Era de madrugada e estava chovendo forte, o Enzo estava dormindo só de cueca e eu abraçando ele de conchinha, sentindo seu corpo coladinho ao meu, eu com o nariz em seus cabelos sentindo o perfume, seu cheiro que me faz sentir protegido. Embaixo daquele edredom quentinho eu estava quase pegando no sono, até que batidas na porta me fizeram despertar.
-Irmão... - Disse o pequeno entrando. - Enzo, esta acordado?
-Que foi pequeno? - Perguntei eu, ele estava abraçado com seu travesseiro e esfregava os olhinhos.
-Eu tive um "sonho ruim". - Disse ele.
-Vem aqui Gus... Deita aqui com o irmão. - Disse Enzo acordando, ele levantou o edredom e o pequeno veio correndo e pulou na cama, se enfiou embaixo do edredom e se enroscou nos braços do irmão que ficou fazendo cafuné nele, Enzo estava no meio de nós dois, de frente pro irmão e de costas pra mim. Eu fui abraça-lo por trás, mas o pequeno tirou minhas mãos de cima do seu irmão, eu fiz isso de novo e ele novamente tirou meus braços de cima do irmão.
-Não! - Disse ele resmungando por eu abraçar seu irmão, ele tirou minha mão e colocou a sua no lugar, abraçando o irmão mais apertado kk's Que fofinho.
-Que foi Gus? Tá com ciúmes do seu irmãozão? - Perguntei eu.
-Deixa meu irmão, eu já tô "abaçando" ele! - Disse ele. - Não pode! Só eu! Ele é meu irmão!
-Kkk's Mas eu também sou seu irmão agora e podemos dividir o Enzo. - Disse eu.
-Não, ele é meu irmão, eu conhecia ele primeiro que você. - Disse ele, cara...
-Chega! - Disse Enzo se deitando de peito pra cima, ele passou seu braço por trás do meu pescoço e me puxou pra perto dele, eu deitei em cima do seu braço e encaixei minha cabeça em seu pescoço e o pequeno estava deitado em seu peito, eu olhei pro Gus e ele me mostrou sua língua e depois virou o rosto. Como Enzo tem duas mãos kk's (Como a maioria das pessoas), ele ficou fazendo cafuné em nós dois até pegarmos no sono. Nosso porto seguro!
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Eu tinha acabado de chegar do trabalho e o Enzo estava na cozinha fazendo o jantar.
-Oi pequeno! - Disse eu entrando na sala e bagunçando os cabelos do Gustavo, depois apertando suas bochechas, ele deu uma tapa na minha mão, porque ele odeia que apertem sua bochechas. - Esta fazendo o que?
-Tô vendo "Os Simpsons", você vai ver comigo? - Perguntou ele pulando no sofá.
-Vou, mas primeiro vou lá dar um beijo no meu garotinho. - Disse eu e pude ouvir o Enzo rindo lá da cozinha. Eu entrei na cozinha e ele estava de samba canção e sem camisa, fazendo comida e o cheirinho estava divino. Eu o abracei por trás e comecei a beijar seu pescoço, ele gemeu e ficou molinho em meus braços. Se virou e me deu um beijo cheio de saudade, ele chupava meus lábios e dava leves mordidinhas.
-Gostoso... Como foi seu dia? - Disse ele me fazendo sentar na cadeira da cozinha e se sentando em meu colo, ele me ajudou a tirar a farda , o uniforme e se sentou novamente em meu colo.
-Cansativo, mas valeu a pena, eu tô aqui com você! - Disse eu dando um selinho nele, encostando minha cabeça em seu peito e recebendo seu cafuné.
-Eu fiz aquele ensopado que você gosta... - Disse ele. - Como foi o almoço com seus pais? Você disse que ia almoçar com eles na hora do almoço.
-Eu queria mesmo falar com você sobre isso, na verdade o almoço foi com a minha mãe... E foi... Conturbado, se é que eu posso dizer isso, depois dela ter feito todo aquele drama! - Disse eu revirando os olhos.
-Drama? - Perguntou ele segurando em meu queixo e me fazendo encarar seus olhos.
-Pois é garotinho, eu... Contei tudo pra minha mãe.
