Cap 23
Desculpa a demora, tô fazendo o possível pra postar os capítulos o mais rápido que posso. Leio todos os comentários e amo muito. Obrigada fico feliz que gostem do meu conto. Continuem comentando <3
*Mariana*
Já haviam se passado um mês desde de a reconciliação com Fernanda, estava indo tudo bem entre nós. Mas minha mãe continuava sem falar comigo, depois daquele dia em sua casa, nunca mais trocamos uma palavra se quer. Isso me deixava triste, mas não desistiria de Fernanda e ela teria que entender que Fernanda era o amor da minha vida.
Estávamos na boate, a noite estava maravilhosa, Fê dançava com Edu e Murilo, eu a observava, ela se deixava envolver pela musica e parecia flutuar na pista de dança. Eu estava hipnotizada a observando. Quando escuto alguém me chamando. Me viro e não acredito no que vejo.
Eu: O que você esta fazendo aqui Fabio?
Fabio: Oi pra você também Mariana.
Eu: Vai embora daqui.
Fabio: Calma Mariana, só vim aqui te dar um abraço e quem sabe um beijo. – Ele cheirava a bebida.
Ela começou a se aproximar de mim e eu recuei.
Eu: Vai embora ou vou mandar te tirarem daqui.
Fabio: Para com isso Mariana.
Fê: Ela já mandou você ir embora. –
Ela apareceu do nada, estava com cara de poucos amigos.
Fabio: A namoradinha chegou. Você tem bom gosto Mariana, sua namorada é gostosa.
Eu: Cala a boca!
Fabio: Ela te satisfaz na cama, Mariana? Ou você precisa de um homem pra dar conta do recado?
Fernanda deu um soco na cara dele, que cortou seu lábio e sangrou.
Fê: Fica longe da minha namorada. – Ela apontou o dedo na cara dele.
Fabio: Sapatão nojenta. – Ele falou indo pra cima dela.
Edu: Nem pense nisso. – Edu se posicionou na frente de Fernanda.
Fabio: Sai da minha frente viadinho.
Edu: O viadinho aqui é muito mais homem que você. – Nunca vi Edu tão serio.
Fabio ia responder mas os seguranças chegaram com Julia e saíram o arrastando para fora da boate.
Edu: Boa garota. – Ele tocou na mão de Fernanda.
Todos rimos.
Eu: Amor desculpa por isso.
Fê: Relaxa amor, eu adorei dar um soco naquele cara.
Nos beijamos e passamos o resto da noite namorando. Confesso que amei ver Fernanda batendo em Fabio. Adorava aquela Fernanda agressiva. Chegamos em casa e fomos nos deitar.
Eu: Amei ver você com ciúmes hoje.
Ela: Quem disse que eu estava com ciúmes?
Eu: Não estava?
Ela: Não! Só estava cuidando do que é meu. – Ela sentou em cima de mim, estávamos nuas.
Eu: Totalmente sua!
Ela: Totalmente ? – Falou depois mordeu meu lábio.
Eu: Totalmente.
Ela me beijou e foi descendo para meu pescoço depois seios, eu já estava muito excitada, quando ela disse:
Fê: Fica de quatro.
Prontamente atendi seu pedido, ela começou a me chupar, depois me penetrou com força, Eu rebolava em seus dedos, gemia e ela aumentava as estocadas. Pouco tempo depois gozei. Me virei para ela, ela chupou os dedos que estavam dentro de mim e fez uma cara de safada. A beijei e senti meu gosto, seus beijos me excitavam, encaixei meu sexo no dela e começamos a rebolar. Gozamos juntas. A noite foi regada a sexo intenso, quase selvagem.
Acordamos por volta das 10 horas, tomamos café e ficamos namorando a parte da manha toda. Fomos surpreendidas por alguém batendo na porta. Fui abrir.
Mari: Pai que surpresa boa.
Eu: Sogrão . – Fê se aproximou de nós.
Ele: Ola meninas, como vocês estão?
Eu: Melhor impossível. Por que não avisou que estava vindo pra cá?
Ele: Quis fazer uma surpresa pra vocês.
Eu: Veio sozinho?
Ele: Sim – Confesso que fiquei desapontada.
Tenho alguns negócios para tratar aqui e resolvi ver vocês.
Eu: Já almoçou?
Ele: Ainda não.
Eu: Vamos almoçar então. Tem um restaurante muito bom aqui perto.
Almoçamos, na hora de pagar a conta meu pai fez questão de pagar. Voltamos pra casa e Fernanda foi em seu apartamento e disse que voltaria mais tarde.
Ele: Parece que vocês estão muito bem ne minha filha?
Eu: Estamos sim, cada dia tenho mais certeza que é ela.
Ele: Fico feliz por isso.
Eu: E minha mãe, ela ainda me odeia?
Ele: Ela não te odeia Mariana, ela só não consegue entender. Dê um tempo pra ela.
Eu: Estou dando pai, mas ela não se esforça pra entender. Ela nunca vai me aceitar.
Ele: Não se preocupe com isso, tudo vai se acertar.
Conversar com meu pai era sempre muito bom, ele me entendia e me aceitava. Coisa que minha mãe nunca fez. Me sentia bem pelo apoio dele e mal por ter me afastado da minha mãe. Ele ficou poucos dias, mas foi muito bom vê -lo e poder contar com seu apoio.
Os primeiros dois anos de namoro passaram e nós já morávamos praticamente juntas, era praticamente como se fossemos casadas. Fê quase não ia mais em seu apartamento.
Estávamos deitadas recebi uma ligação do meu irmão:
Eu: Oi, que milagre é esse?
Ele: Oi Mari, tudo bem?
Eu: To bem e você? Que voz é essa? Aconteceu alguma coisa? – Falei me levantando da cama.
Ele: Calma, esta tudo bem. Mas papai passou mal, alguma coisa com a pressão. Mas agora ele esta bem. Ele não queria que eu te contasse. Mas você tem que conversar com ele, ele tem que se cuidar. Mas ele não me escuta, só escuta você.
Eu: Tem certeza que ele ta bem? Vou conversar com ele mesmo. Papai é difícil.
Ele: Tenho Mari, ele esta ótimo. Não precisa se preocupar. Só conversa com ele por favor.
Eu: Tudo bem Arthur. Qualquer coisa me avisa.
Ele: Ta bom, beijo.
Eu: Beijo Tutu.
Ele desligou.
Fê: O que acontece com seu pai? Ele ta bem?
Eu: Segundo o Arthur sim, mas tenho que ver ele. Viajo amanhã.
Fê: Faria a mesma coisa. Mas Arthur não mentiria pra você, ele deve estar bem.
Eu: Só tem um problema.
Fê: Qual?
Eu: Minha mãe.