SEXO E CARNIFICINA - Parte 09
- Por que ela já não foi embora? - perguntou Mariana ao ver a moça voltar com Virgulino.
- Disse que a família está correndo perigo. O próprio irmão mandou alguém para matar os pais dela. Provavelmente, ela e o irmão menor também.
Virgulino contou para a policial toda a história que ouvira da moça. Explicou que o soldado Araújo havia sido pago para fazer o serviço. Mariana frangiu o cenho. Quando começou a engendrar um plano para libertar a família da moça e pegar o militar assassino, ouviram rajadas de metralhadoras, confundindo-se com estampidos de armas de vários calibres. E vinham, justamente, do andar onde a moça dissera morar. Subiram pelas escadas, às pressas mas atentos para não encontrarem surpresas desagradáveis no caminho. A porta do apartamento estava aberta. Deram um tempo, antes de assomarem à entrada. Havia sangue por todo lado. A moça deixou escapar um grito de terror. Acabara de ver seus pais e o irmão menor entre os mortos. Havia corpo mutilado por todos os lados. O soldado Araújo não foi encontrado entre os chacinados.
- Vejam! Há pegadas de sangue subindo para o andar de cima - mostrou a moça, que já havia acostumado os olhos à escuridão.
A lua iluminava a ampla sala através dos janelões de vidro do luxuoso apartamento. Um dos cadáveres estava sem cabeça. Ela havia sido decepada por alguma lâmina muito afiada.
- Está faltando uma espada de samurai, do meu pai, que adornava a parede - disse a moça.
- Ele está usando óculos especiais, como nós. Senão, não se movimentaria tão bem no escuro - exclamou a policial - precisamos ter a atenção redobrada. Ligue pro seu amigo nissei e peça-lhe para ter cuidado.
Virgulino pegou o celular e fez a ligação. Mas não obteve nenhuma resposta. O aparelho do amigo estava desligado ou fora de área, dizia uma voz feminina.
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- Este número está fora de área ou não recebe ligações - disse uma mulher toda vestida de preto ao telefone. O nissei recebera uma pancada na cabeça assim que tirou o celular do bolso para atender a ligação. Antes, porém, havia ouvido passos perto de si. Como não portava óculos especiais, para ver no escuro, não foi possível defender-se do ataque. No entanto, assim que a mulher desligou o aparelho, o nissei sentiu algo tocar-lhe a mão.
- Tome. Vai precisar disso para sair daqui. - disse a voz feminina.
João colocou os óculos especiais dado pela mulher de preto. Sentiu um arrepio na espinha dorsal quando a reconheceu:
- Você é a filha da puta que assassinou meu pai! - rosnou ele, tentando se levantar do chão e partir para cima dela.
Recebeu novo golpe, dessa vez na barriga, que o fez voltar ao solo.
- Vim tirá-lo daqui. Depois resolvemos nossas pendências - disse ela, firmemente - agora, recomponha-se e saia daqui pelo mesmo caminho por onde veio.
- Não vou antes de encontrar meus amigos que estão encrencados, lá embaixo. Ouvi vários tiros de metralhadoras. Tenho que ir socorrê-los.
- Gostei de ouvir você. Não é um covarde. Então, pegue uma arma e venha comigo - quase ordenou a mulher.
João olhou em volta e viu apenas as armas de fabricação caseira que estavam com o grupo formado por Miguel, Antônio, o soldado Araújo e o soldado Rubens. A mulher, também portando óculos especiais, estava agachada ao lado de Antônio e analisava sua ferida. Depois, examinou a perna do soldado baleado.
- Atingiu a artéria femural. Não há mais o que fazer por ele. Antônio, infelizmente, também está morto.
- Quem é você? Como sabe o nome dele? - quis saber o nissei. Mas não obteve respostas.
A mulher recolheu a engenhoca que estava ao lado do soldado Rubens e guardou-a dento de uma mochila a tira-colo. Olhou para o nissei e viu que ele já estava recuperado do chute que recebera no estômago. Dessa vez, ordenou:
- Levante-se, arme-se e venha comigo. Teremos mais pouco tempo desse apagão.
Nisso, ouviram novas rajadas de metralhadoras. A mulher de preto posicionou-se atenta, de espada na mão. Era uma katana, arma japonesa de ataque. João pegou uma besta que estava jogada ao solo e seguiu-a de perto. Ela não parecia temê-lo às suas costas.
- Não íamos voltar pelo caminho por onde vim?
- Você não disse querer salvar seus amigos? - ironizou a mulher - estamos descendo ao encontro deles.
