Isso é algo em que venho trabalhando a algum tempo. Se gostarem e quiseram mais, peçam. :P
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Akira estava sentado de frente para Stele. Tinha as pernas cruzadas em uma posição relaxada, com o braço direito estendido no encosto do sofá e a esquerda pousada sobre a perna, deixando bem à vista do outro rapaz a aliança dourada que brilhava em seu dedo. Stele estava em pé à frente dele e o encarava com a expressão séria e um brilho no olhar que transmitia mágoa e arrependimento. Estavam em uma das cabines privativas em uma boate cujo dono era amigo íntimo de Akira. Por trás da grossa cortina de veludo vermelho, uma pista de dança se agitava com a batida feroz de um ótimo DJ. Akira estava gostando do som e sua cabeça começou a balançar inconscientemente ao ritmo da música.
– Você quer dançar? – Stele disse com sua voz grave.
Stele tinha ombros fortes e largos e uma cintura fina que formavam um tronco delicioso em cima de um par de pernas musculosas e cabeludas. Akira sabia disso por que já o havia visto nu, já o havia tocado. Com as mãos, com a boca, seu corpo inteiro...
– Por que escolheu um lugar tão movimentado? – o rapaz perguntou tirando Akira de seus devaneios.
– Diga logo o que quer. – disse com indiferença.
– Eu te quero de volta. – respondeu depois de pensar por alguns segundos – Sinto sua falta.
– Isso não é possível. – Akira tamborilou os dedos na perna.
A dor transpassou o rosto de Stele. Seu rosto era forte, com várias rugas grossas gravadas em sua testa e uma barba farta emoldurando seu maxilar. Ver aquele rosto tão robusto retorcido em angústia era algo incomum para Akira. Se levantou e se insinuou na direção da cortina.
– Deve ter algum jeito. – Stele se deixou tomar por um pouco de desespero – Akira, eu o amo. Por favor, fique comigo.
– Eu também o amo, Stele. – havia raiva na voz de Akira – Mas eu perdi você. Não tem mais volta.
Stele se aproximou de Akira. Se aproximou demais. Encostou o rosto ao de Akira, sabendo o que ele era e o deixando sentir o que acontecia com seu corpo quando se aproximava dele.
– Por favor. Eu preciso de você.
– Stele, eu dei tudo o que eu tinha a você. Eu te protegi. Arrisquei o meu pescoço pra que você pudesse viver. – Akira deixou toda a mágoa que sentia invadir sua voz – Mas pra você eu sou só um cara com a voz macia e a boca gostosa pra você foder toda vez que te der vontade.
Aquelas palavras atingiram Stele como um soco no estômago e as lágrimas invadiram seu olhar.
– Meu deus, Akira, você sabe que isso não é verdade.
Stele era alguns centímetros mais baixo do que o oriental e precisou erguer um pouco a cabeça para beija-lo. Akira o aceitou. Abriu seu corpo e sua mente a ele apenas para ter certeza de que havia acabado. O amor que sentia por Stele fora forte o bastante para o fazer enfrentar inimigos que poderiam tê-lo matado, forte o bastante para se entregar a ele de corpo e alma mesmo sabendo que em um futuro próximo teriam de se separar. Mas Stele sumiu. O deixou ardendo em paixão e desejo e frustrado por não saber o motivo que o fizera deixa-lo.
A felicidade invadiu Akira quando seu corpo não reagiu como costumava ao rapaz. Nem um tremor, nem um arrepio. Nada. Parou de beija-lo e se afastou ainda o encarando.
– Tchau, Stele.
Akira sorriu e saiu pela cortina. Atravessou a multidão que se aglomerava frenética na pista de dança e foi até a saída onde um rapaz de pele alva e troncudo que mesmo no lugar fechado usava óculos escuros. Era pelo menos vinte centímetros mais baixo do que Akira e tinha o rosto manchado pela barba por fazer e a expressão alegre.
– Obrigado, Thiago.
– Por nada, meu irmão. Precisa de mais alguma coisa?
