Ariana voltava para seu quarto depois de se despedir do marido. Passou pelo quarto de Lúcia, conferiu se a garota estava dormindo, e continuou sua caminhada, somente interrompida em frente ao quarto de Léa. – Ariana? Pode vir aqui? – chamou a moça. – Oi, Léa. Já acordou, querida? – perguntou, sentando-se em sua cama. – Tive um pesadelo horrível e não consigo dormir. Você pode ficar aqui comigo um pouquinho? – pediu ela. Ariana sorriu e se deitou na cama. Léa se acomodou ao seu lado, aconchegando-se no seu peito. Ariana acariciava os cabelos dela e Léa pousou sua mão, delicadamente, no seio esquerdo da madrasta. Ariana a retirou, suavemente, e a colocou em sua barriga. Aquietaram-se e Ariana começava a relaxar para dormir quando a mão de Léa voltou a se colocar no seu seio. Agora, ela o acariciava lentamente, com o polegar. Ariana a chamou e a garota não respondeu. Pensou que estivesse dormindo e deixou a mão lá mesmo. Afinal, aquele carinho estava gostoso. A menina se ajeitou melhor e flexionou sua perna direita por cima da esquerda, fazendo sua coxa ficar por cima da virilha de Ariana. Dormiram e, quando Ariana despertou, Léa não estava mais na cama com ela. Ao retirar o lençol, percebeu que sua calcinha estava úmida. Pensou no que poderia ter havido e a única explicação foi o modo com que ela e Léa dormiram. Ariana foi invadida por um sentimento avassalador de vergonha e arrependimento.
Após tomar um banho e trocar de roupa, desceu para a sala onde estavam as irmãs brincando de boneca no sofá. Lúcia correu para beijar a mãe e se sentaram no sofá. Lúcia ficou no chão com os brinquedos e Léa se sentou ao lado de Ariana, abraçando-a. – Obrigada por ter ficado comigo hoje. Eu estava muito assustada – disse ela. Em seguida, beijou a bochecha dela e deitou a cabeça em seu ombro. Ariana passou o braço pelas costas dela e Léa pôs a mão na sua coxa. Ariana se incomodou com aquilo, mas não disse nada. Ficou apenas acariciando a mão de Léa. A garota, em um gesto rápido, virou-se no sofá e se deitou no colo de Ariana. Naquela posição e com a roupa que estava vestido, os seios de Léa ficaram aparecendo. Ariana podia ver, com perfeição, o contorno das suas mamas jovens e firmes e seus mamilos bem retos e salientes. Léa brincava com Lúcia e não percebia os olhares de cobiça da madrasta, que acariciava seus cabelos com uma mão e sua barriga com a outra. Discretamente, essa mão foi subindo e adentrando por baixo da blusinha de Léa, tocando diretamente sua pele, pouco acima do umbigo. A pele de Léa estava ouriçada e Ariana sentia novamente a umidade em sua calcinha. Foi salva pelo celular. Levantou-se tão rápido que quase derrubou a garota. Era seu marido. – Querida, aconteceu um imprevisto aqui no escritório e vou precisar viajar com urgência. Vou almoçar em casa. Você pode preparar minha mala? – falou ele.
Alberto não costumava fazer essas viagens, a não ser em casos extremados. Ariana preparou uma mala com algumas roupas e objetos pessoais. Chegou para o almoço e partiu logo depois, não sabendo exatamente quantos dias ficaria fora. Depois de voltar do aeroporto, Ariana ficou em casa com as garotas. Léa deu a ideia de irem à piscina e Lúcia, logicamente, adorou. Ariana se sentou numa cadeira de praia e Léa entrou na piscina, usando um biquíni minúsculo, que mal cobria seus seios e, especialmente, sua bunda. – Que biquíni é esse, Léa? Não me lembro dele – falou Ariana. – É novo. Comprei há pouco tempo e ainda não tinha experimentado. Gostou? – perguntou. – É... você está linda – respondeu meio sem jeito. As meninas caíram na água e Ariana não conseguia parar de olhar o corpo de Léa. O sentimento de vergonha voltou, mas desta vez ela não teve muito tempo para cultivá-lo, pois Lúcia a chamou para a piscina. A pequena não dava muito margem para negativas e Ariana foi. As três iniciaram várias brincadeiras de jogar água uma na outra, de se derrubarem e se agarrarem. Léa fazia questão de abraçar Ariana a todo momento, pela frente, pelos lados e por trás também. Temendo fazer alguma bobagem e sentindo aquela umidade voltar, Ariana saiu da piscina e foi tomar banho. – Meu Deus, estou me tornando muito pervertida. Não posso me excitar com minha afilhada. Ela é como uma filha para mim – falou pra si mesma na frente do espelho. Porém, contra fatos não há argumentos e ela estava muito excitada. Debaixo do chuveiro, não resistiu e se masturbou com a mangueirinha, gozando gostoso, em um misto de arrependimento e luxúria.
