Naquela noite, ela foi tudo o que queria ser... Capítulo III

Um conto erótico de Manipulador Mental
Categoria: Heterossexual
Contém 488 palavras
Data: 11/12/2015 22:33:57

Quando me alertaram de que a comida havia acabado, percebi que o baile também seguiria o mesmo rumo. Senti que eu poderia terminar a noite ali, ou fazê-la durar até a manhã seguinte.

Avistei, ao longe, um andar elegante, se direcionando ao portão da escola. Como tenho pernas grandes, não encontrei dificuldades em encurtar o espaço entre mim e ela. Quando ficamos lado a lado, perguntei se ela já estava indo embora e, para minha surpresa, ela disse que sim. Surpresa, porque eu pensava que ela falaria pra eu acompanhá-la ou algo do gênero. Mas não. Ali percebi que ela queria ser guiada. Não só por braços fortes durante as provocações, mas sim por um paladar refinado, por um tato aguçado de como conduzir aquele clima com prazer.

Convidei-a, então, para tomarmos um vinho, em uma praça que havia ali perto. Ela aceitou e, fomos comprar o vinho.

Quando sentamos na praça, começamos a conversar sobre o nosso futuro e sobre as lembranças que teríamos. Não parecia ter acontecido nada. Ela dizia se arrepender por não ter feito uma coisa ou outra, enquanto eu só reparava na forma como seus lábios se afinavam ao sentir o doce gosto do vinho por sua garganta. Seus olhos, agora, estavam mais intensos do que antes, como se ela sentisse o frio na barriga que me fizera sentir antes. Engraçado...talvez ela tenha sentido isso durante a fração de segundos em que eu me aproximei de sua boca. Não ouvi mais palavras, então. Não ouvi mais as conversas alheias na praça. Ouvi apenas nossa respiração, entrando em harmônia, como se fosse uma canção que estivesse sendo tocada a cada toque de nossos lábios. Não aguentei a vontade e tive que conduzir as cordas. Tive que tocar nos pontos em que ela se arrepiava. Subi a mão até seu rosto, e vagarosamente passei-a pelo pescoço, até chegar ao seu cabelo. Puxei-o com força, mas sem causar dor, a convidando para minha casa. Eu não morava longe, e deixei claro no ouvido dela que também não queria tê-la longe, essa noite; Pelo contrário, queria tê-la por cima de mim.

Não foi surpresa nenhuma quando ela topou. Levantou-se na minha frente e começou a me puxar, como se não quisesse perder tempo nenhum.

Eu fazia questão de ficar atrás, no caminho, reparando em sua bunda e imaginando como seria poder tocá-la, quando finalmente chegássemos em casa.

Ao me ver do lado dela, novamente, avisei que havíamos chegado em minha casa. Antes que ela pudesse terminar de abrir o portão, foi pega de surpresa por minhas mãos na sua cintura, que a viraram pra mim, deixando-a com o olhar para cima, fitando os meus. Nunca esquecerei do brilho que vi neles, quando sussurrei as seguintes palavras, em seu ouvido: minha casa, minhas regras... Sorri, e passei pelo portão, acompanhado dela.

Abri a porta do meu quarto e esperei-a entrar...assim como tinha esperado todos esses anos...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Manipulador mental a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários