Diego

Um conto erótico de Crafel
Categoria: Homossexual
Contém 3087 palavras
Data: 21/10/2015 11:17:20

Desde que o André me apareceu com aquela ideia absurda de que meu primo de alguma forma era afim de mim, não consegui mais tirar aquilo da cabeça. Não pelo que muitos aqui podem imaginar kkkkkkk definitivamente eu nunca conseguiria transar com meu primo, mas simplesmente porque para mim ele sempre seria o cara mais fdp e mulherengo da minha família, e olha que isso é um incrível feito, acreditem. Mas o tempo passou, eu e André já estávamos firmes e eu já não dava mais tanto destaque aquela história, até que tia Josela (falei que minha família tem nomes estranhos, ela é a mãe do André, e não quis dar continuidade a tradição como meu pai) resolveu convidar a família e os recém agregados para passar o feriado de carnaval na chácara em Mogi Mirim. Tudo seria perfeito, uma vez que o insuportável do meu primo não iria. Preferiu passar com a namorada da vez na casa dela em Bertioga.

No dia anterior a viagem André foi dormir na minha casa pela primeira vez desde que começamos a sair no fim do ano anterior, já que sairíamos cedinho para a chácara. Porém, por mais "fácil" que tenha sido para a minha família aceitar que eu era gay, minha mãe ainda não aceitava o fato de que eu tinha UM NAMORADO. Como ela havia tentado me explicar tempos antes, ser gay não era um problema, pois eu sempre seria o bebê que ela criou, do qual agora ela só sabia algo mais. Mas era impossível aceitar que por gostar eu tivesse dormindo com um outro homem:

- Olha meu filho, não adianta falar nada, eu não aceito e não vou aceitar de jeito nenhum que aquele bebezinho que eu criei com tanto carinho e cuidado, que saiu de mim e eu vi crescer, deixe outro homem abusar dele. Meu filho, pelo amor que você tem a mim, não dê a bunda, ainda mais pra um monstro daquele tamanho que você inventou de arrumar. (Chorando) Promete pra mãe que você vai parar com isso.

- Pelo amor mãe kkkkkkk para com essas coisas.

- Para você que isso NÃO TEM GRAÇA. Pelo menos promete que vai ser ativo filho. Mamãe ia ficar melhor assim. Promete filho?

- Mãe, da onde vocês tiraram que sou eu o passivo mãe?

- Não mente Crafel!!! Sério filho? (Chorando mais ainda kkkkk) Aí meu Jesus, pelo menos isso kkkkkk. Mas não espere que seja fácil aceitar essa sua história.

Não podia mais com aquele drama, então deixei ela pensando que eu era o macho da história kkkkkk mas naquela véspera da viagem quando ele chegou com as malas em casa, minha mãe foi mais rápida do que eu:

- Já arrumei o quarto das visitas pra você André, qualquer coisa que precisar é só chamar,

Sempre a velha raposa kkkkkkkk. Às 2h da manhã, do dia da viagem, eu acordei para começar a me arrumar já que sairíamos por volta das 5h, quando me levantei, a porta começou a abrir. Corri para agarrar o lençol, já que por hábito durmo nu. Pensei que fosse minha mãe, mas quando vi aquele cabeleira negra entrando de fininho e sondando o quarto eu corri:

- Você tá doido? Se minha mãe te pega na porta do meu quarto, me mata e te castra.

Ele se limitou a abrir um sorriso e forçando a porta para entrar disse mantendo o tom de cochichos:

- Mas a intenção não é ficar na porta.

Ele entrou e me tirou o lençol que eu tinha como um escudo, como vocês bem sabem quando ele começa a agir não consigo manter nenhum protesto. Em poucos segundos ele já estava sobre mim no chão:

- Você achou mesmo que eu ia deixar passar a chance de inaugurar sua casa? Hem? Achou mesmo meu brinquedo?

- Você é mesmo doido, a gente não po... Aaaaaaaaí, AsssssSSssSsSim! Seu tarado;

- Sei que você gosta.

E pronto, não lembrava mais nem o porque eu queria discutir, só estava ciente dele me ganhando centímetro a centímetro, ele já sabia como me agradar. Me torturando devagar até que o saco já estivesse encaixado junto as minhas nádegas para em seguida tirar tudo de uma vez e meter em consecutivas estocadas rápidas e profundas, enquanto explorava minha pele com as mãos e com a língua.

- AsssSSSSsssssssIm, mais fundo Guli, MAaaAAAaaaAAAaiiiisss!!!

- Assim que você quer? Pede mais pede, pede vai.

- Me rasga André. Me dá mais.

