De onde menos se espera - Cap 11

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 2829 palavras
Data: 04/11/2015 23:27:03
Assuntos: Amizade, Gay, Homossexual

Hello!! Dessa vez não demorei, senão, eu seria mordido por um "Targaryen" kkkkk. Adoro os comentários de vocês e agradeço por sempre estarem aqui... Beijos de sangue e fogo de um garoto perseguido por um Targaryen kkkk... abraços... :D

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Depois da formatura, minha vó foi embora. Confesso que fiquei meio chateado e queria que ela ficasse mais, até porquê, ela era a única referencia materna que eu tive todos esses anos.

Dois dias depois que minha vó partiu, o Cley começou a combinar comigo os dias que passaríamos na chácara dos pais dele. Como a chácara não era muito frequentada pela família do Cley, tivemos que comprar algumas coisas de higiene para levarmos. Fui pra casa do Cley. O pai dele ia nos levar e antes de sairmos, fomos pro quarto dele ver se não estavamos esquecendo de nada.

— Cley, você é muito exagerado.

— eu sou prático. Não vai dar pra ficar vindo na cidade comprar as coisas.

— é só uma semana. Tenha santa paciência... nem quando meu pai me levou a Disney a gente levou tanta coisa.

— pare de reclamar. Confie em mim, é melhor levar tudo, senão, vamos ficar na mão. Eu peguei camisinha, você pegou? Por favor, não esqueça. Senão já viu né!

— foi a primeira coisa que coloquei na minha mala.

— tem quantas?

— o suficiente pra você ser bem feliz por uma semana. — rimos e ele me jogou na cama.

Ouvi a mãe do Cley nos chamando para almoçar e o seu André acabara de chegar em casa. Descemos e a mesa já estava posta. A dona Lígia disse que havia pedido pro caseiro abastecer a despensa e o Cley brincou:

— estamos levando algumas coisinhas também.

— coisinhas? Na sua cabeça a gente vai

sobreviver de besteiras, ainda bem que a sua mãe comprou comida de verdade pra gente.

— eu fiz umas coisas pra vocês levarem. O Cleyton definitivamente não saiu a mim, queria tanto que ele aprendesse a cozinhar. — a dona Lígia disse e o Cley fez uma careta.

— eu sei fazer cachorro quente. — pelo menos isso.

Depois do almoço, nos despedimos da mãe do Cley e fomos direto pra chácara. Sem mais delongas o pai do Cley nos deixou, nos ajudou a descarregar as malas e um isopor enorme que tinha lá e voltou pra cidade.

Diferente do meu pai, que nos fez de serviçais, o pai do Cley havia mandado limpar a piscina. O Cley ficou maluco, na verdade, ele amou a piscina limpa e foi tirando a roupa, caindo só de boxer na água.

— entra comigo!

— eu vou por uma sunga. Nem sei se trouxe uma, pra falar a verdade. Você não me disse que tinha uma piscina.

— eu nem lembrei da piscina. Deixa de ser bobo, entra de boxer mesmo, é praticamente uma sunga. Vem! A água está uma delícia.

Tirei minha roupa e pulei na água com ele. A água estava fria, mas parecia suportável. Ele mergulhou e passou atrás de mim e me abraçou.

— não disse que estava uma delicia...

— está fria.

— nossa amor, você está batendo os dentes.

— eu disse que era friorento.

— está calor, mas ainda não é verão. Não deu tempo de aquecer bem ainda. Vem aqui que eu te esquento.

Ele me me abraçou de frente pra ele e mesmo com o peito dele junto ao meu, não estava adiantando muito. Me sentei na borda da piscina e ele foi até as malas e me trouxe uma toalha. Colocou em volta do meu corpo e me abraçou.

— tua boca ta roxa. — disse e me beijou.

— que frio!

— é engraçado ver você assim. Parece criança.

— eu não sirvo pra viver no frio.

— é porque antes, você não tinha um namorado quente como eu. — olhei pra ele e soltei uma gargalhada.

— quente e bem safado né? Sabe, eu acho que aqui é um lugar bem legal pra eu tentar fazer aquilo...

— sério?

— uhum...

— eu andei lendo umas coisas e achei interessante ele lance da gente ser flex, sabe?

— você só não é bom em fazer pesquisas pro colégio, mas pra sacanagem, você é nota 10.

— que isso amor, sou nota 10. — ele me divertia. Eu amava o jeito que ele encarava as coisas e o modo como ele fazia acontecer.