Akira olhou na direção da cabine e depois de alguns segundos deu uma piscada sugestiva para Thiago.
– Por favor, faça com que aquele homem tenha a melhor noite da vida dele.
O sorriso que se instalou no rosto do rapaz foi pra além da felicidade.
– Sem restrições? – Thiago apontou o indicador para Akira cheio de expectativa.
– Sem restrições.
– Beleza. – o rapaz comemorou e quando Akira apertou o botão do elevador, o segurou pelo braço o encarado com malícia – E você, cara? Faz tempo que não te vejo em ação por aqui.
– Me desculpe, Thiago, mas agora eu só satisfaço a um.
– Nem um beijo de despedida? – o rapaz fez um bico.
Akira o encarou até que a porta se abriu. O puxou pelo braço e quando o elevador começou a descer, o encostou contra a parede e aproximou o rosto do dele, tirando seus óculos e encarando seus olhos azuis.
– Só porque gosto muito de você. – Akira disse e Thiago estendeu a língua para ele.
Akira deu a ele o melhor beijo que tinha. Prendeu as mãos do rapaz no topo de sua cabeça e esfregou o corpo contra o dele. Thiago gemeu quando a boca de Akira desceu por seu queixo até seu pescoço.
– Akira, – disse com a voz rouca – você é muito bom, cara. Vou sentir sua falta.
A mão direita de Akira deslizou pelo peitoral de Thiago, por sua barriga até alcançar o membro enrijecido, o massageando por cima da calça.
– Não vou sentir nem um pouquinho a sua.
Thiago grunhiu quando a mão de Akira subiu por baixo de sua camiseta, o acariciando, o fazendo perder o fôlego. Não conseguia mover as mãos e tudo o que podia fazer era fechar os olhos e sentir.
– Porra, Akira. Que gostoso...
Akira subiu a boca até a orelha de Thiago e o mordiscou. Voltou a beijar sua boca e soltou suas mãos para poder acariciar seu pescoço.
– Meu pequeno. – Akira disse quando seus lábios soltaram o do rapaz que sorriu.
O número no painel do andar desceu para o 23.
– Akira, você é um dos poucos caras que fazem um beijo valer por uma transa.
– Então aproveite por que esse é o último.
– Seu parceiro não deixa você dividir? Eu gostaria de conhecer esse homem que prendeu nosso Akira.
– Se você convence-lo, eu não me importaria de dividi-lo. Não com você.
Akira agarrou as coxas de Thiago e o ergueu, voltando a beija-lo. Chegaram ao 13º andar. Thiago passou os braços por seus ombros o beijando sem pressa aproveitando o que pareciam ser seus últimos momentos com o amigo que era o melhor quando se tratava de sexo. Conhecia o rapaz há anos. Akira sabia como tocar alguém e todas as vezes que passava com ele eram as melhores.
– Akira?
– Hum?
– Não está a fim de uma rapidinha? – Thiago beijou sua bochecha.
– Não há fogo pra uma rapidinha. Se dê por satisfeito com os beijos.
– Me fale um pouco sobre seu homem. – Thiago pediu, rindo.
– Sammuel é perfeito. – respondeu enquanto sentia os beijos de Thiago em seu pescoço – É tudo que eu poderia querer. O cheiro dele, o corpo dele, a voz dele. Sammuel. Sammuel. Sammuel.
Akira encostou os lábios na pele de Thiago e o rapaz o apertou.
– Estamos protos pra uma rapidinha.
Estavam no 4º andar.
– Sammuel. – Akira disse. Largou Thiago e apertou desesperado o botão para o primeiro piso subterrâneo – Essa droga não vai mais rápido?
Thiago se escorou na parede do elevador olhando para Akira com divertimento.
– Quem te viu, quem te vê. Nosso Akira pegador, apaixonado.
– Não é paixão. Ele é meu Alfa.
Havia impaciência na voz de Akira. Thiago cruzou os braços e começou a rir.
– Não me vem com essa conversa de Sociedade, por que sabe que eu não entendo nada disso.
