O PRIMEIRO COITO ANAL

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1455 palavras
Data: 20/11/2015 02:04:53
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O CRIME DOS VIEIRA DE MELO - Parte 04

O PRIMEIRO COITO ANAL

Ana de Faria chegou até onde estava amarrada a sua égua, sem topar com nenhum dos escravos em seu caminho. Vestia só um camisolão e, se seu pai ou sua mãe a descobrissem, com certeza teria sérios problemas. Não deveria estar com tão pouca roupa, nem estar saindo àquela hora. As escravas que trabalhavam naquela noite, na moenda, não perceberam sua presença nem quando saiu furtivamente em direção à estrada de barro que levava ao rio. Puxava a égua pelas rédeas, a pé, tendo o cuidado de não fazer barulho. Só quando teve certeza que não seria mais vista, montou no animal e empreendeu um galope apressado. Não percebeu que sua mãe a espreitava da janela do quarto que ficava no primeiro andar da casa grande.

A moça metia os calcanhares nus no flanco da égua, fazendo-a galopar com mais rapidez. Não conseguia tirar da cabeça as cenas de sexo que acabara de presenciar às escondidas. Dava-lhe comichão entre as pernas a lembrança do gozo do senhor seu pai, na boca da sua robusta mãe, expelindo um forte jato no rosto dela. Era impressionante como sua genitora ficava feliz em ser lambuzada por aquele líquido viscoso nas faces e nos seios, sem demonstrar nenhum pingo de nojo. Ana de Faria estava curiosa para descobrir o cheiro e o gosto do gozo de um homem, mesmo benzendo a si mesma, temente daqueles pensamentos pecaminosos. Então, avistou ao longe o clarão da fogueira acesa na beira do rio.

Quando apeou da égua e correu em direção ao moço, este estava de espada em punho e em posição de ataque. Ele ouvira o tropel do animal vindo em sua direção, já que dormia com o ouvido colado ao solo. Estava ainda totalmente nu. Voltou a enfiar a espada no chão, quando reconheceu a moça. Mas não demonstrou muito entusiasmo, quando ela jogou-se em seus braços:

- A sinhazinha não deveria ter vindo - disse o jovem, friamente.

Ana de Faria entristeceu. Esperava uma recepção mais calorosa da parte dele. Afinal, viera disposta a dar-lhe o prazer que ficara devendo, por ter precisado ir embora às pressas. Lágrimas caíam dos seus olhos, quando perguntou:

- Por que me trata assim? Eu voltei para retribuir o bem que vosmecê me fez - choramingou a moça.

- Estive pensando, depois que a sinhazinha foi embora - disse ele, ainda sério - Eu não tenho o direito de mexer com a senhorita. Lembrei-me que está prometida ao filho dos Viera de Melo. O senhor Bernardo Vieira de Melo e o senhor meu pai não chegam a ser inimigos, mas existe uma grande animosidade entre eles. Apesar de já terem lutado juntos em algumas batalhas. O senhor seu pai, que arrendou o engenho dos Vieira, também não é cordial para com a minha família. Portanto, não convém a mim nem a vosmecê que descubram essa nossa proximidade.

- Quem é vosmecê, moço, que não se apresentou a minha pessoa ainda? - Quis saber, finalmente, Ana.

- Desculpe a minha má educação, sinhazinha - disse o jovem fazendo uma mesura - meu nome é João Paes Barreto, filho de Felipe Paes Barreto, dono do Engenho Velho e do Engenho Novo, no Cabo de Santo Agostinho.

- Sim, agora também me lembro de Vosmecê - disse Ana de Faria com os olhos brilhando - Meu pai faz questão de dizer que a família Paes Barreto pende mais para o lado dos comerciantes da comarca do Recife do que para o lado de seus próprios iguais, que são os senhores de engenho. Peço perdão da palavra, mas ele os chama de traidores.

- Devo esclarecer à sinhazinha que não somos traidores. O senhor seu pai e o tirano Vieira de Melo, sim, é que traem a confiança dos comerciantes do Recife quando se furtam de honrar os débitos contraídos em compra de suas mercadorias. Ficam protelando as dívidas e muitos, como o senhor Bernardo Vieira, já dizem que não vão pagar nada.

- Eu não sei nada dessas coisas de negócios. O senhor meu pai não me participa dessas conversas. Mas vosmecê deve ter razão, pois sempre o ouço reclamando das dívidas cada vez maiores contraídas com mascates. No entanto, eu vim aqui me apaziguar com o sinhozinho. Dar-lhe o prazer que fiquei lhe devendo - quase sussurrou a moça, com as faces vermelhas de vergonha.

