OS PRIMEIROS PASSOS
Às vezes encontro-me a pensar como tudo começou. As minhas tendências homossexuais devem ter despertado muito novas pois sempre me lembro de gostar de estar junto de homens mais velhos a escutar as suas conversas principalmente as de carácter picante. Quando davam pela minha presença de gaiato imberbe fazia-se silencio e mudavam de assunto.
Mais tarde na escola gostava principalmente de olhar para os rapazes mais másculos e fortes que se destacavam no futebol, no basquete e em todos os desportos que mostrassem o corpo. Fascinava-me ver os corpos suados, os músculos salientes e a força despendida.
Eu como era muito frágil de aparência, baixinho, magrinho e de pele muito clara era muitas vezes dispensado destes desportos e quando participava era logo substituído para não atrapalhar. Era depois nos duches colectivos que tremia todo ao observar discretamente os membros dos meus colegas alguns deles mais “dotados” que outros.
Tinha entrado na puberdade e começado a tocar punheta, ao principio diariamente e agora uma duas a três vezes por dia. Tinha sido circuncidado à nascença e por isso andava sempre excitado cada vez que a cabeça da pichota roçava no tecido dos calções.
Quando fui convidado a primeira vez para uma roda de punheta com uns três ou quatro colegas fui um dos primeiros a ejacular por estar de tal modo excitado ao ver as outras pichotas desta vez em erecção que senti um estranho calor no corpo que me provocou esse orgasmo prematuro.
Devo-me ter denunciado pois passado uns dias um dos colegas que estava nessa roda me veio abordar se eu tinha gostado de ver os colegas a virem-se. Ruborizado ao máximo disse que sim e desculpei-me dizendo que eu vinha-me ainda muito pouco e não sabia que se podia esporrar tanto como tinha acontecido a ele.
Ele disse-me que se eu quisesse podíamos bater uma punheta a sós para eu ver com mais calma a esporradela dele. Entre excitado e temeroso do que ele poderia dizer de mim (os homossexuais eram perseguidos e excluídos da sociedade nessa altura) disse-lhe que sim que podíamos combinar isso.
Não tardou que num dos dias seguintes ele me convidasse para no caminho de regresso a casa passássemos por um pinhal e nos masturbasse-mos aí, concordei e assim foi. Quando ali chegamos metemos por uma vereda que nos levou a uma zona mais densa da mata e chegados aí o Pedro que era o nome do meu colega abriu a braguilha e tirou a pichota para fora dizendo para eu fazer o mesmo. Assim fiz mas como a carcela era muito apertada desapertei o cinto e deixei cair os calções e as cuecas ficando nu da cintura para baixo só com a camisa vestida.
Começámos a tocar à punheta quase ao lado um do outro, a pichota do Pedro era mais grossa e comprida do que a minha que ao pé da dele parecia uma minhoca pálida, tinha também mais pelos púbicos dos que os meus e uns colhões que oscilavam pesadamente a cada vai e vem da punheta. Como tinha acontecido da outra vez vim-me logo e depois de ter espremido as duas ou três esporradelas que tinha ejaculado fiquei a ver o Pedro a masturbar-se.
De repente ele abraçou-me e ficámos com os membros encostados, o dele a roçar no meu baixo ventre e o meu pendurado entre as pernas dele, como as surpresas não tinham terminado ele beijou-me e pediu-me para eu o masturbar.
Rendido aos meus mais secretos desejos assim fiz, peguei-lhe sem pudor na pichota dura e fremente de tesão e masturbei-o com a minha mão que mal a rodeava, encostados um aos outro foi a vez dele agora com as mãos livres arrear os calções e encostar-se pele com pele a mim, com este contacto e com os beijos dele na boca comecei também a ficar outra vez excitado e senti o meu pénis a endurecer outra vez. Foi então a vez do Pedro me masturbar e desta vez agarrou-me pelo rabo para eu me encostar mais a ele, mais uma esfrega e viemo-nos quase em simultâneo esporrando-nos para a barriga um do outro pois continuávamos encostados e a beijar-nos feitos doidos.