O nissei não disse mais nada. Mas pensava pegá-la de surpresa, assim que desse. Desde pequeno, nutria um ódio tremendo por aquela mulher. Lembrava-se dela e mais dois assassinos japoneses atacando seu pai, na volta do cinema, numa tarde de domingo. Seu pai, exímio lutador de artes marciais, tirou de combate os dois homens mas foi mortalmente atingido pela mulher. O menino conseguiu correr em busca de ajuda mas, quando retornou com uma viatura policial, o pai já estava morto. Os cadáveres dos dois espadachins que acompanhavam a mulher haviam sumido. No dia seguinte, o jovem procurou uma academia de artes marciais. Estava decidido a matar aquela mulher.
Aí, cinco bandidos apareceram armados.
Antes, porém, que o nissei reagisse, a mulher meteu-se entre os homens fortemente armados, e enfrentou-os apenas de katana na mão. O que aconteceu em seguida foi algo indescritível. Em menos de um minuto, todos os bandidos jaziam decapitados no chão. Sem demora, joão apossou-se de uma das metralhadoras portadas por eles e seguiu sua protetora. Os óculos especiais facilitavam sua visão. Por isso os caras haviam sido facilmente vencidos - raciocinou ele - nenhum tinha os tais óculos. Morreram no escuro, sem nem saber o que os havia atingido.
João continuava seguindo a mulher, escadas abaixo. Observou melhor o corpo dela. Era formoso e ágil. Tinha a bunda graúda, coisa incomum entre os nipônicos. A roupa negra colada ao corpo lembrava os ninjas que vira em filmes de ação. Lembrou-se que Virgulino disse que Mariana estava nua e seu pau endureceu-se de imediato. Nunca fora um estuprador, mas o primeiro pensamento que lhe passou pela cabeça foi subjugar, estuprar e depois matar a assassina do seu pai. Esperaria o momento propício:quando ela estivesse distraída. Já vira a sua habilidade com a arma branca e não iria arriscar ser vencido por ela.
- Aqui, nos separamos por pouco tempo - disse a japonesa - mas só o necessário para nos encontrarmos no próximo andar. Eu vou por essa escada e você vai pela outra.
- Está bem - concordou João.
Mas o nissei viu a oportunidade de pegar a mulher de surpresa. Fez que caminhava para a outra escada, depois voltou. Tirou os sapatos e seguiu-a sem fazer ruído. Ia golpeá-la na nuca, com a coronha da metralhadora que portava, quando ela voltou-se rápido. O nissei abaixou-se a tempo de evitar ter a cabeça decepada pelo golpe de katana desferido pela japonesa. Ele reagiu rápido e conseguiu atingi-la com um murro no estômago. Ela tentou dizer algo, mas ele tornou a acertá-la, dessa vez na testa. A mulher de preto cambaleou e resvalou o corpo na parede, caindo sentada no chão. joão deu um chute em seu braço, fazendo a katana cair longe. Outro chute acertou-a no estômago, fazendo-a quase perder os sentidos.
O nissei estava mesmo disposto a fazer o que planejara pouco antes. Virou-a de costas, no chão, e quase arrancou sua calça de malha negra. O bundão de pele amarela destacou-se na visão dos óculos especiais. Ela ainda tentou reagir, mas ele deu-lhe uma cutelada na nuca. A mulher desabou, finalmente.
João tirou as calças, às pressas, revelando um pau de tamanho médio mas bem grosso. Puxou a mulher pelas ancas, fazendo-a ficar de bunda empinada para ele. Num ato reflexo, cuspiu na regada entre as nádegas dela, depois se arrependeu. Queria que ela sentisse dor, ao ser estuprada. Depois a mataria sem dó. Apontou a cabeçorra da pica para o rabo dela e empurrou de vez. Não conseguiu penetrá-la, pois o buraquinho era muito apertado. Cuspiu na mão e espalhou no botão dela. Lambuzou também a pica e tentou enrabá-la novamente. Dessa vez, conseguiu seu intento. Quando encaixou a grossa rola dentro do cu dela, a mulher gemeu. Ele já fazia os movimentos de cópula, fodendo o anel dela. Ela soltou um golpe para trás, mas o nissei estava atento. Prendeu os dois braços dela para trás e continuou metendo naquele buraquinho apertado. Ela, num esforço desesperado, conseguiu levantar-se do solo. Ele a espremeu contra a parede, sem tirar a peia de dentro dela. Então ela gritou, desesperada:
- Nãooooooooooo. Pare, filho. EU SOU TUA MÃE!
O nissei vacilou. Foi pego de surpresa por aquelas palavras. Aí a mulher libertou o anel da pica dele e jogou a cabeça para trás, acertando-o no nariz. Depois, girou rápido e soltou a perna, assestando um tremendo pontapé no estômago de João. O rapaz ficou com as vistas turvas. O próximo golpe, um possante murro no pé do ouvido, fê-lo desabar de vez. O nissei perdeu os sentidos.
Fim do episódio - Texto ainda em construção