Ariana acompanhou o marido e a pequena Lúcia até o carro e ficou vendo o veículo desaparecer ao dobrar a esquina. Virou-se para voltar pra casa quando viu um caminhão de mudança chegando na casa vizinha. Em seguida, apareceu uma mulher alta, ruiva, elegantemente vestida com uma roupa executiva, dando ordens aos funcionários da empresa. Os rapazes levavam os móveis, caixas e demais objetos para dentro da casa. Juntamente com a mulher, havia também uma jovem, que aparentava uns dezoito anos, usando um short jeans e uma blusinha tomara-que-caia branca. A ruiva pouco falava e muito gesticulava. Fumava uma cigarrilha, de braços cruzados, estática e observando a tudo e a todos. A jovem, que de início, estava ao seu lado, começou a levar umas caixas menores até tropeçar e derrubar uma delas. A ruiva lhe lançou um olhar de fúria e a moça, em um gesto rápido, ajoelhou-se aos seus pés e beijou sua mão, como que se desculpando. Ariana via tudo aquilo com curiosidade e surpresa. Voltou a caminhar pra casa e, em um dado momento, a ruiva girou o rosto e a viu. Não esboçou nenhuma reação nem respondeu ao cumprimento de cabeça que Ariana lhe fazia. Com pequenos gestos dos olhos, parecia medi-la de cima a baixo, tirando, telepaticamente, seu roupão cor de rosa de quem havia acabado de se levantar. Ariana se sentiu nua e correu pra casa.
- Bom dia, Ariana. Papai e a Lulu já foram? – perguntou Léa da cozinha. – Bom dia, Lelé, foram sim. Ei, escuta. Você sabe quem são nossos novos vizinhos? Acabei de topar com ela e a filha na calçada, recebendo a mudança – disse Ariana. – Não é filha dela não. É uma sobrinha, Paloma. A tia se chama Sonia - explicou Léa, tomando um gole de café. – Essa tia me pareceu ser meio esquisitona. Séria, calada. Você já falou com elas? – perguntou Ariana, servindo-se de café. – Falei sim, ontem. Ela não é esquisita não, é bem legal. Até me convidou pra ir lá hoje conversar mais. Ela é policial. Delegada da Polícia Civil – falou Léa. – Policial? Bem que eu achei mesmo que ela tinha um jeitão de mandona. A sobrinha derrubou um pacote sem querer e se jogou nos pés dela pra beijar sua mão. Coisa estranha – disse Ariana. – Ai, Ari, deixa de besteira. Vai ver é costume da família delas. Ontem, eu também a vi beijar a mão da tia. É respeito por ser mais velha. Mais tarde, vou lá e depois te conto – prometeu Léa. Terminaram o café da manhã e esqueceram do assunto. Ariana se arrumou e foi pra casa de Nanda. Após o almoço, Léa foi à casa de Sonia. Bateu à porta e entrou, cumprimentando Paloma. – Oi, Léa. Tudo bom? – falou a menina. – Tudo bem, Paloma. Terminaram a mudança? – perguntou. – Que nada. Colocamos tudo pra dentro. Agora, vai começar a parte difícil, botar tudo nos lugares – respondeu. – Se quiser ajuda, estou à disposição – ofereceu-se. - Como vai, Léa? Vejo que aceitou meu convite para voltar - cumprimentou Sonia, descendo as escadas. - Olá, dona Sonia. Vou bem obrigada. Aceitei sim. A senhora me deixou muito curiosa ontem - falou a garota. Sonia vestia um roupão preto de seda, levemente aberto na frente, que deixava parte de seus seios à mostra. - Venha comigo - disse ela, levando Léa pela mão até seu quarto. - Volte ao serviço, Paloma. A Léa ficará comigo lá em cima. Quero silêncio aqui em baixo - disse ela.
