominhos aparentes, mas sua entrada era muito bonita. Logo que tirou sua camisa, puxou a minha de uma vez só. Começou a explorar meu corpo com a língua, chegando nos meus mamilos, e os chupando, alternando os chupões com o movimento que ele fazia no sexo. Ele despiu-se totalmente, mostrando que seu membro era realmente grosso, e possuía uns 19 cm. com poucos pêlos. Tirei o restante da minha roupa, e fui com ele pro meu quarto. Deitamos na cama, eu por cima dele, e ele apertando minha bunda acusando que iria me dedar. Ficamos nos beijando mais ainda, e ele fez com que eu sentasse no colo dele. Encapou o pau com a camisinha, e meteu de maneira calma, me olhando para ver minha cara quando ele já estivesse dentro de mim.

- Geme para mim vai - sussurrava ele no meu ouvido, dando leves mordidas - você é tão apertadinho, eu quero te fuder a noite inteira.

Eu não conseguia falar nada, apenas gemer. O pau dele era muito grosso, e isso estava abrindo um espaço que se fosse com muita força, causaria estrago.

Ele começou bem devagar para eu me acostumar. Não bombou muito, apenas deixou para eu ficar de boa. Quando ele percebeu que eu estava de boa mesmo, ele começou a me colocar para quicar na pica dele. Os movimentos começaram a ficar mais fortes e brutos. Gabriel dava tapas, e falava o que mais tinha de sujo no sexo: ele falava o que ele iria fazer, sem qualquer pudor. Ele dizia que iria fuder meu cu por toda a casa; que iria me lamber até eu implorar pelo sexo dele. Depois de cavalgar no pau dele, ele colocou minha perna na peito dele, deixando uma posição para ele meter mais fácil. Dei como nunca tinha dado antes, sendo que antes dele gozar, ele me colocou para chupar o pau dele.

- Vai, chupa tudo sem reclamar - ordenava.

- Coloca tudo na boca, sente teu macho - ele dizia dando tapas na minha bunda.

Chegou uma hora que ele gozou, e disse para eu tomar todo aquele leite. Eu estava completamente satisfeito, mas parecia que o Biel era insaciável. Eu me virei para pegar minha cueca, e ele falou que ainda queria mais, e que me foderia a noite toda, como havia me dito.

Levantei e fui em direção ao corredor, mas ele não deixou eu conseguir chegar até a sala. Me pegou por trás, imprensou-me na parede, e começou a chupar meu anel. Ele fazia movimentos com a língua tão ágeis que eu perdia meus sentidos. Mais uma vez ele enterrou toda aquele instrumento no meu cu, só que dessa vez, foi de uma vez só. Eu gemi horrores, e ainda mais com ele me dando nomes sujos.

- Isso mesmo vai, grita pra eu te fuder mais ainda, eu quero que você grite para mim - falava lambendo todo o meu pescoço.

Gente, eu não conseguia não querer mais ele dentro de mim. Tudo nele era muito bom. Os beijos, o toque, a voz, tudo.

Transamos muito durante a noite inteira. Eu fiquei totalmente satisfeito, e ele mais ainda. Dormimos de conchinha, e meu medo era dele sair pela manhã. Ainda que eu queria ficar acordado para não deixar ele fazer o mesmo que o Di, eu me rendi ao sono, e adormeci.

Sonhei que estava numa floresta.

Eu corria, e quanto mais eu corria, mais difícil era de se chegar em qualquer lugar. Agora o cenário mudou. Era uma casa, e nessa casa estava o Lipe. Ele pedia por ajuda, e eu não conseguia me mexer, apenas olhar. Foi estranho o quanto ele gritava, e eu desesperado não conseguia chegar perto dele, por mais que eu andasse o suficiente. Quando eu consegui chegar perto dele, sinto uma pessoa me puxando.

- Acorda princesa - disse o Biel, acordando-me do meu sonho.

- Ah, que sono - falei me espreguiçando horrores - não quero ir pra faculdade.

- Eu também não, mas eu preciso - disse colocando a cueca e levantando.

- Não vai nem me dar um beijo? - disse com cara de cachorro pidão - você ontem me destruiu - ri junto à ele.

- Porra, ontem foi sensacional - falou indo na minha direção, e subindo na cama.

- Ah é? Te cansei muito? - falei já na intenção.

- Claro que não, sou insaciável - disse começando a me beijar.

- Parece que você ficou cansadinho, já que você foi o primeiro a cair no sono - provoquei.

- Claro que não, tu sabe que se eu quisesse, eu te comia o tempo todo - rebateu me dando selinhos.

- Não todo esse pique - falei fazendo cara de desacreditado - você realmente me destruiu, mas não está com essa bola toda.

Nesta mesma hora, ele me olhou com uma cara de puto, me virando e arrancando o cobertor de mim.

- Ele me colocou com a bunda empinada, e sem absolutamente nada - no seco mesmo. Eu sei que não é o certo fazer sem camisinha, mas ele não tinha nenhuma doença, porque fizemos o teste mais tarde - colocou toda a sua tora no meu cu. Eu tentei colocar a mão no abdômen dele, mas ele me imobilizou, e disse:

- Agora você vai ver quem não está com essa bola toda - disse bem no meu ouvido, com uma voz bem grossa.

