Sol de Verão - Capítulo Extra

Um conto erótico de Vitor Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 2158 palavras
Data: 28/12/2015 15:28:02

Dia 24 de Dezembro, véspera de natal.

— Ai meu filho, eu estou tão feliz com você passando o natal com a gente.

Era véspera de natal e o nosso querido Yego iria passar com toda sua família. Além da véspera de natal, o nosso gêmeo iria passar também o réveillon e em seguida voltaria para o país dos Pasteizinhos de Belém, Portugal.

— Eu também, mãe. Nem fez um ano e já estou morrendo de saudades – Falou.

— E de mim? Você não sentiu saudades? – Yago fez bico.

— Claro que eu senti seu idiota – O abraçou de lado.

— Yego, vai à cozinha buscar mais gelo – Pediu o pai.

Por falar no pai dos gêmeos, o próprio ainda não voltou definidamente, mas a sua relação com os gêmeos e também com a sua ex-mulher anda muito bem obrigado. Após a separação e tudo que viveu após os acontecimentos, Ricardo aprendeu a valorizar ainda mais a família, a sua família.

.

NA COZINHA...

— Mas você, hein? Parece que não tem juízo! Eu ainda tô chocado com você – Falei.

— Eu sei que foi vacilo meu, e...

— Ainda bem que você sabe – Interrompi – Você não usou camisinha, agora aguente.

Yago ficou calado.

— Nossos pais ficaram uma arara, não foi? – Perguntei abrindo o saco de gelo.

— No começo sim, mas agora a nossa mãe já está fazendo planos para o nascimento da criança, chega a ser até engraçado.

— E você? Como tá se sentindo? – Perguntei.

— Feliz é que não estou! É como se eu fosse um passarinho e de repente cortam minhas asas e eu não vou poder...

— Voar mais – Interrompi.

— Mas também não é o fim dos tempos – Disse colocando os cubos de gelo num recipiente – Você fez a merda de não usar camisinha e agora está aí, aos 22 anos de idade e já com um filho nas costas. Mas enfim, entenda como uma dádiva divina, ter um filho é uma dádiva de Deus, hoje você pode estar com as duas mãos na cabeça, mas quando ele ou ela nascer e pregar aqueles olhinhos em você vai querer proteger de tudo e de todos – Fui sincero.

— Pois é, agora que passei naquele concurso, estou assegurado – Falou.

— Eu ia falar isso agora, arrasou hein? – Dei uma tapinha em um dos ombros – E o Joabson? Nem comigo ele está falando direito, ele ficou bem chateado.

— Chateado é apelido. Ele ficou com raiva mesmo, nunca mais me procurou. Você sabia que até de faculdade ele mudou? – Yago perguntou.

— Soube, sim. Ele me falou pelo Whatsapp, Yago. Ele realmente gosta de você – Falei

— Eu também gosto dele, eu até tentei me explicar para ele, que eu estava bêbado e aconteceu...

— A desculpa é sempre essa. A verdade é que você não presta para relacionamentos, nem como homem e nem com mulher.

Falei pegando o recipiente ouvindo meu pai reclamar da demora.

— Também não precisa me esculachar – Yago Murmurou.

— Esculachar? Você merecia...

Tudo parou em minha volta quando eu o vi parado na sala olhando diretamente para os meus olhos. Não acredito! Depois de vários meses eu estava vendo de novo, logo aquele frio na barriga voltou com tudo, nunca mais tinha sentido algo assim, mesmo que houvesse motivos lá em Portugal. Só foi ver ele que senti um arrepio do cabelo aos pés. Ah Rodrigo, ah meu Rodrigo.

— Eita! Olha quem chegou – Yago deu um sorriso safado.

Ele abriu um sorriso que quase me matou do coração e veio em nossa direção. Ele estava lindo! Apesar de fazer poucos meses que o vi no aeroporto, o melhor amigo do meu irmão estava mais forte, a manga da camisa polo verde que ele estava usando apertava bastante em seus braços, parecia que iria estourar. Sua calça jeans cinza apertava suas coxas que parecia também está um pouco mais torneada, mas o que mais me chamou atenção nele, além dos seus olhos verdes, foi também seu cabelo cortado na máquina três, não havia mais aqueles poucos cachos que eu achava fofo, agora o Rodrigo está com o visual mudado, com cara de mau e cada vez mais gostoso.

— E aí, brother! – Falou cumprimentando primeiramente o meu irmão gêmeo.

— Gostei do novo "visu" – Meu irmão zombou.

— Vai se foder! – Desejou o bonitão.

— E você? – Rodrigo olhou no fundo dos meus olhos e com cara feia.

— Oi! – Estendi a mão todo sem jeito.

Rodrigo olhou para a mesma fazendo cara de debochado. Quando eu ia retirar a mão e manda ele se foder, o mesmo me surpreendeu puxando a minha mão com tudo e me deu um abraço daqueles de urso sem cerimônia alguma na frente de todos.

