LOUCO AMOR – Cap. Especial (Fagner & Caique)
Nota de esclarecimento:
No capítulo quatro quando Lucas conhece Fagner, o mesmo diz que tem câncer de tireoide com metástase no pulmão, o mesmo acontece em outro capítulo quando Caique conhece Fagner, porém, acabei me confundido de forma grotesca, já que Fagner apresentava apenas falta de ar e outras coisas referentes aos pulmões ao decorrer dos capítulos e isso se assemelha muito mais ao câncer de pulmão, até porque é tratado com quimioterapia ao contrário do citado por Fagner nos capítulos anteriores ou uma cirurgia de retirada do tumor quando está localizado em uma região acessível. Não tomem estritamente por base o que irá ser exposto aqui até porque não sou nenhum expert na área, todo meu conhecimento se baseia em apenas alguns sites, então é possível que esteja algo exposto que não conduza com a realidade, mas dei meu máximo para que tudo entrasse nos eixos, não se preocupem, pois nada mudou na história, apenas corrigindo um erro meu. Espero que entendam.
Boa leitura!!!
Narrado por Fagner:
Nasci no dia 4 de março de 1991, uma criança saudável, a mais saudável do bairro, dizia minha mãe, dificilmente pegava um simples resfriado.
Mas no ano de 2003, aos meus 12 anos, isso muda e muda drasticamente, tudo começou com algumas dores no peito, dificuldades para respirar e faltas de ar constantes, meus pulmões já não davam mais conta de manter meu corpo em pé, a cada dia me sentia ainda mais cansado, chegando ao cumulo de desmaiar enquanto voltava de pé da escola para casa, fui levado ao hospital que eu tanto jugava desnecessário a mim mesmo já há quase um ano, período esse que comecei a me sentir estranho, escondia ao máximo de minha mãe o que estava sentindo, às vezes, claro, ela desconfiava, mas eu sempre desconversava, até esse dia.
Lembro-me de acordar em um quarto amplo, deitado em uma cama levemente confortável. Ao meu lado uma máquina bipava incansavelmente registrando meus batimentos cardíacos, além de meu corpo está repleto por fios que eu nem sabia para quê servia, uma mascara de oxigênio se fazia presente em meu rosto, se elevando do meu queixo até a altura de meu nariz. Era a primeira vez em meses que eu respirava tão bem, eu me lembro daquela sensação até hoje, era como se eu estivesse sem beber nada há dias e de repente alguém me desse um copo de água, inspirava e expirava o mais forte que eu conseguia, não queria que aquela sensação acabasse, até cheguei a pensar que aquilo me curaria, mas eu estava enganado, redondamente enganado.
Estava sendo tão bom aquele oxigênio que não havia me dado conta de que estava sozinho até minha mãe entrar no quarto, ela parecia abalada com algo, parecia prender o choro, algo de muito errado estava acontecendo.
– Está tudo bem mãe? – perguntei tirando a mascara.
– Ah filho, você me deu um susto muito grande – ela disse com a voz manhosa puxando uma cadeira até próximo a mim.
– O que eu tenho mãe?
– Não é nada meu filho – disse segurando minha mão – não precisa se preocupar, é algo simples.
– Simples como um resfriado? – perguntei inocentemente, na época, incapaz de perceber que alguém mentia pra mim.
Ela sorriu pra mim e então respondeu:
– Sim, como um resfriado meu filho. Faz tempo que você se sente assim?
– Um pouco.
– Porque não me falou?
– Achei que fosse passar – Achei isso por quase um ano – Os meninos na escola às vezes me faziam medo, dizendo que se eu fosse ao hospital, eles (médicos) iriam me abrir.
Isso era um dos pontos para eu manter tanto aquilo em segredo.
Ela suspirou e disse:
– Descanse, Logo, logo, vamos poder ir para casa.
Antes de ir embora, uma enfermeira nós guiou, eu e minha mãe, até uma sala com várias poltronas verdes, um total de dez, por seis fileiras, me sentei em umas das que estavam desocupadas, uma mulher sentada ao meu lado direito chorava com um lenço branco tapando a boca e outra estampado com flores cobrindo a cabeça enquanto um liquido descia até seu braço através de um cateter intravenoso. Não conseguia parar de observa-la.