Ele metia com força, e as estocadas eram bem intensas mesmo. Ele parecia um animal. Me virou de frente para ele, e me comeu fazendo minhas pernas cruzarem na bunda dele. Ele me comia, e me dava chupões pelo corpo. O beijo dele estava mais agressivo, e o jeito que ele estava me comendo, não saberia se conseguiria levantar para ir para a faculdade. Passou um tempo nessa posição, e eu anunciei que iria gozar. Os nossos gemidos se infestavam pela casa, e ele gozou dentro de mim, na mesma hora que eu gozei. Gozamos juntinhos, na mesma sintonia.

Eu realmente tive dificuldades de conseguir levantar, então ele me levou no colo pro banheiro - achei romântico, me julguem.

Depois de ter tomado banho, me arrumado, partimos para a faculdade.

A semana foi muito corrida, um bando de trabalhos, e quando finalmente chegou o final de semana, meus amigos de outras faculdades, resolveram ir em uma balada no sábado, já que no domingo teria churrasco na casa de um amigo.

Lá nessa festa, tinha muita gente da faculdade, e quem estava lá? Errado, não era o Diogo, chega um pouco dele. Era outra pedra, o Rafael. Ele tava um gato, na verdade ele é um gato. Eu tinha ido com os meus amigos, e como o Biel foi viajar para Teresópolis, eu estava livre para curtir sem ele ficar num canto isolado - sim, ele não curte festas. Ele só gosta de surfar e praia - então fiquei bem mais tranquilo quanto a isso.

As horas passaram voando, mas é normal né, quando a gente e diverte, é assim mesmo. Eu fui na onda dos meus amigos, e comecei a tomar todas. Dançando então, me senti a “Tove Lo - Habits”, e para completar, o Rafael me encontrou na pista, e começamos a dançar muito. Depois de ter dançado umas cinco ou seis músicas com ele, a pista teve o famoso blackout, e na hora, nos beijamos. Não faço ideia se ele chegou em mim, ou se eu cheguei nele. Foi um beijo calmo. Eu nem tava ai se ele queria ou não. Eu simplesmente fui. O blackout passou, e a gente ainda estava se pegando muito. Só parei porque eu precisa achar minha amiga que iria para minha casa.

- Aposto que você vai esquecer de que a gente se beijou, e que eu só quero uma chance com você - falou todo animado e com um sorriso bobo.

A verdade é que eu queria que ele soubesse que eu nunca esqueci desse dia. Eu queria poder te dito que ele era realmente uma pessoa que valeria a pena eu ter conhecido mais. Que eu fui uma pessoa estúpida com ele, e que ele merecia toda a felicidade do mundo. Eu acho que depois daquele beijo, que me deixou bobo, e encantado, eu deveria ter dito para ele que esperaria ele vir falar comigo na faculdade. Ou que muita gente amava ele, e que muita gente se importava com ele.

Infelizmente isso não aconteceu. Na saída da boate, um grupo de gente sem coração cercou-o, e bateram nele até ele não conseguir resistir mais. Até o coração dele parar de bater. Até não existir mais um Rafael, e apenas mais uma estrela no céu. Aquela notícia me deixou tão arrasado. Ele tinha dito aquilo para mim, e foi quando a ficha desabou em cima de mim.

Não deveria ter sido daquele jeito. Eu fui a última declaração dele. Com a morte dele, a linha que separava o amor e ódio, não existia mais. O pior foi ver um bando de gente cercando um corpo no chão, e o impacto foi ver que eu conhecia aquele corpo, aquela pessoa. A gente nunca está preparado para perder alguém, até acontecer. Eu fiquei desnorteado. Não sabia o que fazer, o que dizer, ou como agir. Eu só mais algum momento se eu soubesse que iria acontecer, pois mudar, eu não mudaria algo que já iria acontecer. Eu só queria fazer ele se sentir mais amado do que ele já era.

“Eu dedico esse conto, a todos os leitores que já tiveram um conhecido - ou uma pessoa próxima - que teve sua vida retirada, seja ela por um ato de violência físico, ou psicológica.”.

É realmente muito difícil de entender o por quê do mundo ter pessoas tão cruéis. Ou ver que o próximo não quer seu bem.

Eu só quero que vocês deem valor a pessoa que está do seu lado, e que vocês consigam dar uma chance para o amor - seja ela qualquer forma. Ás vezes, uma atitude muda tudo. É como aquele clichê nos diz: “A vida é muito curta”. E é mesmo, não tenham vergonha de demonstrar, ou de tentar. Tentem todas vezes que você conseguir, pois você nunca sabe o dia de amanhã.

Notas do Autor:

Então pessoal, é isso. Voltei de viagem hoje, e estou publicando para vocês. Foi muito difícil eu escrever isso, sem chorar, então espero que vocês consigam ter a empatia que eu tive ao escrever. Obrigado, eu amei os comentários.

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Comentários

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Adorei!!!! Mas foi Muito triste esse final... pena que exista pessoastão cruéis assim...

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Amei o conto. Mas fiquei triste pelo rafael. Ele nao merecia isso. :(

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Owww já matou o Rafael??? Achei q ele ganharia mais espaço na historia...😢 . e foi tudo tão rapido, capitulo cheio de informações e emoções. Legal... Li tudo hoje e gostei. Vou acompanhar... 😉

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Nossa que lindo!! Você me fez chorar as 6:00 da manhã.

Que merda essa morte do Rafael.E eu já tou chorando de novo.

Obrigado por dividir essa história conosco.

Quanto ao Diogo, ele foi mó vacilão heim?

Bjos e até logo. A.

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Muito triste esse final. Ficou esclarecido o porque do espancamento? E esse Diogo... Que grande enrustido hein! Cara bobo demais.

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