Léa não dormiu em casa aquela noite. Foi para a casa de Sonia, inventando que Paloma a havia convidado. Ela não sabia que Ariana estava a par de seu relacionamento com a delegada. Após Lúcia dormir, Ariana telefonou para Daniela. Precisava conversar com alguém de confiança. A doutora e ela conversaram até altas horas da noite. Na manhã seguinte, foi a vez de Daniela retribuir a ligação, mas para fazer-lhe um convite. – Ariana, eu tenho uma amiga que tem uma amiguinha novinha, linda e deliciosa. Como você sabe, amiguinhas lindas e deliciosas são meu fraco e minha amiga me convidou para uma boate esta noite e prometeu que me apresentaria à amiguinha dela. Porém, eu preciso levar uma amiga para fazer companhia a ela enquanto eu brinco com a amiguinha. Você preenche perfeitamente o papel de minha amiga. Que tal? – perguntou. – Daniela, você se superou na arte de complicar as coisas. Eu me perdi na décima quinta vez que você falou a palavra amiga. Além disso, o Alberto viajou e é complicado sair à noite – afirmou Ariana. – Ari, você não pode fazer isso comigo. A amiguinha dessa amiga é a coisinha mais apetitosa que eu conheci neste ano, mas só vou poder desfrutar de toda aquela gostosura se a amiga dela estiver acompanhada. Por favor. Você não pode me ver, então acredite: eu estou ajoelhada nesse momento – Ariana riu do exagero de Daniela. – Tá certo, Daniela. Vou pedir a uma amiga que fique a Lúcia ou minha mãe. Mas, eu espero que essa sua ‘amiga’ valha a pena. Se for algum dragão... – e Daniela a interrompeu. – Se ela for um dragão, Ariana, que sorte a de São Jorge. Você vai adorá-la. Prometo – disse.
Lúcia ficou com a mãe de Ariana e ela foi à boate indicada por Daniela. Por sugestão da amiga, foi de táxi. Ariana usava um vestido verde escuro, acima dos joelhos e levemente decotado. Estava muito bonita, cheirosa e sensual. Chegou à boate e encontrou Daniela na entrada, esperando por ela. Cumprimentaram-se com os dois beijinhos de praxe e entraram de mãos dadas. Escolheram uma mesa e pediram dois uísques. Ariana perguntou pela tal amiguinha e Daniela disse que estava chegando. Meia hora depois, duas mulheres negras se aproximaram da mesa. Uma delas, a tal amiguinha, era uma moreninha de virar a cabeça de qualquer um (ou qualquer uma). Devia ter por volta dos 25 aninhos, cabelos lisos abaixo dos ombros, peitinhos pequenos e redondinhos e uma bundinha deliciosa. Tinha um sorriso safado, de garota arteira. Ao seu lado, uma mulher madura, com ar mais sério, elegantemente vestida em uma saia marfim nos joelhos, uma blusa preta sem mangas e, por cima, um blazer xadrez por cima dos ombros. Na cabeça, ela usava um turbante marfim que dava um toque todo especial a sua vestimenta. – Ariana, estas são Olivia e sua tia, Octávia. Esta é minha amiga, Ariana – sem dar muita atenção às apresentações de Daniela, Octávia passou por ela e foi até Ariana. Antes que esta pudesse dizer alguma coisa, a recém chegada se curvou e beijou seu pescoço sem a menor cerimônia. Ariana ficou trêmula com aquela atitude e seu corpo se enrijeceu de tesão. Octávia sorriu pra ela se sentou ao sua lado.
