Amazônia, no outro lado do Rio Madeira.
Primavera de 1911, reta final da construção da estrada de Ferro Madeira Mamoré. Já no final de sua construção, o engenheiro Lincoln põe todos os homens a trabalhar 24 horas a fim de termina aquela estrada de ferro que resultou a vida de muitos homens, e... Que ainda resulta na vida deles através da terrível doença... A Malária.
--Senhor Lincoln! Senhor Lincoln!-- grita um dos trabalhadores desesperados trazendo uma dos trabalhadores morrendo em seus ombros.
--O que foi Homem?--Diz Lincoln estressado.
--Um de nossos homens senhor está morrendo com a tal malária--diz o trabalhado de voz com cansada.
--Oh merda cada vez mais está construção vive me dando dor de cabeça, leve ele para enfermaria, ainda bem que estamos na reta final-- Diz Lincoln com ar de preocupação.
Lincoln na época era grande engenheiro que de poucos que teve coragem de construir as estradas de ferro Madeira Mamoré, um grande desafio na historia da engenharia para este homem, mas esta construção tinha o objetivo de transporta o látex da Bolívia até o oceano Atlântico, para ser vendido a outros países.
Um dos enfermeiros avisa a Lincoln que Emanuel estar trazendo o novo médico ao acampamento para ajudar a cuidar e curar os homens da malária indicado então pelo doutor Oswaldo Cruz.
-- Senhor Lincoln devo lhe informa que estão trazendo um novo médico ao acampamento -- diz o enfermeiro com olhos de esperança.
-- Já era hora, obrigado meu caro-- Diz Lincoln com ar de alívio.
Emanuel trás com ele o tal o medico britânico, que pode salvar os pobres trabalhadores da malária. No meio da viagem de trem eles se conhecem.
-- Que dizer que o Senhor e o tal médico que pode salvar a vida de muitos trabalhadores? -- Diz Emanuel curioso e esperançoso, que aperta a mão do médico.
-- Sim, tive grandes avanços em minhas pesquisas e creio eu que poderei salvar a vida daqueles trabalhadores! -- Diz Cooper entusiasmado.
-- Olha que engraçado você falar português, bom não me apresentei... Me chamo Emanuel Castilho e o como se chama o Doutor? -- Diz Emanuel ao colocar lenha na fornalha pra da velocidade ao trem.
-- Me chamo Cooper, Doutor Cooper Dammon, aprendi a falar Português aos 9 anos-- Diz Cooper sorridente.
-- Seja bem vindo Doutor neste Paraíso tropical...Mas perigoso e selvagem-- Diz Emanuel contente.
-- Fico Feliz por estar aqui, e tão nostálgico estar fazendo parte de uma grande construção ferroviária, fazendo minha parte de médico em ajudar os trabalhadores... Eu tenho certeza que estar ferrovia ficará na historia brasileira e no mundo! -- Diz Lincoln feliz por estar naquele paraíso que desafia o homem.
-- E ficará Doutor, daqui a cem anos ainda seremos lembrados-- Diz Emanuel que sorri de orgulho.
O trem segue seu caminho levando o médico ao acampamento. No outro lado ao rio, um navio e carregado por curiosas pessoas ricas e da alta sociedade que estão ali a fim de conhecer Amazônia, muitas delas viajando de ferias como no caso de Marcos Oliveira, seu irmão mais novo Marcio e seus pais Amélia e Gerônimo.
Todos na sacada do navio(navio daquela época própria para o rio) Marcos toca piano ao som divertido e dançante que todos os passageiros começam a dança e rir... Ao termina de tocar, todos aplaudi Marcos.
-- Bravo querido-- Diz Amélia orgulhosa e feliz.
Amélia e uma mulher sofisticada e amorosa, de uma beleza própria, sempre usa os cabelos castanhos amarrados e sua pele branca destaca-se no vestido azul, tendo lindos miúdos olhos castanhos é curiosos.
-- Obrigado Mãe -- Diz Marcos contente com a viagem.
--Estão gostando da viagem filhos-- Diz Gerônimo entusiasmado.
-- Estou adorando, aqui e magnífico... E muito bom sentir o ar puro e as floresta são encantadoras e misteriosas, como estas barrentas-- Diz Marcos que se levantar.
Gerônimo e um homem elegante e muito bonito, de pele clara, olhos claros de uma aparência aristocrática.
-- Eu queria ver uma onça-- diz Marcio segurando um binóculos tentando achar a onça.
Marcio e um menino de 12 anos, de cabelos pretos e olhos verdes e de pele bem clarinha, tem uma aparência distinta do irmão.
-- Diz o capitão que em época de cheias e difícil ver umas delas-- Diz Marcos tentando animar o irmão.
-- Bom filho até chegarmos no porto de Manaus novamente você pode ter sorte de ver uma-- Diz Amélia animando Marcio.
-- E pode ser-- diz Marcio desanimado.
Ao anoitecer, O doutor Cooper e Emanuel chegam de viagem e recebidos por Lincoln.
-- Então você e tal medico... Doutor Cooper?-- Diz Lincoln com ar de de ironia.
-- Sou eu mesmo, indicado pelo grande médico Oswaldo Cruz, ao seu dispor, senhor Lincoln não e?-- Diz Cooper entusiasmado.
