UM CASAL PRA LÁ DE DIFERENTE

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1221 palavras
Data: 21/10/2015 02:02:09
Última revisão: 23/10/2015 09:02:56
Assuntos: Heterossexual, Anal, Oral

Mona está de volta - Parte VI

A pica amolecida sumiu pelo buraco na parede. Mona ainda arfava, depois da gozada que acabara de provocar, masturbando-se. Permaneceu um tempo sentada no vaso sanitário, querendo normalizar a pulsação. Respirava mal e o coração parecia querer sair pela boca. Mas a vontade de copular ainda era grande. Lembrou-se de que o gay que atendia no balcão tinha dito que ela podia demorar-se até uma hora naquele cubículo, sem ter que pagar nova taxa. Ainda tinha bastante tempo. Súbito, novamente, algumas notas de dinheiro foram introduzidas pelo buraco, caindo no chão. Sem apanhá-las, Mona calculou quanto tinha. A mesma quantia anterior.

Um pênis passou pelo orifício na parede. Diferente do anterior. Era um pouco menor e de anatomia bem estranha. Mais fino no talo e bem grosso perto da glande que era coberta por um prepúcio de proporções exageradas. O membro assemelhava-se em formato a um sorvete de casquinho. Ainda estava mole, mas demonstrava ter sido usado há pouco, pois ainda estava babando.

Mona ficou na dúvida se também brincava com ele ou se devolvia o dinheiro e saía dali. Estava se sentindo pouco confortável com a situação, inédita para ela. Mas o fogo que ainda a queimava por dentro logo decidiu por ela. Cuspiu na mão e lambuzou aquele cacete estranho. Depois, começou a punhetá-lo suavemente. Logo, o membro estava duríssimo. E a glande cresceu rapidamente, rubra, fazendo arregaçar todo o prepúcio, tornando-o curto para a cabeçorra enorme. A pica ficou mais parecida com um sorvete de bola bem grande. Mona não resistiu a vontade de sorver naquela glande, tamanha a semelhança. Meteu-a em sua boca quente.

Chupou com gula, lambendo a cabeçorra como se fosse um saboroso néctar. Ouviu uns gemidos de prazer do outro lado da parede. De vez em quando, joelhos chocavam-se contra o Eucatex, fazendo barulho. Mona apressou os movimentos da boca, e os gemidos tornaram-se mais longos e prazerosos ao seu ouvido. Queria ter aquela pica disforme dentro da xoxota, e levantou-se, encaixando-se nela. Apesar da posição incômoda, que lhe fazia bater com as rótulas na parede, a enorme glande causava-lhe um prazer inédito, como se criasse um êmbolo dentro do seu sexo. Quanto mais apressava os movimentos de cópula, mais ouvia barulho do outro lado, como se alguém estivesse metendo no cu do dono daquela pica.

Esse pensamento reduziu-lhe o tesão. Sentia-se usada para propiciar um prazer complementar a quem já transava com um amante. Deu-lhe um ciúme repentino. Imaginou-se no lugar do dono daquela pica disforme, sendo enrabada enquanto alguém lhe chupava o grelo. Esse pensamento fez com que o fogo que lhe queimava as entranhas aumentasse como labaredas. Retirou-se do pau, virou-se de costas e enfiou-se com dificuldade nele de novo. A glande era enorme, e quase que não entra no buraquinho rosado dela. Arreganhou as nádegas com as duas mãos, relaxou o cu e conseguiu encaixar a cabeçorra dentro de si.

Era uma sensação diferente: o enorme rebolo adentrava seu rabo enquanto suas pregas descansavam na parte mais fina do talo. Cada vez que se movimentava para frente, dava a impressão de que estava engatada e esticava o cacete através do buraco na parede. O êmbolo era mais prazeroso do que o que experimentara pela frente. Então, os gemidos do outro lado da parede se transformaram em urros, aí Mona gozou também. Um gozo demorado, que a fez estremecer como se tivesse tendo convulsões. Sentiu a xereca pingar repetidamente, de tão excitada, molhando a cerâmica do chão do cubículo. Deu fraqueza nas pernas. Tentou retirar-se do cacete, mas não conseguiu logo na primeira tentativa. Estava engatada naquele pau, feito uma cadela vadia no cio. Entrou em pânico. Será que não iria cuspir aquela trolha de dentro dela?

