Eu mal conseguia encarar os olhos dele, sem sentir uma faca atravessando meu coração.
-Joshua... - Disse ele se virando e me encarando, pude ver os seus olhos brilhando pelas lagrimas que se formavam. - Sua esposa esta na porta! Se me dão licença. - Disse ele antes de sair da sala, me deixando ali, sem saber que reação ter e sentindo o olhar de cada um deles em cima de mim.
-Eu sei que não é uma boa hora mas... Vai ter sobremesa? - Perguntou o idiota do Bruno, ex do Enzo. Ele deve estar amando essa situação.
-Eu também quero "soblemesa". - Disse o pequeno limpando a boca suja de molho na manga do casaco branco.
-Eu posso entrar ou vou ficar aqui fora a tarde inteira? Não estava nos meus planos vir buscar meu MARIDO na casa de um viadinho "ladrão de homem", mas, são coisas da vida. - Disse ela entrando e analisando a sala da casa do Enzo. - Pelo menos a bicha é organizada!
-Não fala assim dele! - Disse eu serrando meus pulsos.
-Ahh! Finalmente meu marido abriu a boca. - Disse ela se aproximando de mim e encostando a mão em meu peitoral. - Você esta ainda mais lindo do que eu me lembrava.
-Não me toque! E eu não sou seu marido, não mais! - Disse eu a empurrando.
-Ahh não? - Disse ela mostrando a aliança em seu dedo.
-Se bem me lembro, você jogou essa aliança na minha cara quando eu descobri seus casinhos "extraconjugais", não lembra? Querida... - Disse eu dando um sorrisinho sarcástico. - Isso antes de nos divorciarmos.
-Lembro sim, amor. Mas se bem me lembro também, nós ainda somos casados ou esqueceu que eu rasguei aquela maldita papelada que você me pediu pra assinar e depois joguei na sua cara! Mas eu me arrependo de tudo amor, volte... Volte pra mim, eu sei que toda essa história é só curiosidade de homem, de querer experimentar algo novo, mas... - Quando ela ia terminar eu a interrompi.
-Curiosidade? Não! Curiosidade eu tive quando me casei com você e quando percebi que não sentia mais nada por você que eu tive certeza do que eu era, do que eu nasci. - Disse, pude ver aos poucos seu sorriso desaparecer.
-Você acha mesmo que eu vou deixar um viado sujo tirar tudo o que é meu? E tudo o que já foi meu?
-Não o chame ASSIM! - Disse eu dando um grito e a fazendo tremer. Eu cheguei perto dela e coloquei meu dedo em frente do seu rosto. - Lave sua boca pra falar do meu namorado!
-SEU OQUE?! - Perguntaram ela e meu pai ao mesmo tempo, em uníssono.
-Meu namorado. - Disse eu estufando meu peito e os encarando, nunca tive tanta certeza de algo em toda a minha vida.
-Você esta tirando onda com a minha cara, não é? - Perguntou ela.
-É verdade tia, ele me pediu pra namorar meu irmão, perguntou se eu deixava, e eu deixei! - Disse o Gus.
-Quem é "isso"? - Perguntou ela o olhando com nojo, ela nunca gostou de crianças. - Enfim… Eu vim apenas deixar claro pra esse viadinho que eu não nenhuma “corna mansa” pra deixar ele tomar o que é meu! - Disse ela.
-ELE NÃO ESTA TOMANDO NADA! EU NÃO SOU MAIS CASADO COM VOCÊ! SOME DAQUI VAGABUNDA! - Gritei eu fazendo todos se assustaram, o pequeno Gus começou a chorar e correu pro quarto, não demorou o Enzo veio de lá de dentro com o irmão no colo.
-Se quiserem lavar a roupa suja de vocês, façam isso lá fora, minha casa não é lugar disso! - Disse ele apontando pra porta.
-Mas é lugar de você manter um caso com o MEU MARIDO, não é mesmo garoto? - Disse Vanessa.
