Ola pessoal, boa noite.
Antes de tudo quero pedir desculpas por um erro imperdoável. No ultimo capitulo esqueci-me de desejar Feliz Natal a todos, achei que escreveria no dia 24, 25., mas não foi possível.
Queria agradecer também a quantidade de comentários desse ultimo capitulo. Bom, a partir desse capítulo começa a derrocada do Rodrigo. Ele vai aprontar muito ainda, mas a cada ação dele, será uma queda na mesma proporção.
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TourinhoRenato, hehehe, calma, tome um remedinho. Também estou ansioso para escrever outras coisas, outras partes, mas não posso pular essa parte meio “chata” da história.
Guiiinhooo, pois é, esse sofrimento esta acabando, mas antes ela recebera a humilhação final, rsrsrs, mas além dele tem mais alguém que vai sofrer nas mãos do Rodrigo, esse sim, vocês irão ter muita pena.
Drica (Drikita), O Rodrigo se acha tão acima do bem e do mal, que nada vai ser descoberto, nada vai atingir ele. O Rodrigo ainda vai aprontar a ultima, depois ele ira chorar lagrimas de sangue, quando se der conta do que fez. Feliz Natal atrasado minha querida.
Geomateus, O Rodrigo vai aprontar mais duas coisas ainda, a ultima será cruel demais e não será contra o Antônio. Pois é, se ele resolver se arrepender, o que será que ele vai ter que fazer para o Antônio perdoa-lo? Nossa, o Antônio irmão do Rodrigo? Kkk, Mas o que tem a me dizer depois de ler esse capitulo de hoje?
esperança, coitado mesmo, ele não merece tudo isso que estão fazendo com ele.
Monster, minha querida, isso acaba no próximo capitulo. Dai o Rodrigo vai fazer uma grande monstruosidade, mas não será com o Antônio.
Martines, sim, são duas crianças carentes, e o Antônio não teve o amor de ninguém na infância, vai ver por isso ele se identificou tanto com os meninos.
VALTERSÓ, calma rapaz, pare de ler não, rsrs, foi difícil escrever nesses dias, correria, mas estou de volta.
R.Ribeiro, não será de uma vez, mas será um aras do outro e também começa a queda do Rodrigo, a maré de azar agora vira-se contra ele. Obrigado por gostar da história, espero não decepciona-lo.
Ru/Ruanito, que foi garoto, rs??
Tay Chris, Pois é, você esta coberta de razão, até tentei justificar no capitulo a Maria deixar as crianças com o Antônio, mas não colou tanto. Precisa de mais capítulos pra mostrar a relação da Maria e o Antônio, mas iria ficar muito extenso. A sua teoria sobre o Rodrigo foi brilhantíssima, rsrs, só alguns detalhes que são diferentes, mas isso não importa, mas você captou perfeitamente a história, rsrs, parabéns. Foi bom você ter colocado a parte do Carlos em parênteses, rsrs. Nossa, confesso que nem tinha pensado no Guilherme ser um gp, hehehe, olha quem sabe uso essa ideia.
Ninha M, Espero que tenha tido um ótimo Natal também. Vou tentar postar todo dia, mas é difícil, os capítulos estão longos demais.
Anjo Sedutora, sim os meninos adoraram o Antônio, saíram daquela rotina chata dentro da mansão onde moram. Olha, não tinha pensado o Antônio ser acusado de pedofilia, mas você me deu uma ótima ideia, rsrs, ele pode ser preso a mando do Rodrigo e ser estuprado na cadeia, rsrs..Beijão minha querida.
Cristal♡, será? Mas e depois desse capitulo? O Antônio tendo que decidir entre o Guilherme e o Rodrigo? Como explica sua teoria?kkkk Beijão minha querida.
