Gente maravilhosas do meu coração, como estão?
Eu decidi não postar a segunda parte do Bônus do Mel porque seria muito revelador e eu não quero que se voltem contra o Juca antes do tempo, vou solta-lo ainda só vai levar um tempinho, talvez até o próximo final de semana (não neste no outro). Estamos chegando próximo ao acontecimento do início do conto mas ainda não estamos em reta final, pelo contrário temos chão ainda.
Gente eu senti falta de alguns leitores que sempre estão dando suas opinioes e fazem a minha alegria.
Vamos conversar um pouco:
A cabacinho: Não deixo não, as vezes demoro pelos percalços da vida, mas estarei aqui firme e forte!! Bjoo
NinhoSilva: Meu lindo eu não te conheço pessoalmente, mas amo cada palavra que trocamos, você é muito, muito, muito especial para mim e quero uma amizade bem longa com vc. Eu fico emocionada toda vez que você fala do seu ex. eu nem tenho o que dizer disso tudo te acho incrível e você sabe o quanto. Sim o Mel sente uma faca no coração, tadinho dele e sim seu eugênio vai dá umas cutucadas aqui e outras acolá no nosso tapadinho favorita, e eu sei que você aamaaaaaaaaa os dois..rsrsr Calma que dessa vez eu não revê-lo, só digo uma coisa o Marcos ainda tem o sentimento intacto pelo Mel.
Geomateus: Eu concordo, pois é através desse que muitos outros sentimentos horríveis nascem e causam tantas desgraças no mundo de diversas natureza. Obrigado por gostar do conto e dizer isso aqui, obrigado mesmo! Bjoooss
prireis822: Eu adoro a forma que tu enxerga as coisas CARAMBA! Rsrs, sério eu adoro tua opinião, não é movida só pelos sentimentos imediatos achei foda o que você escreveu nos dois últimos capítulos. E não te preocupa não que Danilo não se apaixona pelo Mel, mas eu queria quem sabe um dia abordar a historia do Danilo em um conto só dele, sei lá planos. E quanto ao Fernando ele vai saber retrubuir o que o Mel está fazendo por ele que é liberta-lo. Bjocas
Hello:E vai se divertir mais ainda, seja na bobice ou na dor de cotovelo dele... ei senti falta no ultimo conto, falo mesmo..rsrs. bjo Hello...
Jardon:EEEuuu volteiii!! E agora eu digo Voltaaaaaaa Jardon! FdP é pouco para ele, mais aguarde o Juca vai dar o troco. Vocês são sim e eu to cobrando mesmo, quero saber a opinião de vcs. Daqui a poucos capítulos vamos chegar a tão aguardada cena.bjjooo e eu to esperando rumm!!
compulsiva: Vai de certa forma... é que ele acredita que hétero e por mais paspalho que seja juntando isso com a falta de senso do que é o “amor” da nisso ai. Kkkkkkkkkkkkk..... Pense numa pessoa que ficou feliz com isso, EU! Mas senti sua falta no ultimo conto viu. BJO
***Elias Carlos***: oiiii.. eu fiquei besta, besta com o seu comentário. Num garanto 130 mais que tem muito mais por ai tem. Não esquece de euzinha aqui não viu. Bjooo
R.Ribeiro: eu sei que no fundo você ama ele kkk. Adoreeeeeeiiiiiii te conhecer, nossas conversas e as besteiras que tu escuta sem reclamar.Agora quanto a primeira vez do Mel, espere um furacão na primeira vez dos dois e segunda então que terá um tom de reconciliação kkk. Mi amore ainda estarei testando tua paciência muitas vezes. Bjooo
S2DrickaS2: Oiii, eu não sabia que lia meus contos e estou adorando te-la aqui, por favor continua viu. bjo
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- Juca me ponha no chão. JUCA EU TO MANDANDO ME PONHA NO CHÃO AGORA MESMO!
- Nem fodendo, você me desafiou – o que que ele tá pensando? eu disse para ele por uma roupa! – Danilo se você olhar para a bunda do Mel vai ficar sem lugar para dormir.
- Mas eu estou quietinho aqui no sofá, eu nem estava olhando pro Mel até você pega-lo.
- Me coloca no chão, eu vou te dar um gelo histórico Juca nem o iceberg que afundou o Titanic será tão grande, está me ouvindo JÚLIO CAIO DE ALMEIDA VILLAR. – fala mel esperneando e batendo nas minhas costas como se doesse alguma coisa – Júlio isso não se faz! Você está acabando com a minha liberdade!