Sonia levou Léa até sua cama e a fez se sentar no centro, acomodando-se por trás dela. - Você pensou naquilo que conversamos ontem? Acessou o site que te sugeri? - perguntou Sonia, baixinho, no ouvido da garota. - Pensei sim, senhora. Acessei. Achei estranhas aquelas histórias de submissão, cadelinha. Sei lá, aquilo me pareceu tão artificial - disse Léa. - Não há nada de artificial. Aqueles depoimentos são todos verdadeiros. Existem diversas comunidades sadomasoquistas no país e no mundo. Eu sou membro de uma delas há vinte anos - disse Sonia. - Sério? A senhora faz aquelas coisas, participa daquelas sessões de tortura? - perguntou Léa, virando o rosto de frente para sua interlocutora. - Faço sim. Minha especialidade é domesticação de jovens rebeldes. Eu as torno cadelinhas bem obedientes e bem mansinhas. Também as faço ter os maiores prazeres das suas vidas. A Paloma é minha cadelinha atual. Quando eu a conheci, ela tinha dez aninhos. Comecei a domesticá-la aos quinze e, hoje, ela me pertence. Você me lembra muito dela, sabia? Teu cheirinho, tua pele macia e doce, teu rostinho de menininha ingênua. Vai ser uma delícia domesticar você - sussurrou. - Que é isso, dona Sonia? Eu não quero ser domesticada não. Eu tenho namorado - falou Léa com a voz entrecortada. - Então, por que você voltou? Eu estou acariciando seus seios desde que nos sentamos aqui e você não disse nada, não reclamou. Eu sinto o cheiro de uma futura cadelinha à distância. E eu senti o seu no momento em que nos conhecemos ontem. Vi a fogueira do desejo nos seus olhos quando te mostrei aquelas fotos. Eu tenho certeza de que, à noite, você se imaginou no lugar daquelas meninas - disse Sonia. Léa não conseguia reagir ou falar qualquer coisa.
Sonia colocou suas mãos por dentro da blusa de Léa e agarrou seus seios, torcendo seus mamilos. A garota gemeu de dor, jogando a cabeça pra trás, pousando-a no ombro da delegada. - Você já me pertence. Ainda está hesitando em admitir, mas não tem mais volta. Logo, você estará me chamando de madrinha e sendo minha cadelinha obediente e submissa. Logo, estará oferecendo seu corpo a mim por livre e espontânea vontade, ansiando pela dor e os prazeres que posso lhe dar. Todas hesitam no começo, mas cedem com o tempo. Você não será diferente. Você será minha cadelinha, minha escrava, minha putinha particular para eu maltratar, bater, machucar e dar prazer o quanto eu quiser. Você me obedecerá cegamente. E a primeira ordem é nunca mais, jamais, falar em namorado na minha frente. Ainda vou pensar se permito que você continue esse namoro ou não. Se eu permitir, vou estabelecer os limites, o que você poderá ou não fazer com ele. Mas, se eu proibir, você irá acabar no mesmo instante. E não quero contestação ou serei obrigada a castigar esse corpinho delicioso. Entendeu, cadelinha? - a voz de Sonia soava autoritária, ameaçadora e, ao mesmo tempo, baixa e suave no ouvido de Léa. A garota se arrepiava com o som da voz e sentia seu corpo amolecer e queimar por dentro. Seus mamilos doíam, mas ela não tinha forças nem coragem de se afastar. - Sim senhora, madrinha - falou, rendida. Sonia virou o rosto dela pra trás e enfiou a língua em sua boca. Beijaram-se ardentemente, chupando uma a língua da outra, mordendo os lábios de Léa até sair sangue. A garota gemeu de dor, mas logo foi abafada por mais um beijo. - Levante-se, vá até aquela mesinha, tire uma caixa prateada de dentro e traga pra mim - ordenou Sonia.
Léa se levantou e voltou com a tal caixa. Sonia tirou uma gargantilha coleira de couro e mandou Léa se ajoelhar no chão. - Essa gargantilha é a prova de que você me pertence. Não deverá tirá-la nunca, a não ser com a minha permissão. Tem também um pingente, mas você deverá fazer por merecê-lo. Agora, jure obediência a mim - disse ela, oferecendo-lhe a mão. - Eu juro, madrinha - disse Léa, beijando a mão de Sonia. Em seguida, levou uma sonora tapa no rosto, que a fez cair no chão. - Tire a roupa e volte pra cá - disse Sonia. Léa se levantou do chão e começou a se despir, lentamente. - Rápido, cadela - gritou. Léa se apressou e ficou nua rapidamente. Protegendo a vagina com uma mão e os seios com o braço, aproximou-se, timidamente, da cama. Sonia a puxou e a deitou de bruços. Pegou uma venda e cobriu seus olhos. Pegou sua calcinha do chão e a cheirou. - Você tá meladinha. Vai ser uma cadelinha deliciosa - disse ela. Desceu a mão pelas suas costas até chegar a sua bundinha. Acariciou-a, de leve, e deu uma tapinha suave. – O que a senhora vai fazer? – perguntou Léa com voz de choro. – Silêncio, putinha. Vou começar seu adestramento. Vou fazer o que você viu naquelas fotos e que te excitou tanto. No começo, vai ser estranho e doloroso, mas logo logo, você estará me chamando de madrinha e sendo mais uma cadelinha obediente. Agora, fique quietinha ou terei de amordaçá-la – disse Sonia.