Não demorou muito e uma enfermeira veio fazer o mesmo procedimento em mim, não deixei e escondi o braço, não queria sentir a dor que algumas pessoas ali aparentavam sentir. Algumas tentando em vão atenuar as expressões e outras chorando igual à mulher ao meu lado.
– Você já tomou injeção? – indagou a enfermeira se agachando ao meu lado para fica na minha altura. Ela era linda, branquinha, pele macia, olhares castanhos cativantes e uma voz quase angelical. Havia se tornado minha paixonite do hospital.
Em resposta balancei a cabeça timidamente em sinal positivo.
– É a mesma coisa, é só uma picadinha de nada. Esse líquido – disse apontando pra cima onde uma bolsa parecida muito com uma de soro se fazia presente – Esse liquido vai fazer você se senti melhor, não tem porque ter medo.
Não acreditei nela, permanecendo assim com o braço escondido.
– Filho...
– Vamos fazer o seguinte, se doer, eu te prometo que tiro imediatamente – disse interrompendo minha mãe.
Dessa vez não sei por que, mas decidi acreditar nela, lhe dei o braço e ela fez o que precisava fazer, não vi pós virei o rosto para o lado oposto onde minha mãe estava sentada me acompanhando, ela sorria para mim só que era um sorriso afetado e antes que eu pudesse pensar no porque, senti uma picada um pouco mais dolorosa de que a de uma simples injeção, virei o rosto para pedir que tirasse aquilo de meu braço, mas me calei quando senti que a dor foi embora no momento em que ela tirou a mão, ela sorriu pra mim, um sorriso doce, disse a minha mãe para chama-la quando precisasse e então foi embora. A acompanhei até a saída do quarto com os olhares vidrados.
Notei após alguns minutos que o que a enfermeira havia falado era verdade, eu não estava sentindo dor alguma. Comecei a me pergunta então o porquê algumas pessoa ali choravam.
– Elas não são tão corajosas como você meu filho – respondeu minha mãe mexendo em meu cabelo quando a perguntei.
Abri um sorriso com aquela resposta, me senti o tal.
Depois de algumas horas finalmente saímos dali, eu me sentia incrivelmente bem, me sentia bem como há meses não sentia, apesar da dificuldade para respirar ainda persistisse, mas horas depois já em casa comecei a me senti muito mal, tudo que eu comia, vomitava ou tinha vontade de vomitar, além das inúmeras tonturas e dores abdominais que eu sentia, falava pra minha mãe que não me sentia bem e ela só me dizia pra descansar que logo iria fica melhor, tudo isso durou pouco menos de dois dias. No dia seguinte quando estava digamos que 100% recuperado dos enjoos, tonturas e dores abdominais minha mãe me levou novamente ao hospital, não entendi nada, pois eu já estava bem melhor.
– É apenas alguns exames meu amor – ela disse.
Fiz alguns exames conforme ela havia falado, mas novamente tive que passar horas tomando o mesmo líquido na veia, não demorou muito para aquela sensação de bem estar me assolar, só que dessa vez durou bem menos que da outra vez, porém, a tontura, os enjoos e as dores vieram duplicados, a única diferença era que agora eu queimava em febre e usava regulamente um inalador.
Como da ultima vez, dois dias haviam se passado e eu já estava bem melhor, fui levado novamente ao hospital onde aconteceu a mesma coisa, desde a “injeção” a todo meu mal estar. Como aquilo já estava virando rotina comecei a ligar um ponto a outro, notei que era aquilo que colocavam na minha veia que me deixava daquele jeito. Sempre que perguntava algo a minha mãe e ao meu pai, eles sempre respondiam que não era nada demais e desconversavam.
