UMA FODA A TRÊS

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1831 palavras
Data: 14/11/2015 00:13:43
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

SEXO E CARNIFICINA - Parte 16

- Foi muito engenhoso de sua parte usar um transmutador para transformar a sua voz em som metálico de timbre grave. Eu não havia te reconhecido - disse o jovem para a figura de preto e cinza que encostava uma pistola nas suas costelas - mas gostaria de saber o porquê de tudo isso...

Akito suspirou. Guardou a pistola de talhe feminino e sentou-se no sofá em estilo francês.

- Eu estou voltando para o Japão. Estou sendo requisitada para assumir um dos braços da Yakuza, lá. Então, quis deixar este país em grande estilo. Os últimos acontecimentos, essa rebelião civil, me deu uma ideia.

- E qual seria?

- Acabar com todos os bandos criminosos, ao menos daqui de Mauritsstad. Então, consegui reunir quase todos os chefes de gangues naquele condomínio.

- Como conseguiu fazer isso?

- Aproximei-de deles, de maneira incógnita, assim como me reaproximei de você e dos seus amigos. Tenho estado monitorando vocês desde que nos separamos, naquele dia, depois da morte da médica nossa amiga.

- Eu senti sua falta. Porque não me procurou novamente? - perguntou o jovem.

- Seria colocar em risco a tua vida. A máfia japonesa, ainda hoje, procura o matador de um dos seus homens, o padrasto de Israella.

Virgulino esteve mudo por uns segundos. Nunca soubera por que a amiga médica havia sido assassinada. Mas agora as coisas começavam a se clarear em sua cabeça.

- Você fez um favor à nossa amiga falecida, matando o padrasto de Israella. Mas fê-lo de maneira camuflada, usando um estilo diferente, fazendo a máfia crer que ele teria sido assassinado por outra pessoa. Isso em troca de quê?

- Em troca de informação. Queria saber do paradeiro do homem que se passava por pai de seu amigo nissei. A pedido da mãe dele, a minha amiga e ex-amante.

- Onde ela está, agora?

- Está no Japão. É esposa de um dos chefões da máfia, que não sabe - ou finge não saber - que ela tem um filho. Ela me fez prometer que eu cuidaria do garoto. Tanto que, quando assassinei o homem que se passava por seu pai, contratei uma pessoa para cuidar dele como se fosse sua mãe.

- João me contou que sua mãe havia falecido no ano passado.

- Isso. Por ela ser brasileira, ele acredita ser nissei. Mas é japonês legítimo, criado aqui no Brasil.

- Caramba, e o cara defende aos sopapos que é nissei. Bem... mas falta nós dois acertarmos as nossas contas. Que pretende fazer comigo?

Akito riu maldosamente. Voltou a apontar a pistola para o jovem. Este, por mais incrível que pudesse parecer, não estava tenso.

- Disso vai depender sua resposta a uma pergunta: você quer ir morar comigo no Japão?

A pergunta pegou o jovem de surpresa. Ele não estava convencido de que as coisas seriam tão simples.

- Por que eu?

- Eu sempre gostei de você. Tem estilo e, principalmente, um pau enorme. Eu adoro homens de pau grande, coisa que não acho por lá. Mas teria que passar por um longo treinamento de disciplina e artes marciais, para estar à minha altura, já que vou liderar uma facção da máfia.

- Quase ainda agora, disse que teria de me matar...

Akito olhou fixamente para ele, por uns instantes, depois caiu na gargalhada.

- Eu estava brincando, seu bobo. Não faz sentido te matar. E eu quero que você seja meu braço direito lá no Japão. Só temos que finalizar alguns assuntos por aqui e voaremos para lá.

- Que assuntos seriam esses?

- Primeiro, acabar com a vida daquele assassino sanguinário que é o soldado Araújo. Logo ele descobrirá que você matou o pai dele, o ex-segurança da nossa amiga médica. Depois, acabar com o conchavo entre o tenente que te contratou e aquele oficial corrupto do Exército. Por último, saber como irá agir a nossa amiga da Polícia Federal. Ela está cismada de que eu tenho muito haver com a invasão ao condomínio de luxo por várias quadrilhas.