Não ligo nem um pouco, por mais que tenha gostado do Danilo eu sei que ele é um homem gay e não vou dar brecha para o “destino”.
O levo até o nosso quarto e depois de o colocar sobre os pés tranco a porta.
- Mel eu estou te protegendo! Será que você não vê que andando desse jeito você é um alvo fácil – falo já puto, caralho como eu queria enfiar isso na cabeça dessa criatura teimosa.
- Você se escuta? – pergunta Mel já com as mãos na cintura. – Meu deus Júlio estou na minha casa e não posso andar como eu quero?
Pronto! Ele me quebrou, assim como sempre quebra toda a minha pose quando diz que a casa é dele, eu estou virando um grande idiota.
- Mel, só tenta enxergar meu lado você está de cueca – falo estendendo os braços dramaticamente – só de cueca e camiseta porra e tem um homem lá fora que... – ouvimos uma batida na porta.
- Possa entrar.
- Destranca essa porta para o meu pai entrar.
- Tudo bem, não precisa ficar grosso. – vou abrir a porta e seu Eugenio entra com o sorriso que juro ainda não o vi sem até agora desde que chegou.
- Mel, suas panelas não vão cozinhar sozinhas.
- Ah! Explica para esse neandertal aqui – fala apontando para mim. – explica que eu sempre fiquei a vontade em casa.
- Mel vai cozinhar que eu converso com Julião.
Julião, quem deu essa intimidade para ele? Quem deu essa intimidade para mandar na minha casa?
- Mel...
- Nem vem Juca se entenda com o papai, tchau!
- Júlio porque todo esse drama? Só por ele andar à vontade?
- Seu Eugênio eu não tenho problema dele andar a vontade, desde que não tenha machos aqui além de mim claro e o senhor também. – começo a andar de um lado para o outro para ver se alivia toda a minha tensão.
- Júlio filho eu posso te acalmar, na verdade eu nem deveria estar falando sobre isso pois o modo como meu filho tem relações sexuais não me diz respeito.
- Mas o senhor não tem consciência que seu filho é gay? O senhor mesmo me disse!
- Júlio você é um ótimo profissional, é de uma perspicácia impressionante, mas tudo que se diz respeito ao Mel parece ser descrito em grego para você – o olho sem entender direito, mas de algo eu sei! Seu Eugênio me ofendeu e foi de propósito. – estou me referindo que o Mel é passivo.
- O QUÊ???
- Que o Mel é pas...
- Não! Não estou perguntando isso! – falo horrorizado - como que você sabe disso? Porque você sabe disso? – falo encarando com um olhar que tenho certeza é de alguém que não endente porque está tendo essa conversa constrangedora.
- Meu filho e eu temos um relacionamento aberto a todo tipo de conversa e depois que ele iniciou a sua vida sexual, por mais tenha sido com alguém que eu confiasse era meu dever como pai orienta-lo e saber o que se passava. No começo ele era muito reservado e sim foi deveras muito estranho saber como meu filho se comportava, mas é a forma dele sentir prazer e se entregar. – continuo o olhando dá mesma forma horrorizada, na minha cabeça é como se eu estivesse perguntando a minha filhinha em que posição ela dá para o namorado. PORRA!!! Minha filha não vai dá pra caralho nenhum de namorado até os noventa anos.
- E o isso tem a ver com o nosso impasse?
- Que Ziemann é tão passivo quanto Mel??
- QUEEEEEEE?????
- Cala a boca! – fala tapando minha boca, que ousadia!
- Foi decepcionante quando eu soube, achei que ele era perfeito já que o Nando o Mel não quis saber e Marcos parece-me carta fora do baralho.
- Marcos?
- Quem falou Marcos? – fala seu Eugênio desviando o olhar.
- Você falou Marcos!
- Eu não falei nada você escutou demais rapaz! – fala
- Seu Eugênio eu sei muito bem o que eu escutei.
- Júlio vamos ao foco do problema, eu já encontrei alguém que com certeza fara meu filho muito feliz e...
- Olha seu Eugênio eu respeito muito o senhor, mas o senhor tem que parar de ficar empurrando os caras para o seu filho, isso não está certo! De que o senhor está rindo.
- Nada Júlio, é só que o cara que eu achei perfeito é meio tapado sabe, apenas lembrei disso.
- O senhor está vendo, Mel não merece alguém assim.
