O CASTIGO DA ESPOSA INFIEL

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1660 palavras
Data: 04/12/2015 09:02:54
Última revisão: 04/12/2015 09:14:42
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O CRIME DOS VIEIRA DE MELO - Parte 17

Ana de Faria e Souza deu uma das melhores gozadas da sua vida. Na boca de uma escrava que devia ter o dobro da sua idade e por isso, naquela época, era considerada já velha. Mas, na verdade, a negra não devia ter mais de 35 anos, apesar da pele massacrada pelo sol aparentar velhice. Ainda conservava as carnes duras, principalmente porque, além dos trabalhos caseiros, também era utilizada na colheita da cana de açúcar por ter um físico invejável para uma mulher. Era alta e forte, de pescoço grosso e braços e pernas com músculos definidos e sobressalentes. O cabelo aparado rente ao couro dava-lhe um aspecto bem masculino.

Nem bem a moça ejaculou na boca da negra, esta afastou o rosto de modo que todas na sala vissem a boceta exposta entre as pernas arreganhadas da sinhazinha. Imediatamente, tocou com a ponta do dedo indicador no pequeno furo do hímen. Ana arreganhou-se mais, achando aquele toque excitante. Acreditou que iria ser desvirginada naquele momento pela falange da escrava, mas não sentiu medo. Queria gozar de novo. E muito.

De olhos cerrados e rosto virado para o alto ouviu a escrava dizer:

- A sinhazinha é virgem, com toda a certeza. Seu cabaço não relaxou nem um pouco. Não dá pra passar nem um dedo mindinho por aí, quanto mais a rola de um homem - afirmou a negra dirigindo-se às duas senhoras.

Catarina Leitão pigarreou, antes de concordar com a escrava. Ainda visivelmente excitada, recriminou a negra por dizer palavras de baixo calão na presença das convidadas e mandou-a retirar-se da sala. Antes, porém, ordenou que a escrava preparasse chá para todos, e que fossem servidos uns pães torrados na lenha e umas bolachas caseiras, feitas pelas mucamas da casa. Piscou um olho e recomendou:

- Quero o chá daquele jeitinho que vosmecê prepara para o meu marido, quando lhe peço. Você sabe bem a receita. Não me decepcione.

A negra saiu sem dizer nada, mas tinha o semblante preocupado. No entanto, não ousava contrariar a megera. Sabia que a esposa do fidalgo estava planejando alguma coisa que não seria nada de bom para os convidados. Simpatizara com a moça, principalmente por ela raspar a boceta como as escravas costumavam fazer, e não queria que nada de mau lhe acontecesse. Mas tinha que cumprir a ordem da sua dona, se não quisesse apanhar no tronco.

Já D. Antônia, mãe de Ana de Faria, suava em bicas e tinha a respiração ofegante por causa do que acabara de presenciar. Sentiu inveja da filha. Ela mesma nunca tinha expressado tanto prazer nem nas melhores fodas com o marido.

D. Catarina bateu palmas e uma outra negra logo deu as caras na sala. Perguntou educadamente o que a megera queria. Esta pediu-lhe que fosse chamar os homens que haviam se retirado pouco antes para que ela pudesse fazer o teste de castidade na futura esposa do seu filho. Quando estes voltaram ao recinto, ela anunciou a virgindade da noiva. Ana já havia se recomposto das vestimentas, se bem que ainda mantinha um sorriso de satisfação no rosto. Um odor característico de gozo pairava no ar, mas os homens não souberam identificá-lo bem. A conversa descambou para assuntos diversos, antes da escrava chegar com uma quartinha de barro cheia do líquido esfumaçante e algumas travessas de palha, outras de barro, contendo pães e bolachas.

Todos aprovaram o cheiro da bebida e dos pães de trigo assados na brasa. Sorveram o chá aos poucos, de canecas também de argila, elogiando o sabor. Só D. Catarina absteve-se de tomar a bebida fumegante. Inventou uma desculpa qualquer e não pôs nem uma gota na boca, apesar de ter uma caneca nas mãos como os outros.

O grupo ainda conversou por mais de meia hora na sala, antes de Catarina Leitão recomendar que deveriam ir dormir, pois pareciam cansados da longa viagem. Uma das escravas prontificou-se a levar cada um dos visitantes aos seus quartos. A mãe de Ana de Faria agradeceu o chá e a leve refeição e disse estar mesmo enfadada da caminhada. Mostrava-se tão sonolenta quanto o marido, que quase não se aguentava mais de pé. A sinhazinha, que parecia a que mais havia resistido ao cansaço da longa empreitada sob um sol escaldante, despediu-se do noivo antes de falar com os futuros sogros. André beijou-lhe a mão numa mesura cavalheiresca, desejando à moça e família um bom descanso. D. Francisco e D. Antônia foram instalados num mesmo quarto, enquanto a sinhazinha foi acomodada num outro cômodo. E nem bem se viu sozinha em seus aposentos, a moça desmoronou sobre a cama dura de colchão de palha. Estava exausta e quase não conseguia controlar o sono. Adormeceu sem trancar a porta nem tirar a roupa.

