Peripécias de um adolescente nômade - Parte 5

Um conto erótico de Ursolino
Categoria: Homossexual
Contém 1672 palavras
Data: 27/11/2015 20:56:08

Já era segunda-feira e meu celular ativa o despertador! Sinto que estou abraçado a alguém! Era o Felipe! Havíamos nos cansado, desmaiado e dormido em meu quarto!

Então, nos olhamos assustados e ele disse sussurrando:

_E agora Felipe? Seus pais já acordaram! – disse ele assustado.

_Eles não podem me pegar aqui, senão não vamos poder nos ver nunca mais! Seus pais não vão deixar e vão me achar a pior pessoa do mundo, se eu não for preso! – continuou ele com olhos já marejando com lágrimas.

_Calma Felipe! – Disse eu também sussurrando.

Pensei um pouco em nossa rotina no dia a dia, para saber como poderia fazer, então eu disse:

_Eu tenho um plano: olha, vamos nos vestir, eu vou colocar a roupa, arrumar a mochila e você se esconde no armário.

_Mas e como eu vou sair depois que vocês saírem? – falou ele.

_Faz assim, a empregada já deve estar chegando também e ela sempre limpa a cozinha primeiro. Meu irmão só estuda a tarde, mas ele deve estar dormindo. Meu pai sai logo agora e eu vou com a minha mãe. Assim que eu descer com ela e volto com a desculpa de que esqueci meu celular. Então eu entro pela porta da sala e deixo-a aberta pra você enquanto eu falo com a empregada na cozinha!

_Mas e se ela não estiver na cozinha? – falou Felipe.

_Eu chamo ela pra lá pra me ajudar! Fica com o celular na mão e assim que eu te mandar mensagem ao sair do elevador, você sai! Ok?

_Amor, você é doido! Não sei como eu fui dormir assim! Você me desmonta todo seu doidinho! Vou fazer o que você falou! Tomara que dê certo! Te amo muito meu gênio do mal! – falou ele me dando um selinho.

Então nos arrumamos. Eu arrumei minha mochila e ele colocou sua roupa. Mostrei pra ele um canto do armário que ele poderia se esconder e ele assim o fez. Antes, ele me lembrou de colocar a minha aliança no pescoço, o que fiz rapidamente. Respirei fundo e abri a porta. Dei bom dia para meu pai, que já estava de saída. Minha mãe já estava na cozinha e meu irmão ainda dormindo no quarto. Despedi-me do meu pai e fui tomar café com minha mãe. Terminei minha higiene pessoal no meu quarto e confirmei com o Felipe bem baixinho que tudo estava certo. Assim que eu e minha mãe descemos pelo elevador e entramos no carro, falei pra ela:

_Poxa mãe, espera só um pouquinho, que eu esqueci meu celular! Vou lá rapidinho buscar!

_Vai logo Matheus, senão vamos nos atrasar! – disse ela.

_Vou, espera aqui, é rapidinho! – disse saindo do carro.

Então saí do carro e fui para o elevador. Ao sair, no hall do meu andar, mandei a mensagem para o Felipe e abri a porta da sala, deixando-a aberta. A empregada, Neide, estava na sala e eu a chamei para a cozinha e perguntei se ela havia visto meu celular. Enrolei um pouco e ao escutar meu celular receber mensagem eu fingi pegá-lo em um dos armários, dizendo para ela que o havia achado. Olhei a mensagem e vi que o Felipe confirmou que saiu.

Quando eu saí, lá estava o Felipe no hall, aguardando o elevador.

_Ufa! Deu certo em! – disse eu para o Felipe.

_Sim, graças a Deus meu amorzinho! Você é muito esperto! Agora vai pra aula logo! À tarde nos falamos! – falou ele subindo no elevador.

Então eu fui para o carro e fomos para a aula.

Ao chegar na escola, tudo ocorreu normalmente, até a aula de educação física. Eu estava jogando bola e ao término, fomos trocar de roupa. Sem perceber, tirei a camiseta, quando o Marcos falou:

_Uau, o que é isso mano? – falou olhando para a minha aliança pendurada na corrente em meu peito.

_Nada Marcos! – Falei já colocando rapidamente a minha outra camiseta.

_Aaaa, tá de namorada é? Nunca tinha me mostrado isso? - disse ele tentando pegá-la em meu pescoço.

_Cara, é uma pessoa que eu gostava lá em Rondônia, não é nada não, deixa isso quieto! – falei pra ele dando um soco leve no seu braço.

_Sei! Tá mal contada essa história aí! Uma hora eu te arranco isso! Somos amigos poxa! Fala aí! – disse ele com cara de pedinde.

_Cara, desencana! Não tô afim de falar nesse assunto agora! – disse eu com cara de bravo.

_Ok, tá certo! – disse o Marcos conformado.

Eu havia ficado com um gelo no estômago! O Marcos não podia ver, já que estavam escritos nossos nomes na aliança! Não queria perder meus amigos por causa do meu segredo, tão pouco ser tratado como o João, que vivia sendo ridicularizado pelo pessoal.

Então, me despedi do pessoal e fui para o carro da minha mãe, que já aguardava.

Ao chegar em casa, almocei e logo mandei mensagem para o Felipe. Ele já havia chegado da faculdade e não teria nada a tarde! Então, assim que minha mãe saiu para trabalhar e levar o meu irmão para a escola, eu fui para o apartamento do Felipe.

Ao chegar, ele me deu aquela recepção que eu tanto adorava! Ao fechar a porta, ele me jogou contra a parede, me olhou com aqueles olhos azuis lindos e me deu um longo beijo ardente e apaixonado! Dessa vez, eu empurrei-o para a outra parede e fiz o mesmo.

