[GLUE] 01
Podia sentir suas mão em meus quadris, podia ver sua satisfação em seu rosto, do jeito que sua respiração ficava mais forte, do jeito que ele me pressiona mais e mais contra ele. – Vou gozar, vou gozar ele disse. Com toda sua força ele foi fundo, podia sentir a pulsação do seu pau dentro de mim e a satisfação em seu rosto.
Beijei a boca dele, logo voltei à posição que eu estava ele por baixo eu por cima. – Quer que eu saia eu perguntei. – Não, não fica assim esta gostoso o disse. Ele ainda continuava dentro de mim, - Você tem que ir embora, já esta tempo demais aqui, desde ontem na verdade. – Quer que eu vá embora, ele respondeu. – Na verdade não, mas você tem uma namorada para cuidar, e aposto que ele deve estar pensando em mil e uma coisas sobre esse seu desaparecimento, e pelo jeito seu celular desligado.
- Não se preocupe, dela eu cuido depois agora estou com você. – Ai! Como você é fofo, mas não vai rola respondi num tom de sarcasmo. Você tem que ir embora, daqui meia hora fui eu medindo o tempo pelo relógio que ficava acima de minha cama minha mãe estará aqui e acredito se ela pegar eu assim em cima de você não será nenhuma visão agradável. – Mas temos que terminar o resto dos trabalhos escolares, e foi essa desculpa que dei a Juliana foi ele dizendo. – Não se preocupe eu já fiz todos, enquanto você dormia, depois de ontem você fico meio que exausto. – Mas claro foi dizendo ele, você acaba comigo e com seu brinquedo. – Chega foi eu dizendo saindo de cima dele, você precisa se vestir e eu também dizia eu enquanto colocava minha cueca.
- Não sei por que ainda temos que usar camisinha, foi ele falando entrando no banheiro. – Porque é seguro respondi. – Não confia em mim ele pergunto. – Claro que confio, mas como você e eu sabe você não fode só eu e nos sabemos disso.
–Apenas você e a Juliana o respondeu enquanto colocava as calças, mesmo assim acho que não confia em mim. – Claro que confio, eu não confio é nela. – O que quer dizer com isso? Perguntou ele. – Nada. Bom é hora de você ir. – Espera me da um beijo antes. Encostei-o contra a parede e o beijei. – Só isso que você terá por hoje agora vaza. Ele atravessou o corredor, e só pude ouvir a porta dos fundos batendo.
O negocio é o seguinte ele tem uma namorada, eu não tenho ninguém, mas também não estou morto, estamos nesse negocio há 6 meses quando digo “ negocio” quer dizer ele vem aqui e me fode. Não se preocupe estou de boa coma situação, e pelo jeito ele também. Não rola sentimento, é só sexo mesmo nada mais.
Ouvi a porta abrindo era minha mãe. Entrei no banheiro tirei a roupa, ouvi a porta do meu quarto abrindo e sua voz avisando que já tinha chegado. Ela tinha ido a um congresso evangelista ou sei la, um dia passando fome de joelho em um monte sabe se lá onde. Enquanto seu filho nadando na piscina do pecado, esperando o diabo pescar sua alma. Que irônico não?
Passei a tarde no quarto, a noite janta e logo de manha escola, 17 anos de vivencia e ainda um ano para terminar o ensino médio, e com as melhores notas que alguém poderia ter, bom garoto Lucas, bom garoto disse a mim mesmo. Cheguei ao portão do colégio, e ele já me abordou. – Então, sai da sua casa ontem cadê minha parte do trabalho foi ele perguntando. Coloquei a mão na mochila e tirei um maço de folhas impressas sobre a Revolução Russa. Olhei pelo seu ombro e lá estava ela, com uma cara de poucos amigos, Juliana. – Bom acho melhor você entrar e decorar a parte grifada, e se eu fosse você iria logo se não vai acabar apanhando disse a ele. Ele olhou para trás, e voltou para mim. – Valeu, não sei o que faria sem você disse ele. – É eu também não respondi. Ele deu um sorriso sacana e se foi junto à namorada que todo cara queria, todos menos eu. Ela não gosta de mim, não que ela desconfie de algo, porque apesar de tudo Luan é bem homem se é que me entendem, ela só tem cisma de todo mundo só isso.
- Pensando na vida gay amorosa, disse uma voz a fundo. Quando olhei era Ana Maria, e suas roupas bem provocantes para uma menina que esta as 7 da manha acordada em um colégio do ensino médio. – Depende respondi, está afim de mim? Ela deu risada e continuou, - Se eu tivesse um pau sim, mas esse não é o caso é? – Ora, por favor, foi eu dizendo, não sinto nada por ele e nem ele por mim e ponto. – OK, se diz.
Estávamos na sala de aula, em frente a todos falando sobre a grande revolução russa e argumentando sobre algo que não ia dar futuro nenhum. Depois das apresentações saímos ao intervalo, estava sentado sobre o palco conversando com Ana Maria, ela era a única pessoa que sabia e a única que confiava. Luan chegou do nada me parabenizando elo belo trabalho de historia e sobre o meu discernimento em geral. Ana revirou os olhos e saiu em direção ao outro lado sabendo que ali não era assunto mais para ela. – O que realmente você quer Luan fui eu perguntando. – Quero que me venha me vê jogar amanha, no campeonato de futebol. – Sabe que não curto esse tipo de coisa, respondi, ainda mais as 8 da noite, vai que alguém me pegue no meio da rua e faça algo comigo. – Se alguém te pegar na rua foi ele dizendo e fazer algo com você ou esse alguém será eu ou será um cara que vai apanhar muito.
- E se for uma garota respondi. Ele fico meio desconfiado. – Sabe que não acho esse tipo de coisa nada interessante ver um monte de caras atrás de uma bola. – Mas não é para você ver um monte de machos foi ele dizendo, é só para me ver. – Ok, ok se for fazer você feliz tudo bem, mas vai ter que me prometer que vai usar o uniforme comigo depois. – Nem precisa pedir foi ele dizendo. Fomos interrompidos por Juliana que me olhou como se eu fosse a pior praga do mundo. – Vamos Luan, ainda temos coisas a fazer foi dizendo ela. – É Luan vai lá, fui dizendo. E ela saiu arrastando ele pelo braço. Não entendo o problema dessa menina... Mas se ela soubesse ah se ela soubesse.
