"Feliz natal. Desejo muito amor(Para que eu venha quebra), Muitas felicidade( para que eu venha esmagar) e muitos segredos (para que eu use todos contras vocês)
Beijos
- A
Murilo, Christopher e Henrique, dormiram na casa depois que a festa acabou. O mas estranho era que Júlio também estava dormindo no sofá da casa.
Murilo acordou a noite e foi descer para tomar água. E encontrou Júlio deitado no sofá. Ele andava como se nunca estivesse na cadeia, suas roupas de marcas e seus sapatos caros, o que denunciava ele era apenas seus olhos, de uma pessoa normal, ele mostrava uma dor internar, que ele escondia. Murilo não sabia o que realmente sentia por ele. Claro que, ele tinha raiva dele, mas aquele 1% do seu coração que sempre batia forte ao lembra que o defendeu do pai.
- O que está fazendo ai? - perguntou Júlio de olhos fechados.
- Como que sabe que sou eu? - perguntou Murilo interesado.
- Na cadeia, tive que aprender depois que me tornei Rei de la, várias presos queriam minha caveira. - disse ele ainda com os olhos fechados.
Ele se levantou e Murilo nervoso foi tomar a sua água. Sua mente dizia constantemente que aquilo era errado e alem do mais ele poderia ser A.
- O que foi? - perguntou Júlio.
- Nada. - respondeu automaticamente Murilo.
- Tem sim. Toda vez que você e seus amigos, olharam para mim, sempre são desconfiados. - disse Júlio esperando a resposta de Murilo.
Dois minutos se passaram e Murilo não conseguiu dizer nada.
- Vai ficar ai só parado e não me responder? - perguntou Júlio aborrecido.
Murilo não sabia o que responder e tomou coragem e sentou do lado dele no sofá. Ele ainda não encarava o menino e ainda mais seu coração quase sai pela boca, tanto de medo quanto de adrenalina.
- Queria saber como foi ficar no reformatório e como foi na prisão? - perguntou Murilo ansioso para mudar de assunto.
Júlio respirou fundo, ele já espera esse tipo de pergunta. Quase era sempre a mesma pergunta. Mesmo de saco cheio de responder, tomou o pouco de coragem que tinha.
- O reformatório é uma prisão, lá os meninos novatos tinham que obedecer o mais velho. Hora de almoço era sagrado pois se não comece na hora, so a noite e ficaria com fome. Fora que tinha putaria no meio dos meninos que queria se aliviar e pegavam uns aos outros. Ate eu mesmo tive meu protegido la dentro assim que entrei.
Murilo era um bom ouvinte e estava curioso ao saber no que o garoto teve que passar por culpa deles.
- Depois fui transferido para a cadeia. Aquilo era um inferno. - Júlio suspirou ao dizer aquilo pelas lembranças que teve. - Eu tive que vira homem desde de la. O reformatorio não chegava aos pés daquilo. Brigas por território, banho e entre outros luxos. Fora que demorei muito e tive que matar alguns prisioneiros para chegar ao topo. E fiz. Fora que tinha meu veadinho que eu o comia todo o dia. Era um dos meus prediletos.
Murilo engoliu em seco. O garoto superou aquilo e tinha virado um homem. Mas, ao falar aquilo, ele apenas desabafava o que estava dentro dele, guardado a sete chaves.
- Foi tudo muito rápido. - continuou ele. - Meu pai apenas pagou tudo e abafou o caso da mídia. Mas... - sua voz vacilou. - Meu pai me abandonou. Não pude ver minha mãe morta, pois meu pai me proibiu de ve-la.
Ele não chorava, mas o que ele dizia, já eram suas lágrimas. Murilo via como estava sendo bom para aquele garoto falar tudo que estava guardado. Um arrependimento bateu em seu peito e por um segundos ele não via mas um suspeito de A. Via um garoto injustiçado.
Se ele pudesse voltar no tempo. Voltaria. Para aquele dia em que concordou com Andre para dizer que o incêndio foi projetado por Júlio e que a morte de Paulo foi a culpa dele.
- Não adianta pensar nisso. Já passou. - disse Júlio lendo os seus pensamentos. - Agora temos que olhar para frente.
Era realmente impressionante, Júlio conversa numa boa e daquele jeito com Murilo que foi um dos responsáveis por deixa ele cometer um assassinato que foi tudo armado.