-- Sim, bom seja bem vindo Doutor Cooper, Emanuel Leve o doutor a seus aposentos e depois o encarregue na enfermaria, tem muitos doentes que ele precisa ver-- Diz Lincoln satisfeito.
Cooper ao chegar na enfermaria se da cara com muitos homens doentes na beira da morte, aquilo para ele era uma pena, pois no seu papel de médico e salvar aqueles trabalhadores. Um enfermeiro chamado Mateus cumprimenta o Doutor Cooper e da informações de muitos doentes.
-- Esta doença maldita... A Malária matou muitos homens doutor, e preciso que possa amenizar isto-- Diz Mateus suplicando.
-- Não se preocupe meu jovem eu ajudarei, pois ajudarei a cuidar destes homens que tenho certeza que vou cura-los-- Diz Cooper acalmando o jovem enfermeiro.
A noite desaparece e nasce um novo dia no céu da Amazônia. Doutor Cooper e o enfermeiro Mateus que se tornou seu novo auxiliar, com equipamentos que o medico trouxe da Inglaterra, Cooper estudara mais sobre a doença. E o trabalho dos dois segue a todo o vapor para trazer as pílulas de quininas.
Marcos na sacada do navio sentado olhando para aquele paisagem se encantar a cada detalhe daquele deslumbrante paraíso verde, ele registra tudo em seu diário que ganhou de sua avó no dia de seu aniversario de 12 anos. O capitão do navio desconfia de uma rota que eles navegam, pois em suas coordenadas não batiam com aquele lugar, então ele chamar seu assistente.
-- Carlos... Carlos! Carlos!-- Diz o capitão chamando o assistente, desconfiado e com uma intuição ruim.
-- Diga Capitão?-- diz Carlos desconfiado.
-- Tem alguma coisa errado Carlos as coordenadas do mapa não corresponde este local que nos estamos-- Diz o capitão estressado.
-- Calma senhor capitão deve ser a paisagem que mudou...-- Diz o assistente tentando acalma o capitão que e interrompido por ele.
-- Não imbecil mesmo que mude a paisagem ainda sim iria reconhecer a rota do porto de Manaus, por acaso você entrou em outro caminho sem ter visto durante a noite?-- Diz Capitão desconfiado.
-- Não claro que não!- exclama Carlos atônito.
-- Como você não sabe Carlos, eu vou tentar identificar no mapa que local a gente estar navegando...
O capitão analisa o local é descobrir algo terrível. A rota que eles navegavam é uma rota que logo a sua frente havia uma grande cachoeira.
--Esse local!-- O semblante do capitão muda ao descobrir a rota em que eles navegam
-- Que foi Capitão? O que houve?-- Diz Carlos preocupado.
-- Cachoeira!-- Exclama o capitão com terro nos olhos.
-- Cachoeira? Que cachoeira?-- Diz Carlos assustado.
-- Meu Deus! Toque a buzina tente tira as pessoas do navio com os barcos o mais rápido possível -- Diz o capitão em pânico calado-- Va Carlos o mais depressa, essa e a rota da morte!-- Diz o capitão com o terro nos olhos.
A buzina do navio e tocada é Carlos com os outros assistentes mandam todos pegarem o barco rápido para saírem do navio. Mas uma coisa extraordinária acontecia, ás correntezas do rio ficava cada vez mais forte quando se aproximava da cachoeira a frente.
As pessoas começaram a entrar em Pânico, Marcos sem entender, tentar procurar o irmão e os pais, até que ele encontra.
-- O que estar acontecendo pai?-- Diz Marcos começando a fica desesperado.
Gerônimo puxa o braço de Carlos e pede pra dizer o que estar acontecendo.
-- O que estar acontecendo?-- Diz Geronimo desconfiado tentando saber porque todos estão em pânico.
-- Pegue seus filhos e sua esposa e vá para um barco e reme mais forte até a beira... Nos vamos cair numa cachoeira-- Diz Carlos olhando nos olhos de Gerônimo
-- Ai meu Deus-- Diz Amélia começando a chorar.
Gerônimo tentar pegar um barco, não havia barcos para todos, o pânico desesperava tanto as pessoas que ao tentarem pegar os barcos ora eles afundavam ora se soltavam da corda e eram levados pela correnteza.
Marcos pegar seu irmão no braço e tenta levar ele pra colocar em um barco, mas é inútil os barcos se soltara da corda e ia pra longe rumo a cachoeira. Muitas pessoas ainda ficaram no navio sem opção e sem saída, e no meio daquele caos, Marcos e sua família sabia o que ia acontecer, todos corriam para se segura em alguma coisa, Marcos segura em uma coluna do navio, seu irmão não consegue segura em nada é ao cair Marcos pega a mão dele, mas estava escorregadio [...] O navio se aproxima na beira da cachoeira é em 27 metros ao cair Marcos tentar segurar a mão do irmão, mais ele cai junto com outras pessoas afundando com a ponta da frente do navio. Muitas pessoas morrem, os pais de Marcos acaba não sobrevivendo com o impacto.
Marcos e o único sobrevivente nada para não ser levado pra baixo d'água junto com o navio, que puxava todos para baixo com aspirador, ele consegue nada pra cima e recuperar o fôlego. O jovem Marcos segura em um dos destroços, cansado ele desmaia, sendo carregado pela correnteza.
Continua...