Luk Bittencourt, olha meu querido, meus outros contos tiveram 63 e 75 capítulos, kkkk, mas nesse acho que não vou tão longe. A partir do próximo capitulo começa a mudança na historia, depois vira só romance, depois o Guilherme aparece, depois tem uma reviravolta, terá uma morte ou duas, e se eu tiver saúde ainda pra escrever, terá um vilão ou dois vilões ocultos. Ah, é um conto erótico, mas ninguém aé agora reclamou pedindo sexo, vocês fazem questão? Kkk
Drica Telles(VCMEDS), não sei de onde tiraram que eles são irmãos, rsrs, mas que o Antônio tem um irmão, ah isso tem. Rsrs. Olha, o Rodrigo irá fazer uma atrocidade daqui a dois capítulos, depois minha função será fazer vocês se apaixonarem pelo Rodrigo. Rsrs. Se eu não conseguir isso, abandono a “carreira de escritor de contos” Não fique brava, rsrs., Beijão minha querida.
Gabee, eu defino o Antônio como um herói, um príncipe. Bom, o Guilherme vai demorar ainda mais um pouco pra aparecer, mas ainda terá muita coisa pra acontecer, a reviravolta daqui a dois capitulos, romance, depois a chegada do Guilherme, depois a grande reviravolta da historia, uma morte, e uma pessoa agindo pelas sombras, alias essa pessoa já esta agindo, armando e essas armações já estão influenciando os personagens. Obrigado pelos elogios, grande beijo.
kle f., hahahahaha, ainda não cheguei no nível da lana, rsrs. Então, a historia tinha esse proposito, começar assim bem pesada, mas prometo que a partir do capitulo 11 será de puro romance, la pro meio da sera uma historia policial.
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Simone chegou bem cedo no escritório e a primeira coisa que fez foi deixar um recado para Antônio, pedindo que fosse a sua sala logo que chegasse.
Rodrigo chegou logo depois e indo direto para sua sala, mandou chamar Antônio imediatamente.
Ainda feliz com o final de semana que teve com Rafael e Arthur, Antônio nem desconfiava do que o aguardava.
Antônio - Bom dia, Mandou me chamar?
Rodrigo levantou-se da cadeira, o encarando com fúria.
Cara a cara com Rodrigo, Antônio nem imaginava a sucessão de acontecimentos que marcariam sua vida a partir daquele momento.
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Capitulo (09)
Antônio - Você quer saber das crianças né?
Antônio - Já deixei os garotos em sua casa, nós nos divertimos bastante. Eles adoraram.
Antônio ainda sorria, enquanto Rodrigo permanecia serio, o deixando falar.
Rodrigo - Dos meus filhos nós vamos tratar daqui a pouco.
Rodrigo - O assunto aqui é muito mais serio Antônio.
Antônio mudou sua feição, percebendo que o patrão não estava com bom humor.
Rodrigo - Você não tem nada pra me dizer?
Antônio - Desculpa Seu Rodrigo, mas eu achei que havia me chamado aqui por causa das crianças.
Antônio - Eu que lhe perguntou. Esta acontecendo alguma coisa?
Rodrigo não entendia a calma do rapaz, que segundo ele já deveria estar em desespero.
Antônio tinha tido um final de semana maravilhoso e estava até mesmo com outro conceito sobre Rodrigo, mas tudo seria estragado naquele momento.
Rodrigo - Semana passada você ficou encubido de fazer a importação de matéria prima para uma de nossas maiores contas.
Antônio - Sim, e inclusive já deve ter chego ao aeroporto.
Antônio - Ainda não abri o sistema para fazer a liberação.
Rodrigo - Por favor, não me interrompa quando eu estiver falando.
Rodrigo - Eu estou com uma cópia aqui na minha mesa, do formulário que você preencheu.
Rodrigo - Você fez o pedido de 10 vezes mais do que a empresa solicitou e não bastando isso, você mandou entregar em outro país.
Antônio - Não, claro que não.
Rodrigo - Você tem ideia do quanto teremos que pagar pra cobrir esse erro?
Rodrigo - E o pior, o material não será entregue para nosso cliente e eles terão que parar a produção.
Rodrigo - Só por isso, já teremos que pagar uma multa conforme consta no contrato, sem falar ainda da imagem negativa para o nosso escritório.