— Que saudades de você

Sussurrou no meu ouvido, fazendo minhas pernas ficarem fracas só por sentir a sua respiração e inalando aquele perfume que ele usava que era o Ferrari Black.

— Vamos comer, gente. Já podem se servir – Minha mãe anunciou.

*

ALGUMAS HORAS DEPOIS...

— Então a gente se encontra lá.

Yago se referia a uma boate que nós íamos depois que a ceia acabasse. Meu irmão gêmeo iria levar minhas duas tias e uma amiga que cearam conosco em suas casas, elas moravam próximas, inclusive tia Jussara que comprou uma casa próxima com o bendito dinheiro da herança que fez tantas desgraças.

— Beleza, eu vou com o Yego lá para casa, deixo o carro na garagem e vamos andando de lá mesmo – Rodrigo informou.

— Só não vou com vocês porque tenho que levar o povo, porque papai bebeu, mas quando chegar aqui eu pego um táxi e chego em poucos minutos, então...

Yago olhou para nós

— Comportem-se enquanto eu não chego, ouviram? – Deu um sorrisinho safado.

— Vamos, Rodrigo. Vamos logo antes que eu dê na cara dele – Falei morto de vergonha fazendo os dois rirem.

Assim que eu entrei no carro fui logo tentando colocar o cinto, mas foi surpreendido pelo Rodrigo me agarrando e me beijando desesperadamente.

— Que saudades, meu Deus. Que saudades! – Rodrigo disse com sofreguidão.

Tentei falar alguma coisa, mas foi sem sucesso, Rodrigo me deixou sem palavras LITERALMENTE e apenas aproveitei aquele corpo colado no meu me fazendo pirar com o seu cheiro.

— Olha como você me deixa – Disse apontando sua cabeça para a sua calça jeans que estava muito estufada.

— Abaixa esse bichão aí – Falei sentindo meu rosto esquentar e ao mesmo tempo meu pênis já estava dando "sinal de vida".

— É você que me deixa assim – Falou dando uma pegada no seu pênis ereto – Mas enfim, vamos sair daqui – Falou dando um beijo na minha bochecha.

— MOTEL? – Gritei dentro do carro.

— Sim, isso é um motel – Zombou.

— Para de ser idiota! E o Yago? E o nosso programa? Morreu?

— Meu Deus! Quantas perguntas – Riu parando o carro próximo a entrada – Mas vamos lá... Primeiro que esse programa não existiu, planejei isso tudo com o Yago.

— Como assim "Nunca existiu"? Vocês me enganaram? – Perguntei irritado.

— Calma, Yego! Você não queria matar a saudade? – Perguntou dando uma pegada na minha coxa. — Eu te quero, cara!

Engoli em seco.

— É... Eu nunca fui num motel – Murmurei.

Rodrigo gargalhou.

— Sério? Sério que você nunca pisou num motel? – Perguntou.

Suspirei.

— É, tudo tem sua primeira vez – Rodrigo voltou a ligar o automóvel.

— Só não topo me esconder para ninguém nos ver juntos – Falei.

— Porra, aí você complica – Fingiu coçando a cabeça – Mas eu tenho uma sacola plástica aqui e você coloca na cabeça e...

— Vá se foder! – Dei um murro no seu ombro.

— Ai! Esse meu "boyzinho" está bravo demais, vou lhe dar um corretivo quando a gente entrar – Zombou me agarrando - Eu não estou nem aí com o que os outros vão pensar, eu quero é que se fodam!

Ok! Agora ele me surpreendeu MESMO. O carro entrou no lugar, pediram nossas identidades e Rodrigo escolheu um dos melhores quarto de lá. Assim que deram a chave do quarto, o amigo do Yago foi em direção ao mesmo com o carro e assim que entramos no quarto, me surpreendi o quanto ele era sofisticado.

— Gostou?

Rodrigo perguntou tirando sua camisa e exibindo seus músculos que estavam mais trabalhados, seu peitoral parecia maior, não muito, mas eu percebi cada detalhe do corpo dele.

— Eu vou ao banheiro – Falei.

Fui ao banheiro, tomei um banho e me preparei para ele. Detalhe, eu estava tremendo. Assim que sai do sanitário, tomei um susto com a visão que eu tive.

— Eu estava te esperando ansiosamente.

Rodrigo estava sentado na cama redonda iluminada com as pernas grossas abertas, com seu pênis ereto apontado para cima e saia um líquido transparente deixando seu membro todo babado. Rodrigo estava nesta posição, pelado e me chamando com um dedo.

— Vem cá, Yego – Chamou.

Sem jeito, fui andando um pouco desengonçado até a sua direção.

— Ei! Calma. – Gargalhou – Relaxa!

Delicado, Rodrigo me abraçou carinhosamente, colocando seu rosto no meu pescoço e encostando sua verga entre minhas pernas.

— Tira essa camisa, vai. – Pediu erguendo minha camisa.