Octávia não era de muitas palavras. Na verdade, seu olhar dizia muito mais que sua boca. Ele era penetrante e hipnotizante. Transmitia uma sensualidade absurda e dominou os sentidos de Ariana desde o primeiro segundo. Daniela e Olívia já haviam desaparecido na boate. Ariana perguntou se Octávia queria dançar, mas a africana tinha outros planos. – Prefiro levar você para minha casa – afirmou de forma bem objetiva. – Você é bem direta, não é? – falou Ariana. – Sou prática. Nós duas sabemos porque estamos aqui. Nós duas queremos o que vai acontecer. Então, por que perder tempo com etiquetas sociais se podemos aproveitar da companhia uma da outra o máximo possível? – respondeu. Ariana concordou e se levantaram. Saíram da boate, entraram no carro e Octávia rumou para seu apartamento. Com exceção do beijo no pescoço de Ariana, elas ainda não haviam se tocado, nem mesmo nas mãos. Aquilo e mais o cheiro delicioso que emanava do corpo de Octávia deixava Ariana transbordando de tesão. – Você é mesmo africana? – perguntou ela, quebrando o silêncio. – Sou nigeriana, de Abuja, a capital – respondeu. – E o que você faz aqui no Brasil? – continuou o interrogatório. – Nada. Sexo, compro coisas que me agradam, viajo – respondeu. Chegaram a um prédio luxuoso, deixaram o carro no estacionamento e subiram no elevador. Iam lado a lado, caladas e olhando pra frente. Aquela situação começava a incomodar Ariana. Chegaram à cobertura e entraram. O apartamento era de tirar o fôlego. – Você mora aqui sozinha? – perguntou. – Moro. Gosto da minha privacidade – falou. Octávia serviu uma taça de vinho para as duas e colocou uma música romântica para tocar. Convidou Ariana para dançar.
O casal se mexia lentamente na ampla sala do apartamento. Estavam frente a frente, olhando-se bem próximo uma da outra. Octávia a tocava com leveza, com a ponta dos dedos. – Percebo uma certa curiosidade no seu olhar. Tem alguma pergunta pra mim? – perguntou. – Na verdade, não é pergunta. Eu queria ver seus cabelos – respondeu Ariana. – Tire meu turbante então – disse Octávia. Ariana obedeceu e retirou, delicadamente o pano amarrado na cabeça dela. Surgiu um lindo cabelo negro, liso, que ia até o meio das costas. Era muito macio e o perfume era delicioso. – Satisfeita? – perguntou. – Seu cabelo é maravilhoso. Podemos ir pra cama agora? Por favor – pediu Ariana. Octávia sorriu e disse que sim. A pegou pela mão e caminharam até o quarto principal. Estava às escuras. A anfitriã acendeu um pequeno abajur ao lado da cama e surgiram diversos ornamentos de origem africana. Octávia se aproximou dela e começou a despi-la. Tirou seu vestido, deixando-a apenas de calcinha e sutiã. – Você é deslumbrante – disse. Pegou-a pela mão e a encaminhou até a cama, sentando-a. Ajoelhou-se a sua frente e tirou suas sandálias. Beijou seus pés, lambeu e chupou seus dedos, especialmente o dedão. Beijou seu tornozelo, panturrilha, dobra do joelho e coxa. Voltou para o pé e refez o caminho, mas desta vez não com beijos e sim com a língua. Ariana suspirava e gemia a cada toque dela. Seu corpo se arrepiava e sua boceta melava mais e mais. Octávia se ergueu e retirou o sutiã de Ariana. Porém, ao invés de beijar seus seios e mamilos, beijou sua barriga, passou a língua pelo umbigo, deu leves mordidinhas em suas costelas. Pegou suas mãos e colocou seus dedos na boca, chupando um por um. Ela evitava, de propósito, todos os pontos erógenos de Ariana e descobria outros.