Antônio começou a suar, sentindo o coração bater mais forte e pegando aquela papelada, não conseguia entender o festival de erros que Rodrigo disse que ele cometeu.
Antônio - Eu não entendo, eu coloquei os dados conforme estavam no pedido.
Antônio - Eu faço dezenas de procedimentos como esse, não tenho como lembrar de todos, mas tenho certeza que não cometi um erro tão grosseiro como esse.
Rodrigo - O que você tem ou não tem certeza, isso não importa, o fato é que a merda esta feita.
Antônio - Se eu errei eu vou arcar com tudo e...
Rodrigo deu uma gargalhada irônica ao escutar aquilo.
Rodrigo - Vai arcar?
Rodrigo - Antônio, estamos falando de milhões de reais, e não de micharia. Nem que você trabalhasse sua vida inteira você pagaria isso.
Antônio levou as mãos até a cabeça, se culpando por uma falha que não cometerá.
Rodrigo - Só existe um jeito de resolver isso, alias é a única maneira de resolver isso.
Rodrigo entregou a ele um papel, contendo sua demissão.
Antônio - Justa causa?
Rodrigo - E o que você acha que merece?
Simone - o Antônio ainda não chegou?
Secretária - Ele nem bem chegou e o Seu Rodrigo já o chamou.
Simone - Eu pedi pra me avisarem....
Simone pegou uma pasta em sua gaveta, e saiu de sua sala apressada.
Antônio - Eu aceito qualquer punição, mas gostaria de falar com seu pai, afinal ele que me deu essa oportunidade.
Rodrigo - Você não vai convencer meu pai do contrário. Alias, se afaste de minha família.
Rodrigo - Nunca mais chegue perto dos meus filhos.
Antônio achava que Rodrigo havia lhe dado uma trégua, mas aquele acontecimento provou o contrário. Sem usar mascaras Rodrigo não poupou seu lado cruel, ao enxotar Antônio da empresa.
Antônio - Eu que me ofereci para ficar com eles, a Maria estava desesperada.
Rodrigo - A Maria vai se entender comigo depois.
Rodrigo - Ande, assine logo isso dai, tenho muito trabalho pela frente ainda.
Antonio - Me desculpa, não sei o conceito que você tem sobre mim, mas não sou nenhum idiota.
Antônio - Não vou assinar nada.
Rodrigo - Você o que?
Simone - Ele não vai assinar nada Rodrigo, você não ouviu?
Simone invadiu a sala prestes a botar mais gasolina naquele incêndio.
Enquanto isso...
Carlos folheava aquela papelada que havia recebido e cada folha que pegava ficava ainda mais em choque.
Carlos - Isso não pode ser verdade.
Carlos - Ele não pode ter chego a esse ponto, eu não posso ter criado um canalha, uma cobra dentro da minha própria casa.
Stela e Alice chegaram de viagem naquele momento e animadas nem perceberam o clima ruim.
Alice - Pai, achei que já estaria viajando.
Alice - O casamento foi lindo, todos perguntaram de você...
Carlos - Pare com essa conversa fiada e chame sua mãe agora.
Alice - O que foi?
Carlos - Sem perguntas Alice e faça o que mandei. Disse gritando.
Stela - Que gritaria é essa?
Carlos - Quero todos aqui. Alice, ligue no escritório e mande seu irmão vir pra ca agora.
Rodrigo - O que esta fazendo aqui Simone, estou resolvendo um problema.
Simone - Vim ajudar você resolver.
Rodrigo - O Antônio cometeu um erro gravíssimo e...
Simone - Você deveria ter conferido os últimos relatórios Rodrigo.
Simone - Não há nada de errado com o trabalho do Antônio.
Rodrigo - Como não..
Dando uma única cartada, Simone salvou Antônio, acabando com os planos de Rodrigo.
Simone - Vi que havia um erro no procedimento que ele tomou e antes de ser finalizado eu alterei os dados errados pelos dados corretos.
Rodrigo - Mas...