- Quanto a isso, posso conversar com ela. Ela dará um jeito de livrar teu rabo.

- Não seja ingênuo. Ela terá que mostrar serviço a seus superiores. Irá me prender, para que eu conte essa história da invasão do condomínio direitinho. E se eu for presa, perco a confiança dos meus superiores da máfia japonesa, entende?

- E o que você propõe?

- Infelizmente, terei de dar cabo dela também.

- Isso, não. Acharei outro jeito de resolver essa situação.

Akito levou bruscamente o dedo aos lábios, pedindo silêncio. Virgulino também acabara de ouvir passos vindos do corredor. Ambos apagaram as luzes do pequeno cubículo que servia de sala de equipamentos. Ficaram às escuras, esperando. Então, ouviram claramente a voz do nissei:

- Pronto. Aqui é o esconderijo dela. Estive neste apartamento hoje.

Quatro homens entraram na sala sem iluminação. O primeiro foi o soldado Araújo. O segundo, o tenente que havia contratado Virgulino e seu grupo. Finalmente, o coronel do Exército e o nissei João. Virgulino e a japonesa se agacharam, pistolas em punho.

- Por que deixariam a porta apenas encostada? Tem certeza de que estão longe daqui? - perguntou o soldado Araújo.

- Não teriam por que voltar aqui - afirmou o nissei - e ela ficou de entrar em contato depois que as coisas se acalmassem.

- Não creio que tenha deixado a arma que procuramos. Não seria esperto da parte dela - disse o coronel.

- Lembrem-se que o principal motivo da nossa vinda aqui é ver se ela tem provas do nosso envolvimento com tráfico e roubo de armas do Exército. Senão, matar a família do tenente para evitar que seu pai ou sua irmã nos dedurasse não teria sentido - disse o soldado Araújo.

- Podem acender essas luzes. Os soldados que trouxemos têm ordens explícitas de não subir até aqui sem serem chamados, haja o que houver.

Era só o que Virgulino e Akito precisavam ouvir. O casal movimentou-se rapidamente na penumbra, antes que as luzes fossem acesas. Quando o tenente ligou o interruptor, levou uma forte pancada na nuca. Já o soldado Araújo recebeu um poderoso chute entre as pernas. Mas só largou a metralhadora que portava depois de receber de Akito um forte golpe na cara, que lhe quebrou o nariz. O coronel conseguiu apontar a sua arma para Virgulino, mas recebeu um murro deste que o fez dobrar as pernas. Um chute na cara o pôs a nocaute. Uma cutelada na nuca também deixou o soldado Araújo sem ação.

- Foi mais fácil do que eu esperava. E sem um único disparo - empolgou-se Virgulino.

- Ajude-me a juntar uns CDs que vou querer deixar para os soldados que ficaram lá em baixo. Espero que não sejam cúmplices desses facínoras.

Rapidamente, Akito foi copiando alguns discos e separando-os. Em nenos de quinze minutos, tinha tudo preparado. O tenente ameaçou acordar, mas elevou uma nova porrada de Akito que o fez desmaiar novamente.

- Agora vem a pior parte: precisamos rebocar esse brutamontes daqui - disse a mulher, se referindo ao soldado.

- E o nosso amigo nissei?

- Não percebe que ele está de comum acordo com esses marginais? Foi comprado por eles.

- Esse cara já foi meu amigo. E é filho de tua amiga japonesa. Não vou deixá-lo aqui.

- Eu já estava disposta a dizer a minha amiga que ele pereceu em batalha, agora que sei que é um traidor. Espero que você não se arrependa de levá-lo junto conosco.

- Está tudo bem por aí, coronel? - o rádio se fez ouvir alto e claro.

- Responda - ordenou Akito. Mas arrependeu-se e fez sinal para o jovem ficar em silêncio, enquanto pegava um rádio de cima da mesa de equipamentos. Sua voz metálica se fez ouvir:

- Boa noite, soldados. Quem fala é "Cérebro". Se ousarem subir aqui, uma bomba detonará todo esse quarteirão. Seu coronel e seu tenente estão comigo. O soldado Araújo é um psicopata assassino e será punido. Contem quinze minutos a partir de agora e depois podem vir. Deixarei um dossiê explicando todas as merdas cometidas por seus chefes. Adeus.