-Tudo? - Perguntou ele.
-Tudo!
-O que seria o tudo? - Perguntou ele.
-Eu contei que sou gay, que estou apaixonado por um homem e que pretendo morar com ele... E que sempre me senti "diferente", mas tentava esconder isso de mim mesmo, e tudo mais! - Disse eu.
-Mas porque o "drama"?
-Ela chorou, deu um escândalo! Disse que eu estava mentindo, que era brincadeira, depois ela disse que não ia aceitar isso, que eu sempre fui "homem", que era pra eu esquecer que tinha mãe e todo o bla, bla, bla... - Disse eu. - Mas depois, eu sentei com ela, calmamente e expliquei tudinho, que eu nasci assim, que não vou fingir ser alguma coisa que não sou e que vou ficar com você! - Disse eu beijando sua testa.
-E?
-E ela quer vir aqui, te conhecer e conversar com você! - Disse eu, ele arregalou os olhos e ficou com uma feição desesperada. - Esse fim de semana ela disse que vai vir almoçar aqui, pra conhecer você, mas fique calmo! Meu pai ainda não sabe de nada, por isso eu contei pra minha mãe primeiro, só ela consegue "controlar" meu pai. Ela vai saber contar tudo pra ele, se eu contar esta arriscado ele sacar a arma e dar um tiro na minha cara kk's
-Você ri? - Disse ele.
-Claro, tenho que rir pra não chorar. Minha mãe aceitou bem, mais ou menos, mas ela quer te conhecer, saber quem é o garoto que roubou meu coração kk's – Disse eu arrancando um sorriso dele.
-Eu não sei se estou preparado pra sua mãe. - Disse ele.
-Calma... - Disse eu beijando seu pescoço. - Ela é um doce, e quer te conhecer, você esta mais do que pronto pra conhece-la, eu sei disso! Agora, eu preciso de um banho, e cair num prato dessa sua comida deliciosa! - Disse eu, ele se levantou do meu colo. - Me acompanha no banho? - Disse eu o olhando com desejo.
-Não, eu vou dar janta pro meu irmão. - Disse ele rindo, eu não resisti, e fui até ele, encostei ele na pia e demos um amasso bem gostoso, coloquei ele sentado nele, abri suas pernas e entrei no meio delas, coloquei minhas mãos em sua cintura e apertei, fazendo ele morder meus lábios e me beijar com ainda mais desejo, ele meteu as mãos por dentro da minha camisa suada e começou a arranhar de leve meu peito e minha barriga, me fazendo arrepiar. Demos uns amassos até seu irmão entrar na cozinha gritando por comida kk's, eu o tirei de cima da pia e ele foi servir seu irmãozinho, enquanto eu fui tomar meu banho. No banho eu pensava em como minha vida mudou, eu estava apaixonado por um homem e pela primeira vez eu estava me sentindo feliz de verdade, sem ter que reprimir algo em mim, eu estava sendo eu mesmoEstávamos á mesa jantando, eu já estava repetindo pela terceira vez kk's E o Gus estava comendo e falando sobre algo que aconteceu com ele no parquinho da escola, mas o Enzo não, ele comia calado, olhando pro próprio prato e quando não, estava olhando pra um canto, com o olhar distante.
-O que houve ? - Perguntei eu alisando seu pé com o meu por baixo da mesa.
-Nada... - Disse ele sorrindo e me olhando nos olhos.
-Tem algo de errado, te conheço menino! - Disse eu.
-Nada, só que... Eu vou conhecer sua mãe, será que não estamos levando isso longe demais? - Perguntou ele olhando pro próprio prato.
-Eu acho que não, eu esperei minha vida inteira pra ser honesto comigo mesmo e dizer pra minha família que eu não vou mais me esconder atrás de uma mentira, eu preciso ser sincero comigo mesmo e com ele. - Disse eu, ele voltou a comer em silencio, essa insegurança dele estava me preocupando, eu nunca o tinha visto daquela forma.
