Feliz natal um pouco atrasado <3
Amo quando vocês ficam ansiosos, quer dizer que estão gostando. :)
Aproveitem mais um capitulo. Beijos
*Mariana*
Aquele momento pareceu durar uma eternidade, ver Fernanda deitada no chão apanhando, foi horrível, vi seu corpo desfalecendo e ela parou de se debater, ela apagou. Naquele momento pensei o pior, achei que havia perdido o amor da minha vida. Eu gritava, tentava me soltar, mas o homem que me segurava era muito forte, acabei levando um soco também. Algumas pessoas ouviram meus gritos e vieram em nossa direção, Fabio percebendo a aproximação chamou seu amigo e os dois entraram no carro e arrancaram deixando Fernanda apagada no chão, antes de partirem Fabio disse:
Fabio: Ainda não acabou Mariana. Eu vou matar ela.
O carro arrancou e eles se foram. Me joguei em direção a Fernanda, seu rosto estava sangrando, ela estava muito machucada. Eu estava desesperada, quando Fernanda mais precisou de mim não pude fazer nada. Agora ela estava lá deitada no chão, sem se mexer, toda machucada. Se não fossem as pessoas terem chegado, ele teria a matado.
Eu: Acorda meu amor, por favor. – Sua cabeça estava em meu colo.
Por favor Fê, acorda. Olha pra mim. – Eu estava desesperada.
Minhas palavras eram em vão, ela não se mexia. Julia se aproximou.
Julia: Calma Mari, já chamaram a ambulância. Agora fica calma.
Quem fez isso com vocês?
Eu: Foi ele Ju. Foi o Fabio.
Ele bateu em Fernanda até ela desmaiar e depois fugiu.
Julia: Como assim Mari? Como esse cara estava aqui? Por que ele faria isso com Fernanda?
Eu: Não sei Julia, ele é um psicopata, eu vou matar ele! – Eu estava com muito ódio dele. Não sei o que seria capaz de fazer se encontrasse ele novamente.
Julia: Calma Mari, não fala isso. Eu vou ligar para policia. Fica calma.
As lagrimas rolavam pelo meu rosto. Não demorou muito a ambulância chegou, acompanhei Fê dentro da ambulância. E seguimos para o hospital. Dentro da ambulância eles fizeram um curativo na minha boca, nem tinha notado que o soco que eu levei havia me machucado.
Chegamos lá eles já entraram com ela para a avaliação e eu fiquei sem noticias. Não demorou muito, Edu e Murilo chegaram no hospital, provavelmente Julia havia os avisado.
Murilo: Como Fernanda esta? – Ele parecia muito preocupado.
Eu: Eles levaram ela desacordada lá pra dentro e ainda não deram noticias.
Murilo: Quem fez isso com ela Mariana? – A preocupação deu lugar a raiva.
Eu: O Fabio.
Murilo: Eu vou matar esse cara. Ele vai aprender a nunca mais encostar a mão em uma mulher. Filha da puta!
Eu: Pode ter certeza que quero fazer a mesma coisa. – Só de lembrar dele, minha raiva voltava.
Edu: Calma gente, o foco agora é a Fernanda. Vamos deixar que a policia cuide do Fabio.
Murilo se encarregou de ligar para família de Fernanda e não demorou, para que sua mãe e irmã chegassem. Ficamos todos sentados na sala de espera, esperando o medico voltar. Já estava ficando mais nervosa com a demora e ele apareceu.
Médico: Vocês são a família da Fernanda?
Eu: Sim, eu sou a noiva dela.
Marta: Como ela esta doutor?
Médico: Ela quebrou uma costela e o braço, esta com muitas escoriações pelo corpo mas nada grave. Ela passa bem, mas por pouco a costela não atingiu algum órgão, o que poderia ter agravado seu quadro.
No momento ela esta dopada e só irá acordar amanhã.
Marta: Posso ver ela?
Médico: Pode, ela esta no quarto.
Entramos eu e Marta, foi horrível ver Fernanda lá deitada toda machucada. Me senti culpada. Mas era um alivio saber que apesar de tudo, ela estava bem.
Marta aproximou –se de Fernanda segurou sua mão e começou chorar.
Marta: Por que alguém faria isso com ela Mariana? Por quê?
Eu: Não sei Marta, talvez por vingança. – Eu também chorava.
Me perdoa? Foi culpa minha, Fabio é meu ex.
Marta: Não se desculpe minha filha, não foi culpa sua. Não é culpa sua ele ser um louco.
Ela me abraçou.
Saímos e deixamos os meninos entrarem, estávamos na sala de espera e Julia apareceu.
Julia: Como ela esta?
Eu: Quebrou a costela e o braço mas passa bem.
Julia: Que bom! Eu liguei pra policia dei a placa, mas você vai ter que ir lá prestar depoimento.
Eu: Não tenho cabeça pra isso agora.
Julia: Mariana você tem que ir, ele não pode sair em pune.
Eu: Tem razão, é melhor fazer isso o mais rápido possível.
Avisei Marta que iria a delegacia e me dirigi pra lá. Murilo e Julia me acompanharam. Lá, contei o que havia acontecido e dei todos os detalhes possíveis sobre ele. Sai da delegacia já de madrugada e voltei para o hospital, falei pros meninos e Julia irem pra casa que eu e Marta passaríamos a noite lá. Eles foram embora, entrei no quarto e Marta dormia em um sofá –cama que ficava no canto do quarto. Me sentei ao lado de Fernanda e segurei sua mão. Me lembrei do dia em que á conheci, fiquei encantada com sua beleza, seu jeito. Sinceramente, acho que foi paixão a primeira vista. Lembrei do nosso primeiro beijo, que foi demais, lembrei da nossa primeira vez que foi incrível, Fernanda me entendia como ninguém, não só na cama, mas em todos os aspectos. E agora ela estava lá deitada, toda machucada, por culpa minha. Olhei pra ela e fiz uma promessa.