- Me desculpe pelo que eu e os meninos fizeram. - disse Murilo no calor do momento.
- Eu aceito. A sua, os meninos vão me pedir. Disse Júlio.
- E como ficou com seu pai? - perguntou Murilo.
- Ele nunca mais quis me ver. Ele deposita um bom dinheiro na minha conta. E pude começar a estudar de novos montar meu próprio negocio. Aonde botei alguém de confiança la para mim. - disse Júlio.
- Bom ne. Melhor do que nada. - depois que ele soltou isso quase solta um palavrão juntos.
Júlio riu muito do que Murilo disse. Eles ficaram assim por um bom tempo. Um foi chegando mas perto do outro. Seus olhos se encontraram e Júlio disse.
- Eu... Desde do tempo que o André, me chamou para andar com vocês. Sempre reparei em você.... Quero dizer... Eu sempre gostei de você.
O coração de Murilo se agitou. Suas pernas tremeram, seus olhos encarava os de Júlio e enfim os dois chegaram perto o bastante um do outro e seus lábios se encontraram num selinho. Depois um beijo e mais outro.
- Eu tenho que subir. - disse Murilo o parando.
- Fique. Mas um pouco.- Implorava Júlio.
- Eu tenho que ir. - disse Murilo. - Mas eu gostei.
Júlio sorriu e tudo que Murilo pensava dele ser A sumiu.
Ele subiu e foi dormi.
- Por que ainda está aqui? - perguntou Henrique.
- Queria ver como Christopher estava. - respondeu ele. - Também aprendi primeiros socorros na prisão.
Ele olharam desconfiado para Júlio, so que Júlio sorria demais para Murilo que retribuía.
- Por que não chamamos ele para tomar café? - perguntou Murilo.
- Eu já comprei tudo. - disse Júlio apontando para a mesa.
Ele já tinha não so comprado o café como feito tudo.
- Espero que não tenha veneno. - Sussurrou Christopher.
- Como? - perguntou Júlio se fazendo de desentendido.
Os 4 se sentaram e fora tomar café. Chistopher ainda sentia dores da noite passada, mas ao tomar o café preparado por Júlio quase desmaio.
- Ta Bita do Barão. - dIsse Christopher, entre um pedaço de bolo e sanduiches na boca.
- Mudando de assunto e como vamos falar com o Guilherme? - perguntou Murilo.
- Isso eu dou um jeito. - Respondeu Christopher ainda pensando em Hunter.
Christopher se arrumou e com muita relutância mostrou seu curativo para Júlio. Que logo o trocou.
- Você vem Murilo? - Perguntou Henrique
- Vão indo na frente. Eu ainda tenho uma coisa para fazer. - disse Murilo olhando para Júlio.
Os meninos estranharam mas pensavam que era um plano do amigo, so que não confiavam nesse Júlio então os dois foram para trás da casa com todo cuidado. Olhar por uma fresta da casa.
- Eu quase não dormi depois do nosso beijo de ontem. - admitiu Murilo.
- Eu fiquei pensando em você a noite toda. - Confessou Murilo.
Christopher e Henrique quase caiam duro no chão e por um tris não fizeram barulho. Eles estavam se apaixonando.
- Eu sei que é precipitado. Mas, eu queria que fossemos sei la para um cinema, almoçar jantar....
Ele o calou com um beijo.
- Você fala demais. Vamos pegar um cinema. - disse Murilo.
E mais beijos.
Enquanto Guilherme acordava com raiva, seus pais tinham saído e ele desceu. Scott seu irmão, falava no telefone.
- Não posso fazer isso agora. - dizia ele baixo para ninguém ouvir. - Cala a boca. Já me meti numa grande furada entrando naquele jogos a anos e ainda mais isso custou uma vida. E você sabe o que fizemos.
Guilherme tentou se acalmar pois poderia ter um ataque cardíaco ali mesmo. Seu irmão tinha matado alguém.
- Cala a boca. - repetia ele. - O único que sabia desse assassinato esta morto e bem enterrado. Andre se foi.
Guilherme ficou ali em estado de choque e contou até cem depois que seu irmão parou de falar e so assim desceu.
Seu irmão não estava mas lá.
"Irmão de um assassino. O que custa dele também matar o irmão que sabe demais?"
- A"