TENDO O CU INVADIDO POR ELA

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1855 palavras
Data: 28/11/2015 00:39:09
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O CRIME DOS VIEIRA DE MELO - Parte 12

Mtumba descansava deitado numa rede armada na varanda do velho engenho quando ouviu o tropel do garanhão se aproximando da casa grande - cujas paredes eram esburacadas por marcas de tiros. Abriu os olhos, estranhando ver o cavalo desacompanhado da égua. Levantou-se de um salto, pressentindo que havia algo errado. O bicho empinou-se, quando chegou perto dele, e depois ficou trotando em círculos, sinal de que precisava de ajuda. O negro observou que o animal estava sujo de sangue. Examinou-o, constatando que o sangue não era dele. Montou-o e o bicho relinchou. Empreendeu o galope de volta ao caminho por onde veio.

Pouco depois, ambos chegavam a uma clareira onde a égua estava deitada e respirando com dificuldade. Mtumba apeou e correu até ela. Viu logo o ferimento na anca. A bala havia saído, mas o rasgão na pele sangrava muito. O animal havia perdido muito sangue, por isso estava debilitado. Era preciso fechar o ferimento e o negro olhou em volta em busca de ervas. Demorou um pouco a encontrar o que queria. Pegou várias folhas de um tipo erva e triturou-as, derramando o sumo sobre o ferimento, usando a própria roupa como espremedor. O garanhão lambia seguidamente a companheira, como se quisesse fazê-la permanecer desperta. Logo a égua recebeu um emplastro de folhas sobre o ferimento, amaradas à perna por tiras de finas cascas de cipós verdes. Mtumba deu umas palmadinhas no pescoço do animal, demonstrando que havia terminado o curativo. O cavalo relinchou e acariciou o negro com o focinho, como em sinal de agradecimento. Depois deitou ao lado da égua, que permanecia enfraquecida. O mascate, então, empreendeu o caminho de volta ao Engenho Velho a pé. Andava sem pressa, apesar de ter que caminhar mais de uma légua.

*******************

O dia ainda não amanhecera quando o negro enviado a Olinda retornou com uma caleça e dois cavalos amarrados na traseira desta. O senhor Francisco de Faria e Souza aguardava no alpendre, pois o tinha visto a se aproximar desde longe.

- O sinhô Vieira mandou condução. Pediu cinco dias para preparar o casório, mas a esposa dele quase exigiu que a sinhazinha chegasse o quanto antes - anunciou o escravo - E que, se não fosse mais virgem, nem se desse ao trabalho de fazer a viagem.

- Mas que desaforo é esse? Como aquela gralha tem a audácia de duvidar da castidade de minha filha? - Bufou o arrendatário.

- O sinhô não deve se zangar com esse negro. Ele apenas está dando o recado. E portador não merece pancada - arriscou o escravo a dizer.

- Tu também estás ficando afoito, negro - rosnou o homem - Advirto-o para ter mais respeito, ou mando te dar uma surra de chicote, mesmo grato por ter trazido a condução.

O sinhô desculpe esse negro, que ele está é cansado de viagem - falou o escravo, baixando a cabeça.

- Pois vá cuidar desses cavalos e faça-os descansar. Depois vá descansar também, pois vou precisar que esteja comigo amanhã bem cedo, quando partiremos. Está dispensado do corte de cana, por hoje.

O escravo resmungou algo e saiu, levando os animais pelas rédeas, depois de desatrelar o que puxava a caleça. Não estava contente de ter sido dispensado do trabalho, pois sabia que iria andar muitas léguas a pé no outro dia.

- Meu sinhô bem que podia mandar outro preto, pra esse aqui não fazer nova viagem tão longa - pensava ele enquanto levava os bichos para a senzala.