Sentiu a glande jorrar num jato forte, que lhe deu um prazer gostoso ao molhar sua bunda. Gozou novamente. Então a pica socou um pouco e depois amoleceu, destacando-se do seu túnel estreito. Seu traseiro estava todo lambuzado de esperma. Relaxou, finalmente. Caiu de joelhos no solo, extenuada. Arrastou-se penosamente em direçao ao vaso sanitário e conseguiu sentar-se nele, tremendo que só vara verde. Deu um suspiro de satisfação e procurou normalizar a respiração. Aí o celular tocou lá no bolso da sua calça, jogada no chão. Atendeu.

Era a mesma voz masculina que a levara àquele encontro. Perguntava se ela queria tomar umas cervejas a três. Quase diz que não, para que não fosse descoberto que não era a enfermeira sapatão, mas achou que era a chance de ter aliados para descobrir mais sobre si mesma. Topou. O cara pediu para ela se vestir e se encontrar com eles na mesa. Ela lembrou-se de que estava toda lambuzada de sêmen. Perguntou-lhe onde podia se lavar. Ele indicou a cabine 10. Mona agradeceu e prometeu que logo estaria na mesa.

Quando voltou ao bar, com os cabelos molhados da relaxante ducha que acabara de tomar, não viu nenhum casal de homossexuais no recinto. Passeou as vistas procurando, mas em vão. Viu umas quatro mulheres que pareciam de programa, um cara beijando uma loira elegante, bem bonita e até pensou que fosse un travesti. Mas quando ela olhou para Mona e deu um sorriso encantador, esta teve a certeza de que era uma fêmea. Já o parceiro dela, um moreno pardo bonitão, encarou Mona com certa desconfiança. Cochichou ao ouvido da companheira, que arqueou o cenho ao mirá-la novamente. Mona supunha que o casal de bichas que esperava ainda estava se banhando em um dos cubículos e resolveu esperar. Sentou-se a uma mesa desocupada e pediu um Martini Rosé. Foi imediatamente servida.

O moreno que acompanhava a loira bonitona e gostosona levou a mão ao bolso, retirou um aparelho celular e fez uma ligação, sem encarar Mona. Quase que imediatamente, o telefone que ela trazia consigo começou a tocar. O cara olhou para ela desconfiado. Mona, no entanto, não atendeu à ligação. Ele comentou algo com a loira e depois levantou-se da mesa, caminhando em direção a ela. Mona estava tensa. Ele sentou-se à mesa onde ela estava e perguntou pela dona do celular. Mona, então, decidiu-se a abrir o jogo. Contou sua história, até sua chegada ali. Omitiu, no entanto, tudo que se referia ao mendigo que a salvara. Não queria incriminá-lo pelo roubo do carro nem a agressão contra o enfermeiro que a sequestrara.

O sujeito esteve algum tempo pensativo e depois chamou a companheira para a mesa de Mona. Esta veio, trazendo os copos com bebida que tomavam. O moreno conversou-lhe ao pé do ouvido e ela pareceu relaxar. Elogiou Mona por sua atuação lá no cubículo. Esta, pediu desculpas pela indiscrição e perguntou se ela era um travesti. O casal riu a valer, deixando Mona constrangida. Então a loira, que estava com uma saia curta e sem calcinha, pegou a mão dela e puxou-a para entre suas pernas. Os dedos da ex-paciente tocaram numa fenda ainda molhada. Sim, era uma xoxota grauda e ainda excitada. Mas tinha algo acima dela.

Uma hermafrodita. Mona jamais imaginaria tal coisa. Retirou a mão, um tanto empulhada. O casal continuava com um riso cínico nos lábios. Divertido, ele afirmou que ela era uma mulher normal, apenas com um pinguelo enorme. Já a loira hermafrodita, agora sem rir, perguntou de que forma o casal podia ajudá-la...

Fim da sexta parte.

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