Todo adolescente tem um instinto, uma sensação, uma habilidade para perceber quando as coisas estão partindo para além do beijo.
Comigo não é diferente. Aproveitando que eu tinha entrado no meu quarto primeiro do que ela, sentei na cama e esperei-a entrar e fechar a porta. Assim que ela o fez, me levantei rapidamente e fui em direção ao seu corpo. Encontrar, novamente, sua boca. Pelo menos foi o que ela pensou. Eu apenas passei meu braço do lado de sua cabeça e tranquei a porta, sussurrando baixinho em seu ouvido, para efeito de provocação: você tinha esquecido de trancar.
Para ela foi a gota d'agua. Me jogou em minha própria cama, me fazendo cair deitado, e veio por cima de mim. O encaixe de suas pernas ao lado do meu corpo, enquanto nos beijávamos era algo prazeroso. Eu podia sentir o seu quadril se movimentando, como se quisesse me deixar de pau duro, logo no começo.
Óbviamente eu não deixaria ela controlar a coisa; A segurei com uma mão nas costas dela e, a outra, em sua cintura, levantando bruscamente e deixando ela em meu colo. Prensei-a contra a parede e beijei sua boca, mordendo seu lábio enquanto olhava para ela e a chamava de gostosa.
A deitei na cama e, com as duas mãos presas acima de sua cabeça, comecei a beijar seu pescoço, enquanto minha mão passeava até suas coxas, apertando-as de um modo forte, porém indolor. Deixei minha boca percorrer até o seu colo, antes que eu parasse, me levantasse e colocasse as mãos em suas pernas, a puxando para mais perto de mim, como se já buscasse o encaixe para um ato futuro. Entretanto, nós sabíamos que ainda não era o momento.
Subi a boca rente ao seu corpo, deixando milímetros de distância, até o ponto no qual nossos olhos se encontraram, e eu apenas mandei-a ficar quieta na cama.
Com um olhar assustrado - e também frustrado - ela estava me olhando enquanto eu ia no frigobar e pegava algumas pedras de gelo, que coloquei em um copo. Antes que ela pudesse raciocinar o que estava acontecendo, seu corpo fora tomado por uma sensação gélida, partindo do braço, percorrendo até o colo e, depois, à sua boca. O mesmo percurso fora feito por minha boca, quente, voluptuosa e guiada por minha luxúria e prazer em brincar com ela. Sei, apenas, que o choque térmico fora tão prazeroso que a vi fechar os olhos e soltar um gemido. O gemido que eu já havia fantasiado muitas vezes...
Ali, vi a brecha para virá-la de costas pra cima e tirar seu vestido de uma vez só, revelando lingeries que combinavam cores. Como diz um ditado "se a mulher está com a lingerie combinando, você não escolheu ela; ela te escolheu." Ali me senti o cara mais sortudo do mundo e pude apreciar uma visão linda: Seu corpo tinha uma forma magra, porém com curvas bem ressaltadas. O desenho de suas costas e como a mesma contrastava com sua bunda - de tamanho médio, porém linda - até as suas pernas, me deixaram com um tesão maior ainda.
Óbvio que eu não podia apressar tudo agora, então, com muita paciência, tirei sua meia calça, deixando-a apenas de lingerie. Peguei outra pedra de gelo e comecei a passar pela parte traseira de sua coxa, devagarzinho. Quando cheguei perto da virilha, permiti um pouco da água escorrer por entre as suas pernas, para, logo depois, acompanhá-la com minha boca. Fora a sensação mais prazerosa até então. Vê-la jogar a buceta em minha direção, como quem busca o prazer e o ápice da relação.
Sorri, e continuei. Passei o gelo em suas costas até a nuca, e segui com meu lábio, deixando um rastro de desejo por todo o seu corpo.
Quando cheguei em sua nuca, pude dar um tapa forte em sua bunda e a chamar, em tom alto, de gostosa. Grande fora minha surpresa quando ela, com os olhos cheios de tesão e desejo, dissera: "por favor, me fode..."