Rodrigo ficou totalmente perdido, como se tivesse num ringue sendo nocauteado por todos os lados.
Simone - Se teve algum erro, foi na planilha que o seu setor enviou para o setor dele, mas graças a Deus tudo foi contornado a tempo.
Antônio - Então quer dizer...
Simone - Foi tudo um mal entendido Antônio, por favor, volte ao trabalho.
Antônio nem ficou feliz, na verdade estava inquieto, tudo aquilo não estava passando por sua garganta. Mesmo contrariado voltou para o trabalho.
Espumando de tanta raiva, Rodrigo ficou em silencio, enquanto Simone o encarava.
Simone - Você pode me explicar que palhaçada é essa?
Rodrigo - Quem você pensa que é pra entrar na minha sala e me dar ordens?
Simone - Que espécie de pessoa você se transformou Rodrigo?
Simone - Você pode enganar qualquer um, mas a mim não.
Simone - Não sei como, mas você alterou os pedidos pra prejudicar o Antônio, pra mandar ele embora por justa causa. Pra que essa maldade?
Simone - Meu faro estava certo, sabia que você ia aprontar, por isso fiquei monitorando todo trabalho do Antônio.
Simone - Você é capaz de dar prejuízo pra sua própria empresa, só pra se vingar de um desafeto.
Rodrigo - Você esta louca, esta inventando coisas nessa sua cabecinha doente.
Simone - Torça pra que o Antônio engula essa explicação fajuta que eu dei.
Rodrigo - E você acha o que? Que alguém vai acreditar que um executivo forte conceituado como eu iria participar de uma armaçãozinha pra prejudicar um pé rapado de um funcionário?
Simone - Você está tão soberbo, tão prepotente e isso está lhe deixando cego.
Rodrigo - O que você quer Simone? Quer que eu lhe ponha na rua também?
Rodrigo - Não atravesse meu caminho Simone.
Simone - Eu não tenho medo de você.
Simone - Esta aqui, as provas da sua falta de caráter.
Simone jogou a papelada sobre a mesa de Rodrigo, dando lhe as costas.
Rodrigo deu um murro na mesa, prometendo vingança a tudo e a todos. O que ele não espera era que sua maré de azar estava apenas começando. Recebendo o telefonema de Alice, pegou suas coisas e foi direto pra casa.
Rodrigo - Estou cheio de trabalho no escritório, alguém pode me explicar que palhaçada é essa?
Stela - Maria, saia por favor, é um assunto de família.
Carlos - Ela fica, não tem nada que ela não saiba sobre nós.
Stela - Então acabe logo com esse mistério Carlos.
Carlos pegou a papelada que recebeu e jogou sobre o colo do filho.
Rodrigo começou a ler e no mesmo instante engoliu o ar, ficando sem ação.
Rodrigo - O que significa isso?
Carlos - Ah, você quer fazer teatrinho?
Furioso Carlos pegou os papeis das mão do filho, iniciando uma discussão.
Carlos - Você esta me roubando a anos.
Stela - O que, não Carlos.
Carlos - O Seu filho Stela esta desviando dinheiro da empresa, fazendo negócios por debaixo dos panos. Esta roubando o próprio pai.
Maria - Deve ser um mal entendido Seu Carlos. Fale alguma coisa Rodrigo.
Carlos - Não tem como você se defender.
Rodrigo - Como conseguiu esse papeis?
Carlos - Não interessa.
Carlos - Porque, porque isso Rodrigo?
Não aguentando mais a pressão, Rodrigo explodiu com o pai.
Rodrigo - Quer saber mesmo? Esse dinheiro é meu por merecimento.
Rodrigo - Ou você acha mesmo que eu ia me contentar com aquele salariozinho de fome que me paga?
Carlos - Quem é você? NO que você se transformou meu filho?
Rodrigo - Sou o filho que você quis ter, não reclame no que eu me transformei.
Rodrigo - E sou seu herdeiro, então esse dinheiro é meu e..
Carlos - Quer herdeiro Rodrigo? Eu ainda estou vivo.
Rodrigo - Pois é, infelizmente ainda está.
Não aguentando o jeito debochado de Rodrigo, Carlos deu-lhe uma bofetada no rosto.
Rodrigo - Você me bateu!! Rodrigo levou a mão até o rosto, ainda sentindo a face ferver.
Maria - Não faz assim Seu Carlos.
Carlos - Errei muito com você Rodrigo, mas nunca é tarde pra consertar.
Stela só chorava, sendo amparada por Alice.
Carlos - Tem mais uma coisa.... Estou indo viajar agora, mas no meio do caminho mandarei um e-mail pra Simone.
Carlos - Você esta fora da empresa.
Rodrigo - O que? Você não pode fazer isso.
Carlos - Posso e vou. Tire tudo que é seu de lá, a partir de agora você não trabalha mais lá.
Stela - Carlos, o Rodrigo só..
Carlos - Chega Stela, pare de defender o indefensável.
Carlos - Agradeça por seu meu filho, pois se não o colocaria na cadeia.
Carlos deu as costas, levando sua mala com a ajuda do motorista. Rodrigo xingou, esbravejou, mas o pai parecia surdo, nem se importando com seu ataque.
Escondidos atrás de um móvel, Rafael e Arthur observavam tudo.
Rafael - Acho que o papai fez arte.
Arthur - Será que o vovô vai bater na bunda dele?
Com os olhos vermelhos de raiva, Rodrigo começou a chutar tudo que via pela frente em seu quarto.
Rodrigo - Sai daqui.
Maria - Pare com isso agora Rodrigo.
Rodrigo - Ele não tinha o direito de fazer o que fez, me dispensar desse jeito depois de tudo que eu fiz por aquela empresa.
Maria - Calma meu querido, Seu Carlos só esta nervoso, tudo vai se ajeitar.
Maria segurou em seu rosto, mas Rodrigo parecia imbatível, sem derrubar uma lagrima.
Maria - Não fique nervoso, eu estou aqui com você.
Rodrigo - Você tem ideia Maria? de tudo que eu abri mão pra ser o que ele queria que eu fosse?
Rodrigo - Isso não vai ficar assim, mas não vai mesmo.
Rodrigo levantou-se e pegando a chave de sua moto, saiu apressado, enquanto Maria ia atrás correndo, em vão.
Desde que saiu da sala de Rodrigo, Antônio não conseguiu mais trabalhar. As explicações que Simone deu para o “erro” que quase causou sua demissão, não colava. Pensativo, no fundo Antônio sabia muito bem o que tinha acontecido, mas seu inconsciente não deixava sua razão mostrar a ele, porque a verdade era feia e cruel demais.
Simone - Pare de me enrolar Márcio, sei que você deve estar envolvido até o pescoço nessa sujeirada.
Marcio - Não sei do que você esta falando.
Simone - Pare de me tratar como idiota, não sei quem é pior, você ou o Rodrigo.
Marcio - Qual é Simone, porque não fica na sua? Você gosta de lambar os sapatos do Seu Carlos né?
Marcio - Ah já sei, você esta fazendo tudo isso por vingancinha né?
Marcio - Você sempre foi apaixonada pelo Rodrigo e não se perdoa por ter perdido ele pra Elisa.
Simone - Não seja ridículo.
Simone - A melhor coisa que poderia ter me acontecido foi ele ter se casado com ela.
Simone - Acho bom você botar suas barbas de molho, pois o Seu Carlos voltando, vou contar da armação que você e o Rodrigo fizeram pra mandar o Antônio embora.
O papo foi interrompido com a chegada de Antônio.
Simone - Mas não posso aceitar isso.
Antônio - Eu já tomei minha decisão, eu estou me demitindo, não quero mais trabalhar aqui.
Simone - Reconsidere Antônio.
Antônio - Simone, obrigado por tudo, mas não da mais, eu não estou feliz aqui.
Antônio - Minha vida nunca foi fácil, mas quero aquela vida de volta. Esse mundo que eu vim parar, não me pertence e não está me fazendo bem.
