(IN)DIFERENTE-CAP. 4

Um conto erótico de Niss
Categoria: Homossexual
Contém 2412 palavras
Data: 26/11/2015 00:56:25
Assuntos: Gay, Homossexual

Logo que entramos, demos de cara com a Lily e a Vanessa conversando, as mesmas olhara para a gente, e somente a Vanessa falou:

-Os meninos chegaram!-Disse para os nossos irmãos escutarem.-hmm vejo que comprara bastante coisas-finalizou interessada

-Sim, comprei umas bugigangas para dar pro pessoal.-Finalizei sorrindo.

Deixamos as coisas no quarto, trocamos de roupa, e fomos pra varanda conversar.

-Ei, amanhã depois de irmos para a escola, quero que conheça o Weyne, aquele amigo que eu tava conversando, quando o pai chegou no quarto, ele é muito legal, voce vai gostar dele.-Disse o Lexi

-Espero, apesar de você nunca ter me falado dele antes.-Disse alfinetando.

Fiquei conversando com as meninas, e com o Lubbe, criamos um outro grupo com ele. Mandei as fotos, que tiramos hoje, do nascer e por-do-sol, dos aviões do aeroporto, da vista que o trem dava para a cidade, do restaurante, e falei também que havia comprado uns presentes pra eles. Falaram que estavam com saudades, e eu disse que na terça eu voltava, completando dez dias fora de MAO. Conversamos banalidades, e o Lubbe já estava se soltando com a gente, já falava das paqueras, e que tinha avistado um menino bonito no sabado de Educação fisica. Logo voltei a conversar com o lexi também:

-Ei, eu não gostei dessa Lily, amanhã de manhã eu acho que deveriamos passar no apê do Lucas pra conversar com ele, tanto sobre a cirurgia, quanto sobre a situação na estação.

-Tudo bem, temos que conversar também com a Van, não quero que ela comente nada para o Cassio, porque senão ele vai falar pra mamãe que eu to com paquera, e apesar de ele saber da minha opção sexual, ele não apoia, e fala que é só uma fase, mas, nem ligo mais, pelo menos ele não deixou de falar comigo.

-Meninos, o jantar está pronto!-Disse Cassio.

Sentamos à mesa. Eu de frente para o Lexi, a minha esquerda estava o Cassio e a Van respectivamente, e a direita do Lexi estavam o Lucas e a megera. Comemos calados, pelo menos eu e o Lexi, os casais conversavam entre si, e sequer pareceram notar a nossa presença, mas, é melhor do que ter que falar com aquela de baixa classe intelectual. Pedi licença e saí, deixei o meu prato e o do Lexi na DishWasher. E fomos pro quarto, estávamos a assistir Netflix, Sense8 pra ser mais preciso, quando alguém bate na porta. Nos ajeitamos e eu disse:

-Pode entrar- A porta abriu e entrou o Lucas e a Lily, cínica como sempre.

-Ei, meninos nó já vamos, a Lily vai dormir comigo. -Disse Lucas

-Tchau Luc, boa noite.- Eu disse e voltei a olhar pra TV.

-Tchau mano, boa noite-Disse o Lexi abraçando-o e cochichando alguma coisa no ouvido dele, Lucas apenas confirmou com a cabeça.

-Boa noite -Disse a megera.

-Desejamos o mesmo pra ti. -Disse sorrindo falsamente, e acenando. Porta fechada, e soltei: Morre diaba.

Rimos que nem retardados de novo.

-Eu falei no ouvido dele, que de manhã iremos passar no apê dele, pra conversar, mas, que preferia que fosse a sós, e propus um café na cafeteria da esquina, e ele confirmou. -Disse sorrindo.

-Ok.

Assistimos mais episódios como viciados, e fomos dormir.

Acordei de manhã, e senti o Lexi deitado na minha cama abraçado á mim. Me assustei pelo primeiro momento e tirei suas mãos de mim.