-Moça, minha casa é um lugar de respeito, é onde meus pais me criaram e onde eu crio meu irmão. Me desculpe por ter me relacionado com o Joshua, eu não fazia ideia de que ele era seu marido. Eu me arrependo amargamente disso. - Disse ele me encarando e eu podia ver a decepção em seu olhar. - Eu não quero ser grosseiro, mas eu gostaria de ficar sozinho. - Disse ele. Todos foram embora, seu ex fez questão de abraça-lo e sussurrou algo em seu ouvido, quando finalmente ficamos sozinhos, eu não sabia o que falar.
-Eu quero que você pegue suas coisas e vá embora da minha casa…. - Disse ele assim que voltou do quarto onde colocou seu irmão pra dormir.
-Enzo, eu posso explicar… - Disse eu, mas ele não me deixou terminar.
-Vamos terminar isso com dignidade, pelos bons momentos que passamos juntos, eu não quero ter uma discussão, apenas pegue suas coisas e saia. - Ele me deu as costas e foi dormir na cama com o irmão, enquanto eu arrumava minhas coisas numas mochilas eu sentia as lagrimas escorrendo pelo meu rosto, teve um momento que eu não consegui me sustentar, eu cai de joelhos no chão, coloquei minhas mãos no rosto e comecei a chorar, eu praticamente berrava e abafava o som com as minhas mãos, quando eu finalmente encontro a felicidade as pessoas que eu pensei que me amavam a tiram de mim, será que eu estou destinado a morrer sozinho?
Eu abria porta do quarto e fui andando pelo corredor, passei pela porta do quarto do irmão dele, entrei e ele estava deitado na cama abraçando o irmão por trás. O abajur estava ligado e eu podia vê-lo chorar e isso partiu meu coração.
-Eu não quero chorar por você, mas eu sei que vou estar pensando em você quando eu deitar minha cabeça naquele maldito travesseiro e você não estiver ao meu lado. - Disse ele. - Sei também que ninguém nunca partiu meu coração dessa forma e agora eu estou com nojo de mim mesmo, por te amar e estar sofrendo por você. Eu não quero viver com esse ressentimento em mim, vai demorar mais eu vou te esquecer Joshua, meu coração vai voltar ao “normal”, mas sempre vou sentir essa cicatriz nele. Eu pensei que você fosse diferente, eu dei tudo de mim, te contei meus medos, minha inseguranças e todas as minha tristezas, você se aproveitou do “orfão” vulnerável e me pegou na sua teia, mas eu vou te esquecer. - Disse ele limpando as lagrimas.
-Eu nunca faria isso com você, eu fui sincero com você, pela primeira vez na minha vida eu fui sincero até comigo mesmo, eu estava sentindo uma felicidade real, pela primeira vez e você me causou isso, não tire isso de mim amor. - Disse eu, ele se levantou e saiu do quarto me levando junto com ele, continuamos nossa conversa na sala pra não acordar seu irmão. - Eu te amo… - Disse eu vendo uma lagrimas rolar pelo seu rosto.
-Vá a merda! - Disse ele a limpando.
-Fere meu orgulho dizer isso, mas eu preciso de você garoto, eu te amo, eu não sei se vou conseguir ser eu mesmo depois disso, depois de você. - Disse eu não aguento mais, eu o peguei em meus braços e apertei contra meu corpo o envolvendo, sentindo sua pele em contato com a minha, seu cheiro e seu calor.
-Sua esposa sabe que você esta agarrando outro homem? - Disse ele com o rosto afundado em meu pescoço.
-Ela não é minha esposa, somos divorciados. - Disse eu.
-Se ela não é sua esposa, porque ela veio aqui e ainda por cima convidada do seu pai e porque você nunca me contou sobre ela? - Disse ele saindo dos meus braços. -Se ela é sua esposa, eu sou o que? Eu... Eu sou... Sou seu AMANTE! Você sujou a minha cama, sujou a minha casa, o meu lar, desonrou a casa onde meus pais me criaram e onde eu crio meu irmão!
