SEXO E CARNIFICINA - Parte 06
Quando se deu por satisfeito, o soldado Araújo deixou de seviciar o corpo inerte da jornalista e policial federal. Esta resvalou de sobre a mesa e deu um gemido quando se chocou com o chão. Virgulino suspirou aliviado por saber que ela ainda estava viva. O estuprador percebeu que ele recuperara os sentidos e dirigiu-lhe a palavra:
- Ela está fortemente dopada, mas ainda vive, civil. Ao menos, por enquanto. Quando eu cumprir a missão ordenada pelo tenente, volto aqui para dar cabo da vida dela e da tua, fazendo parecer que foi você que a estuprou e matou. E não adianta tentar se libertar: eu sou mestre em imobilizar soldados.
Amordaçado, Virgulino não pode retrucar. Forçou os fios de nylon que lhe prendiam pés e mãos e constatou que o soldado Araújo dizia a verdade. Este não se deu ao trabalho de erguer a mulher do solo. Ajeitou-se das roupas e passou a mão nos cabelos, com um sorriso sacana no rosto. Averiguou se o rapaz estava mesmo bem preso e depois saiu daquele cubículo às escuras sem dizer mais nada.
Pouco depois, o soldado Araújo estava junto aos amigos de Virgulino, perto do prédio sitiado. O cinegrafista perguntou, preocupado, se ele sabia do paradeiro da repórter e de Virgulino. Antônio também quis saber.
- Ela disse que tinha que voltar à redação, e o amigo de vocês foi com ela. Mas, pra mim, eles foram pra um motel - disse cinicamente o soldado.
- Eu não duvido nada - disse Antônio, indignado - lembra-se que certa vez ele disse para irmos atrás dele, se demorasse a voltar, quando aquela puta veio dar-lhe um recado, japonês?
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- Ah, então você está aí... - disse Antônio quando encontrou Virgulino na lanchonete com a bela morena - já estávamos preocupados.
- Desculpa, eu havia esquecido que disse a vocês para virem me procurar, caso eu demorasse. Cadê o nissei?
- O japonês ficou lá no bar, com a puta que deu o recado. Se eu também demorar, ela sofrerá as consequências.
- João é nissei - retificou Virgulino - e você já sabe que ele detesta ser chamado de japonês.
O brutamontes deu uma gargalhada. Respondeu que o cara não estava ali, para reclamar, e ele podia chamá-lo do que quisesse. Depois, perguntou se Virgulino iria voltar para o bar. O rapaz esteve por alguns segundos indeciso, depois disse que iria levar a morena até a casa onde ela iria ficar. Mostrou a chave a Antônio e disse que ela havia sido expulsa de casa pelo sujeito que o esfaqueou.
- Mais um motivo para eu foder aquele gigolô. Logo estarei acertando as minhas contas com ele - disse o brutamontes alisando o tórax ferido e enfaixado.
Antônio voltou para o bar e Virgulino tratou de levar a morena para a residência do atendente da lanchonete, depois de pagar a conta e perguntar o endereço. Mas ela sabia onde o cara morava e logo estavam lá. Ela convidou-o a dormir consigo, mas ele não aceitou.
- Alguma puta lhe fez algum mal, para ter tanta aversão a elas? - perguntou timidamente a jovem.
- Não, até mesmo porque nunca fiquei com nenhuma - respondeu rispidamente ele - mas não consigo aceitar alguém vendendo o próprio corpo. Dá-me nojo quando uma pessoa assim se aproxima de mim.
- Mas nem todo mundo que vende o corpo é puta. Já pensou que o fazem por necessidade? - insistiu ela.
- Ser puta é índole. Ou, às vezes, é hereditário. Então, quem é, vive procurando justificativas para o ato da prostituição. Mesmo que seja uma granfina que não precise de dinheiro, ou uma mulher casada que tenha um bom marido.
- Acho que você tem razão - concordou ela - minha avó era prostituta. Quando foi ficando velha e gorda, obrigou minha mãe a perpetuar seus clientes. Por sua vez, minha mãe fez o mesmo comigo, quando adoeceu. Meu padrasto é quem sempre me defendeu. Pagou educação para mim e me incentivou a buscar um emprego. Aí, minha mãe um dia me apresentou a meu suposto pai. Disse que estava precisando de ajuda e fez com que ele me empregasse como doméstica em sua casa. Ele é casado e tem dois filhos homens. O cara assumiu a paternidade e isso fez com que a esposa o odiasse e a mim, por tabela. A megera incentivava os filhos a me estuprarem. Só eu sei o quanto sofri naquela casa. Até que, um dia, eles me comeram a pulso. Contei chorando a minha mãe, dizendo que não retornava mais àquela casa, mas ela me obrigou a voltar. Disse que precisava de grana e seria a oportunidade de arrancar dinheiro deles, já que meu pai não seria conivente. Por isso, passei a extorquir dinheiro da megera, ameaçando contar do estupro a meu pai. Ela tinha medo que ele a botasse para fora de casa com os filhos. Daí, continuei sendo estuprada, em troca de dinheiro para sustentar minha mãe.