-Bom dia -disse

-Bom dia -disse ele corando- é que eu estava em um pesadelo e estava me sentindo só, e quando vi estava abraçado á você.-disse sorrindo

-Tudo bem amigo, 'no problem'. -disse e me levantei

Tomei banho, e fui trocar de roupa, ele saiu do quarto e voltou de toalha também. Meu amigo era um rapaz muito bonito, e com certeza ficaria maravilhoso transexual. Ele trocou de roupa na minha frente, nada de anormal, ele não tinha vergonha, e eu não o olhava com desejo, apesar de ele ser bonito, eu nunca o vi como uma transa.

Deixei um bilhete na geladeira, avisando que iriamos tomar café com o Lucas, e que iriamos na escola.

Descemos de escada pra aquecer o corpo, amanheceu fazendo -8°C, e uma neve bem pesada, e o mais incrível, tempo limpo e o Sol subindo timidamente.

Tocamos a campainha e nada, tocamos novamente e vimos a porta do elevador abrir e o Lucas sair de lá.

-Ué?-Eu disse confuso

-Fui deixar a Lily na estação, e subi pro apê de voces, toquei a campainha umas três vezes, ninuem saiu de lá, então voltei ora. Affs-Bufou rindo

E nós rimos como retardados também hahaha. Pegamos o elevador, descemos, cumprimentamos o outro porteiro gato e saimos rumo á esquina. Estava tão frio que era possível ver a respiração das pessoas, sendo que quando se está muito frio o ar que sai dos nossos pulmões é quente e cria o efeito de condensação ou a famosa fumacinha hahaha. Sentamos em uma mesa mais reservada e depois de pedir:

-Então, como foi lá na clinica?-Perguntou Lucas

-Ah nossa! Foi legal, o doutor nos explicou tudo com bastante calma, só posso fazer quando tiver 18 anos. -Ele disse tão empolgado que eu nem quis falar nada- O preço ficou muito bom mano, ele cobrou cinco mil libras!-ele disse sorrindo

-Cinco mil libras? Sério que é só isso?-Disse Luc surpreso

-Sim, pois, como ele vai estudar e viver aqui, ele ganha um ótimo preço.-Eu disse complementando.

-Nossa mano, já falou pra mamãe?

-Não, vou falar hoje mais tarde, mas, agora vamos logo comer, que eu tenho que ir pra escola fazer o teste de conclusão.-Disse Lexi

-Pois é ele já vai se livrar... -Eu disse

Rimos todos.

Depois do café, nós nos despedimos e eu segui com o Lexi para uma estação, pegamos o trem em direção ao centro de South. Desembarcamos, e fomos em direção á escola. Não mencionei, mas, agendamos o Sixth Form Test pela internet, que é um teste que comprova o conhecimento necessário para a ingressão na universidade. Lexi entrou numa sala e eu fiquei esperando, observando os outros alunos, peguei o celular e fiquei conversando com o meu irmão e com o Lubbe que ainda estava acordado la no Brasil, carnaval é assim. Acho que se passaram uma hora e meia mais ou menos e o Lexi já vem com um sorriso e uns papéis na mão.

-E ai?-Perguntei

-Consegui!!!! Tirei uma nota muito boa olha-Realmente era como se ele tivesse acertado 85% de uma prova de vestibular. Fiquei muito feliz por ele.

-Agora eu posso ir pra universidade! -Ele disse levantando as mãos aos céus, e com um sorriso brilhante.

Apenas nos abraçamos e fomos pra casa. Chegando lá, a Van estava assistindo TV.

-Bom dia Van-dissemos juntos

-Bom dia meninos. -Respondeu-nos sorrindo.

-Van queremos conversar. -Disse

-Sobre a cena na estação?

-Sim-Dissemos- O que a Lily fez, foi errado, nós não somos namorados.

-Tudo bem meninos eu sei, estou há 12 anos nessa familia, desde que eu namorava o Cassio via voces juntos. -Finalizou

-Que bom! Você é incrível Van!-Dissemos. Eu realmente não havia comentado, mas, o Lexi e eu sempre fomos amigos, éramos vizinhos antes de nos mudarmos, mas, mesmo assim as nossas familias nunca deixaram de se falar.-Nós vamos pra Londres passear, queres ir?