- Certo se isso te traz paz de espírito não vou mais procurar um namorado para o meu filho, e como eu ia falando e você sempre me interrompendo, o Ziemann joga do mesmo lado que o Mel, descobri isso porque um amigo meu disse que era doido para ficar com ele, só que o garoto é muito difícil e pelo que deu a entender ele é igual ao Mel, você verá que os dois não vão se olhar com interesse, ao contrário, o que provavelmente nascerá é uma amizade, pois o que o Mel tem não chama a atenção do Ziemann e vice versa.
- O senhor tem certeza? – o indago.
- Absoluta.
- Então porque trouxe o rapaz para ficar conosco se não quer joga-lo para cima do Mel?
- Porque ele precisa de amigos de verdade, filho eu aprendi muito como o meu filho. Mel é meu melhor presente e eu aprendi a ser mais sensível a necessidade do meu próximo.
- Me explique melhor.
- Ziemann é um rapaz muito isolado, ele é muito rico pois o que os pais deixaram ele multiplicou várias vezes, realmente ele não precisaria de um lugar para ficar, mas eu o convenci. Júlio as pessoas só se aproxima dele por dinheiro ou pelo seu corpo. Apesar da descriminação que ele viveu na maior parte da sua vida o corpo negro esculpido como o dele chama atenção de muita gente, é como se ele fosse o pecado que muitos homens desejam cometer. – compreende o que ele quer dizer, as mulheres só querem meu corpo ou meu dinheiro, mas no caso dele isso parece tão errado. – ele chegou na minha empresa como um estagiário e foi crescendo por méritos próprios até onde está hoje, eu sempre perguntei porque trabalhar comigo sendo quem ele é, sabe o que ele me respondeu?
- Não senhor.
- Ele disse que dinheiro nenhum paga a paz de espírito que ele tem comigo, ele diz que eu o respeito como ser humano, como homem , respeito sua condição e isso o deixo grato e feliz.
- Uau. Estou cada vez mais surpreso com Danilo. Ao que parece a vida não foi fácil.
- E não foi mesmo. Júlio eu sei que Danilo nutre um certo amor secreto por mim.
Olho para ele espantado – O senhor tem certeza? – ele apenas afirma que sim – E o que o senhor sente em relação a isso?
- Me sinto lisonjeado, alguém como ele gostar de mim é de certa forma uma honra, porém eu nunca me envolvi com um homem e sinceramente não acho que devo, principalmente com ele pois o rapaz tem praticamente a sua idade. Eu poderia ser pai dele.
- O senhor fala como se já tivesse se envolvido antes.
- Nunca me envolvi, mas não tenho medo se um dia eu me interessar. Por que teria? Isso só mostraria que eu encontrei alguém para amar. As pessoas sentem medo de se tornar gay e não entendem que auto se rotular sem ao menos se explorar é perigoso demais.
- Porque?
- Porque se auto rotular causa um medo extremo em pessoas fracas.
Ouvimos outra batida na porta e em seguida Mel entra.
- Ei será que ninguém se tocou que o Danilo está sozinho lá na sala? Poxa gente coitado do rapaz só não chamei ele para me ajudar porque não quero causar um maior constrangimento por que vai que esse aí dá um show novamente.
- Filho não precisa falar assim, o Júlio não vai mais implicar, certo Julião? – fala como se estivesse perguntando, mas seu olhar diz claramente que eu não tenho e nem posso negar.
- Certo.
Mel vai e dá um beijo no rosto do seu pai. – Te amo papai o senhor é mesmo meu herói, depois o senhor me ensina como controlar esse aqui – fala dando um tapinha no meu ombro. No mesmo momento eu o puxo e o abraço dou um beijo atrás da sua orelha e puxo o ar forte para sentir seu perfume. – Me solta que eu ainda estou bravo contigo.
Vejo seu Eugênio sorri de uma forma que parece que encontrou paz.
- Vamos logo, e Júlio quero que lembre do que disse, Danilo precisa conhecer pessoas cujo o único interesse com ele seja uma amizade verdadeira.
- Ok.
- Porque está falando assim pai? – pergunta Mel.
- Depois te explicarei bebê. O que temos para o Jantar?
- Um jantar típico amazônico!! –fala enquanto todos voltamos a sala, e assim que entramos todos interagimos com Danilo
- Hum peixe que delícia.