Léa tremia de medo, mas algo estranho começava a crescer dentro dela. Sonia pegou a palmatória, acariciou o rosto da menina com ela e foi até a bunda. Primeiro, passou a palmatória suavemente. Em seguida, deu a primeira pancada. Léa disse um ai sentido, mas baixinho. Sonia deu a segunda, na mesma força. Veio a terceira e a quarta. – Ai, dona Sonia, para, por favor. Tá doendo – pediu Léa, chorando. – Eu mandei você ficar quieta – disse Sonia e a quinta pancada veio bem mais forte. Um grito de dor foi ouvido. A partir daí, Sonia deu mais cinco pancadas na bunda de Léa, todas bastante fortes. A bundinha da garota, outrora branquinha, estava bastante vermelha. Léa chorava baixinho, mas estranhamente, não pedia mais para ela parar. Ao contrário, agarrava-se ao lençol da cama e mordia seus lábios. Percebendo sua rendição, Sonia continuou batendo. Desta vez, começou a bater também na boceta de Léa. Após a primeira, a garota gritou de dor, mas foi um grito diferente. Sonia mandou que ela abrisse mais as pernas e Léa obedeceu. Agora, ela levava as pancadas na bunda e na boceta. O cheiro de Léa começava a tomar conta do quarto. Seu corpo tremia, seu coração estava acelerado. Sonia acariciava a bunda e depois batia. Acariciava, beijava, lambia e batia novamente. Léa começou a ter espasmos e a respirar como se fosse uma asmática, fazendo força para puxar o ar. Sonia viu que seu orgasmo era iminente e deu o golpe de misericórdia. Levou a mão até a boceta e apertou o clitóris da garota. Léa soltou um berro alto e forte, seguido de um orgasmo poderoso que a fez urinar na cama de Sonia. Fora o maior orgasmo que ela já tivera e o mais longo também.
Alguns minutos depois, quando seu corpo voltou ao normal, Léa estava encharcada de suor e nadando em urina e gozo. A mão de Sonia estava ensopada e ela lambia seus dedos. A bunda de Léa estava toda vermelha, machucada e dolorida. Sonia retirou a venda, beijou seu rosto e esperou que sua respiração se acalmasse. – Pronto. Você passou pelo primeiro teste e passou com louvor. Eu adoro quando minhas cadelinhas se urinam. É sinal de que seu orgasmo foi maravilhoso. Na próxima vez, será menos doloroso e muito mais prazeroso. Porém, vai depender do seu comportamento. Se me obedecer, será uma cadelinha muito bem tratada e feliz. Se não, terei de repetir o castigo. Entendeu? – perguntou. – Sim, senhora, madrinha. Entendi – respondeu Léa, baixinho. Sonia sorriu, acariciou seus cabelos e mandou que fosse embora, impedindo-a de vestir a calcinha – Essa calcinha agora é minha. Quero ficar sentindo o cheirinho da minha mais nova cadela. Quando você voltar, e vai voltar, venha sem calcinha, com um shortinho curto e uma blusinha também curta. Não precisa usar sutiã. Agora vá – disse ela. Sonia se levantou e acompanhou Léa até a porta. Ergueu a mão e Léa se curvou para beijá-la. Virou-se de costas e foi embora, andando com dificuldade. Na calçada vizinha, Ariana descia do carro e observava tudo, estupefata. Sonia a viu e, mais uma vez, não esboçou reação. Ariana apressou o passo e alcançou Léa antes de entrarem em casa. – Léa, o que foi aquilo? Por que você estava beijando a mão daquela mulher? E o que é isso no seu pescoço? – perguntou. – Agradecimento – respondeu, misteriosamente, e foi para o quarto sem maiores explicações. Na manhã seguinte, colocou uma bermudinha e uma mini blusa de quando tinha quinze anos. Era tão curta que mal cobria seus seios. Saiu de casa sem se despedir de Ariana. Esta a viu, pela janela, indo até a vizinha. A porta se abriu e uma mão apareceu. Léa a segurou e entrou.
P.S. Mais uma personagem entra na trama. O que acharam dela? O que vai acontecer a partir de agora? Aguardem. Acesse meu blog https://mentelasciva.wordpress.com