A porta do elevador se abriu e antes que Akira pudesse sair, Thiago o puxou e o beijou com vontade, com uma língua atrevida tentando conseguir dele tudo o que pudesse antes de deixa-lo partir.
– Tchau, Thiago. – Akira disse quando o rapaz o soltou.
Akira começou a andar pelo estacionamento. Quando ouviu a porta do elevador se fechar começou a correr em direção ao carro. Entrou, pegou o celular no bolço da calça e discou. Chamou, chamou e a linha caiu. Tentou mais uma vez enquanto dava a partida. Correu pelo estacionamento até subir a rampa e sair para a rua. Acelerou o carro enquanto tentava ligar novamente. Jogou o celular no banco do carona quando a ligação caiu. Socou o volante e gritou raivoso, pisando no acelerador.
– Droga.
***
A casa tinha a decoração moderna com cores sóbrias e era a cara do dono. A sala era espaçosa, com um grande sofá branco e macio e uma namoradeira de mesma cor. Entre elas havia uma poltrona púrpura, iluminada pela luz fraca de um abajur. Sentado na poltrona estava Sammuel.
Seus olhos dourados encaravam o nada. Seu cabelo que caia pelos lados de seu rosto era liso e de um ruivo queimado que refletia grande parte da luz fraca, brilhando em um dourado lindo. As mechas se estendiam por seu peitoral forte, pela barriga desenhada. Sua respiração era calma e os fios se agitavam levemente conforme seu peito se movia. Estava nu e seu pênis caia flácido por cima de sua coxa direita. Suas pernas afastadas estavam relaxadas, mas suas mãos que se agarravam com firmeza no apoio de braço mostravam o nervosismo que sentia.
O silencia da sala era absoluto, tornando possível ouvir o som de sua respiração fraca, sobrepujado ainda pelo pulsar feroz de seu peito. Não sabia o que fazer diante daquela fúria onde se misturavam paixão e raiva. O telefone ao seu lado havia tocado insistentemente por várias vezes, havia até escutado, mas não conseguiu atender. Sentia que se movesse pelo menos um músculo não iria mais parar e sairia pela porta desesperado atrás de seu homem. Ele era seu, e de mais ninguém.
Quando ouviu o carro parando na garagem, respirou fundo e se concentrou para controlar seu corpo. Devagar, suas mãos relaxaram e seu coração se acalmou. Pode ouvir os passos de Akira apressados na calçada como o trovejar de uma tempestade que se aproxima. Ouviu o tilintar de um molho de chaves enquanto Akira se atrapalhava com o trinco da porta e o odiou por isso. Quando ela se abriu e o oriental entrou, Sammuel ergueu a cabeça para ele em um movimento lento.
Logo que entrou na casa o olhar de Akira se dirigiu diretamente para Sammuel. Seus pés grudaram no chão e ele fez um esforço para fechar a porta atrás de si. O sorriso em seus lábios e o brilho em seus olhos incitaram em Sammuel as mais deliciosas segundas intenções. O ruivo não tirou do rosto a expressão de desgosto.
– Você chegou cedo.
– Foi só uma conversa. – Akira respondeu com a voz fraca – Quanto tempo achou que pudesse demorar?
– Sinto o cheiro de outro em você. – suas palavras soaram como uma acusação – Espero que tenha se divertido com o Stele.
– Não é o do cheiro do Stele.
– Então você esteve com outro além dele? – Sammuel franziu a testa – E sua situação apenas piora.
– Não, Sammuel. – o coração do ruivo deu um salto e Akira percebeu – Agora acabou. Pra valer. Só há você agora.
Akira começou a andar devagar na direção de Sammuel. O perfume dele o envolvia de um jeito fora do normal. Esse perfume estava espalhado por toda a casa, tomava conta de seus sentidos e o guiavam para ele. A cada passo, movia o corpo alguns centímetros, tirando o casaco.
– Só há você, Sammuel. Você é o único que me faz arder. – e o olhar de Akira ardeu quando ele largou o casaco na mesa ao lado do hall de entrada. – Você é o único que me alegra. Você é o único que me excita. Você é a única pessoa que eu poderia desejar sobre a face da terra.
