Galerinha mil desculpas pela demora, estou atolado de trabalhos e provas, ano letivo se encerrando e quem sempre se ferra são os alunos. Espero que gostem, desculpem alguns erros, escrevi na pressa para não prolongar meu tempo sem postar.
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Dedico este capítulo a uma pessoa muito especial que torna meus dias mais alegres apenas por existir, S2.
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Narrado por Anderson:
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Anderson estava no jardim de sua casa intediado pensando em Breno, quando foi agarrado por trás.
- me larga, agora!
- pq vc tem que ser tão gostoso?
- sai de perto, se não eu vou gritar e quero ver a explicação que vc dará a meus pais.
- nenhuma, quem estará gritando será vc não eu, a desculpa será sua e na minha.
- atrevido.
Sai de perto dele, aquele homem idiota, asqueroso, se acha que eu irei cair em seus joguinhos, se engana.
Voltei para dentro de casa e encontrei meu pai saindo do escritório.
- pai, temos que conversar.
- sobre?
- o Breno.
- não! Vc já está cansado de saber que não irei permitir que saia do país em busca dele.
- se não permitir eu fujo de casa e arrumo um jeito de ir.
- nem se atreva, se fazer isso irá nos matar de preocupação.
- sua escolha, morrer de preocupação ou deixar seu filho ir em busca do seu amor.
- chantagem?
- não, apenas um aviso!
- não se atreva ou....
- ou o que? Eu não estou mais lhe reconhecendo, cadê o meu pai que faria tudo pra me ver feliz? cadê o meu pai que sempre foi atencioso e cuidadoso, que sempre esteve ao meu lado?
- sempre esteve e sempre estrá ao seu lado, mas isso eu não irei permitir, vc é meu filho e deve ficar ao lado de seus apis ao invés de ir atras de um garoto que vc nem sabe se te quer.
- vc sabe muito bem que ele me quer, me ama como equamo ele! Com licença.
Subi para o meu quarto onde me tranquei mais uma vez e fiquei chorando e lamentando por minha vida ser assim, pq? o que foi que eu fiz para merecer isso? será que fui um ditados muito rígido no passado e agora estou pagando pelo que fiz?
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Narrado por Breno:
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Estava na casa de Pedro e me deu um aperto no coração e me veio em mente o rosto de meu pequeno, mds, preciso ir ve-lo, não aguento mais isso.
- bom dia.
- bom dia..... tudo bem? parece que não esta bem? - perguntou pedro parecenod preocupado.
- poderia chamar o Marcelo?
- pra que?
- nos tres precisamos conversar!
- de novo essa história?
- sim, vcs estão juntos e ão sei pq vc faz tanta questão de esconder assim, vc não ama ele?
- a...amo.
-então?
- como descobriu?
- não interessa, quero conversar com os dois, preciso saber de tudo, não sei se suporto mais muito tempo longe do Anderson.
- mas isso é necessário, apenas por um tempo, tenta entender.
- tenta entender vc, eu amo ele mais que a mim mesmo, pra mim se não houver Anderson, não haverá vida, pois morrerei sem telo comigo.
- não fale isso menino, vc ainda é muito jovem e nem sabe o que esta falando.
- aposto tanto como sei e sinto, experimentam para ver, só deixo logo avisado, quero um caixão bem bonito que eu não esteja feio no meu ultimo dia de "vivo".
Sai de volta para meu quarto sem nem tomar meu café, o que tanto aprecio logo pela manhã, me deitei em minha cama, liguei a TV e fiquei localizando algum canal que pelo menos desse para entender alguma coisa e no fim das contas peguei no sono.
“Novamente sonhei com o pequeno Enzo e com Anderson, estávamos em um shopping, depois fomos ao cinema e paramos em algumas lojas infantis comprar coisas para ele que ao ver queria tudo. Estávamos felizes, mais do que nunca e juntos, caminhando pelos imensos corredores quando avistamos uma figura de um homem ao fim do corredor que vem vagarosamente ao nosso encontro.
Nos assustamos e ficamos em estado de choque, pois não esperávamos ver aquele home ali.
- hora, hora quem eu encontro aqui, último lugar que pensei encontrar vc meu filho.
- pa...pa...pai? O que faz aqui? – disse Anderson se encolhendo todo atrás de mim com o pequeno Enzo que estava mais assustado ainda em ver aquele ser desprezível que não merece ser chamado de pai.
- não lhe contaram? Fui liberado da prisão esta semana, achei que aviam lhe avido filhinho.
