Oi gente, voltei... Conto novo, prometo não parar na metade, obrigado pela força que vocês me deram, eu já amo vocês seus lindos, seus tops. Quero todos vocês me mando email, hein? O conto não é verídico, mas vamos fingir que é, vamos embarcar nessa historia? Vamos ao conto?
==================={ Capitulo 1}====================
Lá estava eu, um garoto de 18 anos de idade viajando para outro estado pra ingressar na faculdade de Radio e TV. Meus pais super preocupados com essa mudança, e eu super animado porque viajaria sozinho, me tornaria independente, e poderia ser quem eu quisesse ser, afinal ninguém me conhecia. Finalmente, cheguei eu em Santa Catarina, fui até a recepção da faculdade e lá estava a reitora entregando as chaves dos quartos da republica, estava eu super ansioso, recebi a chave de numero 86, e agora queria saber quem seria meu companheiro de quarto. Quando olhei ao meu redor pude ver, um garoto bonito , de olhos azuis, com os cabelos claros e encaracolados, aparentava ter uns 19 anos de idade, ‘’Que lindo’’ pensei eu indo em direção a ele, parei em sua frente e o cumprimentei:
- Eai, cara. Acho que vamos dividir o mesmo quarto. Prazer, me chamo João Paulo, mais pode me chamar de JP.
- Prazer é todo meu, me chamo Eduardo, mas se preferir pode me chamar de Duda.
- Certo Duda... Então vamos?!
- Ah! Claro...
Fomos conversando o caminho todo, ele era muito simpático, muito gente boa. Chegamos até a república, entramos no nosso quarto, era confortável, havia duas camas, duas escrivaninhas, uma cozinha e um banheiro. O calor estava infernal, perguntei:
- Você se incomoda se eu tirar a camisa? O calor tá demais!
- Não, que isso. Fique a vontade, afinal, aqui é nossa nova casa. Hahahaha!
Tirei a camiseta e notei que ele ficava me olhando, mas continuei a arrumar minhas roupas, comecei a perguntar sobre sua vida, de onde ele era, seus gostos musicais, e percebemos que tínhamos muita coisa em comum, ambos morava em São Paulo, faria o mesmo curso, gostava dos mesmos cantores. Nossa, será que era um bobão encantado que o destino me trouxe? Hahaha! Tomara!
Os dias, e os meses foram se passando e ficávamos cada vez mais próximos, mais amigos, fui percebendo como ele era incrível, me tratava tão bem... Nunca discutíamos, existia uma harmonia entre a gente como se fosse duas notas que quando tocadas se tornam um acorde harmônico. Quando ele me tocava sentia algo diferente, quando ele dava mais atenção pra outras pessoas eu ficava morrendo de ciúmes, percebi que estava apaixonado. Filho da puta, me conquistou. ‘’E agora?’’ Pensei eu. Tinha que raciocinar, tinha que por na minha mente que meu coração estava enganado. ‘’Eu não tô apaixonado pelo Duda’’ Falava eu repetidamente, sem parar. Até que ele entrou no quarto e disse:
- O quê, que tem eu?
Nossa me assustei na hora, meu coração gelou, comecei a suar frio. Respondi gaguejando:
- Na...da! É... Na...da, não.
- Qual é? Fala ae...
Na hora falei a primeira coisa que veio em minha mente.
- Tava aqui pensando alto, tava pensando em te chamar pra balada. E ai, vamos?
- Num sei, que dia?
- É hoje! Vamos cara, deixa de ser chato.
- Tá bom, eu vou...
Na hora eu ele saiu rindo e eu disse:
- Uffa, essa foi por pouco... Agora já que inventei de ir pra balada, vamos ver qual roupa usar.
Escolhi minha roupas, entrei no chuveiro tomei um banho daqueles de 20 minutos, sempre gostei de cantar, então aproveitei e fiz um show no banheiro. Sai só de toalha, lá estava o Duda deitado na cama mexendo no celular, quando me viu disse:
- Num sabia que tu cantava tão bem assim...
- Ah! Nem é pra tanto...
Esqueci da presença dele ali e tirei a toalha ficando completamente nu na frente dele, coloquei a cueca, agi naturalmente, mas percebi que ele me olhava, e que havia ficado sem reação. Ele entrou no chuveiro tomou um banho e quando saiu fez a mesma coisa que eu, não sabia se pra provocar, ou porque viu que era natural e que eu não me importava. Agi naturalmente, ele se arrumou e fomos. Chegando na balada ele caiu na pista e eu fiquei lá no Open Bar tomando um Wisky, sentado só o observando, logo ele se aproximou de uma garota e nem dançaram direito já começaram a se beijar, quando vi aquela cena doeu, fiquei meio triste, mas continuei ali, ele sentou ao meu lado com a garota e bebeu, bebeu, bebeu muito. Ele já tava muito bêbado, resolvi o levar embora, e fomos, ele num aguentava nem ficar de pé, o carreguei no colo até o quarto, todo mundo dos quartos ao lado ficaram rindo do estado dele, entramos no quarto, o coloquei debaixo do chuveiro, dei um banho nele e o coloquei deitado na cama. No outro dia pela manhã o acordei:
- Ei, acorda.
- Que horas são?
- 8h.
- Preciso ir pra... Aí que dor de cabeça. O que aconteceu?
Expliquei tudo o que havia acontecido e o entreguei o chá que fiz pra ele tomar. Ele ficou muito agradecido, ele me olhava de uma forma tão meiga, peguei e dei uns socos nele e disse:
- Agora vê se bebe menos seu, seu... Bobão!
- Ai, essa doeu...
Dei outro soco.
- Aé? Disse ele.
Veio pra cima de mim e começamos uma lutinha, até que ele me derrubou, caiu em cima de mim e ficamos rindo com os olhos fixados um no outro, rolou um clima na hora, nossos rostos foram se aproximando em câmera lenta, até que...
====================={ Continua... }=====================
Espero que vocês tenham gostado, deixem seus votos, suas opiniões e até a próxima.
Arthurfagundez@hotmail.com
