Ola galera, o capítulo de hoje está minúsculo para poder alimentar a mente de vocês, não será uma coisa de outro mundo, mas pretendo mudar tudo por aqui.
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Fui em direção ao sofá, não vou negar que estava bem nervoso e ainda não tinha me caído a ficha de que algum dia teria essa conversa. Sentei um pouco trêmulo em uns dos sofás a frente de meu pai, encarei-o e ele o mesmo fez... Ficamos assim por alguns minutos, nos reconhecendo facialmente e tentando desvendar algum estimulo facial que entregasse o que se estava passando na cabeça um do outro. Papai levantou-se e abaixou-se a meu lado e olhando em meus olhos começou a dizer:
Ricardo: Filho! - exitei nessa hora, a ponto de abaixar a cabeça - Não é fácil pra mim estar tendo essa conversa com você. Mas desde quando você nasceu venho tentando buscar o máximo possível financeiramente para que não falte nada para você e sua mãe, cometi um erro ao deixar você crescer sozinho e sem uma figura paternal ao lado, vejo que isso afetou o seu "comportamento"... - interrompi-ló.
Eu: O senhor está tentando dizer que eu só virei homossexual por estar muito próximo a minha mãe? uma figura feminina e maternal? - olhei para ele sem acreditar no que ele estava falando.
Ricardo: Pra mim não é fácil ver que meu único filho é um "viado", que fica correndo atrás de um pênis e que fica de quatro para um outro homem!
Levantei com tudo de onde estava sentado, não aguentava mais ficar ouvindo aquela baboseira.
Eu: PENSA QUE EU SOU O QUÊ? UM GAROTO DE PROGRAMA, QUE VIVE POR AÍ DANDO PRA QUALQUER UM? EU SOU SEU FILHOOOO, SEU FILHOOOOO... ESCUTOU?
Ricardo: QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA FALAR ASSIM COMIGO HEIN? TA QUERENDO LEVAR UMAS?
Eu: VEM ENTÃO.. FILHO DA PUTA!
Já não estava aguentando tudo aquilo. Sabia que aquela conversa não daria em nada, mas no fundo tinha certa esperança de que ele me apoiaria, vejo que só quem me apoiaria de verdade seria minha mãe, dona Giulia era uma mulher muito especial.
Meu Pai veio com tudo em minha direção e acertou-me um soco no rosto, cai com o impacto no espaço entre os sofás, levantei um pouco o rosto, o que me fez sentir pior porque ele deu-me várias chutes no estômago, e como já não estava suportando tudo aquilo, minha visão estava escurendo e antes de apagar disse:
EU TE ODEIO!!
Acordei um tempo depois e ao olhar ao redor estranhei o local, mas a figura a meu lado me assustou ainda mais...
Era ele o...
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Perdão e até sábado.