Oii povo bonito. Boa noite. Desculpas pela demora a postar. É que o Marquinhos adoeceu, não é nada tão grave, mas ele precisa de mim por perto. Então, não dei muita atenção ao conto pra poder cuidar do meu pequeno.
Beijos amigos.
NARRADO POR GABRIEL
Me despedi dos meus pais. Não pude deixar de notar preocupação no olhar da minha mãe. Mas relevei, talvez fosse medo de contecer alguma coisa. Mas era só uma viagem a passeio, que mal poderia acontecer?!
Segui com a Day até o ponto de Táxi. Pegamos um Táxi e seguimos ao porto. De repente, o taxista entra num lugar que eu não conheço e fala algo no ouvido da Day, que entrega a ele R$200,00, e ele entrega a ela um pano. Ela vira pra mim e diz: "Amor, nosso passeio começa agora."
Apaguei. Depois disso não lembro mais de nada.
Acordo deitado no chão de algum lugar, quando dou por mim, estou no chão de um barco de pescador e tem um homem arrumando alguma coisa no motor. Estou com amordaçado, não consigo falar nada. Começo a chorar, a Dayana olha pra mim.
- Já acordou amor? Que bom. Não falei que voltaria pra o Rio com você? Vamos voltar. Só estou esperando o técnico consertar o motor do barco que partimos pra Salvador. De lá seguimos de avião pra o Rio tá bom?! Não chora. Eu te amo.
Nesse momento meu celular toca, é o Lúcio. A Dayana atende e começam a discutir. Eu só faço gritar, gritar, chorar. Ela desliga e bate na minha cabeça com alguma coisa que não lembro o que era. Eu apago de novo.
NARRADO POR LÚCIO
Depois de correr muito, chego perto do barco. Um barco simples, não teria condições de aguentar uma viagem tão longa como Recife-Rio. Vou me aproximando devagar, vejo um homem mechendo em altum lugar, acho que no motor do barco. Ele não me nota, pois estava de costas pra mim. Olho pra o meu lado, vejo uma de suas ferramentas, não penso duas vezes, pego um martelo e atinjo em cheio a cabeça dela. Não sei se o matei ou não, mas faço [qualquer coisa] pelo meu Gabriel. O homem cai desmaiado na hora, e eu empurro ele pra dentro d'água. O barco não estava no fundo, ele cai mais na areia do que na água. Depois que cai a ficha do que acabei de fazer largo o martelo no chão, fazendo barulho. Num reflexo, me escondo num canto do barco, e vejo a Dayana saindo da cabine.
- Seu Luíz já terminou? Ué, cadê ele? Deve ter ído buscar alguma ferramenta nas coisas dele. - e volta pra dentro.
Percebo que ao meu lado há um pedaço de madeira, não muito grande, mas grosso o suficiente pra desmaiar aquela vadia. Não penso duas vezes, agarro ele. E entro cada vez mais no barco. Nesse momento começa a chover.
Cada passo que dou ouço cada vez mais audível a voz da Dayana.
"Amor, não chora, daqui a pouco estamos partindo, e nenhum Lúcio vai mais perturbar você."
"Foi ele quem colocou essas idéias na sua cabeça não foi? De você ser gay? Ah, mas se eu ver ele de novo eu mato ele. Mas não se preocupa, não vou matar ele, porque não vou vê-lo nunca mais. Muito menos você."
"Para de chorar pirralho, se anima mais vai. Estamos indo para a maior aventura da nossa vida."
...
Nesse momento, crio coragem e resolvo entrar naquele lugar. Preparo minha "arma" e vou. Quando estou já prestes a entrar na cabine e acertar aquela vadia em cheio ela sai. Sorte que sai olhando pra o outro lado e não me vê. Mas isso não me importa.
Eu levanto o pedaço de madeira, e antes de atingir ela em cheio digo: "Acabou Dayana", num tom calmo, mas firme.
Ela vira e olha pra mim, não teve tempo nem de pensar, e logo acerto em cheio sua cabeça, ela cai desmaiada e com a cabeça sangrando, não sei por quanto tempo.
Corro rapidamente para a cabine e vejo o Gabriel amordaçado, amarrado, no chão, chorando. Assim que entro, vou logo pra cima dele tirando as mordaças.
- Gabriel meu amor, que bom que você tá vivo.
- Lúcio meu anjo. Vamos sair daqui. A Dayana tá armada, ela quer te matar Lu. Vamos sair daqui agora.
- Vamos. Você tá conseguindo andar?
- Tô com umas dores, acho que não.
- Tá bom, vem, eu te carrego.
Coloquei o Biel no colo, mas antes demos um beijos. Rápido por conta da tensão do momento, mas muito apaixonado. Um beijo misturando amor, paixão, saudade, tensão e medo. Com o Gabriel nos braços saio dali tentando ser o mais rápido possível. A chuva caía muito forte. De repente, ouvimos tiros.
《《CONTINUA》》
Só lembrando, "Laços | Treze " será extremamente curto, o que conto na parte Treze aconteceu em menos de cinco minutos (é que sou detalhista em relação a cenário, quero transmitir a vocês à mesma tensão e emoção que senti no momento.)
Como já havia dito, estamos na metade do conto biográfico "Laços", a continuação de "Sr. Figueiredo" já está sendo preparada. :)