- Sim, o Danilo disse que quando o irmão vier ao brasil faz questão de o levar em alguns lugares e o primeiro que disse foi a Amazônia. Decide que queria fazer um jantar amazônico – fala Mel tão empolgado, vejo que sua felicidade é encontrada em coisas tão simples. – quero fazer o tour que ele descreveu através da gastronomia.
- E onde foi que você arranjou tempo de sair e comprar as coisas Mel? – pergunto já desconfiado, pois todas as vezes que liguei e mandei mensagem ele me respondia que estava ocupado acertando detalhes da inauguração.
- Eu pedi para Isa.
- Como é que é Melanio? A Isadora disse que teve um problema urgente para resolver e saiu. – o encaro firmemente.
- Júlio encontrar lugar que venda tucumã por aqui é difícil, você acha que isso não é um problema urgente?
- Mel entenda uma coisa, você e Isa são uns sem vergonha de marca maior. Eu criei um mostro e você está ensinado esse monstro a fazer monstruosidades maiores. – falo já exasperado. – meu saco peludo, onde tá o respeito pelo chefe?
- Credo Juca nem é para tanto, a Isa deixou alguma pendência?
- Não aquela porra louca é boa em tudo o que faz.
- Então do que você está reclamando?
- Porque não me avisaram, caramba eu sempre sou o último a saber!
- Então você não será o último agora, chamei a Julia o seu irmão e a Isa e a Roberta para jantar.
- E como diabos eu não sou o último a saber?
- Porque eu falei baixo, Danilo você escutou quem eu chamei para jantar?
- Não. - fala rindo.
- Então eu chamei a Julia que é minha prima e o marido dela que também é irmão dele- fala apontando para mim- e mais um casal de amigas que tenho certeza que vai amar você e você a elas.
Ele se volta Para mim com um sorriso sapeca vitorioso nos lábios.
- Viu dessa vez você não foi o último.
Eu o olho incrédulo. Não tenho a porra da ideia Como esse cara consegue me dobrar com as desculpas mais esfarrapadas.
- Você e Isa estão convivendo demais.
- Oh não fica assim não - fala me abraçando pelo pescoço.
- Mel eu juro que ainda resisto nem que seja uma única vez a esse seu jeitinho.
Ouvimos as risadas de seu Eugênio e Danilo, então ele fala.
- Vocês formariam um casal incrível, claro se o Júlio fosse gay.
Sinto certa malícia no jeito de Danilo falar, mas não de uma forma cretina.
- Bem quem quer saber o cardápio? – fala Mel como se quisesse desviar atenção.
- Eu quero filho, adoro o peixe que você prepara. Hum já estou sentindo saudades de comer aquele pudim de tapioca com calda de açaí.
- Desculpa pai, mas eu esqueci dele – fala Mel de carinha triste, é tão bonito o jeito como ele demostra que gosta das pessoas através de pequenos agradinhos.
- Bebê você fica me devendo, antes de ir embora eu quero meu pudim – fala seu Eugênio fazendo graça e em troca ganha sorrisos do Mel.
- Bem no cardápio de hoje teremos uma salada do banzeiro, ai eu adorei esse nome – fala todo empolgado como se nós estivéssemos interessados, quem eu estou enganando tudo que ele fala me interessa porra.
- E o que contém nessa salada Mel? – pergunta Danilo. Prestando atenção realmente não o vi olhando em nenhum momento com desejo para o Mel. Acho que seu Eugênio tem razão, falando nele quando formos dormi eu vou perguntar de Mel de quem seu Eugenio estava falando e que Odin nos proteja se o cunhado do meu irmão for o quem estou pensando.
- Vai um Mix de folhas verdes, tomate cereja, queijo coalho, bacon de pirarucu e croutons. Ficou com água na boca Danilo? – fala indo sentar ao lado de Danilo. – e de prato principal preparei filé de tambaqui com molho de tucumã acompanhado com baião de dois e uma farofa molhada que é na verdade a farinha de mandioca com o vinagrete. Hum vai ficar muito bom, aposto que Juca nunca comeu nada assim.
- E não comi mesmo, mas sendo feitas por estas mãos – falo segurando suas mãos e beijando cada uma – vai ficar maravilhoso.
- Não fica vermelho não bebê – fala seu Eugênio.
- Eu não estou vermelho! – fala mel levantando e indo para cozinha resmungando e disse que ir por uma roupa pois se alguém chegasse eu ia faze-lo passar vergonha.