- Toma AAAaaaaaaaaah, isso, aperta meu pau aSSSsssSSSsSsssim, AAAAAAAAAAAAAAAAh!!!!!

E assim que terminamos a nossa primeira transa "clandestina", eu acabei soltando totalmente sem quer enquanto ainda ofegávamos:

- Te amo.

Assim que eu falei congelei, não lembrava de até então ter dito isso e ele tão pouco também o fez, ele tinha prendido o folego e eu me arrebentando por dentro por ter falado aqui. Mas assim que aquele segundo trágico passou ele se apoiou em um dos braços para me olhar, mas como notou que eu continuava congelado, montou em mim e me olhou nos olhos:

- Eu pensei que seria o primeiro a dizer rsrsrs Também te amo meu brinquedo.

E lá fui eu viajar em outro daqueles beijos que só ele era capaz de dar, aquele tipo de beijo que deixa a língua alcançar o espírito, por mais que estivéssemos com os olhos fechados era impossível não lembrar e sentir o calor do seu olhar ardente.

- Te amo, te amo, te amo...

- Rsrsrsrs que bom, tive um segundo de pânico por ter dito e você não fazer nada.

- Mas sabia que não precisava ter medo, te amo desde que te vi na pista.

- RSRSRS tá, mas agora vai pro seu quarto antes que minha mãe ou meu pai acordem e te matem.

- Mas vão sentir meu cheiro no café se eu for pro quarto assim. Não quer me dar um banho pra não correr o risco?

E agarrou meu pau, sinalizando que ainda não tínhamos terminado ali.

- Vemos para a banheira então.

- Gosto do jeito que você pensa Craf rsrsrsrs

Transar na água foi... inusitado kkkk a cada vez que o André me penetrava eu sentia como que um pouco de água viesse junto, mas tendo como ponto forte a diminuição do atrito que levou a um aumento de repetições e a um euzinho ainda mais louco de tesão.

Depois do banho ele voltou de fininho para o quarto de hóspedes evitando que minha mãe tivesse um ataque ao acordar.

Horas depois e minha estrada para traz chegamos, chegados a chácara. Da porteira já era possível ver muitos dos meus familiares aproveitando a piscina e um ou outro dos meus tios largados na grama exaustos do que possivelmente foi uma partida de futebol longa debaixo de sol. Eu já estava super empolgado para começar a aproveitar o feriado ao lado do meu namorado sem nenhum obstáculo, quando vejo Diego descarregando compras do carro da minha tia.

Assim que ele vê o carro dos meus pais, do qual já estávamos descendo, e que o André estava conosco ele fechou a cara, começou a ficar vermelho e bate com a porta do porta malas de uma vez. Até então eu fazia de tudo para esquecer aquela história do André, mas ali ela me voltou com tudo. Não era possível, mas ainda assim era o que parecia estar acontecendo. Mas eu não ia deixar isso ferrar meu feriado, muito embora com o André e a namorada ali já não teríamos mais o quarto só para nós e confesso que isso me chateou muito, mas quem é que precisa de de quarto em uma propriedade tão cheia de possibilidades? O negócio era apelar para a criatividade.

Mais tarde naquele dia, todos já estávamos aproveitando o churrasco na beira da piscina, quando por intermédio do meu tio Deusnid eu pude perceber porque estava tudo tão agradável:

- Cadê o Dinho, hem Josela? Mal vi esse menino o dia todo.

- Aí, tá trancado no quarto. Já tava com o demônio desde que pegou a namorada traindo ele, mas do nada emburrou de vez e agora tá lá trancado, socando aquele saco de areia que chego a ter dó do pobre.

- Kkkkkkkkkkkkk isso é pra aprender, quem sabe agora ele mesmo pare de espalhar tanta gaia por ai.

- Nem fale uma coisa dessas perto dele Deusnid.

Tá, não posso negar que enfim me senti satisfeito por pela primeira vez na vida ver que meu primo tinha quebrado a cara, mas isso não impedia que eu continuasse a pensar naquela tal história. Nisso o André me deu uma encochada na piscina e disse:

- Finalmente você percebeu, não foi?

Mania idiota essa de sempre saber o que eu estou pensando:

- Não sei de nada, só sei que ele tá puto e por me odiar não aguenta me ver feliz com com a pessoa mais linda desse lugar rsrsrs

- Só daqui? Pensei que me achasse a pessoa mais linda do mundo.

- Kkkkkkkkkk nem é convencido, tá, do mundo.

- Pelo amor de Deus, vão pro quarto.

- Não dá, o Diego tá com o capeta lá kkkkkkkkkkkkk

- Deusnid!!!