Ainda estávamos sentados e ouvi um portão se abrindo. Nos levantamos e ele disse que era o caseiro. Um senhor, aparentava ter uns sessenta anos, apareceu e nos deu boa tarde. Disse que o quarto principal da casa estava arrumado e que sua esposa estava a disposição. O Cley avisou que não seria necessário os serviços da dona Ana e o seu Pedro disse que levaria nossas coisas pro quarto. Ele voltou, agradecemos e ele se retirou.

— eu não vou viver só de cachorro quente.

— e não vai. Minha mãe fez carne assada, é só descongelar e esquentar no forno.

— está brincando?

— não estou, olha naquele isopor...

E ele realmente não estava. Quando abri o isopor, quase morri. A mãe do Cley tinha preparado várias refeições, era só colocar no microondas ou forno e comer. Minha sogra realmente havia pensado em tudo.

— eu me senti a vontade com os caseiros do seu pai, mas com os nossos, não me sinto. É raro virmos aqui e não gostei o jeito que o seu Pedro olhou pra gente.

— também não gostei.

— então. Não quero eles circulando por aqui.

— ele é bem estranho. Eu preciso me vestir.

Entramos e a casa era linda, rústica e com acabamentos em metal. Ele me abraçou por trás e foi me guiando até a suite. Quando entramos, quase caí pra trás. Era um quarto incrível e por um segundo eu achei meio estranho. O Cley me olhou e perguntou o que eu tinha.

— estranho ficar aqui. É o quarto dos donos da casa.

— bobagem. Acho que ninguém nunca chegou a dormir aqui. Quando viemos, voltamos no mesmo dia. E foi meu pai quem pediu pra deixar arrumado, então, relaxa e aproveita o nosso momento.

— ta bom. Eu quero tomar um banho pra tirar esse cloro.

— vem comigo. — ele me puxou pela mão e me levou até o banheiro.

Era uma pena ninguém usufruir daquele lugar. Tudo era belíssimo: a casa, a piscina, os jardins, e a suite então, parecia coisa de cinema. Era uma mistura de antigo e moderno ao mesmo tempo. Tomamos um banho rápido e fomos andar pela chácara.

Não era tão produtiva quanto a nossa, mas era bem organizada e limpa. Não havia animais, apenas dois Dobermans que faziam a segurança a noite. Toda a propriedade era cercada por um alto alambrado com arame farpado em cima. A casa era cercada por um muro baixo, para que os cachorros não tivesse acesso. A piscina era escondida por uma cerca viva, dando maior privacidade e era o único local onde poderia ficar sem ser visto.

A casa do seu Pedro ficava mais ou menos uns cem metros de distância. O que me deu uma certa segurança, não queria aquele homem estranho presente a toda hora. De resto, era tudo perfeito. O pôr do sol era incrível e a noite as estrelas eram vistas perfeitamente, sem poluição.

Colocamos um colchão de solteiro a beira da piscina e o Cley colocou uma das lazanhas que a mãe já havia preparado no forno. Na geladeira tinha bastante salada verde e eu deixei lavadas. Ficamos lá fora enquanto a lazanha esquentava.

— você viu que tem uma garrafa de vinho na geladeira? — ele deu uma risada pra lá de sem vergonha.

— pedi pro meu pai comprar, mas minha mãe não sabe.

— que bonito, heim?!

— qual é? A gente não pode nem beber um vinho agora?

— não estou falando pelo vinho, mas pela mentira. Qual o problema dizer a ela? Eu bebo com meu pai as vezes em casa.

— digamos que meu avô, pai da minha mãe, fazia coisas que machucavam muito a minha avó, quando ele bebia. Minha mãe ficou traumarizada. Ela não gosta muito.

— bom, ela tem seus motivos. É uma pena. — está gostando daqui?

— muito.

— seria legal se meu pai deixasse essa chácara pra mim. Minha irmã já deixou bem claro que não quer. Minha mãe, gosta de vir aqui, mas quando vem, volta no mesmo dia pra casa. Agora, eu moraria aqui... com você!

— comigo? Nem sabe se eu quero.

— não digo agora. Pode ser amanhã!

— bobo. Mas assim...depois que a gente se formasse e se você quisesse encarar um "felizes para sempre" comigo, eu aceitaria.

— jura?

— juro.

Comecei a sentir o cheiro da lasanha e fomos foi até a cozinha. Já estava pronto. Ele havia feito um suco de laranja e levei até a piscina. Ele serviu a lasanha e pediu que eu também levasse. Fiquei esperando por ele e logo apareceu com os copos e a salada. Ele dizia que já voltava e pediu que eu fechasse os olhos. Fiz o que ele pediu e assim que ele voltou, pediu que eu abrisse. Levei um susto. Em volta da piscina e a cerca viva esta iluminado. As luzes trocaram de cor a cada três minutos. Era um espetáculo.