-Não amor, eu jamais faria isso. Você é meu namorado e… - Disse eu, mas ele me interrompeu.
-Saia da minha casa e não me procure mais. Você tem noção do quanto eu me senti? Eu estava apaixonado por você, quando de repente sua esposa aparece na minha porta e vomita todas aquelas coisas na minha cara. - Disse ele voltando a chorar. - Sai da minha casa. AGORA!! - Gritou ele me assustando. - Eu peguei meus pertences e me dirigi ao meu carro, eu sai pela porta, mas antes eu encarei seus olhos, minha vontade de voltar lá e pega-lo em meus braços, grudar seu corpo ao meu, beijar sua boca e mostrar pra ele que meu coração sempre vai ser fiel a ele, assim como meu corpo. Mas eu tenho que respeitar o tempo do meu garotinho, foram emoções demais pra apenas um dia. Eu sai por aquela porta segurando o choro, não queria parecer tão fraco perto dele, mas eu já tinha me humilhado pra ele, derramado varias lagrimas olhando em seus olhos, mas meu orgulho ferido insistia em fingir que esta intacto.
Eu joguei minhas coisas na mala do carro, antes de entrar no carro eu dei uma ultima olhada pra casa dele e pude ver sua silhueta me olhando pela janela, ele ficou ali até eu entrar no carro, não posso acreditar que isso esta realmente me acontecendo.
Liguei o rádio e a musica que tocou, foi a pior que poderia tocar naquele momento, mas era a musica que estava “escravizando” o mundo, no melhor sentido. “Hello” da Adele, essa musica estava tocando em todos os lugares e no radio não seria muito diferente, e ela foi a válvula de escape, de toda a magoa que eu estava sendo orgulhoso em esconder de mim mesmo, meu choro se tornou tão desesperado, forte e agressivo que eu tive que parar o carro no acostamento, dei diversos socos no volante, queria estar batendo em mim mesmo, como pude ser tão fraco e covarde? Eu devia ter dito tudo pra ele, que já fui casado, mas que estou divorciado, mas tive medo dele não entender, e agora que plantaram mentiras em nossa relação, a discórdia estava plantada em nós e acho que não vou conseguir tê-lo de volta e esse pensamento me machuca, porque estou tão inseguro? Me sinto fraco, vulnerável, como uma criança.
Eu me recompus, afinal, sou um homem adulto. Dirigi em direção ao meu prédio, tentando não pensar muito. Mas quando eu menos esperava o rosto dele vinha á minha mente, o gosto dele em minha boca, a textura dos lábios dele nos meus, seu cheiro e a maciez de sua pele. Decidi ocupar minha cabeça com outra coisa, mas era quase impossível. MERDA! O que esse garoto fez comigo? Tenho medo dele não me querer mais, medo de tê-lo perdido pra sempre, medo dele encontrar alguém melhor.
Cheguei em meu apartamento, entrei, joguei as mochilas pela sala mesmo, me arrastei até o banheiro e tomei um banho relaxante, estava precisando disso, precisando de um tempo pra mim. Colocar minha cabeça no lugar e pensar racionalmente.
Sai do banho, coloquei uma cueca larga e surrada, me joguei na cama, fiquei rolando de um lado pro outro sentindo um enorme desconforto, corri pro banheiro e vomitei, droga, tudo isso “fodeu” com meu sistema nervoso, tomei um remédio pra dormir bem forte e voltei pra cama, o remédio fez efeito e eu peguei no sono, o dia seguinte vai ser um novo dia e eu vou poder pensar melhor em como ter meu garotinho de volta…
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Eu estava em frente a casa de Vanessa, minha ex esposa. Iria acabar com todo esse “circo” que ela e meu pai montaram, eu acordei determinado e atirar toda essa confusão á limpo.
Esmurrei a porta, estava quase colocando-a á baixo, mas antes de eu tentar, Vanessa abriu a porta.
-Se tivesse me dito que vinha eu teria me arrumado. - Disse ela, estava só de lingerie, acho que ela já esperava que eu apareceria ali, porque eu podia sentir o perfume que ela sempre usou e que sabe que eu amo, ou melhor, amava… Agora só me causa repulsa.