-Não meninos, estou com uma dor no tornozelo, prefiro ficar descansando, obrigado pelo convite, vão lá, cuidado. -Finalizamos com um abraço e um beijo na testa como sempre.

Fomos pra estação e chegamos em Londres já no horário de almoço. Fomos pra um restaurante, e sentamos para esperar o amigo do Lexi. Até que avisto uma pessoa,. um rapaz branco, de cabelos e olhos azuis, chamava atenção pelo tom do cabelo.

Conversamos em inglês:

-Oi- ele disse dando um abraço no Lexi- Como estás?

-Estou ótimo, tenho novidades. Esse aqui é o meu amigo Daniel, e Daniel esse é meu amigo Weyne Beck.

-Olá Weyne, prazer Daniel.

-Olá Daniel, Weyne Beck-disse sorrindo.

-E então quais são as novidades?

E nós almoçamos e conversamos, eles falaram de tudo, desde a discussão com o pai do Lexi até a aprovação no Sixth Form Test. Notei que eles eram bem íntimos. Weyne por sua vez foi muito legal e simpático comigo, já causou uma ótima impressão. Weyne Beck é transexual, tem 20 anos, cursa arquitetura em uma universidade renomada de Londres, vejo que ele faz um bem incrível pro Alexandre, eles sorriem, se olham de forma intensa. No final ele nos convidou pra uma exposição de arquitetura a qual ele vai apresentar uma maquete de um novo cais para Southampton, vai ser no sábado e depois da exposição ele vai dar um jantar de comemoração na casa dele em South.

A semana passou numa boa, saimos todos os dias para passear e Londres. Quando foi sábado de manhã, eu acordei com a minha mãe ligando, ela ficou acordada até tarde fazendo um trabalho e resolveu ligar, me relembrou do voo de volta que iria decolar as 6h da manhã. Dessa vez eu vou voltar sozinho, mas não é a primeira vez. Tomei café, e fiquei o dia todo assistindo TV, almoçamos uma comida chinesa que meu irmão trouxe do shopping. Logo no final da tarde o Lexi pareceu ficar louco, pois não tinhha roupa para ir, mas, na verdade ele tinha sim, arrumei um traje maravilhoso para ele, ele foi com camisa de manga comprida branca, uma outra camisa branca grossa por cima, um casaco e um cachecol laranja, uma calça de couro bem justa ao corpo, valorizando as suas curvas e um coturno cinza que eu emprestei pra ele. Eu já fui com uma camisa normal verde, um moletom laranja fluorescente, uma calça azul clara justa em cima e boca de sino nas pernas, uma bota casual preta com sola de 8cm bem alta e um cachecol preto com detalhes brilhantes. Estava chamando atenção mesmo hahaha. Tanto que quando cheguei, os fotógrafos da exposição já começaram a tirar fotos minhas, me sentia uma celebridade, mas ouvi muitos elogios. Estranho até, mas é porque em Manaus, não se dá pra usar roupas grossas, então aqui eu arrazo mesmo. Assistimos as apresentações, e a maquete do Weyne estavamuito boa, tanto que na premiação ele ficou em segundo lugar. Depois fomos pra casa dele.

-Nossa adorei a seu traje.-disse a mãe do Weyne

-Obrigado, rsrs-disse

Fiquei por lá bebendo um champanhe qualquer.

-Niel- chamou Weyne

-Sim-disse sorrindo

-Quero que voce conheça os meus irmãos-ele disse empolgado

-Claro será um prazer-digo

-Esse é o Bem, ele é piloto da British Airways-disse orgulhoso

-Oi Ben, ai meu deus, pera Comandante Ben, hahaha é que eu sonho em ser piloto, amo a aviação. -eu disse empolgado

-Sério, siga os seus sonhos rapaz, pilotar é muito bom.

E segui fazendo perguntas sobre rotas, aeronaves, e desafios.

-Niel, essa é a Clara, ela é a representante legal do CEO da British.