Em poucos minutos eu já estava totalmente pelado ainda abraçado com o meu Digo, logo começamos a nos beijar desesperadamente até que eu sinto o carinha lá em baixo tinindo de tão duro.

— Huuum – Gemeu – Vejo que não só sou eu que estou animado – Sussurrou.

Deixei a vergonha de lado e peguei em seu pênis fazendo o Rodrigo urrar como se tivesse gozando, e realmente ele não estava longe porque seu cacete pulsava como nunca.

— Olha só como você me deixa! Já estou a ponto de gozar, filha da puta – Gemeu.

Totalmente sem vergonha, apenas guiado pelo tesão, fui beijando todo o seu corpo, do seu peitoral totalmente liso até o seu "caminho da felicidade" abaixo do seu umbigo.

— Mais um pouquinho, desce mais um pouquiaaaaaaahhhhhh!!

Abocanhei de uma vez os seus testículos, coloquei os dois dentro da boca e depois fiquei reversando entre um e o outro, enquanto isso Rodrigo se contorcia tanto que flexionava um pouco seus joelhos.

— Paga um boquete pra mim, vai. Bota na boquinha!

Tratei logo de atender o seu pedido e fui abocanhando pouco a pouco a sua verga, ainda não conseguia me acostumar com o gosto estranho que um pênis deixa, por mais que o pênis do Rodrigo seja bem limpo e cheiroso, tanto é que senti gosto de sabonete, é um corpo estranho que está ali dentro da sua boca, ou seja, é um pouco estranho. Mas eu iria além, eu queria sentir como é ser ejaculado dentro dela.

— Que delícia, cara – Gemeu alto.

Continuava fazendo aquele vai-e-vem com o rosto enterrado nos seus pentelhos aparados e o seu pênis todo enterrado até a minha garganta. Continuava chupando e percebendo que minha boca estava transbordando de pré-gozo. Tirei seu membro da boca e vi o fio de pré-gozo escorrendo até o chão.

— Você me mata do coração, seu puto – Rodrigo forçou minha cabeça até seu membro.

O coloquei novamente até a cabeça encostar-se à garganta, continuei fazendo o sexo oral, sentindo o membro pulsar cada vez mais, eu sabia que ele iria gozar a qualquer momento, então eu escuto ele gemer mais alto e freneticamente, esperei ele ejacular na minha boca, mas ele tentou tirar dela.

— Eu vou gozar – Tentou tirar – Eu vou gozar, Yego! – Tentou me avisar.

Eu enterrei seu pênis mais ainda dentro da minha boca e esperei o meu prêmio.

— Ah safadinho! Quer leitinho na boquinha, não é? – Gargalhou ofegante.

Rodrigo levou as suas duas mãos para a cabeça e seus joelhos se flexionaram e vi sua barriga se contorcer, acariciei um pouco a sua barriga sentindo seu tanquinho, de repente sinto um líquido morno em grande quantidade invadir minha boca, foram vários jatos de esperma que desceram pela garganta e também transbordou descendo pelos cantos da boca.

— Ahhhhhhhh!! – Rodrigo gemia alto – Puta que pariu! – Ele urrava de tesão.

— Não acredito que eu fiz isso – Falei para mim mesmo.

— Fez e foi muito gostoso. Assim você me força a viajar com você para Portugal.

Rodrigo deitou com as mãos no rosto ainda ofegante e gemendo.

— Porra, quanto esperma! Tava na seca, hein? – Zombei.

Rodrigo me puxou para junto dele e encostei a cabeça em seu peitoral e olhei para o espelho acima da cama e vi nós dois pelados por ele.

— Não tive tesão para transar com ninguém, mesmo que tivesse tesão, lembra da minha promessa? Eu iria esperar por você, eu sei que ainda não voltou definidamente, mas a promessa ainda está de pé – Disse dando um beijo na minha cabeça.

Ele realmente levou a sério.

— E você? – Perguntou – Tem espaço pra mim nesse seu coração?

Se ele soubesse das vezes que Arthur tentou se aproximar de mim lá em Portugal.

— Você sabe que sim! – Respondi me lembrando de Arthur.

— Então vamos partir para a segunda rodada que meu pau já está de volta – Falou apontando para o seu membro que já apontava para cima.

— Já vi que a noite vai ser longa – Falei.

— Muito longa – Gritou me agarrando e me fazendo gargalhar na cama.

FIM

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DIA 04, ÀS 22H, AQUI NA CASA DOS CONTOS, ESTREIA A MINHA NOVA HISTÓRIA;

『POR ♥ AMOR 』

FIQUEM LIGADOS!

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Comentários

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Vc simplesmente cauterizou o koo dazinimiga com fogo!! To no chão!

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vitor Gabriell vai ter segunda temporada de Sol de Verao ne diz q sim pv.. esse conto foi perfeitoooo...

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Please conta mais como foi durante a estadia dele durante o fim de ano. Adorei o presente que vc nos deu.

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Cara vou esperar ansioso seus contos são muitos bons

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