Eu: Fê... eu nunca mais vou deixar ninguém te machucar. Eu vou te proteger até o final da minha vida, eu te daria minha vida se preciso fosse meu amor. Eu prometo Fê, eu vou cuidar de você pra sempre. Eu te amo! – Eu fazia carinho em sua mão, adormeci.
Acordei de manhã com Marta me chamando. Dormir sentada é horrível, acordei com as costas doendo. Fernanda ainda dormia, aproveitei e fui comer algo, Marta ficou com ela. Quando voltei Fernanda já havia acordado.
Eu: Fê... – Fui andando na sua direção.
Marta saiu do quarto nos deixando a sós. Dei um beijo de leve em sua boca.
Fê: Que isso na sua boca Mari? Você esta bem?
Eu: To ótima amor, só de saber que você esta bem.
Fê: Ele fez alguma coisa com você? Foi ele que te machucou?
Ela estava deitada toda machucada e ainda se preocupava comigo. Ela é incrível.
Eu: Amor eu to ótima, ele não fez nada comigo. Me desculpa por isso tudo ter acontecido com você e você estar deitada toda machucada ai.
Fê: Não foi culpa sua, eu achei que ele tinha ido embora mas ele não foi, só estava esperando a hora certa pra ir pra cima de mim.
Eu: Como assim? Ele tentou te bater antes?
Fê: Ele foi no meu escritório, mas não dei importância. Foi culpa minha, deveria ter feito alguma coisa.
Eu: Não dava pra prever isso meu amor. Vamos esquecer esse louco. Meu foco agora é você e sua recuperação. – Dei um beijo em sua mão.
Fê: Eu to ótima Mariana. – Ela falou arqueando o corpo, mas parou pois sentia dor.
Eu: Fica quieta, o médico já falou que você tem que ficar em repouso.
Fê: Ta bom amor.
Fernanda teve alta a tarde, fomos pra casa, a recuperação da costela quebrada levaria de 3 a 6 semanas para sarar. Ela teria que ficar com repouso. Havia prometido para Marta que cuidaria dela e colocaria um segurança no nosso apartamento. Fomos pra casa, no caminho passei na farmácia , quando chegamos em casa a ajudei a tomar banho, ela ainda sentia dor. Depois do banho ela se deitou e eu fui tomar o meu. Voltei do banho dei o remédio dela e deitei ao seu lado.
Fê: Obrigada por cuidar de mim meu amor.
Eu: Fernanda não precisa agradecer. Vou cuidar de você o resto da minha vida, você é minha mulher, meu amor. Te amo!
Fê: Também te amo Mari.
Ela se aconchegou em meus braços, depois do que havia acontecido ontem, ver Fernanda aqui bem e deitada nos meus braços era ótimo. Por um momento achei que havia a perdido. Fernanda adormeceu em meus braços. Resolvi ligar para meu pai e contar tudo que havia acontecido. Sai da cama bem devagar para não acordar Fernanda e fui pra sala. Lá peguei o celular e disquei para ele, não demorou muito ele atendeu.
Pai: Oi meu amor.
Eu: Oi pai.
Pai: O que aconteceu filha? Por que essa voz desanimada? – Era incrível como meu pai me conhecia.
Eu: Aconteceu sim pai...
Pai: Conta Mariana! Você esta bem? E a Fernanda? – Ele parecia nervoso.
Eu: Estamos bem pai. Ontem quando estávamos indo pra boate, estacionamos o carro naquela ruazinha de sempre e Fabio apareceu...
Pai: O que? Como assim? O Fabio?
Eu: Ele mesmo, pelo que parece ele estava rondando Fernanda a um tempo. Ele apareceu lá e começou a bater em Fernanda, ele estava com 3 caras, um me segurou, outro ficou no carro esperando eles. Ele bateu muito em Fernanda, se não fosse por algumas pessoas que estavam indo pra boate aparecerem o pior teria acontecido.
Pai: Eu não to acreditando que ele foi capaz de fazer isso. Ele fugiu?
Eu: Infelizmente sim, mas já fui na delegacia e eles estão procurando ele.
Pai: Fernanda já esta em casa? Ou vocês estão no hospital?
Eu: Estamos em casa, ela quebrou uma costela e o braço, esta machucada mas passa bem.
Pai: Vou agora contratar um segurança pra vocês. Esse cara pode tentar acabar o que começou. E eu estou indo pra ai. Eu vou achar esse cara minha filha.
Eu: Obrigada pai. Eu estou assustada, ele quase matou ela pai. E ele disse que não acabou.
Pai: Mariana não precisa se preocupar. Cuida de Fernanda que eu vou viajar pra ai hoje. Ele não vai fazer mais nada com vocês.
Eu: Tudo bem pai. Vou fazer isso.
Pai: Cuida de Fernanda, mais tarde to ai. Te amo filha.
Eu: Também te amo pai.
Ele desligou, fiquei mais calma depois de conversar com ele. Era bom poder contar com a proteção dele. Eu estava com muito medo de Fabio tentar mais alguma coisa. Mandei uma mensagem pra Murilo para acalmá-lo. A noite fiz um jantar pra nós, comemos e depois fomos pro quarto assistimos um filme e adormecemos. Acordei com alguém batendo na porta, corri pra ver quem era. Olhei no olho mágico era meu pai. Abri a porta e quando olhei ele não estava sozinho, minha mãe estava com ele.