Akira levou as mãos até a cintura, levantando devagar a camiseta branca exibindo aos poucos o torso longo e musculoso. Sammuel arfou.
– Você é meu, Akira. – Sammuel disse se concentrando para sua voz não falhar quando o rapaz tirou a camiseta.
– Depois de tantos anos de existência fadados a não amar... Depois de tantos tempo eu encontro você... Sammuel... – Akira sorriu quando o corpo do rapaz tremeu ao som de seu nome – Meu Sammuel, vivi por todo esse tempo apenas para te encontrar. Ninguém que eu tenha conhecido antes chega aos seus pés. Ninguém antes me fez tão completo como você faz.
Akira desceu um degrau que havia antes de chegar ao espaço onde ficava o sofá. Pode ver melhor o corpo de Sammuel e seu sorriso se alargou.
– Você é lindo demais, Sammuel. Seu toque acalma meu coração e queima a minha carne. Sammuel, sua pele é minha perdição ao mesmo tempo em que traz paz a minha alma. – Akira viu poucas lágrimas brotarem no olhar de Sammuel – Por favor, me diga que não é errado desejar alguém tanto assim?
– Não, não é errado, meu amor. – a voz de Sammuel soou alta e firme ao responder com as mesmas palavras a mesma pergunta que havia feito a Akira tempos atrás.
Akira riu enquanto tirava as calças, seguido sempre pelo olhar atento de Sammuel.
– As coisas que eu quero fazer com você, rapaz. – Sammuel disse levando a mão até o próprio membro e o massageando. Mordeu o lábio inferior vendo Akira se aproximar e se debruçar por cima dele, se apoiando nos braços da poltrona.
Akira ficou encarando Sammuel com os olhos apertados brilhando e um sorriso divertido no rosto. Seu olhar desceu pelo pescoço de Sammuel, por seu peitoral, pela barriga gostosa e o pênis que começava a enrijecer. Voltou para sua barriga, pousando a mão esquerda sobre ele o acariciando e o fazendo rir, sentindo seus músculos se contraírem de um modo que encantou Akira de maneira única.
– Você é lindo demais, Sammuel.
Sempre olhando o que fazia, Akira deslizou a mão pelo tronco de Sammuel, subindo até seu ombro, o apertando e seguindo para seu pescoço. Sammuel aconchegou a cabeça na mão de Akira, sentindo os dedos do rapaz se contraírem massageando seu couro cabeludo. Akira abaixou o corpo até seu rosto ficar lado a lado com o dele e encostou a boca em seu ouvido.
– Você é lindo demais, Sammuel. – disse baixinho e devagar conseguindo arrancar do ruivo um gemido alto que o fez rir.
Sammuel se desmanchou na poltrona se entregando aos arrepios e tremores que a proximidade de Akira causava a ele. A mão de Akira deslizou por seu braço e ele pegou sua mão a levando até a boca beijando a aliança em seu dedo.
– Eu amo você, minha delícia. – disse com a voz doce.
Akira levantou os olhos para os de Sammuel e o beijou, apaixonado. Desceu a boca por seu queixo, seu pescoço e seus lábios deslizaram por seu peito entremeados por uma língua molhada. Akira estava ansioso por encontrar o umbigo mais saboroso que já beijara na vida e se demorar nele por vários minutos, mas a cabeça do membro de Sammuel interrompeu o caminho e ele riu antes de coloca-lo na boca. O chupou com força esfregando com entusiasmo a língua na divisão de sua glande, se deliciando com os suspiros de Sammuel. Sua mão o punhetava devagar enquanto o chupava.
– Eu amo você, minha delícia. – Sammuel disse, deixando a cabeça cair pra trás e fechou os olhos, arfando, sentido o toque de Akira invadi-lo como uma avalanche de prazer – Eu sou todo seu.
