Encontro

Um conto erótico de Memórias
Categoria: Homossexual
Contém 1633 palavras
Data: 25/11/2015 00:26:47

Marquei de me encontrar às oito e meia, era quase nove e nada do cara aparecer. No outro lado sentado nas escadas do anfi-teatro um rapaz negro, de aproximadamente um metro e noventa me olhava. Não era possível ser a mesma pessoa. Na maioria das vezes a fotos enganavam, porém não o suficiente para mudar a cor e a estrutura corporal da pessoa.

Acenei de longe, mas não obtive nenhuma resposta. No entanto, ganhei a intenção integral do cara. Chamei atenção de um estuprador, ótimo é só o que me faltava, pensei. Pensando bem, não iria fazer muita diferença, eu conhecia muito pouco daquele cara, um certo frio percorria minha barriga só de pensar em encontrar alguém adverso a imagem da qual eu crie quando ainda conversava com ele. Liguei.

_Oi, você já chegou? – Ele atendeu e não era o menino sentado no outro lado o anfiteatro, graças a Deus. – eu vou sair daqui, o clima esta meio esquisito, te espero na parte superior das escadas.

A cada degrau que subia, borboletas cortavam a parede do meu estomago, não sabia ao certo se decisão de encontrar aquela pessoa seria a certa. Eu saí apenas com um cara do chat e até hoje aquela mesma pessoa me arrecada muito problemas.

De longe vejo um rapaz descendo a escadas, nada parecido com a pessoa da foto, no entanto, bem mais do aquela pessoa na outra escadaria abaixo. Ele era moreno, nas fotos parecia branco igual e leite, magro e ajeitado, nada semelhante ao menino de bermuda e desengonçado de algumas fotos de colegiais espalhadas pelo facebook dele.

_Se demorasse mais um pouco eu sairia com a pessoa errada. – falei quando ele se aproximou.

_O que disse? – estendeu a mão me cumprimentando.

_Eu fiquei aguardando você lá no anfiteatro principal e um cara começou a olhar para mim, achei que era você. Na verdade só por um tempo, ele era bem mais moreno do que tu e bem mais gordo. As fotos não podiam enganar tanto. – olhei para baixo, num gesto de timidez, e retornei a posição inicial. - Foi fácil de encontrar?

_Não muito, eu já havia vindo aqui antes.

Eu sabia do que ele falava. Algum tempo atrás conversamos sobre quem ambos conheceram no chat. Eu descobri por má vontade que ele havia comido vários meninhos e meninões, senhores de idade. Um desses senhores tinha sido ali no mato mesmo. Aquilo me deixava meio curioso enquanto ao caráter dele, não que isto fosse importante, quando você entra naquele chat sabe muito bem qual espécie de pessoa que você ira encontrar lá.

Caminhos em volta do parque. O parque possuía diversas espécies de árvores, da maior à menor. O cenário era lindo, costuma correr ali nas horas vagas. Naquele exato momento não havia muito o quê observar, a ansiedade não deixava. Conversamos sobre diversos assuntos e entramos no carro.

O jeito dele de se posicionar para ligar o automóvel era sensacional. Chegava a ser divertido o modo que conduzia cada detalhe, desbloquear a macha, ligar o carro, olhar para o retrovisor. Lembrava-me um menino de nove anos brincando de dirigir seu carrinho imaginário. Aquele momento seria decisivo para o resto da noite, a partir dali toparia qualquer coisa de que ele desejasse. E o que ele desejou? Comer.

Saímos em direção a um fast-food na cidade. O lugar estava lotado, o que era ruim para dois meninos não assumidos. Sentamos num lugar reservados, pedimos o maior lanche deles e conversamos mais um pouco. Para a minha infelicidade, o lugar só fazia lanches com salsichas. Não comia alimento processado, o motivo era um só: não comia nenhum alimento derivado da carne suína. E, no caso das salsichas, ficava difícil você identificar a origem. Aceitei por cordialidade, não queria fazer uma desfeita. Aliás, eu estava num encontro gay, nada poderia ser mais pecaminoso do que isto.

Os pedidos chegaram, fiz algum comentário sobre as salsichas, logo, ele começou a ficar preocupado com a minha pessoa. Era engraçado de se ver, ele realmente ficou mal, de todas as cores possível azul, vermelho, amarelo, e lamentava igual um bebe. Eu o acalmava dizendo que não havia nenhum problema. Já havia comido antes e não existia nenhum mal em comer de novo.

Saímos do local, entramos no carro e esperei ele se ajeitar.

_ Em, espera não vá embora, agora! – peguei na mão dele e o beijei. Os lábios eram carnudos, secos e tímidos.

Envolvi a minha mão em seu pescoço e o devorei. Estendi minha mão para o seu pau, que começava a cambalear.

-Vamos para outro lugar aqui é meio perigoso. – disse, afastando-se de mim.

_Tudo bem, tem alguma ideia da onde podemos ir?

_Tem um lugar perto de casa, não vai demorar muito. – disse, repetindo o mesmo ritual engraçado para ligar o carro.