E lá estava minha mãe bancando a ausente enquanto geral ria e André se animava por baixo da água com a ideia que alguma das minhas primas soltou, e falou no meu ouvido?

- Não é má ideia, mas não precisa ser no quarto.

- Mas tenho que pegar umas coisas lá ainda assim.

- Então vai, te espero na mangueira?

- Lá na mangueira? Mas aquilo é um breu.

- Por isso é tão perfeito.

Fui para o quarto, já pronto para ignorar o Diego, mas para a minha sorte ele não estava lá. Então peguei a necessaire e fui para os fundos da casa. A caminho da mangueira que fica próxima aos limites da chácara, ouço um barulho vindo do depósito de ferramentas, mas continuo andando, até que ouço um espatifar de vidro lá dentro e vou ver o que está acontecendo, mesmo estando certo do que poderia ser. Assim que abro a porta dou de cara com o Diego, agachado, chorando muito, com uma garrafa espatifada na parede a frente. Foi ai que ele virou na minha direção:

- De todos que poderiam vir aqui, tinha que ser você. PQP, tem alguém realmente curtindo com a minha cara diretamente do inferno kkkkkkkkk. Que foi Craf? Tá procurando seu macho pra brincar de trem?

- Tá ai, o babaca de sempre.

Fechei a porta e voltei para o caminho rumo a mangueira, mas antes de tomar distância suficiente, a porta foi aberta mais uma vez. Nisso André me puxou pelo braço e para minha total surpresa, apesar de estar segurando meu braço forte o suficiente para deixar marcas, tinha uma expressão mais suave no rosto:

- Desculpa primo, é que tô com uns problemas e não queria ser incomodado, ainda mais por você, por isso vim aqui fora.

- Tô sabendo, a tia falou que você foi traído. Mas se tiver como me soltar agradeço.

- Desculpa kkkkk mas por quê da pressa? Tem algum compromisso?

- Você mesmo disse, vou encontrar meu namorado para brincar de trem.

E mais uma vez ele fechou a cara e começou a ficar vermelho como se eu o estivesse provocando, mas eu não tinha feito nada e nem estávamos discutindo, o que era geralmente o que o deixava naquele estado. Então ele agarrou meu pulso, com tanta força que eu ouvi um estalo:

- E você fala isso assim? Tá ficando loco?

- Diego você tá me machucando, me solta.

- O que você viu naquele cara hem? O que ele tem que eu não tenho?

E me beijou. Juro que só não sai dali na hora ou dei um soco na cara daquele infeliz com hálito de Whisky, porque no que ele me beijou eu cai com ele por cima de mim,mas para minha sorte André chegou bem naquele momento.

- O que tá acontecendo?

E então arrancou Diego de cima de mim e jogou de lado, ele se levantou e voltou para dentro de casa, como se não tivesse acontecido nada. André me ajudou a levantar e perguntou:

- O que aconteceu? Você tá bem? O que ele fez com seu pulso? Vou arrebentar com a cara desse seu primo.

- Calma amor, nem eu sei, mas acho que abriu meu pulso.

- Deixa eu por uma bermuda, vou te levar em algum hospital.

Logo depois que o André explicou para minha mãe do porque precisaria do carro, entrei e tentei esquecer daquele desastre, mas assim que ele entrou no carro e deu a partida começou:

- Eu disse que ele era afim de você rsrsrs Mas não pensei que ele fosse te arrebentar como fazia quando vocês eram pequenos.

E não faço ideia até hoje se eu me irritei mais com a aparente despreocupação dele ou com o fato de repetir aquilo depois do que rolou, mas sem pensar dei um soco no braço dele com a mão do pulso ruim e imediatamente me arrependi, porque aquilo que já estava difícil de aguentar ficou pior.

Já no caminho de volta, super grogue com os analgésicos e com um gesso incomodo no braço, já não fazia mais muita questão de falar, já que estava puto com o idiota do meu primo e tremendamente irritado com a falta de ciumes do meu namorado. Mas soltei uma última queixa desconexa:

- Devia levar a diante essa idiotice que você falou pra ver se assim você passa a gostar de mim.

- Que idiotice?

- Devia dar uns pegas no meu primo só pra ver se você ia continuar a não me amar assim (snif!).

- Rsrsrs Do que você tá falando amor? Eu te amo rsrsrs Só não vejo problema. Se você quisesse pegar o seu primo tudo bem, eu sei que você ama só a mim, assim como eu também só amo você. Mas não é porque não estou tendo uma crise de ciúmes por ele ter te beijado que não quero arrebentar aquela cara sem graça do Diego por ter te machucado.

