E ai, seu tops. Voltei com um capitulo mais longo conforme vocês pediram, continuem votando, comentando e dizendo a opinião de vocês. Não sou nenhum escritor, mas vou melhorando conforme o tempo. Vamos ao conto?
========{ Capitulo 3}========
[...] Entrei no quarto e ele tava lá sentado, me esperando chegar. Entrei e passei por ele, quando ele segurou meu braço.
- Me solta!
- Não! Vem aqui.
Eu tentei me soltar, mas não consegui, ele me agarrou, e ficamos com o rosto próximo um do outro, nossos foram se fechando e nossos lábios se juntaram, em questão de segundo fui pra outro mundo, aquele beijo, foi o melhor beijo que tinha dado em alguém. Nossas línguas se acariciavam, foi um beijo tão doce, tão singelo, tão apaixonante. Comecei a andar pra trás e ele não me desgrudava. Até que caí na cama e ele subiu em cima de mim, e me beijou com muita vontade até que ele disse:
- Posso te falar uma coisa?
- Pode!
- Eu acho que tô apaixonado por você.
- Acha?
- Bom... Se pensar em alguém toda hora, sentir ciúmes é estar apaixonado, eu estou...
Ele falou de uma forma tão engraçada, eu dei risada, e disse:
- Bobo!
Ele me abraçou, e ficamos ali deitados, um de frente pro outro e ele dizia:
- Você foi a melhor coisa que me aconteceu, eu jamais imaginei que eu gostaria de um homem e muito menos que ele seria você. Desde o primeiro dia, te olhei de forma diferente, mas achei que sei lá, que eu tava louco, mas não, você é especial. Tive a certeza de que eu estava apaixonado por você quando por medo me afastei de você, me senti muito mal...
- Acredite me senti muito pior, eu cuidei de ti e você gritou comigo.
- Desculpa, fui um bobo. Tive medo, quis te afastar de mim.
- Claro que eu te desculpo, seu... seu... meu... idiota!
Aquele besta veio pra cima de mim, começamos a brincar de lutinha, e acabamos caídos no chão, cansados e ofegantes, olhei pra ele e correspondendo o olhar ele me olhou, rimos muito, dei um selinho nele e fui preparar algo pra gente comer, ele continuou lá no chão. Passado alguns minutos eu estava olhando pela janela da cozinha quando ele sussurra no meu ouvido:
- Tá pensando em que, meu “ijiottinha”.
- Ah! Seu bobo, você me assustou.
Ele riu, e me abraçou por trás, ficamos ali olhando a lua que por sinal estava muito linda e radiante. Quanto sobi um cheiro de queimado:
- Que cheiro é esse? Disse ele.
- Caraca, muleke! Que cabeça? Que isso? Esqueci o frango e ele vai queimar.
- Até nessas horas você faz graça, e agora o que vou comer?
- Miojo é o que nos restou.
- Tá bom, né?
Preparei o miojo comemos e fomos dormir, agora não existia minha cama, agora a cama era nossa. Dormimos juntos, de conchinha, se passaram três dias e devíamos voltar as aulas, o Duda já estava recuperado e tínhamos que por a matéria em dia. Como somos da mesma turma estudávamos juntos, andávamos juntos e agora mais do que nunca. Todos haviam notado algo de diferente entre eu e ele, nossos olhares um pro outro era diferente, nossos abraços de felicidade era diferente, a forma de falar um com outro era diferente, e todos começaram a levantar boatos de que nós estávamos namorando, resolvemos deixar como estava, pelo menos por enquanto. Mas um dia um garoto da faculdade chamado Luiz veio em nossa direção juntamente com dois amigos olhou pro Duda e disse:
- Olhá só quem está aqui, os bichinhas do Rtv! Ei, putinha. Se você dá pra ele você vai ter que dar pra nós também.
Coloquei o Duda atrás de mim e disse:
- Cala tua boca seu babaca!
- Alá, o namorado ta defendendo a putinha.
Não aguentei, fui pra cima dele e dei vários socos e chutes nele o fazendo cair no chão, os outros dois caras veio pra cima de mim e do Duda, levei vários socos na boca, mas bati também, eu e o Duda corremos e fomos embora. Chegando lá, eu estava todo sujo de sangue, minha boca estava sangrando, ele olhava pra mim todo machucado e chorava:
- Olha só o que fizeram com você, tudo por minha causa.
- Não chora! Para, você não tem culpa.
Ele trouxe algodão e começou a limpar o sangue da minha boca com muita singeleza e carinho. Ele segurou meu rosto e disse:
- Obrigado por ter me defendido.
- Não precisa agradecer, só defendi quem eu amo.
- Eu também te amo!
Tomamos um banho e dormimos, no outro dia acordei cedo como sempre, tentei sai da cama sem o acordar, mas ele segurou meu braço e disse:
- Onde você vai?Ah não...
- Tá na hora de levantar pra ir pra faculdade seu preguiçinha...
Ele resmungou muito, mas antes de levantar perguntou:
- Amor, quando vai ser nossa primeira vez?
- Deixa rolar, quero que aconteça naturalmente...
- É cê tem razão, quero que seja especial.
Levantamos, tomamos banho e fomos pra faculdade, chegando lá todos ficaram nos olhando, parecia que estávamos vestidos de Ney Matogrosso. Muitos nos insultavam dizendo palavras como “Viadinhos”, “Bichinhas”, “ Putinhas” e nós aguentamos firmes, peguei na mão dele e sai andando. O Duda sempre foi mais sensível do que eu, ele começou a chorar, mas eu o abracei e lhe dei um beijo na testa dizendo:
- Calma, eles são uns idiotas. Nos amamos e é isso que importa, o amor vai além da sexualidade. Seja forte, vamos vencer a intolerância, a homofobia, e o preconceito.
Ele se acalmou, nos beijamos e fomos fazer nosso trabalho, tínhamos que produzir um curta metragem, estávamos em um grupo de 8 integrantes e tínhamos que discutir sobre qual tema seria retratado a historia, e eles decidiram fazer um curta metragem com o tema gay, e pediram que eu e o Duda fizemos o papel principal, discordamos de inicio, mas acabamos aceitando. Se passaram uma semana e o curta já estava pronto e seria exibido pra toda faculdade, ficamos receosos, mas o curta metragem mostrou um lado que as pessoas não viam no mundo LGBT, o Amor, O lado B... Todos, exceto Luiz e sua turminha nos aplaudiram de pé, até que de repente...
========{ Continua...}========
Espero que vocês tenham gostado, deixem seus votos, suas opiniões e até a próxima.
Arthurfagundez@hotmail.com