Levantei-me da minha cama na maior dificuldade possível, já não mais queria ficar vegetando ali em cima, eu precisava de respostas urgentes e não pararia de perguntar até me convencerem. Minhas pernas estavam moles e qualquer passo errado que eu desse, iria ao chão, mas mesmo assim fiz um esforço, tropeçando e me segurando nas paredes como forma de apoio foi assim que cheguei ao alto da escada. Desci três degraus até me deter quando ouvi algumas vozes, eram do meu padrasto e da minha mãe, não conseguia ouvir direito, mas ainda assim percebi que eles falavam de mim. Com ainda mais cuidado para que não me vissem desci um pouco mais até ouvir nitidamente o que falavam.
– Não vou suportar perde-lo, de jeito algum – era minha mãe falando. Parecia chorar.
– Nós não vamos perde-lo – disse meu pai.
Mas de quem eles estavam falando afinal?
– Já estamos na terceira seção de quimio e nada, esse maldito tumor não diminuiu nem um centímetro.
– Ainda está cedo, você sabe, na hora certa ele vai reagir.
Era de mim que eles falavam.
– O que eu tenho? E porque vão me perder – indaguei saindo de meu esconderijo. Eles estavam sentados no sofá da sala. Me olharam espantados depois de se entreolharem sem saber o que responder – eu tenho o direito de saber! – continuei não tão convicto de que queria ouvir a verdade.
A parti daí é como se minha cabeça apagasse, pois eu não conseguia me lembra de toda conversa, apenas de partes dela como a hesitação de meus pais em falarem pra mim e da definitiva verdade quando decidiram não mais mentir. Ouvir deles que a doença que eu tinha era grave e que eu poderia morrer caso não continuasse o tratamento, abolou toda minha estrutura física e emocional, lembro-me de chorar abraçado em minha mãe com medo de morrer, repetia várias e várias vezes que não queria morrer, ela também desmoronava enquanto me abraçava e dizia que eu não morreria. Foi o dia em que eu mais senti medo em toda minha vida. Eu era apenas um garoto, mas mesmo assim com uma sentença de morte assinada. A parti daí entendi o porquê do choro de algumas pessoas naquela sala, a dor delas não era física e sim emocional.
Pelo que entendi, o que eu tinha era grave, câncer no pulmão, naquele tempo os meios de comunicação como celular e internet não eram tão acessíveis como nos dias de hoje, então desconhecia qualquer coisa relacionado a essa doença. Uma cirurgia no meu caso não seria aconselhável já que o tumor se encontrava em um lugar vital, minha morte seria certa caso realizasse essa cirurgia, outra possibilidade seria o transplante de pulmão, mas na época era ainda mais inacessível do que nos dias de hoje, o único jeito encontrado a pouco prazo foi a quimioterapia que no meu caso aconteceu imediatamente após alguns exames, pois o tumor crescia a cada dia e me mataria em menos de um ano.
Já ciente de tudo – ou quase tudo – eu ia a cada três dias na seção de quimio, já não me importava o quanto mal eu ficava depois por causa daquelas drogas, até ficava feliz pós era sinal que as mesmas estavam fazendo efeito.
Não demorou muito para que meu cabelo, fonte de tantos elogios começassem a cair, 15 dias desde a primeira seção para ser mais exato – Até então eu não sabia que isso aconteceria, por isso me desesperei, pois comecei a pensar que um sinal que eu morreria. Minha mãe me tranquilizou dizendo que era mais um dos efeitos da quimioterapia. Depois disso, muitas pessoas vieram me visitar, desde parentes a pessoas que eu nunca vi ou ouvi falar, muito dos desconhecidos, colocavam a mão em minha cabeça e oravam baixinho ou faziam um ciclo ao meu redor e oravam quando vinham em maior quantidade. Eu não sabia como me sentir diante de tantas pessoas que pareciam se importar comigo sem nem ao menos, me conhecer.
Já havia se passado três meses de angustias constantes, o resultado definitivo se eu estava curado ou não seria logo mais à tarde, de certa forma eu já sabia qual seria o resultado, ainda sentia várias faltas de ar.
– Não vamos desistir, ele é novo e essa só foi a primeira seção, muitas pessoas fazem muitas para... – disse a médica, depois de muito enrolar. Não a deixei terminar de falar, cai em um choro escandaloso abraçado com minha mãe e o medo que senti quando soube da doença, foi fichinha comparada a esse.