No dia seguinte eu acordei e ele não estava mais na cama, eu fui dormir e ele não estava na cama e quando eu acordo também não o encontro, como assim? Será que já esta na hora de eu voltar pra minha casa? Será que me apeguei a algo que não tinha futuro? Será que tudo não foi ilusão e esse amor "perfeito" de contos de fada, nunca existiu?
Será que levamos isso longe demais?
Eu me levantei, coloquei uma bermuda e fui atrás dele, ele estava na cozinha, de frente pra pia passando café, eu fui até ele sorrateiramente e o abracei por trás.
-Bom dia garotinho... - Disse eu envolvendo sua cintura com meus braços, dando um beijo em sua nuca e um cheiro em seus cabelos, ele colocou suas costas ao meu peito, virou o rosto e me deu um selinho.
-Bom dia. - Disse ele dando aquele sorriso que tira todas as minha duvidas, é ele! É ele que eu quero pra mim, pra sempre...
Ele estava tão cheiroso, eu mal conseguia me manter longe daquele corpo, eu tinha vontade de morder ele inteiro, não sei porque kk's Parece ridículo, mas eu tenho vontade de morder ele inteiro, meio canibal né? Kk's
Eu estava deitado no sofá enquanto ele fazia um monte de comida, quem visse pensaria que era Natal kk's, o Gus estava lá tentando ajudar o irmão, nem que fosse pra pegar algum talher ou algum utensilio, ele queria participar daquilo e eu... bem... Estava dando ajuda, apoio moral kk's Eu não sou muito fã de cozinha, mas não pensem que eu sou um carrasco e faço o Enzo de escravo, eu arrumo aquela casa todos os dias, e ele e o irmão dele, que eu chamo (Furacão e tornado), porque quando eles chegam em casa bagunçam tudo, toda a arrumação que eu fiz, eles são muito bagunceiros. E eu que fico atrás deles arrumando tudo, é justo eu deixar ele trabalhar um pouquinho também né? Afinal, ele é FODA na cozinhaEle parecia tão nervoso, a mesa estava posta e ele estava lindo, usava um macacão jeans e uma regata branca por baixo, sapatilhas brancas e o perfume dele estava me deixando "chapado" kk's.
O Gus estava muito fofo, ele também usava um macacão jeans, só que o dele era dobrado no joelho e invés de regata ele usava um casaquinho branco, bem leve, por baixo do macacão e tênis brancos, parecia uma miniatura do Enzo, ele é desses que gosta de vestir o irmão igual a ele kk's
-Olha... O garotinho marrento esta nervoso, porque vai conhecer a mãe do namorado! - Disse eu rindo e apertando seu nariz, nem percebi que o tinha chamado de "namorado".
-Namorado? - Perguntou ele me encarando com um sorrisinho de canto e a sobrancelha arqueado, seu irmão sentado em seu colo assistia toda essa cena "peculiar".
-É, depois de tudo que passamos juntos, acho que ficou bem claro que eu quero ser seu namorado... Eu achei que fossemos! - Disse eu.
-Não antes de você me pedir, não sou esse tipo de garoto! Sou um homem a moda antiga. Tem que pedir minha mão... Kkk's – Disse ele sorrindo. - Pro homem da casa!
-E quem seria esse? - Disse eu.
-Eu! - Disse o Gus me encarando e ficando em pé no sofá.
-Kk's Tudo bem então... Gustavo, você deixa eu namorar o seu irmão Enzo? - Perguntei eu olhando pro Gus que me olhava sem entender direito.
-Deixo... - Disse ele sem pensar muito, ele logo desceu do sofá e foi ligar a TV pra ver seus desenhos.
-Pronto, agora é oficial, namorado. - Disse ele se pendurando em meu pescoço e me dando um beijo apaixonado, eu mal conseguia conter a felicidade que eu senti. Finalmente eu encontrei a felicidade, ela chega pra todos e agora eu tenho certeza.
Batidas na porta acabaram com o nosso beijo, ele me olhou e engoliu seco.
-Quer que eu abra? - Perguntei eu olhando em seus olhos e acariciando sua bochecha macia. Ele balançou a cabeça em sinal de afirmação, eu me levantei e abri a porta. Mamãe estava linda como sempre, ela sempre foi uma mulher de muita classe.
