Coração Frio Evita Decepções 💙❄ Capítulos 3 e 4

Um conto erótico de Praguinha 😏😹
Categoria: Homossexual
Contém 2650 palavras
Data: 24/11/2015 02:04:17

kel3599, prireis822, Ru|Ruanito, MAD MAX, SafadinhoGostosoo, BDSP e Helloo obg por comentarem 😘😘.

Eu passei minhas pernas por sua cintura e ele se levantou comigo em seu colo.

Ele tentou tirar o meu uniforme, mas a minha razão voltou e eu sai do colo dele. Eu recuperei o fôlego e olhei para ele, ele me olhava com uma cara de quem não estava entendendo nada.

Eu: Desculpa Thales, mas eu não quero fazer isso, não aqui e nem agora. -eu abaixei a cabeça, ele veio até mim, colocou as duas mãos no meu rosto, levantou o meu rosto e nossos olhos se encontraram de novo.

Thales: Tudo bem, eu espero até você estar pronto. -ele me deu um beijo de leve.- Agora você acredita que eu te amo ?

Eu: Sim, eu acredito. -disse sorrindo.

Thales: Que bom. -ele me deu vários selinhos e terminou me dando um beijo longo.- Eu te amo.

Meu coração explodiu de alegria, ele tinha falado as três palavras que eu nunca imaginei que ele falaria para mim. Eu fiquei emocionado e algumas lágrimas saíram dos meus olhos.

Eu: Eu também te amo. -demos um beijo bem apaixonado. Eu estava amando cada segundo daquele beijo. Paramos lentamente de nos beijar.- Desculpa, mas eu tenho que ir.

Thales: Tudo bem, amorzinho. -eu fiquei bem envergonhado e ele riu.- Vai logo, seus amigos devem estar preocupados.

Eu: Tá, até depois.

Thales: Até. -nos beijamos mais uma vez e eu fui pra sala.

Uma alegria enorme tomou conta de mim, nem escutei direito a professora brigando comigo por eu ter chegado depois do horário e me sentei em minha carteira.

Narrado por Thales...

Só alguém muito ingênuo e apaixonado como o Pablo, acreditaria que eu estava me apaixonando por ele. Ele é muito sonso e eu posso fazer o que quiser com ele. Quer dizer, nem tudo, aquele bocó não libera tão fácil. Mas tudo bem, eu vou ter calma e vou ficar tentando até conseguir. Mas se eu perder a paciência, eu vou fude com ele nem que tenha que ser a força.

Sai do vestiário e fui pra sala de aula. Nem liguei pro professor que ficou falando um monte de merda por eu ter chegado fora do horário. Sentei na minha carteira que ficava na frente da carteira do José, ele me cutucou e eu me virei pra ele.

José: Iai, conseguiu fude com o Pablo ?

Eu: Ainda não, mas eu já fiz ele ficar na palma da minha mão.

Me virei pra frente e fingi prestar atenção no que aquele chato estava falando.

Narrado por Pablo...

A aula passou normalmente, o sinal do recreio tocou e todo mundo saiu correndo pra fora da sala. O Jeff se levantou e veio para perto de mim.

Jeff: Pablo, me desculpa por o que eu disse mais cedo, eu falei sem pensar direito e...

Eu: Eu te desculpo. -disse interrompendo ele.

Jeff: Sério ? -ele parecia não estar acreditando naquilo.

Eu: Claro. -ele me abraçou e ficou rodando comigo.

Jeff: Muito obrigado por me desculpar, meu teimosinho.

Eu: De nada, meu ciumentão.

Eu, o Jeff e a Cah saímos da sala e fomos para o pátio que sempre íamos. Andamos até uma mesa de granito que fica no fundo do pátio e sentamos nela.

Cah: Migo, o que aconteceu depois que você saiu chorando da sala ?

Eu: Nada de mais. -disse tentando disfarçar a minha enorme alegria.

Cah: Sei. Você chegou sorrindo que nem um idiota, e não foi nada de mais ?

Eu: Ai tá bom, aconteceu uma coisa incrível.

Jeff: O que ?

Eu: O Thales me beijou e falou que me ama. -disse sorrindo.

Cah: Ai que tudo, viu migo valeu a pena espera por ele. -ela sorriu e me abraçou.