-Minha nossa Weyne, todos os seus irmãos trabalham na British, que sonho-Disse eu surpreso e fazendo uma cara tão retardada de empolgação- Pera eu vou chorar....

Lá fiquei eu fazendo um moooonte de pergunta para os dois, eles me responderam tudo o que podiam com bastante paciencia. E quando eu estava comendo algum doce por ali pelos cantos sem fazer nada, escuto alguém chamar pelo meu nome, e é Weyne novamente, estava com um rapaz ao lado.

-Daniel-Chamou

-Oi Weyne-respondi sorrindo

-Niel esse é o Hans, meu outro irmão.-Disse

-Olá Hans, prazer Daniel-Disse.

E quando eu ia perguntar, Weyne vira e diz:

-Não Niel esse não trabalha na British hahaha, mas, ele é engenheiro de produção e vai trabalhar em Manaus.

-Sério em Manaus?

-Sim, pois, o Alexandre me indicou uma região industrial por lá, e agora eu sou Engenheiro de Produção Chefe da Harley Davidson.

-Oi? Perai, to processando, too much information.-disse quase não acreditando- Você vai trabalhar na Harley Davidson?

-Sim rsrsrs.

-Que incrível. Vais quando pra lá?

-No começo de Março estarei chegando por lá.

-Que legal, eu posso te apresentar a cidade se quiser.

-Vai ser muito bom hahaha.

E assim a noite seguiu, conversei com todos os irmãos dele, com ele, com a mãe, o pai, Lexi, enfim todos. Tempo depois o Lucas avisa quem vem buscar a gente, e saio a procura do Lexi, e vejo uma cena fofa, ele estava de mãos dadas, sorrindo com o Wey, e depois se abraçaram e vi que ele estava lagrimando, só poderia ser uma coisa, e eu já sabia o que era. No caminho pra casa estava tudo bem, mas, derrepente pegamos um caminho estranho e chegamos a estação. Achei estranho, mas, logo entendi. A megera pegou o ultimo trem do dia e estava lá esperando-nos.

Nos entre olhamos, e comunicamo-nos como "serio isso?" "Ninguém merece"

-Boa noite-disse ela

-Boa-Lexi

-Boa-Eu

E o Luc percebeu um clima estranho. Fomos calados até o predio, ela olhava estranho pra gente e parecia que ela estava armando algum coisa, ela olhava e dava um sorrisinho, como se dissesse, "se preparem". Muito estranho. Quando chegamos no predio nos subimos e no elevador ela ainda sorria pra gente. Eles saíram e nos continuamos a subir.

-Viu isso? -Falei

-Sim, acho que ela está fazendo algum coisa.-Ele disse incrédulo.-Estou ficando com medo.

-Ei, para tudo, voce não pode ter medo dela. É isso que ela quer, ela quer te amedrontar, pois na certa ela pode ter escutado alguma conversa do teu irmão contigo. Temos que acabar com ela antes de eu ir embora. Vamos bolar um plano.

-Como? Estás louco Niel? -Ele disse com lágrimas caindo.

-Calma -e novamente estávamos abraçados, a porta se abre, e quando saímos damos de cara com um homem, mascarado, e ele nos disse:

-Viado tem que morrer, viado vai pro inferno, voces são doentes, quanto menos de vocês melhor.

E começou a bater na gente, fomos descendo as escadas desesperados e demos de cara com a megera:

-Por aqui não queridinhos, hahaha, agora quero ver. Não se preocupes com o seu irmão, ele está dormindo, hahaha. Pode dar um jeito neles Brandon. E saiu eu ainda pude gritar:

-Sua inútil, imprestável, tu vais pro inferCONTINUA

.

.

Miniiinaaaa para tudoo o que será que vai acontecer hein?? Será que alguém morre?

É pessoal agora vai começar uma parte de sofrimento. Mas as coisas vão melhorar.

Comentem por favor!!!!

Obrigado a todos os leitores.

Kisses, Niss.

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Comentários

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Vixe, odeio essa parte de sofrimento. E se alguém morre então... Essa mulher é uma doente. Ai, agora fiquei com medo do próximo capítulo.

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