- o que quer aqui? – me opus em um tom autoritário diante aquele homem que para mim não demostrava ameaça alguma.
- não estou falando com vc, intrometido, aonde é que já se viu, estou falando com meu filho e admirando meu netinho que está cada dia mais lindo e parecido com O PAI – não sei se foi apenas impressão minha ou ele enfatizou a palavra pai, não interessa.
- se nos der licença senhor que eu faço questão em dizer que conheço, eu e MEU marido, juntamente com NOSSO filho temos que ir.
Contornamos ele e seguimos nosso caminho em silencio”
Acordei assustado, não poderia ser o que estava pensando, o pai do Anderson não seria capaz, ou será que sim? Será que foi apenas um sonho? Mas todos os sonhos sempre tem um fundo de verdade.
E ali se passaram horas comigo matutando todas aquelas informações do sonho, não poderia ser verdade, ele foi preso, mas porquê? O que ele fez? Muitas perguntas me rodeavam e estava sentindo que logo, logo tudo iria s resolver.
Levantei, tomei uma ducha, escovei meus dentes, olhei a hora e não sei se era para me assustar, mas já havia passado do meio dia e ninguém me acordou, nem meu estomago, que nunca esquecia de uma refeição se quer, ainda mais hoje que não tomei café.
Coloquei uma roupa qualquer e rumei a cozinha, chegando me deparo com uma sena maravilhosa, Pedro e Marcelo estavam fazendo algum bolo ou sei lá o que, os dois sujos de farinha e na maior algazarra, parecendo dois adolescentes felizes em sua primeira semana morando junto.
Me perdi ali, escorado na porta, pensando se comigo e Anderson seria a mesma coisa, quando a gente fosse morar junto ou atingisse uma maior idade iriamos estar assim como eles ou ser dois adultos totalmente adultos que só pensam em trabalho e sexo rápido ao chegar cansado no fim da tarde.
- oi? – sou despertado de meus sonhos por Marcelo que vem ao meu encontro pura farinha e tenta me abraçar.
- por favor, fique longe, vc está todo sujo.
- vem, é só um abraço. – olhou e deu uma piscadela de olho para Pedro que acho que logo entendeu o que o companheiro queria lhe dizer, como não sou trouxa nem nada, sai correndo em disparada e tentei me trancar em meu quarto, sem sucesso, fugi para o banheiro onde por pouco quase não consigo trancar a porta.
- alguma hora vc vai ter que sair daí. – disse Pedro e logo o silencio reina por toda a casa, logico que eu não iria sair de lá tão cedo, mas alguma hora iria ter que sair e quem sabe com um pouco de folia não paro um minuto se quer de pensar nele?
Abri vagarosamente a porta e me deparo com os dois me esperando, sou abraçado duplamente e fico todo sujo igual os dois.
- acho que terá que tomar mais um banho hoje.
- pois é, mas precisamos conversar antes que seja tarde e vc vá embora.
- não precisa ter pressa, vc não esquece fácil as coisas – disse Pedro logo se retirando.
- o que vc fez pra mudar ele tão de pressa?
- nada, apenas joguei na cara dele as informações e pedi que lhe chamasse, acho que ele já havia entendido que não sou mais uma criança que não sei das coisas.
- e não sabe mesmo – debochou Marcelo logo saindo do quarto.
Voltei ao banheiro e mais um banho, levei minhas roupas até a lavanderia e fui até a cozinha esperar os dois saírem do banho, logico que iriam demorar, aposto até que se entreteram fazendo outras coisinhas além do banho.
Se passaram alguns minutos e logo os dois apareceram já tomados banho e continuaram o que estavam fazendo, desta vez civilizadamente.
- antes que pergunte, temos muito a conversar e nada melhor do que um bolo de chocolate com chá gelado.
- tudo bem.
Eles terminaram e nos sentamos na sala onde foi colocado um filme em português e ficamos vários minutos em silencio apenas prestando atenção na tela da televisão. Pedro foi a cozinha e voltou com as xícaras de chá, um prato com o bolo e deu uma pausa no filme.
- acho que chegou a hora de saber toda a verdade.
- antes peço que se acalme e deixe que a gente fala, vc escuta e toma seu chá, depois que acabarmos, pode começar com as perguntas, que imagino que não são poucas. – concluiu MarceloAté lóguinho, quem sabe ainda hoje volto a postar o próximo, depende de como será meu dia mais tarde, obrigado a todos que leem e aqueles que deixam seu comentário. Abraço!