Jeff: Que legal, Pablo. -ele deu um sorriso forçado.- Mas vocês ficaram só nos beijos ou rolou algo a mais ? -disse meio preocupado.

Eu: Ficamos só nos beijos.

Jeff: Ufa, que bom. -ele ficou aliviado.

Cah: Pois eu acho o contrário, vocês estão muito devagar.

De repente, o Pietro aparece com uma cara de preocupado e me puxa pra um lugar onde não tem ninguém.

Pi: Você tá bem ?

Eu: Tô ótimo. Por que ?

Pi: Me disseram que você foi correndo para o vestiário e que você tava chorando.

Eu: Tá, isso é verdade. Mas por que que você tá preocupado ? -ele olhou sério para mim.

Pi: Por que eu também fiquei sabendo que o Thales foi atrás de você. -ele olhou diretamente nos meus olhos.- Ele fez alguma coisa com você ? -eu tentava falar alguma coisa mas as palavras não saíam.- Pablo, responde ! Ele fez alguma coisa com você ?!

Eu: Não, ele não fez nada de mais. Ele só foi lá me consolar.

Pi: E como que ele te consolou ? -ele ficou com uma cara de preocupação e raiva ao mesmo tempo.

Eu: Ele me beijou. -disse meio amedrontado.

Pi: Ele só te beijou ou fez algo a mais ?

Eu: Ele tentou ir mais além, só que eu não deixei.

Pi: Menos mal. Desculpa maninho, eu fiquei muito preocupado com você.

Eu: Tudo bem. -de repente, uma garota alta, de pele branca, cabelos castanhos lisos e olhos cor de mel aparece, é a Jéssica, ela me olha com um olhar de desprezo e segura na mão do Pietro.

Jéssica: Vamos amor.

Pi: Vamos. Tchau maninho, se cuida.

Jéssica: Não sei por que que você se preocupa tanto com ele, ele nem é seu irmão de verdade. -ela falou meio alto e escutei muito bem.

Eu: Como assim ? -o Pietro ficou assustado e a Jéssica não conseguia falar nada.

Pi: Não é nada maninho, ela só falou por falar. Tchau. -ele saiu andando rápido e puxando a Jéssica junto.

Aquilo me deixou bem confuso. Será que ela só tinha falado por falar mesmo ? Fiquei perdido pensando sobre aquilo, até que o sinal tocou e eu voltei pra vida. Eu, a Cah e o Jeff saímos do pátio e fomos para a sala.

Alguns minutos depois, a professora chegou e a aula começou. A aula dela passou normalmente e a hora da saída chegou. Chegamos lá fora e todos já estavam indo para as suas casas.

Cah: Tchau Pablo, até amanhã. -ela me abraçou e deu um beijo no meu rosto.

Eu: Tchau Cah. Tchau Jeff. -dei um abraço nele e ele me abraçou também.

Jeff: Tchau.

Os dois foram embora e eu fiquei ali esperando o meu irmão. De repente, o Thales aparece e coloca as mãos na minha cintura.

Thales: Você ia embora sem dar tchau pra mim ?

Eu: Eu achei que você já tinha ido embora.

Thales: Eu não ia embora sem me despedir de você. -nós rimos, ele me beijou e eu retribui.- Tchau.

Eu: Tchau.

Ele me soltou lentamente e foi embora. De repente, a Jéssica passou na minha frente e eu segurei o braço dela.

Jéssica: Que que você quer, garoto ? -disse soltando o seu braço da minha mão.

Eu: Você falou aquilo só por falar ou não ? -ela ia falar alguma coisa, mas hesitou e não falou.

Jéssica: Me desculpa kirido, mas eu prometi pro Pietro que não ia contar nada. -assim que percebeu o que tinha acabado de falar, ela se calou.

Eu: Conta logo.

Jéssica: Eu não posso te contar nada. Mas, se você quiser saber se o que eu falei é verdade ou não, vai no sótão da sua casa e olha as caixas que tem lá. -agora eu tô mais confuso ainda.- Tchau kiridinho. -ela foi embora e me deixou lá, todo confuso.

O Pietro veio e a gente foi pra casa. Chegamos, trocamos de roupa e almoçamos. A tarde, eu fiquei no meu quarto, olhando para o teto e pensando se eu deveria ir no sótão ou não. Logo a noite chegou, desci para jantar, meu pai implicou comigo de novo, minha mãe brigou com ele e eu subi pro meu quarto.