– Mas em contra partida notamos que o tumor parou de crescer na velocidade em que crescia, a quimio retardou esse processo, você vai ter mais algum tempo – continuou a médica numa tentativa em vão de me animar.
Passei a chorar praticamente todas as noites, não dormia direito, pois tinha medo de morrer enquanto dormia. Não saia mais de meu quarto e muito menos queria ver alguém que não fosse minha mãe ou meu padrasto.
Um mês após foi o inicio da segunda tentativa. A dosagem da quimio foi ainda pior, consequentemente os efeitos colaterais também foram piores, eu já na suportava mais sentir tanta dor.
– O resto você já sabe né – disse a Caique sentado ao meu lado na cama. Ele de surpresa foi me visitar em casa naquela tarde.
– Mas porque você desistiu se ainda tinha uma chance?
– A primeira vez em que ela me falou que eu não estava curado, sentir a segunda pior sensação de toda minha vida, era como se eu morresse no estante em que ela me disse aquilo. Pensar que tudo por que passei sentindo esperança em sair curado daquela história não passou de uma simples ilusão e perda de tempo foi demais pra mim.
– Suponho que o segundo “não” foi ainda pior né, sua pior sensação, suponho também que o que te fez desistir da terceira tentativa foi outro possível “não”.
– Eu não iria aguentar uma terceira decepção – me emocionei ao lembrar essa época, ele me abraçou de lado, apoie minha cabeça em seu ombro e chorei – achei por bem aceitar que mais cedo ou mais tarde eu iria morrer.
– Você é um cara forte.
– Não, eu não sou, eu fugi – disse.
– E quem é que vai pra São Paulo daqui a cinco dias lutar pela vida novamente em?
Sorri com aquelas constatação.
– Estou com medo, com muito medo, mas eu quero tentar de novo – falei novamente erguendo cabeça.
– E essa mudança tem haver com o Lucas? – perguntou me olhando nos olhos.
– Antes sim, foi ele quem me convenceu a tentar novamente, o sentimento que eu tinha por ele me fez mudar de ideia, porque eu queria um dia envelhecer ao lado dele.
– E agora? – indagou mostrando já uma leve tristeza na minha possível resposta.
– Hoje é por mim e por minha família.
Ele sorriu, possivelmente aprovando minha resposta.
– E essa paixonite para com a enfermeira em? – indagou rindo
– Era nos tempos em que meu lado hétero falava alto – falei rindo.
– Você é bi?
– Hoje nem tanto, até porque nem me sinto tão mais atraído pelas mulheres como é com homens.
– Hum, então tenho mais vantagens que elas – falou ele rindo.
Também sorri tímido.
Ele voltou a fica sério e falou:
– Creio que foi barra para os seus pais aceitaram sua desistência em.
– Muita barra, minha mãe surtou e me obrigava a ir, eu não queria então fugi de casa e passei um tempão nas ruas até me encontrarem. Depois disso começaram a aceitar aos poucos minha decisão, só hoje eu percebo o quanto fui ingrato com eles.
– Mas você tem a chance de concertar isso e deu primeiro passo.
– É... Bom, já te falei tudo que aconteceu, agora eu quero saber que surpresa é essa que você falou.
Ele tirou um papel do bolso e me entregou com um sorriso no rosto.
– Eu vou com você – anunciou enquanto eu analisava sua passagem aérea.
Enchi-me de alegria com aquela atitude, mas eu não poderia ser egoísta.
– Cara, não precisa, é sério, e sua faculdade?
– Não há problema, eu começo de onde parei quando chegar.
– Não...
– Cara, não importa o que você diga, poupe sua energia, eu vou com você querendo ou não e ponto.
O olhei e suspirei me dando por vencido, em seguida sorri tímido.
– Porque faz tanta questão de vir comigo?
– Porque eu gosto de você.