Ele a encarou por um instante, querendo ver verdade naqueles olhos. Depois abraçou-a ternamente, beijando-a na boca. Ela retribuiu o beijo toda arrepiada, exalando um forte cheiro de sexo. O moço, também, logo demonstrou sua excitação, tocando com o membro ereto entre as pernas de Ana de Faria. Ela levantou, ainda sem jeito, o camisolão, descobrindo a vulva muito cabeluda. Ele, porém, virou-a de costas, sussurrando-lhe ao ouvido:

- Assim, não. Não quero prejudicar a honra da sinhazinha, impedindo-a de casar algum dia.

- Eu vim disposta a me entregar ao sinhozinho, mesmo antes de saber que vosmecê é de família nobre. Mesmo se vosmecê fosse apenas um aldeão, seria fato consumado. Eu não quero me casar com um homem que eu não conheço, só porque meu pai deve muito ao pai dele - disse, resoluta, a moça.

- Não, eu já mostrei que a sinhazinha pode sentir prazer sem perder a castidade - tornou a sussurrar o jovem - se Vosmecê mesma não disser, nunca ficarão sabendo que perdeu a vergonha comigo. Juro pela honra da minha falecida mãe, que Deus a tenha.

- Sim, sim, eu entendo o que quer me dizer - disse a moça em fogo - mas sou eu que quero lhe dar prazer agora. Devo-te isso.

Ana de Faria virou-se novamente de frente para o moço e beijou-o na boca. Depois escorregou os lábios pelo pescoço, pelo peito e foi descendo pelo seu abdômen. João Paes Barreto fechou os olhos, antevendo o que viria depois. A moça, primeiro, cheirou-lhe o pênis, matando sua curiosidade. Nunca havia tido o sexo masculino tão próximo de si. Depois, beijou o mastro dele com carinho. Demorou-se nisso, achando boa sua fragrância e textura. Desajeitadamente, meteu a glande na boca. Experimentou um pouco do líquido transparente que pingava dali. Mas arranhou-o um pouco com os dentes e ele fez pressão nos ombros dela. Pediu que ela abrisse mais a boca, para abarcá-lo sem machucar. Ela ficou sem jeito, pediu desculpas, mas não parou de tentar engolir o cacete pulsante do rapaz.

Passados os primeiros instantes, logo Ana de Faria parecia exímia em felação. Depois de ouvir atentamente algumas recomendações do jovem, passou a chupá-lo com certa maestria, e ele estava maravilhado com sua rápida aprendizagem. Mas a moça queria mais. Estava muito excitada e também queria sentir prazer. Lembrava-se nitidamente da senhora sua mãe sendo enrabada pelo marido, e queria saber a sensação de ter o jovem dentro de si. Estava ajoelhada, tendo o moço de pé frente a ela. Cuspiu na mão e passou-a entre as próprias nádegas. O caralho do jovem deu um pulo quando ele, que abrira os olhos para vê-la em gostosa felação, umedecera-se ali. Ela ainda tinha seu pênis na boca, enquanto lambuzava o cu com saliva. Apoiou as duas mãos no solo e fechou os olhos. Estava corada de vergonha por permitir-se ao ato. Mas tinha, mesmo, curiosidade do coito anal.

Aí João Paes Barreto ajoelhou-se por trás dela. Beijou suas nádegas, carinhosamente, e depois apontou-lhe o mastro. A princípio, ela fugiu algumas vezes das suas investidas. Temia que doesse, como acontecia quando ela estava tendo dificuldades em defecar. Aí ele lhe massageou as pregas com carinho, antes de enfiar-lhe um dedo, vagarosamente, no ânus. Ela gemeu, mais de medo do que de dor. Ele parou e ela pediu para que continuasse. Ele enfiou-lhe outro dedo. Abriu-os dentro dela, em forquilha, como da vez que a ajudou a defecar. Ela lembrou-se desses movimentos dele e relaxou mais o buraquinho. Ele ajeitou-se melhor e enfiou a glande no espaço entre os dedos. Ela pressentiu o seu próximo ato. Quis fechar o buraquinho, ainda com medo, mas os dedos do moço fizeram expandir mais a parede do reto dela. Ele esperou por um momento e depois retirou os dedos. Foi quando Ana de Faria percebeu a glande já dentro de si. Mordeu-a com as pregas, querendo expulsá-la dali. Ele aguardou o anel relaxar novamente e empurrou mais um pouco. Ela abriu muito a boca, gemendo baixinho. Então, quando menos esperou, sentiu as bolas do moço tocar-lhe o ânus. Tinha-o todo dentro de si, finalmente. Quando ele quase retirou totalmente a vara de dentro, iniciando a cópula, Ana teve o primeiro gozo. Percebeu-se como se tivesse um enorme prazer naqueles movimentos, apesar de não conseguir deixar de comparar a sensação com a de ter um enorme e grosso rebolo de merda entrando e saindo do seu cu.

FIM DA QUARTA PARTE

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