- Vamos. Eles não vão demorar a se decidir se invadem o prédio agora ou não. Carregue o soldado que eu transporto o nissei...

*****************************

Quando Mariana acordou, já era quase meio-dia. Viu o soldado Araújo, todo amarrado e amordaçado, debatendo-se perto dela. Cuspiu nele. Procurou em volta e viu Virgulino e Akito dormindo abraçados, a sono solto. Seu ferimento do flanco estava cuidado e enfaixado. Recordou-se logo do que tinha acontecido: fora surpreendida pelo soldado Araújo e sua tropa do Exército, lá no condomínio. Atiraram nela, no cinegrafista e na irmã do tenente. Este subira junto com os soldados. A jornalista fingiu-se de morta e pode ouvir o coronel dizendo que ainda deviam resgatar um cara que vinha agindo como espião. Quando o coronel disse seu nome, Mariana não teve mais dúvidas: tratava-se do nissei João. O traíra fugira junto com a japonesa para depois dar a localização do seu esconderijo ao Exército. A ordem era matar todos, como queima de arquivo. Mariana compreendeu que era preciso avisar Virgulino de que ele estava indo para uma armadilha. Ferida e perdendo muto sangue, ligou para a redação do jornal onde trabalhava e pediu informações. Conseguiu o provável endereço da japonesa, bem como chegar lá.

Agora, acordava naquele apartamento parecendo sã e salva. Só então, viu o nissei amarrado a um canto. Estava amordaçado, mas acordado. Ele tentou chamar a atenção de Mariana.

- Eu sei que você é um traíra. Não vou te soltar - disse ela ao pé do ouvido do cara. Este, que não esperava por essa reação dela, aquietou-se. Mariana, no entanto, sentiu-se mal e quase desmaia perto do nissei. Conseguiu voltar para a cama e deitou-se. Pouco depois, adormecia.

Acordou com uma sensação gostosa. Estava prestes a gozar. Levou a mão à buceta e topou com um rosto grudado ali. Relaxou, acreditando ser Virgulino que a chupava, mas notou algo diferente. Abriu os olhos e deparou-se com Akito lambendo-lhe os grandes lábios. Quis se afastar, mas a japonesa segurou-lhe bem as pernas. Então a jornalista teve o primeiro orgasmo. A outra continuou sugando-lhe o grelo e ela explodiu em gozo outra vez. Não sabia se se entregava àquela luxúria ou se protestava veemente. Então, sentiu alguém também se acercar dela. Abriu os olhos e reconheceu Virgulino. Agarrou-se a ele e beijou-o com fúria, enquanto sentia se aproximar novo orgasmo. Ergueu bem o pélvis, entregando-se àquela sensação maravilhosa. Virgulino acercou-se por trás dela e encostou a glande em suas costas. Ela ergueu-se, sem no entanto afastar a boca da japonesa. Pediu que ele a penetrasse por trás. Ele continuou lambendo-a na nuca, sem dar-lhe maior atenção. Ela implorou para ser penetrada. A japonesa enfiou-lhe dois dedos na vagina, fazendo-a gemer de prazer. Aí, sim, o jovem introduziu-lhe a rola. Ela sentiu também uma pontada de dor no flanco, mas isso não a incomodou tanto. Então, uma lambida na xereca, dada pela japonesa, levou-a ao auge do prazer. Explodiu num gozo sem amarras, de olhos arregalados, tremendo-se toda.

Só então percebeu que o soldado Araújo e o nissei assistiam a tudo. Estavam ambos amarrados e tinham seus paus duríssimos.

Fim do episódio.

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Comentários

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Tô triste, já está dando cara de final da novela pornopolicialterroristasadomasoerotica nipobrasileira. E toma outro 10.

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Japonesa safada essa! Tava mesmo desconfido de Nissei.

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