Essa declaração ali sendo dita e novamente, me deixando sem palavras. Eu era um babaca por não gostar dele da maneira que ele demonstra gostar de mim. Ao invés ficava correndo atrás de alguém que não me queria mais que um amigo, e às vezes sentia que nem assim me queria mais. O havia contado com entusiasmo que iria retomar meu tratamento, mas aí os pais de Teresa entraram na sala contando as novas sobre a filha e ele simplesmente esqueceu e não tocou mais no assunto, no fundo eu queria que ele fizesse o que Caique estava fazendo por mim naquele estante.
– De novo me deixando sem palavras – falei sorrindo.
Ele sorriu.
– É só dizer que também gosta de mim que está de bom tamanho. Eu estou brincando, não vou fossar a barra contigo. Não se preocupe.
Baixei a cabeça e falei:
– Não acho uma boa ideia você nutrir um sentimento desses por mim.
– Por quê?
– Primeiro é que como babaca que sou ainda gosto muito do Lucas, e segundo é que convenhamos entre nós, estou com um pé dentro da cova.
Ele levantou com delicadeza minha cabeça para que eu olhasse pra ele.
– Primeiro: eu vou fazer você gostar de mim do jeito que eu quero e segundo, eu vou ter todo tempo do mundo, sabe por quê? Porque você vai viver ainda uns cem anos.
Sorri de lado, e sem prévio aviso o abracei meio que desajeitado já que estávamos sentados lado a lado.
– Obrigado por tudo.
– Mas não estou fazendo nada demais.
– Pra mim é muito sim – disse saindo do abraço.
Ele sorriu. Um sorriso lindo. Dentes brancos todos alinhado e sem nenhuma falha aparente e os lábios macios e rosados, lutei contra o ímpeto de beija-lo.
Ele baixou a cabeça, olhou para as mãos que se movimentavam entre sim e depois voltou a olhar pra mim.
– Queria te pedir algo.
– Pode pedir.
– Falei com Caio e combinamos de ir depois de amanhã até a fazenda de meus no interior, eu vou revê-los... mas eu queria que você fosse comigo, estivesse lá, mas se não quiser...
– Eu vou – disse colocando a mão sobre a sua para que parasse – Eu vou com você. – sorri por final.
Ele também sorriu, mas quando iria falar algo seu celular tocou.
– Só um minuto.
Consenti e ele se distanciou um pouco para atender, mas ainda sim deu pra ouvir nitidamente o que ele falava.
– Oi Caio... Fala mais devagar mano, não estou entendendo nada... Puta merda veio... Chego aí em poucos minutos, me espera.
Ele desligou então voltou pra perto de mim.
– Vou ter que ir agora, aconteceu algo com meu irmão, não é nada grave, não precisa se preocupar, eu te ligo quando souber de mais alguma coisa.
Acho que não iria ficar muito preocupado, afinal, era o Caio.
– Tudo bem – falei levantando – nós vemos depois então.
– Se cuida – disse e então me beijou na testa, sorriu e foi embora.
O que me restou foi me jogar na cama de costas e então pensar o quanto louco aquele ano estava sendo pra mim, primeiro conheço o Lucas e me apaixono, mas o mesmo é apaixonado por um cara que eu não gosto muito, que por sua vez tem um irmão maravilhoso que é afim de mim e que me ganhava aos poucos com suas atitudes.
Daqui a cinco dias minha vida mudaria, eu sentia isso dentro de mim como não havia sentido anos atrás. Olhei para meu fiel amigo do meu lado, e imaginei se me acostumaria sem ele me acompanhado pra onde eu ia caso eu conseguisse me curar, a resposta veio imediatamente:
Sim, eu me acostumaria.
FIM DO CAPÍTULO ESPECIAL.
Fala galerinha, olha eu aqui de novo. Fiz esse capítulo especial, pois notei que alguns leitores sentiram a falta de Fagner no capítulo anterior. Espero ter compensado vocês pela ausência dele. De forma geral obrigado a todos.
Como esse foi um capítulo especial com quase nenhuma conexão com o capítulo anterior, decidi responder a todos no próximo capítulo normal, como havia dito no capitulo anterior.
Qualquer dúvida, perguntem.