Simone - Já esta na hora de ir embora. Vamos fazer assim...
Simone - Você vai pensar essa noite, refletir e amanhã a gente termina essa conversa.
Simone - Prometo que vou respeitar sua decisão.
Antônio chegou em casa e após tomar um banho, sentou-se na porta do quintal e ficou olhando o céu estrelado. No fundo ele sabia que tinha algo errado no trabalho e que todas as coisas ruins tinham dedo do Rodrigo.
Deixando o pensamento fluir, lembrou-se da primeira vez que viu Rodrigo e que foi agredido fisicamente, depois se lembrou das outras humilhações que sofreu no trabalho.
Lembrou-se do final de semana maravilhoso que teve com Rafael e Arthur e por ultimo, lembrou-se do olhar de satisfação de Rodrigo mais cedo, ao lhe demitir. NO mesmo instante uma lagrima caiu de seus olhos.
Antônio - Meu Deus, o que está acontecendo comigo?
Disse pra si mesmo enquanto limpava o rosto.
Nem teve tempo de responder sua pergunta, seu celular tocou, indicando que sua noite prometia.
Antônio - Oi Cris, estou em casa.
Antônio - Você esta vindo pra ca?
Antônio - Esta bem, eu te espero, mas o que esta acontecendo?
Antônio ficou ansioso e pouco tempo depois sua campainha já tocava.
Cris estava acompanhada de um homem forte, todo viril.
Cris - Antônio esse é o Romeu, aquele amigo que lhe falei.
Antônio - O que aconteceu Cris?
Cris respirou fundo e dando um sorriso de orelha a orelha, deu a noticia que Antônio esperava receber a mais de 30 anos.
Cris - Antônio, acharam o Guilherme.
Antônio - O que?
Cris - O Romeu esta seguindo as pistas dele e..
Romeu - Consegui localizar o paradeiro dele. Ele estava morando no Espirito Santo e veio pra São Paulo a alguns meses em busca de emprego.
Romeu - Ele esta numa pensão aqui em São Paulo, no centro.
Antônio sentiu o coração disparar, rindo meio sem graça.
Cris - O que esta esperando? Vamos pra lá agora.
Antônio - Claro, claro, vamos pra la.
Antônio - Vou colocar um tênis e vamos agora.
Antônio foi para o quarto, sentindo adrenalina dominar seu corpo. Ao mesmo tempo lhe bateu um medo e segurando a foto do irmão ainda criança, ficou olhando para ela.
Cris - Ei, o que está fazendo? Vamos?
Antônio - Cris, como será que ele é?
Amônio - Será que ele vai gostar de mim?
Cris - Toninho meu querido, agora não é hora disso.
Antônio - Cris, o que eu vou falar pra ele?
Antônio começou a sorrir, meio bobo, mas no fundo com um pouco de medo.
Cris arrastou Antônio até a sala e já saindo deu de cara com Maria, a sua porta.
Antônio - Maria, que surpresa.
Maria estava aflita e toda agitada começou a falar com o rapaz, entrando em sua casa.
Maria - Desculpa vir a sim sem avisar, mas preciso de sua ajuda Antônio.
Antônio - Fique calma.
Se afastando um pouco de Cris e Romeu, Antônio começou a conversar a mulher.
Maria - Preciso muito de sua ajuda, não tenho a quem recorrer e confio muito em você.
Antônio - O que houve?
Maria - O Seu Carlos e o Rodrigo tiveram uma discussão violenta. O Rodrigo saiu de casa completamente alterado.
Maria - Estou com muito medo que ele faça uma besteira.
Maria - Por favor, venha comigo. Ajude-me ajude Antônio, por favor.
Incomodada, Cris se aproximou, lembrando Antônio de seu compromisso.
Cris - Com licença. Antônio, vamos? Ele esta esperando.
Antônio ficou diante do olhar aflito de Maria, e do olhar de Cris, que lhe cobrava uma resposta.
Pego duas vezes de surpresa, Antônio se viu numa encruzilhada, diante de uma escolha.
Continua...
