Quando eu tinha quinze anos, ainda não considerava aquilo sexo. Ainda era só uma brincadeira pra mim. Uma brincadeira gostosa, feita de menino pra menino. Só isso.
Tá certo que tudo já tinha ficado lá no passado, no tempo da Biquinha, no tempo do Leandro, quando eu dava a bundinha quase todo dia (quem leu o conto “SÓ UMA BRINCADEIRA GOSTOSA ENTRE MENINOS” sabe muito bem do que eu estou falando!... Se você ainda não leu, pode ir lá ler, que eu espero, tá? Não tem problema...). Mas agora eu já tinha crescido e não brincava mais daquilo. Meus amigos eram outros, minhas diversões também eram outras.
Eu só não contava com a presença de um certo moleque louro, lindo e sardento...
Ele ficava pulando o muro da minha casa toda hora, o Túlio. Por que é que ele não podia passar pelo portão, como todo mundo? Que moleque mais besta! Nem parecia que já tinha catorze anos... tomara que quebre uma perna!
E não é que quebrou mesmo? E teve que colocar gesso do calcanhar até a cintura. Deu até dor na minha consciência por ter desejado aquilo. Morria de remorso. Até chorei... (Chorei mesmo, gente! Juro! Eu sou sensível...)
- Ah, Betinho!... É que eu tenho preguiça de dar aquela vooooolta toda - confessou, afastando a franja de cima dos olhos verdes e me dando aquele sorriso dele, lindo, infantil e bem sem vergonha –... e depois, você só fica mais é no quintal, mesmo! É muito culpa tua também, tá vendo?
- Culpa minha, nada, seu tonto! - tentei sorrir, apesar do sentimento de culpa idiota que teimava em me agulhar com força – Você quer Matemática ou História?
O Túlio fez uma carinha de angústia. - O que é que tem menos pra copiar?
Tirei meus cadernos da mochila, joguei na cama dele e começamos a estudar. Ele ia copiando a matéria e eu explicava o que me lembrava das aulas que ele tinha perdido. Não sei como se faz isso hoje em dia, mas naquele tempo a gente não tinha computador, nem internet no celular... Bom... Não existia nem celular também, né? então a Escola era assim mesmo, estudar era assim mesmo, e a gente tinha que copiar muita, muita, muita coisa e perder tempo com coisas muito, muito, muito chatas! Nem me faça lembrar...
- Me ajuda a ir no banheiro... – o Túlio olhou pra mim com a sua mais bela carinha de anjinho sapeca. Aí tinha coisa...
Fiquei em pé ao lado da cama, Túlio jogou as cobertas de lado, e eu descobri então que, pra baixo da camiseta, ele estava completamente nu. Não havia roupa nenhuma pra esconder a sua perna engessada, as suas coxas carnudas, nem pra cobrir a sua virilha nua, repleta de pelinhos lindos, louro avermelhados curtos, tesudos e tentadores. Nem roupa nenhuma pra ocultar o pintinho fofo que morava ali no meio das pernas dele e que parecia já querer acordar, olhando pra mim...
- Não acredito que você tava pelado aí embaixo da coberta esse tempo todo!... Seu tonto! - reclamei espantado.
- O que é que tem? – com esta pergunta o Túlio queria responder todos os mistérios do mundo – Vamos... Eu quero mijar!... Me pega, vai!... - e esticou os braços, como se pedisse colo.
O menino se apoiou nos meus ombros, e eu enlacei a sua cintura. Aquele seu perfume de moleque suado despertava em mim um devaneio muito querido e nostálgico. Era o mesmo cheirinho que o Leandro tinha, quando me abraçava e me comia bem gostoso toda tarde, na beira da Biquinha. O calor do corpo do Túlio, encostado no meu, também ia me dando uma puta saudade de tudo aquilo que o Leandro fazia comigo.
Fiquei com vergonha de estar sentindo pelo Túlio, o mesmo tesão que eu só tinha sentido pelo Leandro. Era uma coisa meio estranha. Pensei em ir embora e fugir daquela situação, mas não dava pra tirar de repente da cartola nenhuma dor de cabeça, nem nenhuma dor de barriga, pra ter desculpa pra dar boa tarde e sair correndo pra casa. Eu não era mágico. Não usava cartola.
Olhei o Túlio tão bonitinho, com aquele narizinho sardento naquela carinha fofa de bebê, vestido só com a camiseta, o gesso na perna esquerda e uma meia branca no pé direito, mijando com toda a naturalidade e toda a sua beleza nua espalhada pelo corpo.
Então pensei - “Por que não?” – Ele já não era o meu melhor amigo? – “O que é que tem?” – Não era isso o que ele iria dizer?
Aquele corpinho tão branquinho e aquela bundinha de cor de copo de leite, que ficava cor de rosa dos lados igual bochechinhas de anjo, enquanto ele andava... Como é que eu poderia agora me enganar dizendo que eu nunca tinha desejado aquilo?
E quando a gente conversava todas aquelas bobagens sobre sexo, que todos os meninos conversam, como é que eu podia negar que não ficava espreitando o que acontecia logo abaixo da sua cintura, pra saber de que tamanho o pauzinho dele ia ficando se estivesse endurecendo?