Eu nunca tinha beijado ninguém na boca e muito menos um macho, o facto é que tinha tal como o Pedro metido logo a língua na boca excitando-me de tal modo que fiquei logo rendido aos seus avanços.
Depois de nos termos esporrado ficamos a escorrer as ultimas gotas de esperma e ainda despidos mijámos com abundância ao lado um do outro. Limpámos a esporra com os nossos lenços e vestimo-nos, fomos no caminho para casa, morávamos ao pé um do outro, a comentar o que tinha acontecido. Ele confessou-me que gostava muito destas punhetas mútuas e que se eu quisesse podíamos fazer isto mais vezes, confessei-lhe que também tinha gostado mas que tinha medo de sermos surpreendidos no que fui correspondido por ele, sugeriu que fossemos para a casa da bomba do tanque de rega da escola que estava abandonado. Eu nunca tinha lá ido mas confiei nele suspeitando que não era a primeira vez que ele lá ia.
Passados uns dias em que não me tinham abandonado as cenas e a excitação do que tinha feito com o Pedro quando ele no recreio me abordou para me dizer que quando saíssemos dávamos a volta pelo muro exterior da escola e saltávamos para a casa da bomba, achei arriscado mas o tesão falou mais alto e disse-lhe que sim.
Ao sairmos esperámos que os outros desaparecessem da vista e fomos dar a volta à escola, saltámos o muro e após alguns passos abrimos a porta de ferro da casa da bomba que de facto estava com aspecto de abandonada. Encostámos a porta e desta vez num frenesi despimos mesmo os calções e cuecas ficando nus da cintura para baixo, abraçamo-nos a beijar, eu derreti-me todo de tesão com estes beijos, as nossas pichas já estavam duras de tesão e sem ele me pedir comecei a masturbá-lo com todo o carinho e calma, ele punheteou-em também e começou a apalpar-me o rabo. O estranho calor que já tinha sentido apossou-se de mim e perdendo a minha habitual inibição recuei o rabo para os seus avanços.
O Pedro sem parar de me masturbar insinuava agora a outra mão pelas minhas nádegas, achei a carícia deliciosa e arrepiei-me todo ao sentir o roçar dos dedos no meu virtuoso anel do rabo. Tremi de tesão o que fez com que ele me apertasse ainda mais contra ele. Com esta excitação toda esporrei-me todo e tenho a certeza que gemi quando ele ao apertar-me mais me insinuou um dedo no rabo. Segredou-me ao ouvido para eu o deixar roçar a pichota no meu rego e insistiu que ia só roçar. Disse-lhe que sim que podia, virou-me de costas para ele e abraçando-me pela barriga senti o pau dele insinuar-se no meu rego entre as minhas roliças nádegas, ficou assim parado uns momentos e depois começou numa roça intimamente encostado a mim.
O calor do corpo dele encostado ao meu, o membro bem apertado no meio do rego os beijos dele no meu pescoço desvairam-me de tal maneira que fiquei de pichota dura outra vez. O Pedro agarrou nela e apertou-me mais ainda contra ele e senti-o arfar e esporrar-se nas minhas costas e rego do rabo, encostou-se mais a mim enquanto se vinha e me inundava as bochechas todas de esperma que despejava dos gordos testículos.
Ficamos assim agarrados um ao outro até a esporra ficar fria e peganhenta, separámo-nos e limpámo-nos conforme pudemos aos nossos lenços. Vestimos as cuecas e calções e fomos a correr para casa, mesmo assim a minha mãe ralhou comigo por causa do atraso com que eu vinha.
Nessa noite masturbei-me três vezes ao pensar no que se tinha passado, cheguei mesmo a cheirar o meu lenço ainda húmido da esporra do Pedro. Sem idealizar como seria “levar no cu” como ouvia dizer aos meus colegas só desejava agora com uma estranha luxúria experimentar “isso” com o Pedro.
Mas isso fica para outro conto que este já vai longo