Escovei os dentes e me deitei. Lembrei do beijo do Thales, um sorriso surgiu no meu rosto e, em poucos minutos, eu dormi.

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Capítulo 4

A semana passou, os professores falaram sobre o que iríamos estudar esse ano, eu e o Thales nos beijamos muito, ele sempre tentava ir mais além, mas eu nunca deixava. A Cah e o Jeff ficavam me incentivando a transar logo com o Thales, mas eu ainda não estava pronto.

Já era sábado, meus pais, como de costume, saíram pra alguma atividade com a família e me deixaram em casa. O Pietro e a Jéssica foram junto com eles e, com certeza, eles só voltariam no domingo.

A Cah tinha viajado, o Jeff ficaria treinando o dia inteiro e eu não queria incomodar o Thales. Então, eu estava em casa, sozinho e sem nada pra fazer. Então, eu lembrei do sótão. Aproveitei que só tinha eu em casa e decidi ir até lá.

Levantei da minha cama, nem tirei o meu pijama, abri a porta e fui até o meio do corredor. Olhei para o teto, vi uma cordinha branca, puxei ela e uma pequena escada de madeira escura desceu. Respirei fundo e subi por essa escada. Cheguei em um lugar escuro e empoeirado, as únicas coisas que tinham lá eram algumas caixas, terminei de subir a escada e pisei no assoalho do sótão. Respirei fundo e andei até as caixas.

Cheguei nelas, em uma estava escrito "Coisas da Suzana" e na outra estava escrito "Coisas da Lúcia". Mas quem era essa tal de Suzana ? E por que que as coisas dela estavam aqui ? Decidi abrir primeiro a caixa dessa tal de Suzana, abri ela, um pouco de poeira saiu e eu tossi um pouco. Dentro da caixa tinham alguns jornais, algumas fotos e um diário marrom meio velho.

Peguei os jornais e comecei a ler. A matéria principal de um dos jornais, falava sobre uma mulher que morreu depois que soube que o seu filho foi roubado da maternidade. Essa mulher era a tal de Suzana. O outro jornal era de um dia depois do que eu acabei de ler, a matéria principal era sobre o marido da Suzana, ele se suicidou depois que soube que seu filho foi roubado e que sua esposa morreu.

Eu: Isso é estranho. -meus olhos encontraram o diário marrom.- Vo ler esse diário, vai que eu encontro algo de importante. -abri o diário.- Que letra bonita. -disse passando os dedos por cima das letras.- Bom, vamos lá.

"28 de novembro de 2000

Querido diário, eu e o Paulo estamos muito felizes. Descobrimos que eu estou grávida, fizemos uma festa pra comemorar e já até pensamos em um nome pro nosso bebê, se for menino, vai ser Pablo, e se for menina, vai ser Talita. Independente se for menino ou menina, se nascer saudável ou não, vamos dar todo o nosso amor a essa criança."

Eu: Nossa, agora eu entendi por que que eles morreram. Vo continua lendo. -virei a folha e já ia pra última folha.- Que estranho.

"28 de julho de 2001

Querido diário, apesar de hoje ser o nascimento do meu filho, eu estou muito triste. O Pablo foi roubado e eu nem pude vê-lo. Uma tristeza enorme está me consumindo por dentro. Se amanhã eu não escrever em você, você já saberá do por que. Adeus."

Eu: Nossa que triste e estranho. Esse menino tem o mesmo nome que eu. Mas eu ainda não entendi por que essas coisas estão aqui. -meus olhos encontraram a caixa das coisas da minha mãe.- Bom, se essas duas caixas estão aqui, então, elas têm alguma ligação.

Fui até a caixa das coisas da minha mãe e a abri. A única coisa que tinha lá era um caderno de capa preta, folhei o caderno, ele era cheio de anotações, nomes, números, datas e outras coisas. Mas a única coisa que chamou a minha atenção, foi a última folha do caderno, nela tinha a seguinte anotação:

"Dia 30|07|2001

A dois dias atrás, eu e o Augusto roubamos um bebê lindo, o nome dele é Pablo. Isso não é novidade, mas dessa vez nós não conseguimos vender o bebê. Pensamos em devolver ele para os pais dele, mas a sua mãe morreu quando soube que ele foi roubado e o pai dele se suicidou. A única coisa que podemos fazer é criar ele como se fosse o nosso filho. Não prometo que vamos dar amor e carinho pra ele, mas prometo que vamos deixar o nome dele como Pablo. Espero que ele nunca descubra isso."

Eu: Não, isso não é possível. -lágrimas caíam sem parar.- Eu vivi uma mentira a minha vida toda. Como eles foram capazes de fazer isso ? Me roubar dos meus pais e me enganar durante toda a minha vida.

Peguei uma foto onde estavam os meus verdadeiros pais abraçados, olhei para eles e desabei em lágrimas. Aquilo me machucou por dentro e me deixou triste, como eu nunca fiquei.

Narrado por Thales...

Como nada estava dando certo, resolvi me reunir com a Carol e o Jefferson para discutirmos sobre o que faríamos agora.

Carol: Eu acho melhor vocês aproveitarem que o Pablo tá sozinho em casa hoje, ir lá e transa com ele logo de uma vez.

Jefferson: Simplificando, nós vamos lá e estrupamos ele.

Eu: É uma boa ideia.

Jefferson: Isso é uma péssima ideia.

Eu: Ué, não é você que sempre quis transar com o Pablo ?

Jefferson: É eu sempre quis mesmo, mas não assim.

Eu: Querido, acorda pra vida, o Pablo nunca vai te quere como você sempre quis ele. Aproveita essa oportunidade que você tá dendo.

Carol: Intão, vocês vão fazer isso ou não vão ?

Eu: Eu vou.

Jefferson: Eu também.

Carol: E eu vou gravar.

Eu: Ótimo, vamos.

Saímos de casa e fomos para a casa do Pablo.

Narrado por Pablo...

Sai do sótão e fui para a cozinha. Bebi um copo de água com açúcar pra ver se eu me acalmava, mas não adiantou nada. Fiquei ali sentado, lembrando de todas as vezes que eu chamei aqueles monstros, de papai e mamãe, de todas as vezes que eu dei aquelas lembrancinhas que as crianças fazem na escola para eles.

Estava afogado nos meus pensamentos e na minha tristeza, quando ouço a campainha tocar. Levanto, limpo as lágrimas e vou abrir a porta. Assim que eu abro, vejo o Jeff e o Thales parados.

Eu: Eu não estava esperando nenhum de vocês.

Jeff: Nunca ouviu falar de surpresas ?

Eu: Sim, já ouvi falar. Mas o que vocês estão fazendo aqui ?

Thales: Nós viemos alegrar o seu sábado.

Eu: Como assim ? -eu não estava entendo nada daquilo.

Jeff: Vamo pro seu quarto e lá a gente te explica. -eu percebi o que eles estavam querendo.

Tentei fechar a porta, mas o Jefferson segurou ela. Sai correndo, o Thales agarrou a minha cintura, me jogou no sofá e segurou os meus braços.

Eu: Me solta ! -gritei chorando e me debatendo.

Thales: Fica queto !

Eu: Não ! -me debati e consegui me solta.

Sai correndo, mas o Jefferson segurou nos meus braços e ficou apertando.

Eu: Para, tá me machucando. -disse chorando.

Jefferson: Intão, para com isso e sobe logo pro seu quarto.

Eu: Eu não quero transar com vocês.

Jefferson: Você não tem que querer nada, seu viadinho.

O Thales veio, pegou o meu braço esquerdo e o Jefferson ficou segurando o direito. Os dois saíram me puxando, eu chorava, esperneava, me debatia, mas eles continuavam me puxando. Quando chegamos no meu quarto, eles me jogaram no chão e vieram pra cima de mim, mas antes eu vi a Carol na porta do quarto, ela estava sorrindo e estava com um celular na mão.

Continua...

Iai o q acharam ? Comentem. Me desculpem pela demora, eu perdi o texto duas vezes e tive q reescreve td de nv, espero q tenham gostado.

Bjs 😘😘

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Comentários

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Ficou incrivel, mas eu odiei, se eu fosse o Pablo ou eu fugia ou me matava!

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Que triste. Espero ansioso nota 1000, Por favor leia meu conto: "Tédio na tarde de terça feira"

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