Ai, que bundinha linda que você tem, Túlio! Se eu pudesse fazer tudo o que estava me dando vontade!...
Estava atrás dele e o abracei. Encostadinho nele, me inebriando com aquele perfume gostoso no cabelo dele, percebi o suspiro e o tremor quando me apertei com o pau bem duro no meio do reguinho do traseirinho dele. O Túlio não reclamou nada. Só se ajeitou e apertou o reguinho do seu traseirinho nu, com toda a força na minha rola...
- Túlio... se eu quisesse uma coisa, você me dava?...
- Não sei!... Você não vai me machucar?Nossos cadernos estavam no chão, ao pé da cama, e eu agora também já bestava sem roupa, segurando o pinto do Túlio e me deliciando com a visão. A cabecinha da pica dele já estava brilhando com aquele fluído transparente que dá mais sabor aos caralhos vigorosos. Era o melhor momento pra se colocar aquela coisa louca dentro da boca, então...
É incrível a carinha que um moleque pode fazer na hora que sente o calor de uma boca envolvendo a cabecinha da sua pica pela primeira vez!... Pensa num bebezinho loirinho e lindo fazendo carinha de choro...
Os olhinhos do Túlio se arregalavam, sua boquinha se abria buscando ar e deixava escapar um “AAAAAH!” de pura surpresa e êxtase, cada vez que eu sugava, como se temesse que o seu bilau fosse derreter cada vez que sumia dentro da minha boca.
Enquanto o seu corpo todo estremecia, aproveitei pra deslizar a minha mão entre as polpinhas da sua bunda suave, macia e convidativa. Escorreguei a pontinha do meu dedo pelo reguinho suado até atingir as ruguinhas do seu diminuto ânus cor de rosa...
- Hmmm!... – o suspirinho dele foi mesmo de dor quando comecei a forçar a entrada, mas quando tentei tirar a mão, o Túlio segurou ela com força no mesmo lugar, decidido – Não para!... – então continuei chupando o seu cacete gostoso, que crescia deliciosamente dentro da minha boca e diante dos meus olhos. Chupava e ia enfiando o dedo pela sua aberturinha apertada, que foi se alargando com dificuldade até meu dedo chegar ao fundo. Foi aí que ele não resistiu e lambuzou a minha cara todinha de porra!...
Era muita porra, gente! Mas quando voltei do banheiro, o Túlio já estava de bundinha pra cima rebolando e me esperando. Abriu uma gaveta ao lado da cama e tirou uma sacolinha de farmácia.
- Toma. Você prometeu que não ia me machucar, lembra?
Vaselina. Mas que moleque mais safado!
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Na primeira vez que eu dei, foi exatamente assim também. O Leandro veio por cima e eu só fechei os olhos. Quase não participei. Por muito tempo achei que ele teria gostado que eu tivesse feito alguma coisa... rebolar, mexer, piscar o cuzinho... xingar, virar puta, rampeira, a pior vagabunda... coisas que a gente só pensa depois.
Mas agora o Túlio também estava quietinho embaixo de mim, com a bundinha cheia de vaselina e ansiedades, esperando tão aflito quanto eu estava da primeira vez, que o meu pênis rompesse as suas defesas e o penetrasse definitivamente. Que a coisa começasse logo, não doesse nada e demorasse muito.
- Vai, Betinho... vai logo, senão eu desisto!...
E eu fui. Imprensando a cabeça do meu pinto num espaço impossível, contrariando a natureza do músculo que guardava aquela aberturinha jamais antes tocada, ignorando o gemido, o suspiro e o choro do menininho indefeso e me deliciando com a quentura infinita que o interior dele me proporcionava.
- Vai, Betinho... mete tudo, senão eu desisto!...
Comecei então a querer ir mais fundo, porque um pouco só daquele calor do Túlio era muito pouco. Mais fundo. Bem no profundo dele é que estava o meu tesouro! Então eu arrancava tudo o que eu tinha de pau lá dentro dele, pra meter de novo mais forte e mais fundo.
- Vai, Betinho... arromba a minha bunda, senão eu desisto!...
O Túlio então levantava a bundinha como podia, me ajudando a ir mais fundo, me querendo bem lá no fundo, e já não chorava mais de dor, soluçava de vontade, de querer mais e mais de toda rola que existisse no mundo só pra ele.
- Vai, Betinho... goza na minha bunda, senão eu desisto!...
Desabei ofegante sobre ele, sem conseguir tirar meu pau para fora, que gozou o rio Amazonas e todos os seus afluentes por dentro e por fora da bunda do Túlio. Era muita porra, gente! Era muita porraO telefone tocou e minha mãe veio dizer que era pra mim. O Túlio.
- Túlio? Então?... Vamos estudar amanhã de novo?
Depois daquele dia, “estudar” virou sinônimo de “foder”...
- Acho que não vai dar, não... vai ter gente em casa... meu primo chegou!...
- Então eu não vou mais aí amanhã?...
- Vem. Pelo menos você conhece ele...
- Tá!... como ele se chama?...
- Leandro. Você vai gostar dele... ele é bacana...
CONTINUA...