Akira estava em êxtase. Nunca sentira Sammuel tão aberto a ele como agora e suas carícias provocavam no rapaz reações fortes que o deixavam cheio de desejo pelo ruivo. Seu corpo tremia e sua respiração pesava. Akira se joelhou e começou a engoli-lo, avançando contra Sammuel com vontade, escutando seus gemidos cada vez mais altos. Levou as mãos até as coxas do rapaz, o apertando e o arranhando. Sammuel se agarrou aos braços da poltrona, movendo o quadril contra Akira devagar, alcançando fundo sua garganta.
– Akira, – grunhiu baixinho – eu amo você.
Akira enlouqueceu com a entrega de Sammuel. A vontade que tinha de leva-lo ao delírio o impelia a chupa-lo com paixão, colocando todo seu desejo em cada lambida e toda sua fome dele em cada sugada. O corpo de Sammuel se contraia com maior violência e seus gemidos se tornaram intensos. Mais uma vez Akira avançou pouco a pouco, sentido o pênis de Sammuel deslizar por sua garganta enquanto cravava as unhas em sua coxa. Sammuel grunhiu alto. Levantou o rosto para ver Akira e levou a mão direita até sua cabeça, o segurando quando ele começou a recuar. O olhar que Akira lançou a ele o fez sorrir com malícia e moveu o braço em vai e vem; Akira fechou os olhos, mexendo a língua para provoca-lo.
Depois de algumas estocadas profundas, Sammuel soltou Akira e o rapaz recuou vagarosamente, virando a cabeça para o ruivo poder ver cada centímetro de seu membro saindo de sua boca. Beijou a glande rosada e passou a língua pelo topo do pênis. Sammuel cerrou os punhos, tremendo em excitação.
– Minha delícia. – disse por entre os dentes.
Akira deu um sorriso cheio de manha passando a língua por entre os dentes e subindo em direção ao rosto de Sammuel. O rapaz levou as mãos estendidas a frente de seu rosto o parando; tinha a expressão franzida e os olhos cheios de cobiça na direção de Akira.
– Continue. – o ruivo pediu, suplicante.
A risada que escapou de Akira excitou Sammuel o fazendo arfar, perdendo o fôlego. Novamente o oriental envolveu a cabeça do pênis de Sammuel entre os lábios e suas mãos o punhetaram com velocidade. O corpo do rapaz se contorcia enquanto tentava segurar o orgasmo. Sentia a língua de Akira se movendo ligeira e sentia as sucções deliciosas em seu pau, tremia pela luxúria que invadia seu corpo e lutava para não gritar em uma explosão de êxtase por que sabia que podia ter mais.
Os olhos de Sammuel giraram nas orbitas e ele voltou a jogar a cabeça pra trás, respirando fundo para controlar o próprio corpo.
– Você me leva ao delírio, Akira. – disse baixinho com a voz rouca de prazer.
Akira levou a boca até as bolas de Sammuel, beijando a pele macia ao tempo em que continuava a masturba-lo; sua mão era firme e veloz, querendo fazer Sammuel gozar. Sammuel apertou os dentes e suas mãos voltaram a se agarrar aos braços da poltrona. Seus pulmões inflavam com força e ele prendia a respiração até que o ar era expulso de seu peito com ímpeto. De novo e de novo. Seu rosto franziu sentindo as mãos macias de Akira em seu membro.
Sammuel olhou para Akira que levantou o rosto para ele enquanto o agredia com uma mão e massageava suas bolas com a outra. O rapaz passeou a língua pelos lábios encarando Sammuel, apertando ainda mais seus olhos estreitos que brilhavam de desejo.
– Goza pra mim, vai. – o oriental pediu com a voz transbordando paixão e luxúria.
Sammuel perdeu as estribeiras e afastou o rapaz com força. Se deixou cair na poltrona, ofegante e com um sorriso bobo nos lábios.
Akira começou a rir e se levantou, subindo para o colo de Sammuel. Abaixou os olhos para o membro do rapaz, rígido e inchado, enorme e pulsante. Voltou a encarar Sammuel, passando o braço esquerdo ao redor de seu ombro e levantando o corpo, encaixando o pau de Sammuel no próprio rabo.
– Você é uma delícia. – disse, encostando o rosto ao dele.