Ficamos conversando Danilo, seu Eugenio e eu brincando e falando algumas bobagens. Percebo que o Danilo é uma pessoa bem sociável e está pela sua linguagem corporal bem à vontade, acho que ele perdoou minha falha quando chegou ao brasil. Seu Eugênio resolveu ir até a cozinha pegar alguma bebida para nós.
- Então Danilo, eu sou uma pessoa muito prática.
- Sim eu li algumas coisas sobre você no seu perfil profissional, mas achei que você fosse um cara mais grosseiro no dia a dia, estou me surpreendendo positivamente com você.
- Que bom, não queria deixar aquela imagem. Danilo eu queria saber sobre o Mel, eu acho que em algum momento você deve ter percebido que seu Eugenio mostrou certo interesse num possível relacionamento entre vocês dois.
Ele dá um sorriso sem graça e fala – Sim percebi algo do tipo, porém eu e Mel somos muito parecidos, uma amizade é mais propicia a surgir do que um romance. – bingo!
- Cara eu posso te apresentar um cara – vou tirar O coisa dá jogada, Juca você é o cara.
- Não estou interessado.
- Mas você nem o viu, não o conhece ainda.
- Juca eu agradeço, porém devo declinar de tua oferta. Estou aqui a trabalho e tenho que me focar o máximo possível, eu não quero voltar para a Alemanha então tenho que me esforça para ser útil a empresa aqui. – vejo certa tristeza no seu olhar. – não queria sair de lá de forma que pensassem que estou fugindo apesar de ser a verdade não os quero me vendo como um covarde. – fala de sua família, ou o que deveria ser.
- Desculpe-me Danilo não queria te fazer pensar nisso. Bem O coisa não é grandes “coisa” mesmo – falo desdenhando do meu vizinho.
Danilo começa a rir – porque o chama de Coisa?
- Você já viu o quarteto fantástico? – ele faz que sim com a cabeça. – então são irmãos gêmeos separados no parto.
- Não acredito que está falando mal do Rick Juca. – Fala meu com a carinha emburrada. – pega a sua cerveja.
- Obrigado meu lindo, só não venha defender aquele filhote de ornitorrinco, seu Eugênio aquele homem teve a ousadia de dizer na minha cara que o Mel conhecia muito bem o caminho da casa dele.
- JUCA CALA A BOCA – grita Mel.
- Verdade seu Eugênio, mas o Mel é um rapaz direito eu só não quebrei a cara dele porque o Mel não deixou.
- Juca cala essa boca você está me constrangendo.
- Bebê você não é mais virgem, porque está vermelho assim? – pergunta seu Eugênio.
- Eu desisto de vocês, cansei!
Enquanto o Mel fica desabafando o quanto estamos sendo injusto e nos intrometendo na sua intimidade vou atender a porta já que estou ouvido alguém tocar a campainha.
- Boa noite chefinho – fala Isa me dando um abraço.
- Boa noite Júlio – fala Roberta me cumprimentando com um aperto de mãos, ela é realmente linda, mas não sinto meu instinto pedindo para vê-la nua numa cama. Acho que até meus instintos respeitam a Isa.
- Isa você e o Mel me tratam como um inútil, custava ter falado que iria sair para comprar as coisas para ele.
- E o que você faria?
- Iria junto. O mel passou o dia me dispensando se eu tivesse ajudado em alguma coisa ele agora estaria grato a mim.
- Ai Juca você é um tonto, Acho que um dia Mel vai ter que ser igual a mim.
- Olha o respeito garota eu ainda sou seu chefe – falo sério, mas ela sabe que na verdade ela tem toda liberdade para brincar comigo. Isa é a melhor amiga que tenho assim como a Julia, porém Isa está mais presente.
- Juca meu amigo aqui você é apenas meu a-m-i-g-o.
Depois disso vamos para a sala conversar com todos, fico pensando o que ela quis dizer com o Mel ser igual a ela, vou questionar isso mais tarde.
Após alguns minutos meu irmão e Julia chegam e traz consigo alguém que eu nunca parei para olhar realmente, sempre nós demos bem, pois nunca vi motivos para não acha-lo agradável, mas depois que seu Eugenio soltou seu nome estou com um mau pressentimento.
Mel ainda está na cozinha quando volta vem carregando uma travessa imensa cheia de bebidas e antes mesmo de eu levantar-me para ajuda-lo seu primo já está lá. Vejo ar surpresa e gratidão no rosto do Mel, não consigo ver o que o primo fala a ele, mas não gostei nem um pingo do sorriso do Mel.
