...
Já estamos em dezembro e o casamento é daqui uma semana. Acho que ainda não estou preparada psicologicamente pra viajar com o Paulo e muito menos de conhecer a sua família inteira
Jo : eu não acredito que vcs dois vão viajar juntos - disse ela toda empolgada
Eu : é, eu também não estou acreditando até agora.
Jo : eu acho que essa viagem vai ser ótima pra vcs dois criarem vergonha na cara, admitir que se gostam e começar a ter um compromisso sério.
Eu : querida, vergonha na cara eu tenho, e muita rs
Jo : sei ...
Eu : e já vai tirando essa idéia de compromisso sério da cabeça pq nos vamos APENAS como amigos.
Jo : apenas como amigos?? Gata vcs podem ser sim grandes amigos, mas APENAS ISSO não - e quem disse que não? Só como amigos ! Pelo menos era disso que eu estava tentando me convencer.
ALGUNS DIAS DEPOIS
A tão esperada viagem é hoje. Eu já estou mais calma com isso, me acostumei com a idéia. São 08:00 horas e Paulo ficou de passar aqui as 08:30, nosso vôo é as 10:00. Sua mãe, seu pai e seu irmão foram duas semanas antes pra poderem organizar td e para receber a sua irmã que chegou do Canadá
Mãe : tá td pronto? Não está esquecendo nada?
Eu : tá td certo.
Mãe : então vcs vão ficar na casa onde eles moravam?
Eu : sim - disse enquanto acabava de me arrumar
Mãe : tá... Oh, qualquer coisa liga ok?! A qualquer hora.
Eu : sim senhora - falei rindo - esta ate parecendo que é a minha primeira viagem sozinha.
Mãe : Sophia entenda uma coisa - la vem - vc pode ter viajado 300 vezes que a minha preocupação não irá passar ok. Quando vc tiver seus filhos vc vai entender - na realidade, eu não pretendo ter filhos. Não que eu não goste de crianças, eu adoro, porém, eu não me imagino cuidando de uma
Eu : ok mãe - as vezes temos que concordar só pra encerrar logo a conversa kk
Depois de um tempinho, Paulo chega.
Paulo : oi Don... Oi Lara - disse com aquele sorriso
Mãe : aa isso mesmo kk. Olá Querido, td bem?
Paulo : td ótimo e a senhora?
Mãe : eu estou bem.
Pai : eu espero que tome conta da minha filha - disse meu pai descendo as escadas
Paulo : não se preocupe, vou fazer o possível e o impossível pra cuidar de sua filha - ele disse isso com aquele seu tom repleto de segurança. Senti um arrepio percorrer pela minha espinha. Em resposta, meu pai apenas acena com a cabeça
Eu : vamos então?
Paulo : vamos - e sorriu de novo. Fui abraçar meu pai e em seguida minha mãe
Eu : te ligo assim que eu chegar.
Mãe : td bem. Boa viagem pra vcs dois - acenamos e entramos no táxi.
Paulo : oi Moça - e mexeu no meu cabelo
Eu : oi Moço...
Chegamos no aeroporto e fomos direto para o portão de embarque. Entramos no avião e agora é oficial, estou indo com o Paulo para sua antiga casa. O tempo de voo seria de 1h e 40min. Conversávamos muito durante esse tempo, ele parecia empolgado em rever sua família e amigos
Paulo : vc vai gostar de conhece -los. Minha família é um pouco careta, mas são pessoas boas.
Eu : acho que toda família tem um quê de caretisse, faz parte.
Paulo : concordo totalmente com vc Sophia.
Conversamos até chegarmos em nosso destino. Depois de pegarmos nossas malas e td mais, saindo do aeroporto demos de cara com um carro, simplesmente lindo, um Audi a7 preto, e na frente dele, um homem que deve ter uns 50 anos, alto e bem vestido, Paulo se encaminha na direção do carro
Paulo : Alex!! - Paulo abraça o homem do carrão que imediatamente corresponde
Alex : Paulo!! É sempre bom ver o senhor.
Paulo : Alex, essa é Sophia. Uma grande amiga que fiz em Belo Horizonte. Sophia, esse é Alex, nosso motorista. Ele trabalha pra minha família desde que meus pais se casaram.
Eu : Olá - digo sorrindo
Alex : Olá senhorita - me comprimentou com um aperto de mão - estão todos aguardando a chegada de vcs.
Paulo : então vamos.
Entramos no carro e partimos. Passando pelas ruas de Curitiba, chegamos num lugar onde só tinham grandes casas, bonitas e super chicks. O carro parou em frente a uma casa enorme, moderna, com arbustos e algumas flores. Alex sai do carro para levar nossas malas e ficamos só nos dois dentro
Paulo : pronta?
Eu : sempre - ele sorriu, saímos do carro e fomos em direção a casa. Sua mão direita está pousada no final de minhas costas, que automaticamente deixa meu corpo em choque. Subimos uns degraus que tem na fachada e fomos para a porta, Paulo estica o braço para abrir e entramos. Tinham pessoas andando por toda a casa que é ainda maior por dentro
- ELE CHEGOU !!
...