— quando você fez isso? Que lindo!

— não fiz. Sempre foi assim, eu só rezei pra que tivesse tudo funcionando. Por que faz tanto tempo que a gente não vem aqusó lembrei disso agora.

— que bacana. Estou amando esse lugar. Amo você e... e quero fazer amor contigo aqui.

— eu vou amar... amo você!

Jantamos e como sempre, estava tudo maravilhoso. Levamos a louça pra dentro e lavamos, bom, o Cley lavou. Enquanto ele lavava, eu fui até o jardim e fiquei admirando tudo o que via. Eu queria poder viver com ele naquele lugar pra sempre. Quem sabe? Ouvi ele me chamando e voltei pra casa. Ele tinha tirado a camisa e estava apenas com short bem folgado. Fiz o mesmo, coloquei um short curto, folgado e, ficamos deitados a beira da piscina.

Por mais tranquidade e paz que ele me fazia sentir, algo bem lá no fundo dizia que eu não estava bem. O acidente mexeu demais comigo, mas não queria preocupar ninguém com meus medos. Eu ficava imaginando certas coisas e não querendo me sentir triste, demonstrava estar o mais feliz possível.

— você não está legal. — ele segurou minha mão.

— eu estou bem. Estou aqui com você, essa noite linda.

— você pode mentir pros outros, menos pra mim. Seu pai pode te conhecer desde quando você nasceu, mas a gente tem uma química que vai além. Eu amo você demais e é como se eu fosse você.

— eu tenho medo, Cley. Eu ando com medo.

— de quê?

— de tudo. Desde meu acidente que eu sinto medo. Parece que tem alguém atrás de mim. Eu não sei, to muito confuso.

— não fica assim. Eu vou prestar começar a prestar mais atenção: quando a gente sair, nos lugares que a gente for, nas pessoas. Se isso te fazer sentir melhor...

— vai sim, obrigado.

Ele colocou a mão na minha nuca e me puxou pra um beijo. Segurou com a outra mão minhas costas e me deitou no colchão, se deitando sobre mim.

— está pronto? — ele disse me olhando com um sorriso incrível.

— pronto! Mas vai com cuidado...

— prometo.

Eu estava nervoso. Não do Cley me machucar, mas pela experiência. Nos curtimos nas preliminares e nos deliciamos do corpo um do outro. Sua pele macia em meus lábios, o gosto do seu suor, a intensidade de seus carinhos — me envolviam a cada segundo. Eu era amado por ele. Pouco a pouco fui sentindo seu pênis me penetrando e despertando em mim um turbilhão de sensações. Meu corpo estava em completa mudança. Deliciosa mudança. Não nego uma ponta de desconforto e dor no início, mas com seus carinhos e seus intermináveis beijos, me fizeram relaxar e aproveitar um dos momentos mais maravilhosos que já passamos juntos. Eu perdi a noção do tempo e foi incrível a forma como ele me tomava pra si. Nossos corpos uninos como se fosse um único. Eu estava em êxtase e ele me olhava com tanto amor e desejo que não pude evitar o gozo. Me contraí em seu corpo e ele me abraçava forte. Nos lambusamos do meu prazer e nesse momento, senti um calor me invadindo e seu pênis pulsava. Confesso que queria sentir seu gozo quente dentro de mim, de verdade.

— foi incrível. — disse e ele me beijou.

— agora sabe como me sinto.

— você também fica sem fôlego as vezes?

— fico, mas passa.

— acho que sem camisinha seria melhor ainda.

— sempre pensei a mesma coisa. Nossa... fiquei cansado.

— agora sabe como eu fico. — rimos e ele saiu de mim devagar.

Ele se deitou do meu lado e usei seu peito como travesseiro. Embora estivéssemos cansados, ficamos conversando e nos acarinhando. Eu estava exausto e ele me convidou a tomar um banho. Fomos nos deitar e mesmo antes de eu lhe dar boa noite, ele já estava dormindo.

Acordei quase onze e meia e o Cley ainda dormia. Fui ao banheiro e fiz minha higiene. Desci, abri as porta, janelas e vi seu Pedro andando pelo quintal. Os cachorros estavam soltos e quando ele me viu, disse que iria levar os cães pro canil pra eu poder caminhar pela chácara. Agradeci e fui pra cozinha fazer algo pro Cley e eu tomarmos café. Coloquei a mesa e subi, ele ainda dormia.

— amor...Cley! acorda... amooooor... — chacoalhei ele umas cinco vezes.

— hummm... que foi?

— como que foi? Acorda!

— já é de manhã?