- Teu padrasto não ajudava nas despesas de casa?
- Ajudava, sim, mas ganhava pouco. Além de ser casado com uma alcoólatra, era viciado em maconha. Também pagava meus estudos. Sobrava pouco para ele, coitado. E esse pouco, minha mãe tomava dele.
- Ele sabia do estupro?
- Não. Tanto que, quando soube, ficou revoltado. Disse que eu havia sido estuprada porque andava com roupas indecentes. Eu era muito jovem e me vestia como as garotas da minha idade. Um dia, ele consumiu muita maconha e partiu para cima de mim, me pegando à força. Foi quando me infectou com o vírus. Por vingança, eu passei até a me insinuar para os filhos da megera, principalmente quando descobri que eles não eram filhos legítimos do meu pai.
- Porra, que sacanagem. Mas eles fizeram por merecer - afirmou Virgulino - Continuam vivos?
- Sim, mas estão terminais, como minha mãe. Quando a megera disse que os filhos haviam contraído o HIV comigo, eu contei tudo ao meu pai. Ele os expulsou de casa, mas ficou irado por eu não ter contado antes. Aí, também não quis mais saber de mim.
- É, realmente, uma história triste. Confesso que fiquei com pena de você. Vou ver o que posso fazer para te ajudar - disse o rapaz.
- Se quer mesmo me ajudar, fique aqui comigo. Nem que seja apenas por esta noite. Eu me sinto carente. E muitos não querem transar comigo, pois sabem que sou infectada.
- Eu não tenho camisinha.
- Eu tenho. Muitas, que minha mãe ganha do ambulatório.
Estavam sentados no sofá da casa modesta do atendente da lanchonete. Virgulino ainda estava indeciso mas, quando ela desnudou os belos seios, seu pau ficou rígido no mesmo instante. Ela libertou-o da calça. Estendeu a mão e pegou sua bolsa, enquanto acariciava o membro dele. Parou para retirar da bolsa um preservativo e colocou no pênis babando de tesão. Suas mãos eram leves e seu toque delicado. Isso aumentou a ansiedade do rapaz em mamar-lhe os seios. Estes estavam empinadíssimos e de auréolas intumescidas. Bastou o toque da língua para ela gemer de prazer. No entanto, ela levantou-se de repente e correu até uma mesinha da cozinha, retirando dela a toalha de plástico. Forrou-a no sofá, dizendo que era para não contaminá-lo. Sua buceta pingava gozo, mesmo sem ter sido ainda tocada. Ela perguntou se ele queria pela frente ou por trás. Ele disse aceitar a preferência dela. Quando ela ajoelhou-se sobre o móvel e empinou o belo rabo para ele, quase que Virgulino tem uma ejaculação precoce. Estava encantado pela perfeição das formas dela.
- Eu nunca dei o cu. Hoje eu quero que você comece por aí - sussurrou ela, toda dengosa.
Virgulino ajeitou-se por trás daquele belo rabo e apontou a glande. Estava ansioso por penetrá-la. No entanto, ela gritou de dor na primeira investida.
- Devagar, meu anjo. Lembre-se que eu sou virgem neste buraquinho...
Era verdade. O ânus dela era muito apertado. Mesmo suando em bicas, o rapaz conteve a ansiedade e foi carinhoso. Beijou-a na nuca e apalpou seus seios. Levou a mão à sua buceta, mas ela o conteve. Disse que ele não deveria tocar ali de mãos nuas. Então, ela mesma passou a friccionar a greta, devagar, para não gozar logo. Seu líquido esbranquiçado derramava com profusão, pingando no plástico da toalha. Isso deixava Virgulino cada vez mais excitado. Então, ela começou a gozar pela frente quando ele nem tinha adentrado ainda a glande, de tão apertado que era seu ânus. Para surpresa do jovem, ela lançou a bunda contra o pênis dele e seu buraquinho alargou-se enquanto ela vertia gozo pela vulva. Virgulino aproveitou e enfiou-se mais. Logo, ela recebia toda a vara dele no cu. Começaram a gemer, quando ele iniciou os movimentos de cópula. Ela agarrou-se com força ao encosto do sofá, quando sentiu a rola dele inchar mais dentro de si. Pediu que ele apressasse os movimentos. Empinou mais a bunda. Meteu os dedos na greta e masturbou-a freneticamente. Chorou de prazer quando ele verteu sêmen em suas entranhas.
FIM DO EPISÓDIO - Texto ainda em composição