A VIDA DE DIEGO 1 (SEGUNDA TEMPORADA)

Um conto erótico de GATINHO02
Categoria: Homossexual
Contém 2693 palavras
Data: 29/12/2015 22:20:06
Última revisão: 05/01/2016 21:10:45

Olá pessoal, para quem não me conhece, eu me chamo Diego Firmo de Souza Melo, tenho 18 anos, faço 19 no dia 16 de fevereiro, sou branco, cabelos negros e lisos, olhos castanhos claros e pele muito branca, sou muito magro, meus amigos, ou melhor, atualmente meu melhor amigo, o Arthur costuma brincar que eu não tenho estomago, por isso que eu sou tão magro. Minhas características são quase que idênticas as do meu pai (delegado da policia civil), puxei pouca coisa da minha mãe (médica), a não ser o intelecto e a vocação profissional, pois no final do conto anterior, como vocês acompanharam, eu passei em medicina na Universidade Federal de Pernambuco e amanhã vai ser meu primeiro dia na faculdade, estou super ansioso com isso, como será na faculdade? Tô enlouquecendo com essa e muitas outras perguntas.

Ano passado foi o ano que eu descrevi como um dos piores da minha vida, meu namorado que tanto o amava, me traiu, sai do Rio onde morava com meu pai por causa disso e vim morar com minha mãe aqui no Recife, Ganhei um irmão mais novo (Guilherme) que na verdade é meu primo, mas minha mãe ganhou sua guarda quando seus pais morreram num acidente de carro, minha mãe ficou arrasada com a morte da irmã. Continuando, quando cheguei no Recife, pouco tempo depois eu conheci e me apaixonei por um garoto, o Emanuel, que por acaso pouco tempo depois descobri que ele tinha câncer e estava morrendo (eita falta de sorte), quando o Emanuel morreu eu meio que surtei, cortei meu pulso esquerdo e minha mãe me levou para o hospital particular que ela trabalhava, depois disso tudo bem, sobrevivi, mas no meio dessa historia acabei me relacionando com o Nathan, meu melhor amigo aqui no Recife e por conta desse envolvimento eu meio que acabei me apaixonando por ele e ele por mim, só que não contávamos com o preconceito do seu pai, o Nathan e sua família já estavam marcados para se mudar para outro estado, só que quando o seu pai descobriu que seu único filho era gay e estava se envolvendo comigo, ele meio que surtou, bateu em mim, bateu no filho e foi aquela loucura toda, isso fez com que o Nathan se mudasse antes da data e fomos separados.

Depois do Nathan decidi não dar mais bola pra ninguém, pelo menos por um tempo, até a minha cabeça esfriar, não tinha mais força pra sofrer e isso acabou fazendo eu me fechar, todos que chegavam perto de mim eu logo tratava de dar um passa fora. Depois da minha aceitação na faculdade e com as historias que a minha mãe conta sobre a mesma, eu espero que meu atual estado depressivo melhore logo, então vamos logo para minha nova história, pois estou ansioso que ela comece logo.

...

L: acorda dorminhoco, hoje é o primeiro dia de aula do futuro médico da família!

Eu: aff mãe, pra que me acordar tão cedo? Que horas são?

L: já é hora de acordar 6:40, você não que se atrasar, quer?

Eu: não, vou tomar banho – falei isso e me levantei.

Estava usando uma cueca Box preta e minha mãe me acompanhou com o olhar enquanto eu caminhava para o banheiro...

L: quanto mais você cresce, mais parecido você fica com seu pai sabia?

Eu: sabia não, mas já que a senhora acha isso, então eu tenho sorte, porque o papai é bonito.

L: verdade, mas você tem meus olhos e isso te deixa mais bonito ainda.

Eu: você nunca quer ficar para trás né?

L: claro que não meu amor, eu sempre tenho que sair por cima.

Olhei para ela sorrindo e entrei no banheiro para tomar meu banho, estava com aquele velho friozinho na barriga de tanto nervosismo que eu já estava sentindo, “hoje vai ser um dia como qualquer outro” pensava nessa frase enquanto estava embaixo do chuveiro com a água caindo na minha cabeça, olhei para a cicatriz no meu punho esquerdo enquanto estava com as mãos apoiadas na parede...

Eu: vamos fazer um caminho diferente dessa vez – falei isso como um desabafo pra mim mesmo.