Mandaria uma preta dar banho neles, pois o que queria mais era dormir. Andara do Engenho Pindobas até Olinda, dera o recado, mas lá nem lhe deram um pote de água para beber. Entregaram-lhe a caleça e a parelha de cavalos e mandaram-no imediatamente retornar, sem direito a descansar da longa viagem a pé. O fidalgo demonstrava detestar negros, e sua mulher não lhe ficava atrás. O escravo sentia antipatia pelo casal, e foi isso que disse à negra que o atendeu, quando lhe pediu ajuda com os animais.

- Dê banho nesses bichos, Eudóxia. Depois prepare uma tina com água morna para dar um banho também em mim, negra.

- Mas és tu nada, folgado - falou a negra em tom de deboche, com as mãos nas cadeiras - está doido se acha que eu vou me atrever a furtar a tina de banho dos sinhozinhos pra dar banho em tu. Serei chicoteada na certa, se descobrirem minha afoiteza.

- Faça isso por mim e eu te pago o favor com umas boas fodas - abriu um sorriso largo, de dentes branquíssimos, o negro.

Ela também sorriu feliz. Fazia tempos que não trepava. Já passara da idade da juventude, apesar de ainda ser formosa. Mas tanto o senhor Francisco quanto os sinhozinhos preferiam escravas mais jovens. Os negros da senzala, também. Então, ela era sempre preterida por todos. Arriscaria, sim, o lombo por uma boa foda. Mas não iria carregar a pesada tina até a senzala. O negro folgado teria que ir até lá, a uma casinha perto do canavial, onde os sinhozinhos costumavam banhar-se depois de um longo dia orientando os escravos no corte da cana, sob sol muitas vezes causticante.

A negra Eudóxia levou as montarias para o açude perto do canavial, mais para saber se os filhos do patrão estavam por lá. Esbarrou com um deles, o mais novo, que estava dando de beber a mula. Ela puxou os três animais que conduzia pelas rédeas para dentro do açude, sob os olhos atentos do rapaz. Só então, percebeu que ele a olhava de forma gulosa. Nunca tinha percebido que ele lhe prestava atenção. Resolveu-se a dar uma ajuda ao acaso. Sem olhar para o moço, tirou toda a roupa e deitou-as nuns arbustos. Depois, voltou para perto dos bichos, sem olhar para o jovem, caminhando num rebolado de fazer inveja as escravas mais novas.

Manoel olhou para os lados, assegurando-se de que não havia mais ninguém por perto. Desde que soubera das estripulias de Ana de Faria, lhe batera um tesão repentino. Sempre fora tarado pela irmã, mas não ousava enxerir-se para ela. Se seu pai soubesse, no mínimo o deserdaria. Agora, vendo a negra boazuda nua, acendeu-se-lhe o desejo, novamente. A bunda da negra era grande e apetitosa. Começaria por ali. Antes, porém, a obrigaria a dar-lhe uma chupada.

Quando a negra voltou-se, viu o sinhozinho nu bem próximo a ela. Fez-se de desentendida:

- O sinhozinho também vai tomar banho? - disse de forma bem sonsa - quer que essa negra lhe lave as partes?

- Dê-me um banho, sim, mas de língua, negra - falou o moço puxando-a pela cintura - e faça um trabalho completo, lambendo e chupando bem a cabeça da minha pica...

Ela sorriu, intimamente. Era bem o que queria. O pau do rapaz já estava duríssimo. Arregaçou-lhe o prepúcio, revelando uma crosta de sebo na glande. Fez com que ele se abaixasse e lavou-o ali, retirando toda a sujeira. Perguntava-se intimamente como os brancos podiam ser tão imundos e depois ter nojo da pele negra, se os pretos costumavam tomar cinco vezes mais banhos que eles. O sinhozinho tinha a pele tão alva que ela também sentia certa repulsa, mas podia muito bem se conter do incômodo que aquela visão do corpo branco cruzado por veias verdes lhe causava. No entanto, saber que provocava tesão no patrãozinho, a deixava feliz.