-Oi mama. - Disse eu a abraçando, sentir o cheiro da minha mãe é tão revigorante. Ela não respondeu, por cima dos meus ombros eu podia ver seus olhos grudados no Enzo, ela não parecia muito feliz.
-Então é você? - Disse ela saindo dos meus braços e foi andando em passos lentos em direção ao Nathan, o encarou dos pés a cabeça. Parou na frente dele e ficou encarando no fundo dos seus olhos, eu conhecia essa "jogada" da minha mãe, ela queria ver se ele se intimidava, mas não, meu garoto me deixou orgulhoso a olhando com firmeza, com a cabeça erguida e um sorriso no rosto. - O garoto que "estragou" meu filho...
-Acho que sim. - Disse ele rindo. - A senhora tem um filho maravilhoso.
-Obrigado, eu gostaria de poder dizer o mesmo aos seus pais...
-Eu acho que isso não vai ser possível. - Disse ele.
-Porque? Eles desapareceram? Kk's – Disse ela dando uma risada de escarnio.
-Pode-se dizer que sim, meus pais morreram, somos só eu e meu irmão. - Disse ele, nesse momento eu pude ver os ombros de minha mãe caírem, assim como sua cabeça erguida cair.
-Ohh, meu Deus! Querido, eu sinto muito. - Disse ela pegando em sua mão e o puxando para um abraço, se sentou no sofá o levando junto com ela. Eles começaram a conversar e ela ria o tempo inteiro e logo eles estavam conversando como se fossem conhecidos de longa data. - Essa comida parece deliciosa, foi você quem fez né? Afinal, meu filho é como o pai dele, não sabem nem fazer gelo!
-A senhora esta servida? - Perguntou ele.
-Senhora é a minha mãe querido, me chame de Lucille. - Disse ela. Nossa! Quem é você e o que fez com a minha mãe? Que mulher simpática é essa, que eu NUNCA tinha visto antes?
-Você esta servida, Lucille?
-Eu nem estava com fome, mas o cheirinho esta divino querido, por favor, me passe um prato! - Disse ela, Enzo passou um prato e minha mãe mesma se serviu, que intimidade é essa coroa? Kk's
Enquanto os dois comiam e conversavam, eu apenas observava, estavam tudo indo tão bem que eu estava até com medo. De repente, a campainha toca.
-Deixa que eu abro. - Disse eu quando vi Enzo ameaçando se levantar.
Fui até a porta e abri, meu sorriso murchou em meu rosto assim que vi quem estava ali, isso mesmo apostadores, meu pai. Eu abri a porta e ele saiu entrando.
Ele entrou na sala e todo ficaram mudos, até o pequeno Gus, que parou pra encarar meu pai ainda com um pedaço de carne na boca, seria fofo se eu não tivesse apavorado.
-Boa tarde. - Disse ele, minha mãe apenas observava tudo aquilo. Sabem no filme "Malévola", quando a Malévola entra de penetra na festa do batizado da Aurora e todos ficam mudos, e ela solta aquele famoso: Well... Well... E todos ficam em choque? Bem, naquele momento eu me sentia bem assim. Sem chão.
-O que o senhor faz aqui? - Perguntei eu.
-Ué? E porque eu não viria? Sua mãe fez questão de não me contar nada sobre isso, mas como todo o BOM policial, eu descobri o que se passava e fiquei impressionado do meu próprio filho... Ou filha, sei lá como devo te chamar agora, ter me escondido algo como esse. - Disse ele. - Posso me sentar? - Perguntou ele encarando Enzo.
-Claro senhor, esta servido? - Perguntou Enzo.
-Foi você que fez? - Perguntou meu pai olhando Enzo com nojo.
-Sim.
-Não, obrigado. Perdi a fome! - Disse ele.
-Não seja desrespeitoso com ele, o senhor esta na casa dele! - Disse eu, meu pai me encarou com os olhos arregalados, sem acreditar na minha atitude.
-Além do mais, a comida do rapaz é deliciosa, não seja "cabeça dura"! - Disse minha mãe segurando o queixo do meu pai e o fazendo encara-la.