_Má, você é doido sabia? Não podemos mais fazer algo assim! Seria inconsequente! Eu queria muito poder assumir nosso namoro, mas nós não sabemos como irão reagir! Você principalmente tem que tomar cuidado meu lindo! – disse ele me abraçando.

_Eu sei Fê! Me desculpa! Mas eu não podia ficar todo aquele tempo sem te ver! Eu te amo muito! Também queria contar pro meus pais! Sinceramente, não vejo porque as pessoas ficam discriminando! Se eu fosse menina ou você, poderíamos namorar e ninguém falaria nada! -disse eu.

_Agente tem que ter muita calma! Quero ficar com você pra sempre! Você tem que estudar bastante! Se você entrar na UNICAMP, quando você fizer 18, talvez possamos morar juntos! Já pensou?

_Sério? Você deixaria eu morara com você Fê? – disse eu já pulando de alegria.

_Claro que sim meu lindo! Não te pedi em namoro à toa! Eu nunca curti um moleque tanto quanto eu te curto! Nunca amei ninguém como eu te amo! Você é tudo pra mim! Mas pra isso, não podemos deixar seus pais descobrirem até você fazer dezoito anos! Até lá, provavelmente, seu pai vai mudar novamente mas, como ele já te falou que te deixaria estudar aqui, então você pode ficar comigo! – disse ele me dando mais um beijo.

_Verdade! Tá certo! Prometo que não vou mais nos comprometer! Te amo muito também Fê!

Então nos beijamos bastante! Estava chovendo aquela tarde e Felipe propôs que assistíssemos um filme. Nos deitamos no sofá e assim o fizemos. Ele fez pipoca e pegou refrigerante! Foi simplesmente perfeita! Ficamos abraçados o tempo todo! Como eu adorava sentir o peito dele! Pior era que ele também gostava de deitar no meu peito!

Terminado o filme, eu me lembrei do ocorrido com o Marcos e contei ao Felipe. Ele me disse pra eu não mostrar, a menos que eu confiasse muito nele! Ele também disse que é bom ter um amigo pra conversar as vezes e que saiba, como ele fez com o Digão. Eu disse que não sabia se podia confiar nele, mas que achava que o Marcos não era preconceituoso. Ele me disse que se eu quisesse, poderia guardar e só usar quando saíssemos juntos, se eu não me sentisse seguro. Eu descartei a hipótese, pois não seria justo, já que ele usa a minha aliança o dia todo. Eu perguntei se algum amigo dele perguntou e ele falou que um ou outro e uma menina da sala dele, mas ele falou que só o Digão sabia e para os demais, só falou que era uma namoradinha que ele tinha no interior, onde os pais dele moravam. Eu concordei, mas pedi para que ele tomasse cuidado. Ele disse que tomaria muito e começamos a nos beijar. Ele já fui tirando minha camiseta e me beijando o peito e então lambendo e chupando meus mamilos! Eu já estava louco, quando eu tirei a camisa dele também e ele tirou meu short e minha cueca, revelando meu pinto duro! Eu estava muito excitado quando ele começou a me chupar! Foi delicioso! Ele ficou me chupando e me disse que queria tomar meu “leitinho”, o que aconteceu pouco depois! Ele continuou a chupar, o que me causava cócegas no pinto. Ele não parou até deixa-lo limpo. Eu então fiquei por cima dele e comecei a beijá-lo. Mergulhei no seu peito lindo, com aqueles poucos pelinhos loiros e também mamei seus peitos. Fui descendo vagarosamente e tirei seu short e cueca numa tacada só. Também abocanhei seu pinto e fui chupando-o vagarosamente. Ele protestou, alegou que eu estava torturando-o, mas eu não alterei. Ele se contorcia e lacrimejava, quando eu senti o seu gozo na minha boca. Engoli tudo, assim como ele. Eu não achava muito gostoso engolir, mas eu e ele fazíamos como prova de como nos amamos e o quanto queríamos cumplicidade. Já estava na hora de minha mãe chegar, e então só fomos tomar um banho juntos, onde muitos beijos mais rolaram, bem como um banhou o outro.

Após nos trocarmos, nos despedimos e fui para casa.

§

Obrigado a todos pelos comentários! Espero que estejam gostando! Por favor, continuem comentando e dêem notas, por favor! Isso é um grande estímulo para que eu continue! À quem leu o outro conto, no máximo na semana que vem postarei mais!

Quero agradecer a todos e dizer que demorei a escrever, graças ao Antoine G, cujo conto "Thithi et moi, amis à jamais!" me prendeu a leitura e meu tempo livre por um tempo!

Valeu também aos comentários FASPAN, Tay Chris, prireis822, Geomateus e Helloo. Ah, Helloo, o Felipe tem 18 anos, respondendo a sua pergunta!

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Comentários

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fofos demais ,Felipe leva mais jeito pra passivo que PRA ATIVO

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Adorei, mas acho q rles não vão conseguir esconder esse repacionamento por muito tempo. Apguém vai acabar dando bobeira ou se revoltando por ter q fazer tudo escondido.

Capitulo perfeito como sempre!!!

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Nossa se o Marcos vê o nome de vocês na aliança. Acho meio difícil fixarem tanto tempo escondidos sem ninguém perceber. Mágua tem 14 anos daqui pra ele ficar maior é bastante tempo.

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DIFICILMENTE CONSEGUE-SE ESCONDER POR MUITO TEMPO UM RELACIONAMENTO. SEMPRE SE ACABA DANDO UMA BANDEIRA E ALGUÉM PERCEBE.

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Cara, cada capítulo melhor que o outro. Abraços

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Ata achei q era mais velho... adorei o capítulo!

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