E lá fui eu, desabando numa cascata de lágrimas, detesto analgésicos por isso, me deixam como aquele tio bêbado que a maioria tem que nas festas de fim de ano só sabem falar do passado e chorar por coisas que só eles entendem. Então o André parou o carro na estradinha que levava a chácara e foi tentar me acalmar.

- Não chora vai.

- O que você quer que eu faça?

- Se eu der um beijo passa?

- Quero algo melhor...

- Kkkkkkkkkkkk com um gesso no braço e ainda pensando em safadeza? kkkkkkkkkkk Tem como não te amar meu brinquedo?

- É que você ficou me devendo por conta disso.

Ali mesmo naquele pedaço de estrada esquecido por Deus, eu já não sentia aquele pulsar idiota e dolorido do pulso quebrado, só ligava para uma outra pulsação kkkkkk mas aquele gesso complicou as coisas para mim. Eu não conseguia arrumar um jeito de levar aquilo adiante sem que acabasse sentindo dor, porque o tal braço sempre batia em algum lugar no André ou no carro. Foi então que pela primeira vez fizemos algo diferente do que eu estava acostumado:

- Amor, isso não tá dando muito certo, não quero você piorando a situação desse seu pulso. Fica sentado, deixa só comigo.

Para ser bem sincero nunca fiquei muito confortável em fazer o papel do ativo, mas meu amor tem um jeito próprio de me deixar satisfeito. E quando o assunto é sexo oral, ele realmente é um especialista. Ficamos ali por um bom tempo, quando voltamos a chácara já estava escuro e todos dormindo ou caídos em algum lugar. A única exceção fora minha mãe, que apesar de a muito estar habituado com o fato do meu primo sempre me mandar para o hospital com uma nova fratura, nunca conseguia dormir em paz enquanto em não chegasse em casa. Depois de se certificar que u estava realmente bem ela também foi dormir e André me levou até o quarto. Sinceramente eu esperava que o idiota do Diego não continuasse no quarto depois do que aprontou mais cedo, mas assim que abrimos a porta estava ele lá, esparramado na cama de casal que era para ser nossa, então André entrou e acordou ele com um tapa na nuca falando:

- Vai sair ou quer que eu te arranque dai?

Ele acordou com um pulo, um tanto desorientado, mas quando despertou realmente já foi soltando:

- Olha desculpa, não era pra eu ter feito aquilo, mas aconteceu. Mas isso não quer dizer que eu me arrependa. Só vê se cuida do meu primo direito tá ouvindo, se não dou um jeito nessa tua cara branquela.

Tá, eu estava naquele quarto com um pulso quebrado ouvindo o mané do meu primo pedindo desculpas para o meu namorado por ter me dado um beijo e não pedindo desculpas pra mim por ter ferrado meu pulso? Sai da entrada do quarto e usei minha outra mão para enfiar um soco naquela cara sem vergonha dele. Mas como nunca fui bom nessas coisas, então não acertei onde devia, tanto que ele só ficou com um roxo leve perto do olho e nada mais. Mal cambaleou.

- Acho que isso quer dizer que as desculpas deveriam ser pra ele rsrsrs Isso ai vai inchar rsrsrs

Enfim dando-se conta que eu estava ali, eu olhou o gesso.

- Craf!!! Eu quebrei teu braço? Desculpa, eu não queria fazer isso, só acabei perdendo o controle, quando vi já tava ali. Velho, desculpa mesmo.

Eu não queria mais saber daquele papo. Eu tava completamente derrubado pelos remédios, só tirei minha roupa peguei o André pela mão e fui para cama. Nada fazia muito sentido naquela altura. Mais tarde, acordei com o braço pinicando e dolorido, pedi outro comprimido pro André, mas já que estávamos acordados e não mais em um carro apertado... Achei que seria interessante por em prática aquela velha história de que sexo alivia as dores kkkkkkk

- Mas e seu primo?

- Quero mais que se foda. Você vai continuar me lembrando dele toda hora? Se acordar só vai ter duas opções, ou sai ou participa. Você mesmo disse que não tinha ciumes.

Depois de aproveitarmos por um tempo mais uma das nossas viagens cósmicas, acabamos acolhendo um clandestino sorrateiro kkkkkk. E assim teve início uma de nossas muitas quebras de rotina kkkkkkkkkk Diego hoje não é mais um estorvo, está casado, é pai de uma menina linda pela qual todos somos loucos e tem em outro bebê já no forninho. Só sua esposa que é um "problema", mas só para mim, já que não sou fã do seu gosto musical kkkkkkkkkkkkkkkk, mas tirando isso ela até que é legal e suuuuuuper participativa ;P.

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