- Gente que surpresa o Marcos aqui – fala Mel abraçando Julia e a cada convidado em seguida ficando por último ele, o primo. – que saudade, te vi apenas no Jantar de aniversário da Julia e do Quim depois você sumiu.
- Eu bem que queria falar com você, mas a Julia não me deixou subir ao terraço. Eu queria ter me despedido naquele momento, fazia tantos anos que eu não te via bebê e iria passar quase cinco meses longe.
BEBÊ??? - hhhrrrrr – falo pigarreado. – você não acha que esse abraço está demorando muito não!?
- Juca deixa de besteira eles são primos. – fala Julinha com um olhar reprovador, mas não estou nem ai. Não gostei desse abraço e estou gostando menos ainda dessa troca de olhares, MAS QUE PORRA É ESSA DE BEIJO NA MINHA FRENTE!!
- QUE PORRA VOCE ESTÁ PENSANDO EM BEIJAR O MEL NA MINHA FRENTE – falo doido empurrando esse imbecil – LEVANTA PORRA! LEVANTA CARALHO!
- Júlio seu idiota! – fala Joaquim me segurando junto com Danilo – fica quieto seu imbecil.
- ME SOLTA SENÃO VAI SOBRAR PARA OS DOIS, Mel a gente vai conversar.
- Júlio você bateu no meu irmão? – fala Julinha espantada com o cretino no chão. – Pelo amor de deus foi um beijo fraternal, nós sempre fazíamos isso... eu parei por que o Quim é igual a você.
- Juca! – quando olho vejo Mel com os olhinhos cheios de lágrimas.
- Mel... – ele sai correndo para o quarto – Mel não.
Quando vou indo em sua direção ao quarto o Maldito primo me interrompe.
- Eu vou atrás dele!
- Se você dê um passo em direção ao nosso quarto não sairá vivo desta casa. – falo com todo o ódio que existe em mim.
Quando chego no quarto vejo Mel chorando sentado na cama com um travesseiro.
- Mel...
- Juca, porque você fez isso? – fala sem olhar para mim – eu não o via a tanto tempo – fala deixando as lágrimas rolarem – no dia que cheguei nós conversamos tanto, eu não sabia que ele viajaria aquela mesma noite.
- Mel eu não gosto de ninguém perto de você – falo sentando do seu lado e abraçando-o. – eu não sei porque, essa minha reação é automática.
- Ai Júlio você me confunde tanto.
- No que estou te confundido?
Mel olha para mim com tanto medo e decepção.
- Mel me fala o que está havendo, eu não estou gostando do que vejo no seu olhar.
- Não é nada. Juca por favor, não agrida mais ninguém essa noite está bem? – afirmo com a cabeça, tenho que me segurar por ele. – e isso incluem ofensas verbais.
- Mel...
- Nada de Mel, ou isso ou eu irei dormi com o meu pai.
- Ok você venceu. Agora põem um sorriso no rosto.
- Eu ponho se você não encrencar comigo e nem com o Marcos, irei dá atenção a todos, mas ao Marcos em especial, pois não o vejo pessoalmente a muito tempo.
Respiro fundo, caralho antes eu achava que só os loiros me davam dor de cabeça.
- Eu faço isso se você me responder algumas perguntas.
- Tudo bem mais não agora, quando formos dormir. – fala levantando e me puxando.
- Mel espera.
- O quê?
- Vocês se beijavam entre primos?
- Sim todos, não eram de língua nem nada assim seu mente suja era algo fraterno.
- Então eu quero isso também. – vejo o Mel perder a respiração quando falo isso.
- Juca não! Eu perdi o hábito de fazer isso e Marcos me pegou de surpresa, e além disso somos adultos tudo poderia ser mal interpretado.
- Mas eu...
- Não. Vamos voltar.
- Tá, só mais um detalhe. – falo olhando dentro de seus olhos cor de Mel.
- Não quero vê-lo lhe tocando.
- Juca isso é impossível!
- Eu vou fazer um barraco ainda maior.
Mel bufa e sai gritando que eu venci. Quando chegamos na sala todos se calam. Após todos sem exceção me encararem o cretino fala.
- Não sabia que o Mel estava namorando.
- E eu não sabia que devíamos satisfação a você.
- Juca você prometeu! – fala me olhando firme.
- Não estamos e ele não está disponível e se você não quiser apanhar é melhor para de fazer perguntas.
-JUCA!!! – ouço diversas vozes falando ao mesmo tempo.
Essa porra de noite vai ser longa pra caralho.