Chegamos a uma rua escura, no lado esquerdo dezenas de casarões, no lado direito, onde o a carro estava estacionado, paredes enormes sem nenhuns postes de luz. Peguei em seu pescoço e voltei a beija-lo. Este por sua vez retribuiu da mesma forma, acariciando e o beijando o meu. Sentia cala frios a cada toque dos lábios e aos poucos me entregava aquela aventura. Devolvi seus beijos e acariciei o abdômen, levantando suavemente a camisa. Explorei o que havia debaixo e desabotoei a calça. Passei a mão pelo volume formado na cueca, parecia ser grande, maior do que o meu. Desci a cabeça e comecei a chupar, o volante atrapalhava um pouco. Mas era bom. O gosto amargo e salgado percorriam pela minha boca.

Sempre achei paus algo divertido. Todos possuíam um formato próprio, uns era inclinado para o lado esquerdo, outros para o direito e outros para baixo. No entanto, todos possuíam suas qualidades e para mim o pênis daquele cara era perfeito. Reto, grosso, cheio de veias e com um formato incrível, difícil de descrever. Passei algum tempo chupando, até ser a vez dele.

Ele beijou o pescoço e agarrou o meu pau por cima do jeans. Estava excitado. Aos poucos, retirou a minha calça e começou a chupar. Sua boca era incrivelmente macia e dócil. Sentia uma vontade imensa de gozar, aguentei firme. De repente, ele parou. Achou melhor irmos para um motel, era muito arriscado continuar tudo na rua.

Não conhecíamos muito motéis próximos daquele lugar. Optamos por qualquer um. Na entrada morri de medo de ser pego em fragrante. Para iniciantes do sexo igual a mim, de pais religiosos, qualquer coisa parece perigosa, mesmo, aquelas mais comuns para muitos. Da entrada a garagem ninguém atendeu ou olhou para nós.

Chegando lá, caímos direto na cama. O lugar era meio sujo, não muito bonito, na cabeceira estavam duas toalhas e uma camisinha. De início as características físicas não importaram tanto, perdíamo-nos entre beijos e carícias.

Tirei a camiseta dele, em seguida, ele a minha. Subi em seu colo e devorei o seu pescoço, em resposta, ele fez o mesmo. Tirei a calça dele. Demorou um tempo, as pernas eram grossas. Acariciei o pau, por cima da cueca e vagorosamente a retirei dele. Chupei o pau por algum tempo e o beijei em seguida.

_De quem é o gosto dessa porra? – sussurrei enquanto beijava.

_Minha. – ele riu.

Ele me deitou na cama e retirou a última parte da minha vestimenta. Em seguida, abocanhou o meu pau. Novamente, sentia a suavidade de seus lábios no meu pau. Poucas pessoas me chuparam tão bem igual a ele. Eu poderia gozar na sua boca com muita facilidade.

_Vamos mudar de posição, se não vou gozar na tua boca!? – sabia o quanto bissexuais e, principalmente, aqueles que se denominam ativos eram frescurentos em relação a algumas coisas, achei melhor avisar antes de acabar estourando.

Peguei a camisinha na cabeceira e, antes de coloca-la, fiquei alguns minutos brincando com pau. Tive dificuldade em coloca-la. Subi em seu coloco e direcionei o pau para a entrada do meu cu. Ele entrou sem muito problema. Senti um êxtase por todo o meu corpo, aquilo era muito bom. Ele fodia lentamente e, a cada momento, o prazer aumentava.

Aproximei a cabeça do pescoço e comecei explorá-lo. A barba mal feita coçava entre meus lábios e nossas mãos se encontravam. Comecei a cavalgar, inclinando o corpo para trás. Deixei o bom homem fazer o trabalho. A cada estocado ele perguntava se doía. Respondia que não. As frequências aumentaram sempre em bom ritmo, nada de doer ou brochar.

_Acho que gostei de você – sussurrei em seu ouvido. Não sabia ao certo se aquela seria a frase certa a dizer, mas com tudo aquilo só poderia dizer aquilo. Senti meio arrependido depois.

A cavalgada continuou, ele adquiriu mais controle sobre o meu corpo e começou a apressar as coisas.

Em determinado momento, virei de bruços no colchão. O lençol cheirava a cigarro. Ele me fudia. Desta vez, mais rápido. O meu rosto roçava no lençol, do qual provoca excitação e nojo ao mesmo tempo.

_Vai, mas rápido caralho – Gritei.

_Não quero te machucar – lamentou o rapaz.

_Tudo bem ,está muito bom.

_hahumhahumhahumhahumhahumhahumhahumhahum. – gemia constantemente, aquilo era muito bom.

_Acho que vou gozar.

-Aproveita e acelera. – Não teve como, eu gritei.

O conto é muito mais uma história da minha vida do que um conto fictício. Pode ser meio batido afirmar isto num site todos afirmar escrever contos verdadeiros. Mas, acredite ou não leitor, ele é. O conheci algum tempo num chat de internet, conversamos assiduamente, compartilhamos nudes e trocamos experiências eróticas, o fato dele se preocupar se eu iria me machucar ou não, decorre de experiências do passado meu mal sucedido, do qual ele sabia. Este foi o primeiro dia em que o vi pessoalmente, por enquanto, nos encontramos mais uma vez, no entanto, não rolou sexo. Só espero que a deusa Afrodite possa nos abençoar hoje e no dia de nossa morte.

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