Depois de lhe lavar as bolas e o pênis pulsante, meteu a boca ali. O rapaz deu um gemido longo ao sentir a boca quente em seus testículos. Depois ela espremeu seu caralho entre os fartos peitos e ficou masturbando-os com ele. Quando a glande se aproximava da boca, ela tocava-a com os lábios. Até que Manoel, ávido por uma chupada, ordenou que ela o abocanhasse com gosto. Ela engoliu-o totalmente, até tocar-lhe com os lábios os colhões, como se fosse uma exímia engolidora de espadas. Ele delirava de prazer com a técnica dela. Forçava sua cabeça contra o sexo, como se quisesse que ela sufocasse. Ela retirava todo o pau da boca, fingia mastigar a glande e depois tornava a engoli-la. Ele gemia demoradamente. Aí, quando o moço sentiu a aproximação do gozo, tirou o caralho da boca dela e obrigou-a a ficar de costas.

- Vou meter nessa bunda imunda, negra gostosa - rugiu.

- Não, sinhozinho. Por aí não. Não me maltrate - fingia a negra, que queria mesmo ter a rola do moço no rabo, mas pretendia provocar-lhe mais tesão negando o coito anal.

Ele, louco de desejo, virou-a com violência. Apontou o cacete com uma das mãos para o buraquinho dela, apoiando-se em sua cintura. Empurrou de vez, adorando ouvir o grito de dor da mulher. Ela implorava que ele não fizesse aquilo e ele sentia prazer em provocar-lhe mais sofrimento. Meteu com violência, sem dar atenção aos pedidos dela. Fodeu-a com gosto, com movimentos rápidos e brutais, e nem percebeu que ela havia parado de reclamar. Quando gozou dentro do rabo da negra, no entanto, ela começou a pedir mais. Ele queria meter por mais um tempo, mas o caralho começou a murchar.

- Vai, mete esse cacete no meu rabo. Rasga as minhas pregas. Me fode, branco broxa. Tem mais tesão não? É goro de gala, que não pode dar outra sem tirar de dentro? - provocava a negra, doida para ter mais aquele mastro dentro de si.

A mulher arrastou-o para a beira do açude deitando-o, quase com violência, no chão. Acocorou-se sobre ele e pegou seu pau murcho, querendo que ele entrasse urgente em sua boceta. Continuava reclamando dele, acusando-o de impotente. O rapaz estava assustado. Nunca conhecera uma mulher com tamanha fome de sexo. E também estava envergonhado de não estar conseguindo manter a ereção. Ela parecia possuída por demônios. Quando percebeu que ele não iria mais meter, pareceu entrar em desespero. Manoel arregalou os olhos quando a viu meter o dedo médio na boca, lambuzando-o de cuspe.

- Eu sei do que tu precisa, branco broxa. E tu vai continuar metendo nessa negra, nem que depois me dê uma surra de chicote - a escrava tinha as feições crispadas, como se estivesse perdido a razão.

- O que está pensando em fazer, sua louca? Não se atreva! - apavorou-se o sinhozinho.

Mas já era sem tempo. A negra enfiou o dedo lambuzado de cuspe no rabo do patrãozinho, forçando a estocada quando ele protegeu as pregas contraindo o cu. Tentou tirá-la de cima de si, dando umbigadas, mas descuidou-se da investida dela. O dedo da negra entrou até o talo, de uma vez só. O moço ficou perplexo e sem ação. Não acreditava no que estava acontecendo. Jamais esperaria a ousadia daquela negra safada. Inesperadamente, ,o pau havia voltado a ficar duro, quando teve o rabo invadido. Ela agachou-se e meteu a boca na glande do rapaz, massageando-a com as partes internas das bochechas e com a língua, enquanto pressionava o dedo e massageava o ânus do sinhozinho bem delicadamente. Ele fechou os olhos, adorando aquela nova sensação. No entanto, quando sentiu a aproximação do gozo provocado pela massagem em suas veias intumescidas do cu, a negra parou de chupá-lo e acocorou-se sobre ele. Dessa vez seu pau entrou todinho na boceta quente e apertada dela.

FIM DA DÉCIMA SEGUNDA PARTE

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