Ariana estava prestes a enlouquecer com aqueles carinhos pouco usuais. Sua calcinha estava ensopada e seus mamilos, muito túrgidos. Octávia não tocava, nem com os lábios nem com os dedos, seus seios, vagina ou mesmo sua boca. Quando parecia não ter mais onde tocar a não ser nos pontos principais, ela a surpreendeu novamente. Levantou-se e ofereceu a mão para Ariana. Caminharam até uma porta. Octávia a abriu e surgiu um outro cômodo. Nele, igualmente escuro, havia uma cama de massagista, alguns bancos, uma poltrona e, ao centro, uma cadeira erótica. Ariana já havia visto algumas, mas jamais usara. Octávia a levou até ela, tirou sua calcinha e a sentou no banco da cadeira, colocando suas pernas em dois suportes laterais. Ariana ficou em posição ginecológica. Octávia se afastou, foi até um armário e tirou uma caixa lá de dentro. Voltou à cadeira erótica e abriu a tal caixa metálica. – Eu disse que comprava coisas que me agradavam. Sabe o que é isso? É uma réplica de um vibrador movido à manivela, inventado em 1880, pelo médico inglês Joseph Mortimer Granville. Você sabe que os vibradores tinham utilização medicinal para curar a histeria das mulheres? Antes dele, foi inventado o vibrador a vapor, mas esse é grande demais e ainda não consegui encontrar para comprar – enquanto Octávia falava, Ariana olhava aquele objeto estranho na mão dela. Tinha uma espécie de pênis na ponta e uma manivela.
Octávia aproximou o pênis da boceta de Ariana e começou a girar a manivela. O pênis passou a se movimentar, pra frente e pra trás, entrando e saindo. Ariana soltou um gemido alto e teve seu primeiro orgasmo da noite. Ela se agarrava nas barras da cadeira enquanto seu orgasmo não cessava. O vibrador não parava de entrar e sair e a sensação que ele causava era divina. Ariana estava esbaforida e seu corpo tinha espasmos involuntários. Octávia retirou o vibrador e acariciou as coxas de Ariana. Elas tremiam. Octávia as beijou, beijou a barriga e, finalmente, chegou aos seios. Passou a língua e envolveu os mamilos com seus lábios, sugando-os deliciosamente. Ficou um bom tempo mamando seus peitos e mordiscando seus mamilos. Ariana voltou a se excitar. Acariciou os cabelos de Octávia e gemeu com os carinhos. Octávia beijou a lateral dos seios, a parte inferior e as axilas. Passou a língua em ambas. Ariana já queria gozar outra vez. Octávia continuava seu passeio pelo corpo dela, somente com beijos. Esses beijos iam reacendendo o tesão da amante e deixando seu corpo arrepiado. Octávia virou Ariana de bruços na cadeira e derramou um óleo em suas costas. Fez uma rápida massagem e passou a língua em sua coluna vertebral. Ariana enlouquecia e sua boceta voltava a verter líquido. Aqueles toques delicados eram fantásticos. Octávia se ajoelhou e começou a chupar seu cu. Enfiava a língua, cuspia, beijava e sugava o buraquinho anal. Não tocava na boceta, dedicava-se apenas ao cuzinho. Chupou por um tempão e, quanto mais chupava, mais Ariana se excitava. – Por favor, chupa minha boceta. Eu quero gozar – pediu. Octávia se afastou outra vez para desespero de Ariana. Voltou logo depois e, sem aviso, a penetrou fundo por trás. – Ahhhhhhhhhhhhh... o que é isso? Me come, pelo amor de Deus. Come mais forte. Que delícia – berrava sem controle. Octávia a penetrava com vontade, alternando as velocidades e as profundidades. Mas, havia algo naquele pau que a comia. Havia algo quente, que ardia dentro de Ariana e a deixava ainda mais tesuda. Ariana gozou mais duas vezes.
Exaustas após horas brincando na cadeira erótica, Octávia a levou para a cama. Deitou Ariana e tirou a roupa. Pela primeira vez na noite, ela se desnudava para a amante. Tinha um corpo normal para uma mulher de 42 anos. O que saltava aos olhos era a floresta que ela tinha no meio das pernas. Octávia era muito peluda, bem mais do que Ariana jamais havia visto. Percebendo o fascínio dela, Octávia pôs um joelho na cama e puxou o rosto de Ariana para chupá-la. Ela não hesitou e caiu de boca. O cheiro era fortíssimo, mas delicioso. Ariana a chupou da melhor maneira possível, fazendo Octávia gozar em seu rosto, e caindo em seguida na cama. Octávia se deitou de bruços, puxou o rosto de Ariana e se beijaram. Foi o beijo mais aguardado, desejado e longo da vida dela.
P.S. Olá, amigos. A Octávia volta no próximo conto. Deixem seus comentários sobre esse, ok? Abraço a todos e acessem https://mentelasciva.wordpress.com