— já são quase meio-dia.

— nossa, já? Estou com uma fome...

— então vem comigo. Eu já arrumei a mesa pra gente.

— poxa, eu que deveria fazer isso pra você...

— amanhã você faz, agora vem!

Descemos e ele elogiou a mesa posta. Tomamos nosso café e eu disse que queria caminhar um pouco.

— não tem nenhum riacho por perto? — disse.

— tem sim, não é muito longe, quer ir?

— quero.

Descemos um morro e tinha que atravessar umas trilha por entre os eucaliptos. Andamos mais uns cem metros e já dava pra sentir a brisa freaca. O lugar era muito bonito, muitas plantas e orquídeas por todos os lados.

— eu adoro essas flores. — o Cley disse e pegou uma pra mim.

— são lindas mesmo. Meu pai sempre mantêm um jarro na sala de jantar. Ele diz que uma casa sem flores, é uma casa sem vida.

— e ele está certo. Vou comprar uma bem bonita pra você deixar no seu quarto. Aí, vai sempre lembrar de mim.

— eu lembro de você a cada segundo, mas eu quero sim uma orquídea. Que acha de entrar nessa água?

— bem apropriado...

Passamos dias incríveis na chácara. Pena termos que voltar em uma semana. O seu André me deixou em casa e o Cley subiu comigo. Ele me ajudou com as minhas malas e quando cheguei, meu pai me esperava na porta. Abracei meu pai e senti que ele estava meio triste. O Cley me ajudou a levar minhas coisas pro quarto e se despedindo de mim, foi embora.

Tomei um banho e fui pro quarto do meu pai. Ele perguntou se eu estava bem, se eu queria comer e como foi passar os dias lá. Ficamos conversando um pouco e ele disse que precisava falar comigo, só que no dia seguinte. Fui dormir ancioso. Eu odiava ter que esperar e não gostei do jeito dele falar.

Acordei e antes de ir tomar café, mandei um SMS pro Cley, ele não respondeu. Fiz minha higiene, tomei um banho e olhei o celular, mas ele ainda não tinha respondido. Achei estranho, ele não era de tirar o celular do bolso e sempre colocava carregar antes de dormir. Mandei de novo e resolvi ir tomar café.

Quando cheguei na sala meu pai estava sentado na poltrona tomando um wisk e pra minha surpresa, o Cley estava no sofá que sempre sentamos. Fiquei muito feliz em poder vê-lo logo cedo e não contive um sorriso de imensa satisfação.

— que surpresa boa, garoto. — ele me deu um selinho e ajeitou a gola da minha camisa.

— tudo bem?

— tudo. Tudo bem sim... eu te mandei mensagens, não viu?

— vi sim, mas não quis estragar a surpresa. Senta aqui. — sentei e ele segurou minha mão.

Tanto o Cley quanto meu pai estavam com uma expressão estranha. Meu pai se levantou e sentou ao meu lado e colocou a mão no meu ombro. Eu comecei a suar e tremer minhas pernas. Não estava acontecendo nada de bom e eu, pelo jeito, era o único que não sabia de nada.

— gente, que caras são essas? Morreu alguém? Foi minha vó, meu vô?

— não filho. Ninguém morreu, graças a Deus, mas a gente precisa conversar.

— pai, você está me assustando. Cley, o que você está fazendo aqui, na verdade? O que está havendo?

— calma, amor. Eu estou aqui contigo. Eu amo você e a gente vai cuidar de você.

— eu sei que você me ama, também te amo. Cuidar de mim pra quê? Eu não estou entendendo nada.

— filho... — os olhos do meu pai encheu-se de lágrimas e ele começou a falar.

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Continua...

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Comentários

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Poxa assim eu morro de curiosidade ; ( parabens pelo conto como sempre perfeito *.* continuar please...

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Adoreiii. . . Espero que ele não tenha de ir com a mãe dele mais se fosse o Cley taria em prantos. . . Esperando o proximo!

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Que tenso! Não demora muito que estou ansioso para saber o que eles tem pra dizer a ele.

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Amei. Foi linda a 1 vez do lu. estou curiosa pra saber desse misterio. :)

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Ain migu não me diga que sua mãe morreu ! só pode , migu é bom tu anda na linha msm pq senão tu ira fica sem pele kkkk , sabe essas sensações de perceguição que tu tem ? , então , sou eu kkkkk brinks miguxo te love , to super ansioso pela continuação e seu conto ta incrivel . Beijos de sangue e fogo de um targaryen .

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Gente, o que será??? Me deixou curioso agora. Pelo amor de Deus, não mata ninguém. rsrs Posta logo o outro, please!

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