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Já era alta madrugada quando uma figura trafegou pelo longo corredor onde ficavam os quartos dos visitantes. Levava na mão uma lamparina alimentada por óleo de peixe, mas com o pavio quase todo recolhido, diminuindo assim a intensidade da luz. Catarina Leitão ainda não estava convencida da virgindade da moça. Pedira para a sua escrava preparar um chá adicionado de uma erva que fazia as pessoas adormecerem profundamente. Costumava dar o chá ao marido quando não queria foder com ele. Principalmente quando o fidalgo voltava de algum campo de batalha e, carente de sexo, a procurava com mais frequência. Catarina Leitão detestava sexo. Achava-o nojento, além de não sentir nenhum prazer praticando-o. Nunca tivera um orgasmo, apesar de fingi-lo todas as vezes que trepava com D. Bernardo Vieira.

Certa vez fora visitar uma prima em outra comarca e confidenciou-lhe a falta de tesão. A prima, então, pediu que ela escolhesse um negro bem pauzudo daquele engenho e arrumou um encontro sigiloso entre Catarina e o escravo. Para que ele não soubesse quem estava fodendo, lhe vendaram os olhos.

D. Catarina, nesta época com seus vinte e um anos e religiosa fervorosa, negara-se a trair o marido. Sua prima, no entanto, conseguiu convencê-la de aproveitar a oportunidade para conhecer um negro muito bem dotado. Ademais, ninguém jamais iria saber. D. Bernardo Vieira estava em campanha de guerra e demoraria a voltar. A prima também prometeu dar um fim ao negro, depois que ela fosse embora. E Catarina Leitão ficou impressionada com o tamanho do membro ereto do escravo. Nunca houvera visto um igual. A princípio, sentiu nojo da pele escura e do odor diferente, mas conseguiu entregar-se às carícias do negrão muito antes do que imaginara.

Lembrou-se que, no início, o escravo ficou cismado quando lhe disseram que seria obrigado a trepar com uma branca vinda de longe. Talvez pressentisse que não viveria muito tempo para contar essa história. Soube depois que escrava que lhe dera a notícia, no entanto, garantiu ao negro que lhe facilitaria a fuga assim que ele tivesse cumprido com sua obrigação. Aí o negro esmerou-se em dar prazer à branca. Ele tinha os olhos vendados mas seu tato era apurado e seu olfato também. Mais ainda porque Catarina banhara-se com um fino perfume francês.

O escravo passeou a mão por todo o corpo dela, querendo lhe desbravar cada curva. Ela era batida de bunda, era ossuda e quase sem peitos. Também tinha cabelos entre os seios e era nariguda, pelo pouco que o negro conseguiu perceber antes da jovem Catarina afastar-lhe a mão do rosto com nojo dele. Mas quando ele apalpou-a entre as pernas, mexendo com as pontas dos dedos ali, ela abriu-se toda. Enfiou-se na mão dele, puxando-a de encontro a si, e mostrou-se excitada. Ele diminuiu a intensidade dos movimentos, numa siririca suave, fazendo-a ficar ansiosa por gozar. Ela pedia que ele aumentasse o ritmo e ele retirava a mão da xoxota, apalpando-a na bunda. Ela dizia que não permitiria um negro imundo tocar em suas partes mais pudicas. Ele enfiou-lhe um dedo no cu e ela bateu forte em seu rosto. Ele bateu-lhe de volta. Ela partiu raivosa para cima dele, mas o negro dominou-a com facilidade e virou-a de costas. Ela apavorou-se. Ele arreganhou a bunda dela e encostou a glande no seu buraquinho. Ela pediu que a prima, que assistia a tudo bem de perto, o fizesse parar.

Mas a prima estava superexcitada e se masturbava freneticamente. Nem ligou para os apelos dela. Aí o negro, percebendo que não seria interrompido, retirou a venda dos olhos, para o espanto da jovem Catarina. Ele achou-a feia e sem graça, mas estava muito excitado. Viu, num canto, a negra que prometera dar-lhe fuga. A escrava acenou quase imperceptivelmente para que ele continuasse. Ela mesma demonstrava tesão ao presenciar o coito. Afoito, o negro apontou a cabeçorra para o cu da mulher e empurrou sem pena. Tapou-lhe a boca firmemente com a mão, para que ela não gritasse e chamasse a atenção de quem estivesse por perto. Estavam numa clareira da mata, longe dos olhos de quem passasse por aquele caminho. Por ser um encontro sigiloso, ele fora levado vendado até ali. Catarina Leitão tentou desvencilhar-se do negro, mas o pau duro invadiu-a entre as nádegas. Entrou rasgando tudo por dentro, e ardeu muito quando ele fez os movimentos de cópula. Doeu horrores quando a cabeçorra do mastro adentrou-a bem profundo.

A partir daquele dia, a jovem Catarina odiou mais ainda o ato sexual. E passou a achar que toda mulher, assim como ela, era capaz de trair os preceitos da Igreja e o próprio marido. Por isso, relutava em acreditar na virgindade de Ana de Faria. Enquanto caminhava furtivamente em direção ao quarto da futura nora, D. Catarina lembrou-se das palavras do escravo depois que este esmurrou sua prima, deixando-a desacordada, quando esta estava prestes a gozar se masturbando. O negro fugiu com a escrava que arranjou o encontro, abandonando a jovem Catarina jogada ao solo com o ânus ensanguentado por causa do estupro:

- Vamos, corre Eudóxia. Vamos aproveitar a oportunidade e fugir nós dois para bem longe deste cativeiro!

FIM DA DÉCIMA SÉTIMA PARTE

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