Continuação parte IX
- Como assim, "precisava fazer isso", você me odeia, me humilha desde de criança e agora vem me beijar como se nada tivesse acontecido?! Afirmei incrédula com aquilo tudo.
- Eu sempre tive ciúmes de você Carolinna, sempre gostei de você e isso me tornava fraco! Você é o meu ponto fraco, e eu sou convencido demais para admitir isso, nem a maturidade conseguiu acabar com a minha soberba, te humilhar me fazia sentir melhor que você, diminuía esse sentimento que eu sempre tive por você. Então hoje eu vi o Ronan sair do seu quarto pela manhã e esse cara dando em cima de você agora, minha vontade era de bater em todos eles e te levar só para mim!
Eu estava bestificada com essa declaração do Cadu, ele me falou tudo isso tão rápido que eu não dei conta de processar tudo naquele momento. Eu só conseguia olhar para ele sem dizer nada:
- Poxa Carol, você não vai falar nada? Perguntou ele impaciente.
- Então... Vamos os meninos estão esperando a gente. Foi a única coisa que eu consegui faladiante dos fatos.
Sai deixando ele para trás. No caminho todos vieram calados, alguns dormindo e outros fingindo que estavam dormindo igual eu. Era muita coisa pra um único mês de férias, estava cercada de gente e me sentia tão sozinha. Cheguei em casa tomei um banho e deitei, dormi o sono dos justos.
Pela manhã recebi uma mensagem do Ronan, dizendo que estava me esperando na edícula. Eu não tinha só tesão por ele, antes de tudo acontecer éramos bons amigos, conversavamos sobre tudo e achei que aquela era uma oportunidade de contar sobre o Cadu. Éramos uma espécie de "amizade-colorida".
Cheguei na edicula e ele já estava me esperando, quando me viu já veio logo me dar um beijo forte porém breve, depois uma fungada no meu pescoço que arrepiou até os cabelinhos da nuca.
- Estava com saudade de você, do seu cheiro! Disse beijando a minha mão.
- Eu também estava com saudade, só que temos que ser cuidadosos, minha madrinha pode nos ver a qualquer momento. Eu disse o abraçando pela cintura e minha cabeça ficando no seu peitoral.
- Não gosto de trair sua madrinha, mais eu acho que não conseguiria ficar longe de você. Disse essa última parte com a boca nos meus cabelos
Eu estava com medo do que ele falaria a seguir, então respirei fundo, fechei os olhos e soltei o verbo:
- O Cadu te viu sair do meu quarto ontem!
Senti ele congelar, tirou meus braços de sua cintura e me segurou pelos ombros:
- E agora Carol? Eu iria falar com a sua madrinha depois que ela melhorasse... Ele vai estragar tudo, ela vai ficar com ódio de mim. Disse me soltando e passando as mãos pelos cabelos.
- Falar o que o Ronan ? E outra, o Cadu não vai falar nada para ela, ele me confirmou isso ontem! Disse tentando entender.
- Como assim falar o que Carol ?! Eu vou falar com ela, pedir a separação, ou você acha que a gente ia ficar trepando por todos os lados da fazenda e ia ficar por isso mesmo? Eu não sou mais adolescente, sou homem e assumo minhas responsabilidades! Disse elevando o tom de voz.
Meu deus, ele queria separar da minha madrinha, o que eu iria fazer? Não queria ser o pivô da infelicidade dela. Mais ele estava decidido, então continuei a falar:
- O Cadu me beijou ontem na porta do bar e disse que gosta de mim! Falei sem conseguir encará-lo.
Ronan se virou para mim lentamente, vi que ele tentava controlar a respiração, seu olhar estava escuro, seu rosto estava vermelho. Ele fazia um esforço imenso para se controlar, fiquei com medo dele fazer alguma besteira. Ficamos sem falar nada por uns 3 minutos, e eu não aguentei de ansiedade, alguém poderia nos encontrar ali:
- Você gosta dele? Ouvi ele dizer atrás de mim, me fazendo parar no porta.
- Eu não sei... Eu tô confusa... Ele não é comprometido. Eu disse saindo rapidamente da li.
Eu estava entrando na cozinha quando eu esbarro com o Cadu, me vendo ele ficou sem graça, porém quando passei por ele, me segurou pelo braço e novamente me prensou na parede atrás de mim, eu tremi, ele me beijava os ombros, o pescoço, meu queixo e mandibula. Enquanto isso suas mãos estavam nas minhas costas por dentro da blusa, estava arrepiada, ele beijou minha boca e minhas mãos estavam nos seus cabelos. Foi um beijo macio,calmo, um tentando saber, sentir o gosto um do outro. Só que a gente tava em casa com todo mundo presente, mais uma fez o afastei, sem dizer nada e ele entendeu o recado. Me soltou não antes de me dar mais um beijo no canto da boca. Sai de perto dele, foi uma fração de segundos o Ronan entrou também, minha barriga gelou. Olhar que o Ronan lançou para o Cadu foi amedrontador. O Cadu devolveu o olhar, não menos desafiador. O Ronan olhou para mim rapidamente e saiu, eu aproveitei o embalo e sai também.
Passei o resto do dia na casa de umas amigas com algumas primas. Tudo foi tão tranquilo, tao sem turbulência, que para mim o dia tinha sido menor, cheguei na fazenda e fui direto para o quarto tomar um banho.
Eu já estava com o chuveiro ligado, dentro do box, quando sinto um corpo encostando nas minhas costas, não deu tempo nem de me virar, os braços já se entrelaçaram no meu corpo e as mãos foram direto para os meus seios, sua boca foi para a minha orelha, mordiscando me fazendo revirar os olhos, só o Ronan me tocava daquela forma, me beijava no pescoço, nuca, me fazendo suspirar:
- Será que ele sabe de tocar assim? Falou baixo no meu ouvido.
Ele sabia que não, ele era experiente, era preciso nos seus toques. O Cadu era mais romântico, mais fofo, ele tinha também suas qualidades. Mais o Ronan foi o meu primeiro.
Ele me virou e começou a me beijar forte, agressivo, mordia meus lábios com força, era selvagem, era raiva misturado com tesão e eu estava totalmente dominada por ele. Me penetrou no seco, dei um gemido alto por causa do ardor, mais logo o fogo foi crescente dentro de mim, ele metia ritmado, em pé, eu estava bamba de tanto tesão. Estava segura pelos braços do Ronan, que me encarava com uma expressão assustadora, ele queria me castigar por tudo. Eu estava adorando o castigo.
Eu gozei horrores, ele me tirou do chuveiro e me levou para a minha cama, me jogou lá, e caiu de boca na minha xaninha, eu tentava fechar as minhas pernas e ele se irritou e rasgou os lençóis e me amarrou na cama, amarrou minhas pernas e me chupou, até eu gozar mais uma vez, para limpar o meu caldo e continuou chupando e eu já não aguentava mais. Ele fez uma coisa inusitada, enquanto me chupava ele pos o próprio dedo na minha boca e o colocou no meu cuzinho, bem na portinha, na hora me assustei, só que em seguida o gozo veio forte.
Eu não aguentava mais gozar só que ele não tinha gozado ainda, me soltou da cama e me pôs de quatro e meteu em mim até me lambuzar com a sua porra. Eu me desmontei na cama, e ele desmontou em cima de mim com o rosto encaixado no meu pescoço e assim dormimos.
Cont...