Terminei meu banho e fui para o meu quarto me arrumar, quando minha mãe entrou no quarto e me viu colocando a minha roupa nova que eu comprei para o primeiro dia de aula, ela foi logo mandando eu tirar aquela roupa, quando eu a questionei, ela começou a falar do famoso trote da faculdade...

L: Tenho saudade dos trotes todos os anos, os ferinhas ficavam loucos no meio dos veteranos que faziam brincadeiras com eles, no meu primeiro ano de faculdade lá no Rio, eles nos juntaram em grupos e nos melaram de lama e tinta, eu fiquei parecendo o Satanás de tão suja e pintada, acabaram com meu cabelo novinho que eu passei o dia anterior no salão, depois fizeram jogos com a gente, até que foi divertido e foi um trote saudável. Mas acabou que perdi minha roupa novinha que eu tinha comprado para o primeiro dia de aula e não quero que você estrague a sua, então coloque uma roupa antiga, amanhã você vai com a roupa nova, embora eu ache que essa semana vai ser a semana dos trotes, eles só vão sossegar semana que vem.

Eu: por que a senhora não falou logo desse negocio de trote, vou ligar agora mesmo para o Arthur, do jeito que aquele é, ele vai sair de casa brilhando e vaia acabar tendo um ataque na faculdade.

L: faça isso, vou ali na cozinha ver o que o Guilherme esta comendo.

Depois que minha mãe saiu eu liguei para o Arthur que me contou que já ia me ligar, pois o seu namorado, o Caio, já tinha contado como costumavam ser os trotes todo ano na Federal, depois de um tempo conversando com o Arthur olhei no relógio e vi que já era hora de sair, fui até a cozinha pequei um sanduíche e peguei o Guilherme para deixar ele na escola e partir direto para a faculdade.

Por enquanto eu ia para a faculdade de ônibus, eu ja tenho 18 anos, mas so entraria na auto escola quando fizesse 19 e ganharia o carro que meus pais me prometeram.

Deixei o Guilherme na escola e peguei o ônibus que passava pela Federal, desci na frente da faculdade e fiquei uns segundo ali parado olhando para aquela entrada, quando sem perceber um casal se aproximaram de mim...

- olha, já achei um fera – disse uma garota segurando meu braço.

- já começamos bem – disse o rapaz se aproximando de mim – qual seu nome amigo?

Eu: Diego.

- Diego eu sou a Viviane e esse é o Joaquim, meu namorado, a gente faz educação física. Qual seu curso?

Eu: é um prazer conhecer vocês, eu passei em medicina.

J: nossa, futuro médico, olha Diego, a gente não é muito ligado nos trotes não, achamos desnecessário, então para aliviar o teu lado a gente vai sujar um pouco o teu rosto de tinta, assim eles pegam leve contigo, ta ligado?

Eu: eu ainda estou meio por fora desses trotes.

V: olha, é o seguinte, se os veteranos pegam feras limpos, eles sujam de tinta, trigo e as vezes ovo, sujam até não poder mais, então a gente vai te melar um pouco de tinta porque ai eles vão te ver sujo e deixam rilex.

Eu: ta bom então, pode passar a tinta.

Eles começaram a passar tinta no meu rosto, percebi eles usando muito preto e branco, quando eles terminaram que eu olhei como fiquei no meu celular, quase tive um susto, achei que eles iriam pintar um pouco, mas pintaram um esqueleto no meu rosto e na minha testa que estava com tinta preta a Viviane escreveu a palavra “FERA” com tinta branca...

V: então, gostou da arte?

Eu: ficou tenebroso.

J: como você é de medicina, achamos por bem uma caveira pra você, bem irônico.

Eu: verdade.

V: enfim rapaz, te desejo sorte no teu curso e seja bem vindo.

J: é, seja bem vindo.

Eu: obrigado gente, muito obrigado mesmo.

Nos despedimos com um aperto de mãos e eu entrei, liguei para o Arthur que estava quase chegando na faculdade e pediu para que eu esperasse por ele, marcamos num ponto de encontro e fiquei sentado num banco esperando por ele, nesse meio tempo em que esperei por ele ainda apareceram algumas pessoas que passaram mais tinta em mim, mas foi pouco, até que um grupo se aproximou de mim com uns sacos de lixo daqueles pretos, fizeram uns buracos nos sacos (pelo menos eram sacos novos), me fizeram vestir um dos sacos como se fosse uma camiseta e me amarraram no poste que estava atrás de nós, me deixaram sozinho amarrado e saíram em busca de outros feras, logo eles voltaram trazendo mais duas pessoas, um garoto e uma garota e os amarraram no poste comigo.

