No conto COMO MOZART ME CONQUISTOU E COMO EU ME DEI PARA ELE, eu descrevo o início da minha relação com este cão que amo. Contei como ele me foi «namorando» e como eu me entreguei para ele. Só esqueci dizer que nessa noite e pela primeira vez ele dormiu na minha cama.
Mozart continuou a cortejar-me e por mais uns dias foi insistente e eu, carente, dava-me para ele. A iniciativa que lhe pertencera por aqueles dias foi esmorecendo e eu não liguei. O importante mesmo era ele estar pronto sempre que eu o solicitava e olhem que não eram poucas as vezes e ele nunca se manifestou cansado ou enfastiado. Era danado para a «brincadeira». Passado, sensivelmente, um mês ele voltou a tomar a iniciativa e provocava-me assim que eu chegava a casa. Por vezes nem chegava a vestir a tal roupa para andar mais à vontade. Comecei a notar que quando era ele a procurar-me o sexo era mais gratificante - ele punha muita mais energia no que estava a fazer. As investidas eram mais intensas, mais brutais, mais selvagens ... era isso ...ele tornava-se mais selvagem. Coincidia com uma altura em que eu estava mais carente de sexo, aqueles dias em que estamos mais receptivas, em que queremos ser do primeiro macho que se nos depare. Coincidia com o meu período fértil.
De repente fez-se luz e eu puxei o filme atrás e fui analisar em que dias havia ocorrido o período de maior intensidade no mês passado. Espanto meu... esse período coincidiu também com o meu período fértil. O certo é que o período fértil da mulher não é mais nada do aquilo a que chamamos de CIO nas fêmeas de outros animais na natureza. E eu estava no cio e o Mozart era o único animal que conseguia ler os sinais que meu corpo dava. Senti-me uma mulher dos primórdios da humanidade . O homem já não consegue identificá-lo e o corpo da mulher perdeu muita da capacidade de o transmitir. Mas o Mozart - um cão - parecia conseguir identificar uma mulher no cio como se uma cadela fosse. E eu que já me considero a cadela do Mozart estava radiante que ele conseguisse ler estes sinais. Mesmo antes de qualquer sintoma eu já aguardava a chegada do período de sexo mais gratificante com ele e os meus dias de trabalho eram longos e pareciam não terminar. Mal via a hora de ir para casa e estar com ele. Mas a hora, finalmente, chegou e eu apressei-me a chegar a casa. Estava a «entrar no cio» e esperava que Mozart me possuísse, como sempre fazia nestas alturas. Pelo corrupio quando me recebeu fui ficando eufórica e depressa entramos em casa. Ele manifestava que me queria e eu mal tive tempo para me despir. Ele rodopiava e saltava, querendo que eu me baixasse ...que eu me pusesse de quatro. Ele lambia todo o meu corpo já desnudado e parecia querer tirar-me as cuecas. Seu pau estava desmedidamente agigantado e eu apercebi-me que não poderia fazê-lo esperar e apressei-me a por-me de quatro para que fosse dele. Ao tirar as cuecas reparei que já estava bastante molhada, facto que não lhe passou despercebido e de imediato começou a lamber-me com tal intensidade que eu tive um orgasmo e ainda a procissão ia no adro. Quando me saltou para cima não errou muitas vezes e penetrou-me à segunda tentativa, fiquei contente por ele e por mim, afinal eu queria tanto aquilo como ele. Fazia-mos sexo durante todo o mês, mas estes dias em que eu estava no cio e consequentemente o Mozart estava mais excitado as nossas sessões eram demais, superavam tudo que alguma vez eu pudesse imaginar. Nessa noite fizemos sexo por três vezes e nem sei quantos orgasmos tive . Das três vezes ficamos presos e pude prolongar o meu prazer, afinal estava presa ao meu amor numa sessão de sexo selvagem, sexo animal ...enfim ...sexo ancestral.