-Isso é um complô? - Perguntou ele, quando eu ia responder a campainha tocou novamente, eu abri com raiva, raiva de mim por deixar ele entrar, raiva dele por desrespeitar meu namorado na minha frente e raiva de mim novamente por não ter coragem de falar mais e mais verdades na cara do meu pai.
Eu abri e a pior situação possível aconteceu, quem estava na porta era aquele merda do Bruno, ex do Enzo.
-O que você quer? - Perguntei eu quase rosnando, me sentia um cão sendo desafiado a proteger seu território.
-Vim devolver as coisas do Enzo e... - Quando ele ia terminar o Enzo abre a porta e encara o Bruno.
-Bruno... - Disse ele sorrindo, eles se abraçaram e o merdinha deu um "discurso" de desculpas pra ele, eu entrei, não aguentava tanta hipocrisia, ele entrou e se sentou a mesa, ao lado da minha mão, tomou um prato e se serviu.
-Que merda é essa? - Sussurrei no ouvido do Enzo.
-Ele me pediu desculpas, somos amigos acima de tudo, ele me deu o "ombro" e o apoio necessário todos esses anos, não posso jogar tudo isso fora, ele cometeu um erro, como todos cometem. - Eu cerrei meus pulsos e tive que contar até um milhão pra me controlar e não enfiar o garfo no pescoço daquele merda. Ia ser uma cena pra fechar o jantar com chave de ouro. Meu pai e o Enzo trocavam algumas palavras e meu pai chegou até elogiar a comida dele e o quanto o pequeno Gus é educado, mas eu podia sentir algo á mais no ar. Todos á mesa conversavam e eu olhando aquela cena que eu nunca pensei ser possível, meu pai fico encantado com o Gus e o seu desejo de ser policial.
De repente a campainha toca novamente. Quem deve ser? Parece a porta misteriosa do Silvio Santos, nunca sabemos o premio ou o monstro que pode estar atrás.
Dessa vez foi o Enzo que se levantou, como ele estava mais perto da porta. Eu estava conversando com a minha mãe, ela dizendo o quanto eu parecia saudável, tinha engordado e estava "coradinho", como ela mesmo disse.
-Esse garoto esta fazendo bem pra você, realmente. - Disse ela acariciando meu rosto. - Vocês tem minha benção. Ele é um doce e tem tanta classe...
-Tem mesmo. - Disse eu.
-Posso ajudar? - Perguntou Enzo abrindo a porta, eu estava de costas e nem me importei em me virar.
-O Joshua esta? - Perguntou uma voz feminina, quando eu ouvi meu coração parou por alguns segundos, meu chão sumiu e o desespero tomou conta de mim, minha mãe me olhou com os olhos arregalados, afinal, ela sabia que o tiro foi certeiro. E quem disparou estava sorrindo pra mim, sim, meu pai.
-Minha convidada chegou. - Disse ele me encarando, Enzo virou a cabeça e nos encarou.
-Você é convidada do pai dele? - Perguntou Enzo, eu virei minha cabeça e queria que tudo fosse um pesadelo, que eu acordasse ao lado dele, ou que um buraco se abrisse abaixo dos meus pés e me engolisse.
-Eu sou a esposa do Joshua. - Disse ela o encarando nos olhos, ele franziu o cenho e seu rosto ficou sem reação. - Fico surpresa do meu MARIDO não ter me convidado e sim o meu sogro! - Ela o olhava nos olhos, como se tivessem travando uma batalha invisível, mas visivelmente ele estava perdendo, eu pude ver a tristeza em seus olhos, ele me encarou com um olhar de extrema decepção e isso me matou, porque naquele momento eu soube: Eu vou perder a melhor coisa que já me aconteceu e esse pensamento fez meu coração se partir e eu nem imagino como deve estar o dele.
Eu mal conseguia encarar os olhos dele, sem sentir uma faca atravessando meu coração, aqueles olhos...
Continua...
Amores, voltei! Me desculpem a demora, mas essa semana foi corrida pra mim, mas prometo não cometer isso de novo, me perdoem por esse deslize. Espero que tenham gostado desse capitulo e eu não vou demorar a postar outro ok?
Deixe sua nota, um comentário e muito obrigado por ter lido o meu conto! XOXO ♥