-Foda-se. - Disse eu a empurrando e entrando na casa. - Você tem noção do que você fez? Tem noção do mal que causou pra mim? E o pior, você mentiu na minha cara, na cara do meu namorado, partiu o coração dele e agora ele terminou comigo, você vai na casa dele AGORA, e vai dizer toda a verdade! - Disse eu gritando, eu estava descontrolado, e ela parecia não se abalar com isso, apenas se sentou no sofá e cruzou as pernas.
-Eu não vou em porra nenhuma! - Disse ela. - O que você esperava? Meu marido começa a se relacionar com um viado, se muda pra casa dele e de repente o viado tem tudo o que já foi meu um dia, ele vai andar no seu carro, dormir na sua cama, na nossa cama! E você esperava que eu levasse isso numa boa? NÃO! Eu te tornei o que você é, eu estava do seu lado quando você fez aquele maldito concurso pra policial, nós dois financiamos aquele apartamento e tudo o que você tem! Se você queria um cu, era só me falar, afinal, eu tenho um! - Disse ela.
-Eu tenho nojo de você… Se você quiser eu devolvo tudo, sério, eu te devolvo todas as coisas, só conte a verdade pra ele. - Disse eu.
-Não… Sabe porque? Assim que eu contar você vai voltar pra aquele viado, e é isso o que mais me deixa enojada, o homem que eu me casei se deitando na mesma cama com outro homem e dizendo que ama ele.
-E eu amo!
-MENTIRAAA! - Gritou ela. - Você nunca amou ninguém e não vai ser agora que vai amar, mas eu posso fazer você me amar, podemos fazer isso juntos, volte amor. Você jurou me amar até o dia que você morresse, e você ainda esta vivo! - Disse ela se levantando. - Aquele viadinho novinho nem se compara comigo, eu sou uma mulher de verdade e ele quer ser uma.
-Tem noção da merda que acabou de falar, eu não estou querendo uma mulher e é por isso que eu estou com ele, ele é um HOMEM e eu me sinto atraído por HOMENS, ele não quer ser uma mulher como você, na verdade, você foi o meu maior erro! - Disse eu, pude ver a veia do seu pescoço saltar.
-Você pensa em mim enquanto transa com ele? - Disse ela abrindo a pernas e esfregando suas coxas. - Porque se bem me lembro, nós nos divertimos muito. E eu sei que ainda consigo te deixar “duro”.
-A única que você consegue endurecer é o coração das pessoas, sua vagabunda. - Disse eu. - E quer saber? Foda-se você! Eu amo aquele garoto, e a primeira vez que sinto isso, ele me ama também e é por isso que eu vou conseguir tê-lo de volta. Entendeu? Eu te mando um convite quando eu me casar com ele, vai ser a primeira vez que eu me caso com a pessoa que eu amo de verdade. - Disse eu dando as costas pra ela e saindo.
-VIADO ENCUBADO! - Esbravejou ela. Eu dei uma gargalhada por isso e entrei no meu carro, parece que eu vou ter que reconquista-lo sozinho.
Cheguei em casa e fui ligar pra ele, mas só chamava, mandei mensagens, mas ele visualizava e não respondia, decidi ligar pra casa dele.
*Alô? - Atendeu ele.
*Eu te amo… - Disse eu feliz por ouvir sua voz.
*Ame a sua esposa. - Disse ele. - Não nasci pra ser amante de homem comprometido, e por favor, não me ligue mais.
Ele desligou na minha cara e isso acabou comigo, eu me deitei no sofá e fiquei pensando em como tudo consegue desmoronar em cima de nós ao mesmo tempo e nós nem sabemos o que fazerJá faziam duas semanas que eu não o via, final de ano, ele não tinha mais aulas e por isso eu não o via nem passar pela praça onde eu fazia rondas, eu estava acabado, não tinha animo pra mais nada, eu me alimentava mal, dormia pouco e minha higiene pessoal estava uma merda, no trabalho eu levava tantos “puxões de orelha” por estar destraído, desconexo e irritadiço, eu estava irritado com todo mundo e tudo me tirava do sério. Esse garoto realmente faz falta, em muitos sentidos diferentes.