Eu: gente nós temos que ir para a aula! Solta a gente.

- Não se preocupe com a aula, nos primeiros dias são apenas apresentações das cadeiras, e já conversamos com todos os professores de todos os cursos, hoje não haverá aula, não foi avisado nada porque queremos todos os calouros aqui hoje para os trotes – falou uma garota que me pareceu bem simpática.

- olha, não se preocupem, todos os trotes são planejados para que não aconteça nada de grave com ninguém, vocês vão ficar ai amarrados por um tempo, depois nós soltamos... – o garoto falava conosco quando nossa atenção foi atraída por um escândalo que eu percebi logo que estava sendo feito pelo Arthur.

A: AAAAAAAA seus derrotas, vai jogar tinta na cara da tua mãe baranga! AAAAAAA – o Arthur entrou correndo todo sujo de tinta, trigo e ovos enquanto um grupo de veteranos seguia ele – Diego amigo! Olha o que fizeram com você!

Ele passou por nós correndo enquanto o grupo o seguia, ele estava podre de tão sujo que estava...

Eu: continua correndo, não deixa eles te pegarem!

E assim o Arthur desapareceu correndo e gritando pela faculdade, depois de um tempo, todos os postes do pátio onde estávamos estavam ocupados por feras amarrados nos mesmos e vestindo sacos de lixo...

Eu: ai que merda, por quanto tempo vamos ficar aqui presos? – fiz essa pergunta mais pra mim mesmo.

- Não sei, mas acho que eles estão juntando os FERAS para fazer alguma coisa conosco – falou o rapaz que estava amarrado atrás de mim.

Eu: acho que você esta certo – quando olhei para ele e ele olhou para mim, meu mundo parou por um instante.

Ruivo (não sei se o cabelo é pintado), mas ele é ruivo e tem os cabelos lisos, olhos castanhos escuros, magro, boca carnuda e vermelha e um rosto que me fez paralisar, com algumas sardas no nariz.

- Eu me chamo Erivaldo e você?

Eu: eu me chamo Diego, você passou para que curso?

E: engenharia naval e você?

Eu: medicina, Então quer dizer que você quer construir navios?

E: sempre foi meu sonho, estudei pra caramba para estar aqui, e você quer salvar vidas?

Eu: sempre quis, mesmo que não quisesse, algumas coisas aconteceram na minha vida que me fizeram escolher medicina.

E: tipo?

Eu: a morte de uma pessoa muito querida.

E: de sua namorada?

Eu: pra falar a verdade, meu namorado, ele morreu ano passado de câncer.

- você é gay? Ai que desperdício – a garota que estava amarrado conosco se pronunciou e me arrancou um risinho.

E: fica na tua Thais, isso é preconceito teu – falou Erivaldo com a garota, parece que eles se conhecem.

T: mas é um desperdício Eri, ele é um gatinho, você é outro desperdício, um ruivinho gato desse e gay, e eu aqui só.

Eu: você também é gay, Erivaldo?

E: sou – respondeu ele timidamente.

Eu: legal, meu melhor amigo que esta por ai correndo também...

- Bom dia FERAS! Hoje lhes damos as boas vindas a nossa Universidade e nada melhor do que começar as aulas com nosso tão esperado dia dos trotes, preparamos uma série de jogos para vocês em que vamos testar a resistência de vocês, vocês serão divididos em grupos e cada grupo irá disputar entre si nos jogos que preparamos, cada grupo perdedor pagará um mico na frente de toda a Universidade – enquanto o garoto falava para todos eu percebi que os arbustos atrás de nós começaram a se mexer, quando de repente alguém sai de trás dos arbustos e fica no meio de nós, escondido do olhar dos veteranos, enquanto desamarrava nossas cordas.

Quando olho para a criatura, percebo que era o Arthur que desamarrava nossas cordas, ele estava todo sujo e com o cabelo todo acabado de trigo, ovos e tinta de toda cor...

A: fiquem em silêncio enquanto eu desamarro as cordas, eu vou salvar todos nós, quando eu terminar de desamarrar, todos se escondam nesses arbustos aqui atrás, acreditem, vocês não vão querer ficar para os jogos que eles prepararam...

T: que tipo de jogos são? – perguntou Thais toda nervosa.

A: eu vi de longe enquanto corria deles, mas te vacas eu vi no campo, eu é que não fico aqui, vou sair fora e levar vocês comigo.

Eu: ai Jesus, então vai logo migo, nos salva – Erivaldo apenas ficou calado na dele enquanto o Arthur desamarrava as cordas.

Não demorou muito e já estávamos livres, pulamos atrás dos arbustos e tiramos as camisetas de sacos de lixo, ficamos ali por um tempo escondidos até os veteranos começarem a desamarrar os feras e os levarem para outro lugar, nem deram conta de nossa falta, valeu Arthur! Quando o lugar estava quase vazio começamos a correr com cuidado até chegarmos na saída da faculdade.

Eu: e agora, pra onde nós vamos, estamos podres e não podemos sair por ai assim, principalmente você Arthur, você esta fedendo muito a ovo.

A: Verdade amigo, uma baranga e uma bixa quaqua me encheram de ovos, toda uma bandeja, isso só porque eu corri.

T: gente, o meu apartamento e do Eri não fica muito longe daqui não, vocês podem se limpar lá, o que acham? – falou Thais nos oferecendo ajuda.

Eu: por mim tudo bem.

A: por mim também.

T: então vamos.

Quando começamos a andar para o ponto de ônibus, eu acabei tropeçando num pequeno buraco na calçada (droga de buraco) e o que me impediu de cair foram os braços do Eri, ele me segurou pela cintura e eu segurei em seus ombros fazendo com que eu não caísse e nos colocando em uma posição um tanto que constrangedora, pois quem olhasse acharia que estávamos em um momento romântico, ele ficou olhando em meus olhos e assim eu o fiz, fiquei lhe encarando enquanto ele começou a aproximar seu rosto do meu.

Meu deus, será que ele irá fazer isso mesmo o que eu estou pensando, será que ele vai me beijar ali no meio da rua, na frente de todo mundo, isso começou a me deixar nervoso e creio que eu já estava vermelho de vergonha enquanto ele me olhava atentamente nos olhos e cada vez mais aproximava seu rosto do meu, quando de repente...

<3 FALA AÍÍÍÍÍ MEUS QUERIDOS! ESTOU DE VOLTA COM A SEGUNDA TEMPORADA DO CONTO “A VIDA DE DIEGO”, ESPERO QUE VOCÊS GOSTEM DESSA NOVA FASE DA VIDA DE DIEGO, ENTÃO COMETEM AI, EXPONHAM SUAS OPNIÕES, GOSTARIA DE SABER O QUE VOCÊS ESPERAM PARA ESSE CONTO E ESTOU ABERTO A SUGESTÕES, QUANDO EU ESCREVO EU NÃO TENHO NADA PLANEJADO, NA MINHA CABEÇA EU SÓ PENSO NA HISTÓRIA, NO BÁSICO DO BÁSICO, EU CRIO TUDO NA HORA QUE ESTOU ESCREVENDO, NEM EU SEU COMO VAI SER O FINAL DOS MEUS CONTOS, EU CRIO TUDO NA HORA QUE ESTOU ESCREVENDO, ENTÃO SE VOCÊS QUISEREM ACRESCENTAR ALGUMA COISA, SE QUISEREM ME DAR UMA IDÉIA, SE QUISER VER UM PERSONAGEM CRIADO POR VOCÊ NO MEU CONTO, É SÓ MANDAR UM E-MAIL COM SUGESTÕES E IDÉIAS, ISSO SE QUISER É CLARO, ESTOU ABERTO A TODO TIPO DE IDÁIAS, ENTÃO É ISSO PESSOAL, MUITO OBRIGADO POR TEREM RESERVADO UM TEMPINHO DO TEMPO DE VOCÊS PARA LER MEU CONTO, BRIGADÃO <3

gatinhoo2gatinho02@hotmail.com

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Comentários

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Que bom que você irá continuar com a História do Diego, fiquei muito feliz.

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Já amei! Amor á primeira lida! Continuaaa! E eu acho q o Povinho do trote vai pegar eles... E eu gostei muito desse Diego, acabei de ler toda a primeira temporada e adorei! Espero que escreva mais! Até breve!

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cara que bom que voltou, pelo jeito essa temporada sera divina; to amando, continua...

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