Eu estava dentro do carro, indo em direção a sua casa, pensando em toda a confusão que esse garoto fez da minha vida desde que entrou nela e de como eu quero tê-lo de volta, não conseguia mais me deitar sozinho e não poder ficar horas e horas conversando com ele, meu melhor amigo. Antes dele me confundir com o seu sorriso eu nunca tinha me sentido assim, incompleto, tudo se tornava chato.
Eu entrei com o carro em sua rua e nem precisei bater em sua porta, ele estava do outro lado da rua com seu irmão no colo, os dois perfeitamente arrumados, eu diminui a velocidade do carro e os acompanhei de perto, ele percebeu minha presença e me ignorou, eu parei o carro e desci.
-Sua esposa sabe que você veio na casa do seu amantezinho? - Perguntou ele ainda andando, mas eu parei em sua frente o impedindo de andar e encarando seus olhos.
-Ela não é minha esposa, e você não é meu amantezinho, você é meu namorado! - Disse eu, o irmão dele apenas observava tudo.
-Não foi isso o que ela disse! - Disse ele.
-Como assim?
-Ela esteve aqui, naquele mesmo dia e me contou toda a verdade, e pensar que eu cheguei a quase amar você. Seria meu maior erro, agora se me dá licença. - Disse ele me empurrando.
-Como assim? O que ela te disse? - Perguntei o segurando pelo braço.
-TUDO! Que você é casado com ela a três anos, mas que você mantinha um caso comigo e mentia pra nós dois, que você nunca tinha dado sinais de que era bissexual, mas sabe o que mais me machuca? Você ter ido tão longe ao ponto de envolver sua mãe nisso. - Disse ele. - Eu adoraria ter essa conversa outra hora, agora estou atrasado.
-Aonde você vai? - Perguntei eu.
-Não é da porra da sua conta!
-Não fala “palavlão” Enzo. - Disse o pequeno Gus, depois ele me encarou e deu seu sorriso de criança feliz. - A gente esta indo na igreja.
-Igreja? Você nunca foi de ir lá, pelo menos que eu saiba… - Disse eu.
-Mas hoje é uma data diferente, hoje faz dois anos da morte dos meus pais. - Disse ele olhando pra baixo.
-Eu sinto muito. - Disse eu observando ele fazer sinal pra um taxi que passou. -Pode deixar que eu te levo! - Disse eu mostrando a chave do carro.
-Não, muito obrigado! - Disse ele com sua marra habitual, colocou o pequeno no chão, que foi em direção ao taxi sendo seguido pelo Enzo. - Ahh, meus parabéns.
-Pelo o que? - Perguntei eu incrédulo.
-Sua esposa ainda não te contou?
-Contou o que? - Perguntei eu já sentindo uma pontada no peito.
-Você vai ser papai, ela fez questão de esfregar isso na minha cara, mas eu não culpo aquela pobre mulher, foi só mais uma das suas vitimas, assim como eu! Só que agora com esse filho, espero que você se concerte, ela não merece isso… - Disse ele entrando no taxi e batendo a porta, a única coisa que eu consegui fazer foi observar lo taxi ir embora. Aquela desgraçada finalmente conseguiu… Mas não vou deixar por menos. Entrei no meu carro e fui em direção a casa dela, com a cabeça explodindo e o coração acelerado de puro ódio. Espero não fazer uma besteira.
Continua...
Amores, voltei! Me desculpem a demora, mas essa semana foi corrida pra mim, mas prometo não cometer isso de novo, me perdoem por esse deslize. Espero que tenham gostado desse capitulo e eu não vou demorar a postar outro ok?
Deixe sua nota, um comentário e muito obrigado por ter lido o meu conto! XOXO ♥